Inteligência Emocional e o Futuro do Trabalho

A maioria das empresas americanas agora entende que a I.E (Inteligência Emocional), é um fator crítico para o sucesso não só da empresa, como dos funcionários. Dados nos mostram que ambos, funcionários e empresa têm mais sucesso quando os funcionários entendem uns aos outros e trabalham bem juntos. Gerentes que motivam são muito mais bem sucedidos do que aqueles que seguem o padrão clichê de “gerente do inferno”. A Inteligência Emocional, se tornou popular em 1995 quando o livro de Daniel Goleman “Inteligência Emocional” se tornou famoso nos círculos acadêmicos e profissionais. Goleman focou nas cinco áreas primárias que são consideradas “essenciais” para o sucesso das empresas bem como dos seus funcionários. Motivação, autoconhecimento, empatia, habilidades sociais, e autogerenciamento. Algumas dessas habilidades estão muito em alta e são consideradas essenciais para o profissional do futuro. Você pode ler mais sobre isso aqui. Além disso, são usadas para avaliar os níveis de Inteligência Emocional de funcionários (e futuros funcionários) de várias empresas. Os testes de inteligência emocional são essenciais para ajudar as empresas a avaliarem e identificarem os funcionários que são excepcionais se comparados com a média.  São considerados super comuns e primordiais na hora de mensurar as habilidades de liderança dos funcionários, por exemplo. Atualmente, com as empresas focando mais em I.E do que em Q.I, os funcionários acabam ficando confusos, afinal, crescemos aprendendo que a inteligência é um ponto importante para uma carreira de sucesso. Hoje, o que está sendo dito é que ambas, Inteligência Emocional e Quociente de Inteligência são importantes. No geral, o Q.I é responsável por só 10% a 25% do sucesso de um profissional, o restante vem principalmente da Inteligência Emocional. Um estudo recente feito com estudantes de administração, direito e medicina de Harvard, comprovou que existe pouquíssima relação entre o principal indicador do QI,  e o sucesso subsequente da carreira. Os profissionais tendem a ouvir e considerar as atuais mudanças no mundo dos negócios, e a Inteligência Emocional tem recebido uma enorme atenção. Atualmente, cada vez mais empresas entendem e valorizam um funcionário que teve sua I.E testada, acreditando que são esses testes que separam os profissionais que se sobressaem dos que são medianos. Várias empresas, principalmente de as tecnologia, perceberam que a Inteligência Emocional pode prever o desempenho no trabalho. E desde que foi comprovado que níveis mais altos de I.E resultam em níveis mais altos de trabalho e liderança, essas empresas são fortes defensoras da promoção dessas pessoas que se destacam nos testes de I.E., principalmente porque funcionários com níveis mais altos, tendem a motivar e encorajar os colegas, ou seja, são um ajuste certo para a liderança. Testes de Inteligência Emocional O estudo da Inteligência Emocional está ajudando cada vez mais empresas a utilizarem os testes psicométricos para os novos funcionários e contratações que estão em perspectiva. Os testes definem a “forma de pensar” do ser humano, o que permite que as empresas os coloquem em posições e cargos onde provavelmente terão muito mais sucesso. Como esses testes de I.E. estão cada vez mais populares, várias empresas estão vindo à frente para declará-los “salvadores de custo”, porque além de ajudarem a economizar dinheiro, estão economizando tempo e aumentando a produtividade e moral dos funcionários. Os testes vieram para ficar. Especialistas concordam que aproximadamente 90% das empresas vão usá-los para verificar o potencial total dos funcionários, em especial, a liderança. Aproximadamente 82% das empresas globais, utilizam esses testes para as posições executivas, 72% dessas entregam os testes para os gestores abaixo dos executivos, e só 59% dão o teste para os funcionários recém contratados. Claramente, quanto maior a posição de trabalho, mais provavelmente o teste será usado. Mas porque as empresas estão focando o uso dos testes especialmente nas posições mais alta de liderança? As empresas utilizam o teste para determinar os três elementos mais críticos do sucesso na vida profissional: competência, ética profissional e inteligência emocional. Pesquisas sugerem que esses três elementos são essenciais para o sucesso de qualquer profissional. No futuro, ou os currículos vão desaparecer, ou os candidatos vão aprender a incluir neles suas pontuações de testes de I.E. Melhorando a produtividade e performance no trabalho Melhorar a produtividade e a performance no trabalho são objetivos comuns em empresas que solicitam os teste de I.E. Por exemplo, desde que as Forças Armadas Americanas começaram a realizar o teste, os seus recrutadores aumentaram em três vezes a habilidade de selecionar os que performam mais, o que resultou em uma economia de três milhões de dólares por ano. Além disso, uma empresa de consultoria multinacional, avaliou seus parceiros e descobriu que aqueles que produziram acima da média entregaram mais ou menos 1,2 milhões de dólares a mais de lucro, o que resultou num ganho de cerca de 139%. Da mesma forma, uma companhia nacional de seguros, descobriu que os funcionários que possuíam a Inteligência Emocional como ponto fraco, vendiam menos da metade do que os que tinham a I.E como ponto forte. Pesquisadores no Center for Creative Leadership, descobriram que os déficits de I.E no corpo executivo, principalmente na questão de gerenciamento de mudanças, trabalho em equipe, relações interpessoais, eram as principais causas de falhas pessoais e corporativas. Obviamente, a I.E. ajuda empresas e funcionários a melhorarem o desempenho, a produtividade, as vendas, o atendimento ao cliente e outras áreas que resultam em maior sucesso tanto para a empresa quanto para o funcionário. E o que a I.E. reserva para o futuro, especialmente para a geração mais jovem do milênio? Millennials A geração do milênio tem opiniões muito diferentes sobre cada aspecto do trabalho, como trabalhamos, como administramos e por que trabalhamos da maneira que trabalhamos. Eles têm sido rotulados como narcisistas, impacientes e ambiciosos, desleais com seus empregadores, valorizam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, preferem se comunicar virtualmente, esperam subir rapidamente em suas carreiras e têm pouca consideração pela “responsabilidade corporativa”. A geração do milênio está em maior número do que a geração Baby Boomer, que agora já está aguardando a aposentadoria. Até 2020 mais de 50%