Design Thinking: O que é e porque está todo mundo falando sobre ele

Afinal, o que é Design Thinking e por que todo mundo fala dele? Design Thinking é muito mais simples do que parece. Como o próprio nome diz, a metodologia nada mais é do que uma maneira de pensarmos assim como a teoria do design nos incentiva a pensar. Ela é utilizado pelas empresas mais inovadoras do mundo para desenvolver soluções criativas e menos custosas para problemas complexos ou para a criação de novos produtos e serviços! “Mas Edu, pra usá-lo eu preciso ser designer, saber desenhar e usar aqueles programas de criação?” Não. De jeito nenhum. Mais pra frente nesse artigo você vai descobrir porque. Além disso, eu trago para você nesse artigo respostas para as principais dúvidas que costumo receber sobre o Design Thinking: como surgiu, quais as fases, quem pode utilizá-lo, como pode ajudar a gerar novos negócios e porque você deve começar a usá-lo hoje mesmo! Vamos começar? Onde o Design Thinking surgiu e como se popularizou O Design Thinking é uma evolução da teoria do Design que foi criada somente na década de 60. Diferente da Medicina, da Matemática e da Filosofia, que tem séculos de desenvolvimento, o Design ainda é muito novo. Na década de 90 os primeiros processos metodológicos do Design foram desenvolvidos e culminaram com a criação da IDEO, a mais famosa agência de Design em todo mundo. O termo Design Thinking surgiu dentro da IDEO e foi criado por David Kelley, um dos fundadores da agência. O termo ganhou popularidade graças às crenças dos fundadores da IDEO de que qualquer profissional pode usar o Design Thinking para solucionar problemas complexos. Eles realmente acreditam que não é necessário ser designer para implementar o Design Thinking. Após alguns anos, a metodologia foi apresentada e discutida no reconhecido Fórum Econômico Mundial de Davos em 2006 e saiu na capa das Revistas Harvard Business Review em 2008 e na HSM Management em 2009. A partir daí a metodologia ganhou o mundo, começou a ser utilizados por grandes empresas e encontrou no Brasil um terreno fértil para seu desenvolvimento.A companhia decidiu revolucionar a maneira pela qual as pessoas consomem bebidas. Por meio da utilização do Design Thinking criou um grupo com pessoas interessadas no tema de diferentes profissões, idades, histórias e formações. Após rodar todo o ciclo do Design Thinking, a empresa criou o Drinkinfinity e atualmente a marca é comercializada em diversos países ao redor do mundo. Design Thinking é só para designers? Não. Não é. Todos nós somos design thinkers. A base da metodologia é clara: criar inovações utilizando o maior número de perspectivas possíveis é a melhor maneira de solucionar os problemas complexos de nossos dias. Porém, participar do processo é uma coisa, liderá-lo é bem diferente. E nesse ponto, a principal característica não é ser criativo, ou um designer, mas ter uma profunda capacidade de ser empático, uma habilidade única de escutar e capturar na experiência de cada indivíduo. Para quem é (e para quem não é) o Design Thinking? Qualquer profissional ou empresa que deseja inovar pode (e deve) usar o Design Thinking! O benefício principal da metodologia é encontrar em situações do cotidiano pontos de vista que você não estava dando atenção, e a partir daí, criar soluções que atendam e resolvam os problemas dos usuários. O Design Thinking só não serve para pessoas que não queiram inovar, e isso no mundo de hoje me parece cada vez mais inviável. Ou mudamos, ou mudamos. Por isso o Design Thinking em um futuro muito breve não será mais uma metodologia de inovação, mas sim um estilo e cultura de trabalho. Quais as fases do Design Thinking? O ciclo do Design Thinking original é o ciclo criado pela IDEO, que é dividido em 3 partes: 1ª fase: Ouvir A primeira fase é ouvir/escutar. Sim, precisamos escutar nosso usuário, passar o dia com ele, entendê-lo e visualizar suas necessidades. Nem sempre o usuário sabe o que quer, pois nos dias de hoje não sabemos o que é possível. Nesse processo usamos o mapa de empatia para consolidar a primeira fase. 2ª fase: Criar Na segunda parte do processo, utilizamos o pico da nossa criatividade para gerar idéias transformadoras para solucionar o problema que definimos na primeira parte. Nesse momento as frases “isso não vai dar certo” ou “já tentamos antes” são proibidas. Nessa hora tudo pode. No final dessa fase fazemos uma revisão e solucionamos ideias que tem viabilidade de implementação. 3ª fase: Implementar Na terceira e última fase, nós testamos os protótipos ou MVPs e desenvolvemos o plano de implementação. O Design Thinking pode gerar novos negócios? Tenho 15 anos de experiência em inovação em empresas das mais variadas áreas, e nos últimos 5 anos tenho me dedicado a implementar o Design Thinking em organizações com o objetivo de gerar inovação e melhorar os resultados de cada uma delas. Não tenho dúvida que essa metodologia é realmente poderosa! Gosto de contar o projeto que fizemos para o Rapiddo, uma empresa do grupo do Ifood. Em um processo inusitado, colocamos a Diretoria da empresa junto com motoboys com o objetivo de criar iniciativas e ferramentas que aumentassem o engajamento dos motoboys a plataforma. Resultado: implementação de vários serviços e benefícios no aplicativo que enfim atendiam os usuários. Outra boa referência onde tive contato direto é a Natura. Em todo o processo de criação de novas marcas e produtos a empresa utiliza o Design Thinking como forma de ampliação das perspectivas, coletando o maior número de conhecimento possível. Um dos principais projetos que tive o prazer de participar foi o Banco de Marcas, onde criamos, desenvolvemos e lançamos 4 novas marcas em menos de 6 meses. O resultado desse trabalhou acelerou fortemente a capacidade da empresa em criar e testar novos negócios. Outro caso emblemático o qual tive o prazer de liderar está ligado ao mercado de varejo farmacêutico. Um grupo de 4 redes de farmácias estava passando por uma fusão e queria desenvolver uma estratégia única. O desafio era alinhar 4 diferentes culturas

O primeiro passo para entrar em uma negociação com chance de sucesso

O grande princípio e objeto de TODA E QUALQUER negociação se resume em PESSOAS, e o sentimento destas. Você já se perguntou o que faz com que alguém que tenha pouco dinheiro compre bens dispensáveis, por exemplo roupas caras? Será que compulsividade é suficiente para explicar a motivação? Com certeza, não. A busca desesperada para se sentir melhor, para alcançar admiração ou um status aparente, são os reais motivos para essa compra. Esse seria, ou não, um exemplo de autoafirmação? Nesse momento fica claro o real sentimento que está em evidência nessa negociação. Está claro o que realmente está sendo negociado. Quanto mais os produtos, ou serviços, vão de acordo com o sentimento que se busca, maior o número de concessões que as pessoas fazem. Ou seja, estão dispostas a dar mais dinheiro em retorno. A capacidade de negociar está super ligada com este mesmo conceito. Todos que negociam em algum momento já se perguntaram: Quanto realmente sou bom em negociações? Mesmo que em todos os momentos nós estejamos negociando pessoas, experiências e seus sentimentos – O que nos faz assíduos negociadores – Ainda assim não temos uma percepção positiva acerca de nosso potencial como negociador. Temos o hábito de negociar e mesmo sem perceber, fazemos isso o tempo todo.  Apesar de na maioria de nossas experiências, termos bons resultados, existem algumas falhas que inibem nossa real percepção. Ou seja, temos a falsa impressão de que não somos realmente capazes. Sendo assim, a primeira pessoa a ser negociada somos nós mesmos, e nosso sentimento de capacidade para as negociações que surgirão em nosso caminho. Qual a característica em comum de grandes negociadores, líderes, presidentes? Sem dúvida alguma, é a autoconfiança. Então, para que você possa influenciar as pessoas e ter bons resultados em suas negociações, o primeiro grande passo é acreditar no seu próprio potencial de persuadir as pessoas. É fundamental passar por uma avaliação interna, que impactará diretamente na sua capacidade de persuadir as pessoas, e depois, de aplicar outras técnicas e ferramentas para obter os resultados esperados. Quer usar de neuro persuasão em suas negociações, simplesmente a partir de autoconfiança? Então comece seguindo esses 3 importantes passos: Passo 1 – Reconheça suas conquistas É necessário reconhecermos nossas conquistas, dificilmente conseguimos olhar para o passado e identificar valor nas negociações que já realizamos, e tudo o que já conquistamos. São diversas as áreas que podem nos lembrar de nosso sucesso, para assim começar a criar autoconfiança. Frequentemente confundimos autoconfiança com arrogância, nos privamos de reconhecer nossa capacidade negocial e o nosso potencial. Com isso, nos limitamos e criamos barreiras que nos impedem de ir além e gerar muito mais impacto. O primeiro passo é identificar dentro de categorias, o sucesso nas negociações obtidas na nossa vida. Lembre-se que sempre negociamos PESSOAS, portanto, em categorias como – PESSOAL, PROFISSIONAL, ACADÊMICA – quais foram as negociações em que você pôde evoluir, e atingir seus objetivos? Passo 2 – Planeje suas metas Uma vez reconhecido, o processo de autoconfiança começa a se tornar natural.   É hora de planejar suas metas, que envolvam desafios para suas negociações. São metas que te levarão ao próximo passo para influenciar cada vez mais pessoas. Seu objetivo passa a ser:  Ter mais impacto sobre o maior número de pessoas possível ao seu redor. Quais desafios você planeja para desenvolver as categorias das conquistas do Passo 1? Aonde deseja chegar nessas áreas? O que deseja conquistar? E quais são as medidas que precisa tomar para que possa crescer nessas áreas? É importante que essas metas sejam estipuladas após o reconhecimento das conquistas, e tenham por fim seu máximo crescimento. Passo 3 – Busque a evolução constante Entretanto, de nada adianta apenas o reconhecimento, e um planejamento cheio de metas a ser cumprido. É necessário se manter constantemente ativo. E isso significa buscar a evolução constantemente. O problema é que independente do resultado das negociações que ocorram no processo de evolução, e da ideia de sucesso que pode se ter desse resultado, muitas vezes ficamos frustrados por não alcançar o que desejamos. Entretanto, aquilo que já foi reconhecido como conquista, bem como as metas traçadas precisam continuar motivando o seu dia a dia.Seguindo esses três passos, a autoconfiança se torna linear, ou seja, independente do momento em que você se encontra, por recentes falhas, ou negociações frustradas, o nível de neuro persuasão se mantém estável, pois encontra fundamento em um longo histórico de sucesso. O resultado direto é um maior impacto nas pessoas a sua volta, pois alguém Autoconfiante reflete segurança, o que mostra que sua Neuro Persuasão está nos ares, impulsionando os outros a tomarem decisões em seu favor. Grandes marcas, são reconhecidas assim, por um grande histórico de confiança e qualidade construídas perante o mercado. É disso que estamos falando, é sua hora de demonstrar sua confiança e qualidade no profissional que você já é! Profissionais que são a cara do próprio negócio, e não possuem bandeiras enormes que vendem seus produtos sozinhas, por exemplo, necessitam ter um nível alto de autoconfiança, dentro da selva que é o mercado atual para que sintam-se aptos para negociar qualquer PESSOA, e chegar mais vezes ao SIM!