As habilidades essenciais para o profissional do novo agora

Neste momento, você pode estar se perguntando: o que é um profissional do novo agora? Ou pode estar se questionando o que seria, afinal, esse novo agora. Por acaso existe um velho agora? A gente reconhece que, à primeira vista, pode parecer uma expressão um pouco estranha (e até mirabolante), mas nós garantimos que ela é muito pertinente.  Antes de falarmos sobre as habilidades desse profissional, precisamos que você entenda um ponto muito importante: o novo agora é o futuro que chegou às pressas. Sim. É esse futuro que chegou sem pedir licença, questionando nossas certezas e habilidades. Estamos falando do futuro que se adiantou e surpreendeu até os mais prevenidos. Estamos todos diante de uma nova realidade que, naturalmente, exige novas habilidades.  E as transformações que já vinham ocorrendo de forma gradual no mundo do trabalho aceleraram e se tornaram urgentes do dia para a noite. Estamos vivendo um novo agora. E aí vem a pergunta: você se considera um profissional preparado para o novo agora? Você está apto a lidar com essas transformações repentinas? Para conseguir responder a essas perguntas, é importante que você saiba exatamente quais serão as skills mais valorizadas daqui em diante.  Para ajudar você, nós listamos as habilidades essenciais para o profissional do novo agora. Continue com a gente! Criatividade Calma! Aqui, não estamos falando sobre a habilidade daquele seu amigo que tem ótimas sacadas, ideias mirabolantes e que faz todo mundo rir. Criatividade é muito mais complexo do que parece. E, ao contrário do que muita gente pensa, não é um dom ou habilidade inata.  Não à toa, a criatividade está entre as 10 habilidades mais valorizadas por empresas pesquisadas pelo Fórum Econômico Mundial no estudo global Future Of Jobs. Resumidamente, ser criativo é dominar as habilidades humanas ligadas à imaginação, invenção e à inovação. E, justamente por ser uma habilidade, ela pode (e deve) ser praticada e desenvolvida. Como regra, pessoas criativas têm um amplo repertório de conhecimento sobre diferentes assuntos e uma grande capacidade de acessar essas informações. Por isso, no novo agora, o profissional que domina a criatividade se destaca porque consegue pensar diferente, fora da caixa, se adaptar e propor ideias inteligentes para solucionar problemas, ou resolvê-los com autonomia e agilidade. E o que você pode fazer agora para ser mais criativo?  Bom, o primeiro passo sem dúvidas é absorver a maior quantidade de referências possível sobre diversos assuntos e temas e estar aberto ao novo. O conhecimento é a matéria-prima da criatividade. Depois dessa primeira etapa, não tem passe de mágica: é preciso estudar e praticar muito para desenvolvê-la! Inteligência Emocional Você já deve ter ouvido que inteligência emocional é a capacidade de controlar as próprias emoções. Essa afirmação não está errada, mas também não está completa. De acordo com o escritor Daniel Goleman, o grande responsável pela projeção dos estudos sobre o tema, a gestão das emoções é apenas um dos pilares da inteligência emocional. Autoconhecimento, empatia e sociabilidade também compõem a inteligência emocional. E a combinação dessas habilidades forma profissionais capazes se adaptar rapidamente, de lidar com situações de crise, pressão e estresse com clareza e criatividade – competência fundamental para o novo agora. Segundo a TalentSmart, uma das consultorias empresariais mais renomadas do mundo, 58% do desempenho de qualquer profissional tem relação direta com a inteligência emocional. E, mais uma vez, não é por acaso que o Fórum Econômico Mundial destaca essa habilidade entre as 10 skills mais importantes para o mundo do trabalho até 2022. O profissional do novo agora precisa, mais do que nunca, gerenciar sua emoções de forma inteligente! Resolução de problemas complexos Diretamente relacionada à criatividade e inteligência emocional, a capacidade de resolver problemas complexos vem ganhando destaque nos últimos anos.  E, em grande medida, isso é reflexo de um mercado de trabalho ágil e que valoriza cada vez mais a autonomia. No novo agora, essa habilidade se tornou muito mais valorizada pelas empresas. Afinal, do dia para a noite, muitas organizações tiveram que adequar seus produtos e serviços para uma nova lógica de produção e consumo. Por isso, não faz mais sentido que os colaboradores sejam contratados apenas para seguir ordens e respeitar uma relação hierárquica e engessada. Hoje, empresas buscam profissionais que sejam protagonistas na resolução dos problemas, com grande capacidade de identificá-los, analisá-los e até de prevê-los. Por isso, para ser um profissional do novo agora, é necessário abandonar a postura passiva e tomar a frente das soluções criativas, combinando habilidades cognitivas, emocionais e motivacionais para resolver problemas complexos. Empatia O Head de Inovação da Conquer, Eduardo Albuquerque, disse recentemente uma frase que traduz com exatidão o cenário atual: “Estamos vivendo uma revolução. A revolução empática.” Isso significa que estamos sendo mais amorosos e simpáticos com os outros? Não necessariamente (se você estiver, não vamos achar ruim). Mas o que ele quis dizer é que, no período pós-crise, a empatia será o elemento central das relações no novo agora. E, antes de tudo, é importante compreender que empatia não é apenas se colocar no lugar do outro.  Ser um profissional empático significa tomar decisões para além do ponto de vista individual, levando em consideração as perspectivas dos demais (clientes, equipe, superiores, etc.).. Em um cenário de emoções à flor da pele, que exige respostas coletivas para os problemas, essa habilidade se tornou uma das mais importantes para o profissional do novo agora. Negociação Em um mercado cada vez mais competitivo, as habilidades relacionadas à negociação se tornam fundamentais para o profissional do novo agora. E se engana quem pensa que apenas os colaboradores do time de vendas precisam dela! Negociação nada mais é do que reunir as pessoas em torno de um ponto em comum e reconciliar diferenças.  Pode não parecer, mas o ato de negociar está presente em todas as relações que o profissional cria no ambiente corporativo, envolvendo clientes, colegas de trabalho, supervisores, fornecedores e líderes. Nesse emaranhado de trocas, simplesmente expor argumentos não é o bastante. As negociações mais eficazes são aquelas que envolvem

5 hacks para a gestão de equipes remotas

Se o trabalho remoto parecia uma realidade muito distante há um tempo atrás, o momento que estamos vivendo acelerou completamente a adesão ao home office. Sem essa crise, precisaríamos de mais 5 ou 10 anos para de fato viver o trabalho remoto da maneira que estamos vivendo hoje.  Muitas empresas estão diante de um grande desafio ao serem forçadas a adotar o modelo de trabalho remoto. Não apenas da parte das equipes, que precisam se adaptar ao home office mantendo engajamento e sua produtividade, mas também dos líderes que precisam entender como fazer a gestão a distância. Em um momento que não deixou outra opção além de se adaptar ao trabalho remoto, os líderes não ficam fora dessa – eles têm o desafio de entender como fazer a gestão de suas equipes remotas.  O que é trabalho remoto?  Diferente do que muitas pessoas ainda pensam, trabalho remoto não é apenas home office – ele vai além. O trabalho remoto significa trabalhar de qualquer lugar.  Esse modelo dá a liberdade e a autonomia para que você entenda como e onde  performa e produz melhor. Pode ser trabalhando em casa, em um café, em uma biblioteca ou um coworking, por exemplo.  O trabalho remoto  já demonstra ser bastante positivo e aprovado pelos profissionais. Uma pesquisa da JobFlex mostrou que 76% dos trabalhadores dos Estados Unidos preferem executar suas tarefas em ambientes externos ao escritório da empresa.  E existem inúmeras vantagens neste modelo de trabalho. Além de aumentar a produtividade e reduzir o estresse da equipe, a empresa também consegue contratar os melhores candidatos sem ter a limitação geográfica como impeditivo.  Para tudo isso acontecer, é necessário preparar não apenas as equipes, mas também os líderes. Isso porque a cultura do trabalho remoto é muito importante, exigindo disciplina e ainda mais profissionalismo para que ele seja bem executado.  O que é gestão remota? Que a liderança tem um papel muito importante para o bom desempenho do seu time, isso ninguém tem dúvida. E com times remotos isso não é diferente.  Ter a flexibilidade e adaptabilidade necessárias para acompanhar a equipe a distância é fundamental, afinal, a gestão remota tem responsabilidades assim como a gestão presencial.  Preparar o seu time para atingir as metas, fortalecer a confiança entre a equipe e criar um ambiente propício para o trabalho são algumas atribuições do líder de equipes remotas.  É importante destacar que o papel do líder de equipe remota é bem semelhante ao do líder presencial. Manter o time motivado e criar a cultura do feedback, por exemplo, são tarefas dos dois modelos. A única diferença é que o líder a distância precisa adaptar a rotina e suas ferramentas para cumprir esses pontos com a mesma excelência. Como fazer a gestão de equipes remotas? A gestão remota pode ser um grande desafio para os líderes. Ter que lidar com a distância, sem o olho no olho diário, e manter o time em constante contato são alguns dos pontos que devem estar constantemente no radar da liderança. Confira 5 hacks importantes para os líderes de equipes remotas: 1. Comece pelo básico Para começar, vamos dar algumas dicas essenciais para todos aqueles que estão nesse modelo de trabalho – inclusive para o líder.  O primeiro passo é trocar seu pijama e organizar seu espaço de trabalho: isso contribui especialmente para a sua produtividade. Além disso, lembre-se que, mesmo distante da equipe, você não está sozinho ao longo do dia. Por isso, cumpra sua carga horária em um horário pré-estabelecido de trabalho e não se ausente sem avisar o seu time.  O foco no home office também deve ser um cuidado dos líderes. Estabelecer um horário de trabalho e planejar as suas demandas, por exemplo, são algumas boas práticas para se manter focado e produtivo ao longo do dia.  Além disso, o líder tem um papel muito importante de exemplo. Ao cumprir esses pontos básicos, o líder demonstra para a sua própria equipe qual é a postura que ele mesmo espera dentro de um modelo de trabalho remoto.  2. Pense remotamente A cultura do trabalho remoto é fundamental para a rotina das equipes. Por isso, o líder precisa ter sempre em mente que o trabalho remoto exige alguns cuidados especiais. Esse é um aspecto essencial para a boa gestão remota. Na cultura remota, três pontos são indispensáveis: Comunicação precisa ser clara: o líder precisa garantir que as mensagens estão sendo transmitidas de uma maneira assertiva. Além disso, lembre-se de que tão importante quanto falar é ouvir a sua própria equipe. Colaboração: ao trabalhar remotamente, a tendência é que as pessoas se vejam como um time de uma pessoa só. O líder precisa sempre reforçar que cada um faz parte de uma rede e que a colaboração deve estar presente no dia a dia do trabalho.  Confiança: essa é a base para toda e qualquer equipe. O líder não está presencialmente para “fiscalizar” o trabalho de todo o time, por isso, a confiança precisa ser dobrada.  Quando se trabalha remoto, é preciso pensar de forma remota. Um exemplo disso é a comunicação distribuída X centralizada.  Com o trabalho remoto, o cuidado com a comunicação deve ser redobrado. Ao passar um recado ou fazer um alinhamento para toda a empresa, por exemplo, ao invés de ligar para cada uma das pessoas, o líder pode gravar um vídeo e transmitir para todos, dando mais agilidade à comunicação.  Conversas em meios digitais facilitam a comunicação entre a equipe, e podem ser feitas em ferramentas de chat ou até mesmo com trocas de e-mail.  Além disso, certifique-se de que, em conversas importantes, todas as partes envolvidas estejam presentes. Deixar alguém de fora gera um sentimento muito negativo para a pessoa, que pode sentir-se excluída do próprio trabalho.  Assim como o escritório presencial oferece a sensação de que chegamos ao trabalho, ter um ambiente digital centralizado proporciona parte dessa sensação.  Ao usar ferramentas como Google Drive, Notion ou Asana, por exemplo, é garantido que todas as informações e acessos da empresa estão em um mesmo