Como falar bem em público? 9 técnicas para vencer a insegurança
Inspire-se em grandes oradores, supere o medo e aprenda de uma vez por todas a como falar em público. Não pense que está sozinho no mundo, a maioria dos oradores sentem algum nível ou sintoma de ansiedade e nervosismo antes e durante discursos em público. Por isso, é importante cada dia mais aprender técnicas para dominar o controle emocional, abrindo oportunidades para se desenvolver na arte de como falar em público. Acontece que a Glossofobia, ou seja, a fobia que envolve o medo de falar em público, pode fazer com que muitas pessoas percam oportunidades pessoais e profissionais, justamente porque não sabem ter a autoconfiança necessária para controlar os sintomas gerados pela inexperiência de como falar em público. Suor e tremor das mãos, rigidez da postura corporal, vícios de linguagem e o aumento do batimento cardíaco, são alguns dos vários sintomas que tendem a assombrar os oradores ansiosos. Assim, para acabar de vez com esse pesadelo, é preciso colocar a mão na massa e desenvolver as técnicas de como falar em público. Cursos, livros e materiais especializados sobre o assunto estão entre os mais procurados atualmente, já que exploram dicas para reduzir a ansiedade e de como falar em público e perder o medo de fazê-lo. Por isso, mesmo que você tenha gaguejado inúmeras vezes ou disparado sutilmente alguns vícios de linguagem, nunca é tarde para recomeçar! Enfrentar nossos medos e torná-los energia e movimento, é um dos primeiros passos para quem deseja um resultado diferente. Muitas vezes a caminhada é árdua, mas o resultado pode ser surpreendente! E por isso, para não ter que ficar a ver navios na sua próxima apresentação, confira agora mesmo essas 9 técnicas de como falar em público e vença de vez a ansiedade: 1. Conheça o ambiente e as pessoas Nós, seres humanos, temos uma essência animal, e, por isso, você tem a tendência a sentir um certo incômodo e desconforto ao se encontrar em ambientes diferentes daquele que está acostumado. Com isso, seu corpo instintivamente já aciona diversos alertas para qualquer necessidade de fuga ou ameaça, especialmente, se envolver outras pessoas! Acontece que falar em público exige do orador o domínio sobre o ambiente e ainda mais da plateia, de forma a passar uma sensação de acolhida e empatia. Ou seja, cabe ao orador transformar aquele ambiente em um ambiente de confiança ao público. Por isso, é importante conhecer o ambiente em que se vai falar e se familiarizar com ele. Chegar 30 minutos mais cedo, testar os aparelhos audiovisuais, a disposição das cadeiras, distância da plateia e dimensão do palco, são, por vezes, determinantes para gerar a autoconfiança necessária ao orador. Além disso, você pode receber as pessoas e ir se familiarizando com o rosto e perfil de cada um. Além de ter a oportunidade de conversar e interagir, gerando empatia e sintonia mesmo antes de subir ao palco. 2. Autoconhecimento Falar em público é, também, conhecer a si mesmo. Muitas vezes antes de uma apresentação, não temos a menor ideia dos nossos pontos fortes e fracos, tampouco nosso perfil como orador. Por isso, uma dica de oratória valiosa é fazer um diagnóstico de você como orador, prestando atenção em um vídeo gravado ou até mesmo através do feedback de outras pessoas, daquilo que você é realmente bom ao falar em público. Com isso, é possível potencializar seus pontos fortes (aquilo que você é realmente bom) e corrigir os vícios da sua apresentação. 3. Paixão e naturalidade Muitas vezes os oradores têm o costume de demonstrar uma forte seriedade ao abordar o tema da sua apresentação ao público, como forma de reforçar a sua autoconfiança e focar diretamente no ponto técnico. Ocorre que, a depender do conteúdo, você não deve ser sério 100% do tempo. O momento de se apresentar, por exemplo, é uma ótima oportunidade para gerar aproximação e empatia com a sua plateia, e, aqui, a seriedade pode ser tornar um grande vilão, podendo criar, inclusive, um efeito contrário de afastamento da sintonia com o público. Por isso, sorrir e abusar das expressões faciais são um divisor de águas no início da apresentação. Não é de hoje que sabemos o poder da empatia e ao se valer dela na sua apresentação você consegue demonstrar paixão no tema. Na maioria das vezes, a paixão faz com que a técnica apareça de forma muito mais natural (e menos robótica), por meio de gestos marcados, uma postura confiante e uma expressão facial coerente com o assunto. 4. Adrenalina Mais acima falei sobre os sintomas da Glossofobia, e um deles, era a rigidez na postura corporal que pode, muitas vezes, estar acompanhada de tremor. Sabe aquela sensação de tremedeira igual uma “vara de bambu”? Este sintoma pode ser decorrente de um excesso de adrenalina no corpo, que torna a musculatura rígida e causa a sensação de tremor. A adrenalina, ao contrário do que muitos pensam, é positiva em uma apresentação, mas, em excesso, pode causar um efeito rebote. Assim, uma dica de ouro na oratória e de como falar em público é buscar queimar a adrenalina antes da apresentação, por exemplo, fazendo exercícios físicos (como dar pequenos pulinhos) um pouco antes de subir no palco. Caso, ainda assim, o tremor permaneça, temos duas dicas certeiras: uma delas é sentar e deixar as mãos descansarem no colo das pernas; e, para aqueles que se sentem mais seguro usando uma “colinha” com os principais pontos da apresentação, sempre lembrar de utilizar um material plastificado mais rígido. Fuja do sulfite, pois ele pode facilmente entregar seu nervosismo ao público. 5. Respire e não pire! Outro erro muito comum dos oradores que estão iniciando na arte de como falar em público é esquecer de cuidar e treinar a sua respiração. Durante o discurso, acontece do orador esquecer de respirar ou ter uma respiração não trabalhada ao ritmo exigido. Esse despreparo, além de ser bastante perceptível ao público, pode impactar na performance da voz do orador, uma das técnicas mais valiosas quando o assunto é falar em público.