6 estratégias simples para turbinar a sua autoconfiança

Em 22 anos de mercado, conheci muita, mas muita gente autoconfiante. Nenhuma dessas mulheres e homens, no entanto, nem aqueles considerados “o topo da cadeia”, mantiveram-se 100% confiantes todos esses anos, estivessem no melhor cargo, recebendo o melhor salário e os mais rasgados elogios. Fraqueza? Nada disso. Vida real. Com períodos distintos de elasticidade, vi esses mesmos profissionais se depararem com momentos críticos, de profunda desilusão. A autoconfiança vive em trânsito. Pode durar longos extratos de uma vida, meses ou semanas, mas nunca – nunca – está 100% sob nossas rédeas. Altos e baixos são inerentes a ser um humano e lidar com eles é fundamental para todo profissional, de qualquer idade ou segmento, que almeje conquistar objetivos materiais ou imateriais. A boa notícia é que a autoconfiança pode ser aprendida, é praticável e dominável: quanto mais for exercitada, maiores as chances de ela se estender por longos períodos. Um profissional autoconfiante se arrisca, se interessa e “se mexe” mais. Logo, vê crescer exponencialmente as suas chances de colher frutos maduros, coloridos e saborosos. Aqui estão 6 passos para restabelecer a sua autoconfiança, em caso de turbulência de voo. Mas guarde: só a turbulência não derruba o avião. 1. Breque toda negatividade 2. Compare-se apenas a si 3. Aja positivamente 4. Esteja sempre impecável 5. Celebre pequenas vitórias  6. Se faça a mesma pergunta

Priorize os minutos certos e ganhe horas de produtividade

Existem dois tipos de priorização: a do desespero e a do esforço inteligente. Vamos focar na inteligente e minimizar a do desespero. Independente da sua área de atuação, priorizar os MINUTOS certos fazem você ganhar HORAS de produtividade. Por quê? 1. Você não perde tempo fazendo as tarefas erradas “Não há nada tão inútil do que fazer bem feito algo que não deveria ter sido feito” – Peter Drucker, o “pai da Administração”. 2. Você ganha inteligência e performance Já vou te mostrar porquê e, principalmente, como fazer para ganhar performance pelo simples fato de priorizar 3 principais atividades. Antes, não vou te deixar na mão, vou falar da priorização do desespero e como passar por ela. Priorização do desespero Deu ruim! Deu ruim! E agora, ó céus, e agora!? Calma! A priorização do desespero é aquela de quando você tem muita coisa para fazer, mas pouco tempo para executar tudo. — Qual o motivo – a causa – disso? Pode ser que você já tenha rotineiramente tarefas demais para fazer? Pode ser. — “Pode ser” coisa nenhuma. É isso aí com certeza. Eu tenho tarefas demais para fazer! Minha rotina é absurda! — Ok. Em alguns outros casos, porém, pode ser que você tenha procrastinado algumas tarefas e agora o prazo apertou? — Tá. Uma ou outra tarefa pode ser que sim. — E, quem sabe, pode ser também que você tenha caído na CRENÇA do OCUPADÃO BONITÃO. Mas vou falar disso daqui a pouco, lá na priorização do esforço inteligente. Viver na priorização do desespero, achar que isso é o normal, é justamente o que gera stress e acaba com a produtividade e a qualidade de vida que você pode ter.Veja como sair da priorização do desespero: 1. CALMA Sair correndo, desesperado, mas na direção errada não ajuda. Por mais atolado que você esteja, será necessário dedicar alguns poucos minutos para ver o que é o TUDO que precisa ser feito e, aí então, conseguir partir para o passo 2. 2. DECIDA Vai fazer, então FAZ! Óbvio? Lendo aqui, sim, mas na prática do dia a dia o que acontece é que muitas pessoas não conseguem se engajar totalmente na atividade porque estão sempre lembrando que deveriam estar fazendo outras tarefas também. Tony Robbins, considerado por muitos o maior coach atual, diz que “uma decisão só é realmente feita quando há AÇÃO”. Portanto, DECIDA o que fazer para então conseguir de fato FAZER a atividade totalmente engajado e focado nela – em alta performance.   3. DECIDA COM CONFIANÇA O bicho tá realmente pegando? Agenda apertadíssima e qualquer decisão errada pode ter um impacto grande demais? Precisa de ajuda para decidir? Boas notícias. A ajuda chegou! Quer saber quem poderá te salvar? EEEEUUUU: CHAPOLIN COLORADO! (Tá, concordo que essa piada não era prioridade. Segue o barco)Para decidir com mais precisão, há duas matrizes que você pode utilizar: a de perdas e ganhos e a Matriz de GUT. Vamos à elas.Matriz de perdas e ganhos É uma matriz muito simples, com quatro quadrantes, em que você vai anotar o que você ganha ou perde se seguir em determinada direção. Pôr no papel gera clareza e facilita a decisãMatriz de GUT “GUT” vem de Gravidade, Urgência e Tendência. Gravidade (da situação) e urgência se explicam por si, porém o que é que o “Tendência” significa aí? É a direção que a atividade possivelmente vai tomar: vai piorar? Pode se resolver sozinha…? Usar a Matriz de GUT na prática é escrever cada atividade que precisa ser feita e pontuar cada uma de 1 a 5 com o grau de Gravidade, Urgência e Tendência, sendo 5 o grau mais crítico. Depois de pontuar cada atividade, multiplique G, U e T para ter o valor total de cada uma delas.  A que tiver uma pontuação mais elevada é sua prioridade. Recado final sobre a priorização do desespero: não ache que “a vida é assim mesmo” e fique conformado com essas situações em que você está com pressa o tempo inteiro, apenas sobrevivendo, e sem conseguir performar com todo seu potencial. Para evitar o desespero, vamos ao segundo tipo de priorização – a inteligente. Priorização do esforço inteligente É aqui que você prioriza minutos e ganha horas. É aqui que empresas e profissionais de alta performance priorizam seu tempo. Aqui é o tempo dedicado às ações importantes e sem urgência. Aqui você pode produzir com a tranquilidade de fazer a coisa certa na hora certa – e sem ter que ser para “ontem”! Impossível? Não. Fácil? Também não. Mas conhecendo algumas técnicas, tendo conhecimento e muito treino, é cada vez mais possível desfrutar dos benefícios de viver a vida sabendo priorizar seu esforço de forma inteligente. Vamos ao COMO fazer isso.Matriz de Eisenhower Sim, mais uma matriz. E essa é a minha preferida. É uma matriz de quatro quadrantes feita sobre dois critérios: urgente e importante. Quadrante 1 (Q1): tarefas que são urgentes e importantes Q2: não urgente e importante Q3: urgente e não importante Q4: não urgente e não importante A priorização do desespero fica apenas nos quadrantes 1 (urgente e importante) ou no quadrante 3 (urgente e não importante). Entenda que atuar no Q1 sempre será necessário, pois nem mesmo o planejamento mais bem feito tem controle sobre variáveis do macro-ambiente: imprevistos e cagadas sempre vão acontecer. O que não pode acontecer, porém, é você ficar tempo demais no Q1 (deixando prazo para em cima da hora…) ou agindo sem visão estratégica no Q3: no que é urgente – ou, aqui está o pulo do gato, chega aparentando urgência – mas não é importante. Para exemplificar isso, de ficar fazendo o que é urgente mas não importante, está na hora de falarmos da crença do OCUPADÃO BONITÃO. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. CORRERIA. Essa crença é a que te faz pensar que ser produtivo é ser ocupado. É a crença que acha bonito dizer que está na correria; que faz pensar que “não ter