Treinamento e gestão de mudanças: 6 passos para treinar sua equipe

Agora. É essa a palavra-chave para qualquer empresa que queira se manter competitiva em 2025, 2026 e além! A transformação acelerada do mundo do trabalho exige que organizações atuem com urgência na requalificação de colaboradores. Um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, o The Future of Jobs Report 2025, aponta que 39% das habilidades dos trabalhadores vão mudar até 2030. E mais: 59% dos profissionais precisarão de algum tipo de requalificação nos próximos anos. A consultoria global McKinsey & Company reforça esse alerta. Empresas que investem em desenvolvimento de competências, especialmente digitais, cognitivas e socioemocionais, estão mais preparadas para enfrentar incertezas, acelerar a inovação e manter seus negócios sustentáveis. Se antes as discussões sobre requalificação eram impulsionadas por crises pontuais, hoje ela se tornou uma estratégia permanente de sobrevivência e crescimento. A pergunta não é mais “se” você deve requalificar seu time, mas como fazer isso de forma ágil, escalável e eficiente. E, para que a área de Recursos Humanos consiga elaborar um plano consistente de treinamento para os colaboradores, a McKinsey & Company listou 6 passos fundamentais que devem ser seguidos. Quer entender como você pode elaborar um plano de treinamentos para os colaboradores neste momento de profundas mudanças?  Continue com a gente! O papel estratégico do RH na transformação dos negócios Com a ascensão da inteligência artificial generativa, automação, novos modelos de trabalho híbrido e uma transformação digital sem precedentes, empresas precisam de profissionais com competências muito diferentes das exigidas há poucos anos. Nesse cenário, o RH precisa atuar de forma ainda mais estratégica! O desenvolvimento de pessoas virou uma das principais alavancas de crescimento, inovação e competitividade das organizações. Para a McKinsey & Company, a resposta mais efetiva está na requalificação imediata dos colaboradores.  Como requalificar colaboradores agora? Dados recentes do Fórum Econômico Mundial apontam 3 motivos claros para priorizar a requalificação: Aceleração tecnológica: o avanço da IA, automação e ferramentas digitais exige que profissionais desenvolvam novas competências rapidamente. Mudanças nas prioridades de negócios: sustentabilidade, transformação digital, diversidade e inovação estão no centro das estratégias atuais, demandando novas habilidades. Escassez global de talentos: empresas não conseguem preencher vagas por falta de profissionais qualificados. Investir no desenvolvimento interno é mais rápido e eficiente do que buscar no mercado. A McKinsey & Company listou 6 passos para ajudar as organizações na requalificação dos colaboradores nesse momento em que recuperar os negócios é determinante. Os três primeiros são voltadas à elaboração da estratégia e os demais estão focados na execução. Confira! Passo 1 – Identifique as habilidades essenciais para a recuperação do negócio Novas estratégias exigem novas habilidades. Se a crise levou a sua organização a definir novos objetivos, o seu papel como profissional de RH é identificar quais competências os colaboradores vão precisar desenvolver nesse momento de recuperação e sustentação dos negócios. Algumas perguntas podem auxiliar na definição dessa lista de habilidades: Quais skills devem ser desenvolvidas com total prioridade? Como elas podem gerar valor para o novo objetivo da organização? Quantos e quais colaboradores vão precisar desenvolver essas habilidades?   Passo 2 – Desenvolva soft skills e habilidades digitais Depois de identificar quais skills serão necessárias para a recuperação dos negócios, a McKinsey & Company orienta uma atenção mais do que redobrada às habilidades que são válidas e úteis para qualquer colaborador em qualquer função. São as chamadas “no-regrets skill set”, ou seja, habilidades que a empresa não vai se arrepender de ter priorizado. Elas estão contempladas em quatro dicas valiosas:  Fortaleça habilidades emocionais e sociais: skills interpessoais vão garantir que os colaboradores trabalhem em conjunto e alinhados, ainda que à distância. São habilidades tão (ou mais) importantes para os líderes, figuras fundamentais para a recuperação das empresas; Desenvolva capacidades cognitivas: pensamento crítico, capacidade de resolução de problemas e criatividade se tornaram habilidades básicas em um modelo de trabalho cada vez mais autônomo e dinâmico; Construa skills ligadas à adaptabilidade e resiliência: apoie colaboradores na construção do autoconhecimento, da autoconfiança e da inteligência emocional, possibilitando que eles aprendam com as experiências e se tornem mais resilientes; Crie um ambiente 100% digital: desenvolva as habilidades necessárias para que os colaboradores consigam trabalhar e se relacionar com todos os integrantes do ecossistema da empresa (dos clientes aos fornecedores).   👉 Você pode gostar: Desenvolvimento de soft skills 360°: o case Yamaha + Conquer Passo 3 – Elabore jornadas de aprendizado customizadas para times e funções A mudança nos objetivos da empresa impacta os times de maneira diferente.  Para alguns colaboradores, já acostumados com o trabalho remoto e o relacionamento por meio de plataformas digitais, as mudanças serão mais sutis. Já para os times que verão suas funções mudarem radicalmente, o desenvolvimento de novas habilidades deve ser visto como urgência. Nesse cenário, o papel do RH é elaborar jornadas de aprendizado adaptadas à realidade de cada time e conjunto de colaboradores! À medida que os treinamentos vão trazendo efeitos positivos, a McKinsey & Company orienta as organizações a escalarem esses métodos de aprendizado por meio de treinamentos online e digitais. Passo 4 – Comece agora, teste rapidamente e repita Em uma pesquisa, a McKinsey & Company identificou que a maioria das empresas que lançaram programas de requalificação durante a pandemia estão satisfeitas com os resultados.  Até as organizações que reconheceram que o desempenho dos treinamentos poderia ter sido melhor disseram que eles foram de extrema relevância para a recuperação da empresa. O ensinamento deixado por esse estudo é claro: comece o quanto antes.  “A lição é que o simples fato de iniciar os programas de nova qualificação torna as organizações mais bem preparadas para possíveis interrupções futuras – e é mais prudente do que esperar”, destaca a McKinsey. Em outras palavras, o importante não é colecionar acertos logo no início da estratégia. Ao criar programas de treinamento e requalificação imediatos, as companhias conseguem aprender mais rápido com as inconsistências e agir de forma cada vez mais assertiva. Passo 5 – Atue como uma pequena empresa para ter um grande impacto A pesquisa citada anteriormente também chegou a outro resultado instigante: empresas

5 dicas para uma gestão eficiente em home office

Estamos vivendo um momento que tornou necessária a rápida adaptação ao home office. Algumas empresas já estavam habituadas a realizar uma gestão remota de equipes, outras só permitiam esse modelo de trabalho em ocasiões específicas. Muitas equipes estão enfrentando o desafio de reaprender o trabalho em grupo, assim como os líderes estão aprendendo uma nova forma de liderar.  Quando se trata de trabalho remoto, muito se fala sobre a necessidade de se adaptar a um novo ambiente, com condições diferentes das quais os profissionais estavam acostumados a trabalhar presencialmente e com desafios que antes não tinham, como distrações de parentes, animais de estimação e a tentação de trabalhar no sofá. Mas como fica a gestão de uma equipe que você já não vê cara a cara todos os dias? Como acompanhar as demandas sem estar no mesmo escritório? A comunicação majoritária deixa de ser a fala e passa a ser a escrita, que exige um cuidado diferente para garantir a assertividade no que se deseja transmitir. Para te ajudar a garantir sua performance e boa gestão em home office, reunimos algumas dicas importantes: 1) Autogestão antes da gestão de equipes Um primeiro fator a se pensar antes de desenvolver uma gestão eficiente em home office é a autogestão. Assim como aprendemos em voos: primeiro coloque a máscara de oxigênio em você para depois ajudar os outros. Um bom líder só será capaz de gerir um time se, antes, sua saúde, inteligência emocional e organização pessoal estiverem em ordem. É preciso ter controle das suas demandas, seus prazos e das suas próprias emoções para, assim, ter clareza na hora de liderar e orientar outros membros do seu time. Dá uma olhada nessas dicas para manter uma alta performance trabalhando em home office: Defina um ambiente apropriado para trabalhar, onde você se sinta confortável, mas ainda saiba que é um local de trabalho.  Escolha uma roupa confortável, mas não trabalhe de pijama, isso faz com que o seu cérebro entenda que aquele não é um momento de lazer. Evite distrações, isso inclui familiares e animais de estimação que podem pedir a sua atenção, mas também deixar tudo o que você precisa ao seu alcance para evitar precisar se locomover e, assim, perder o foco nas suas atividades. Mantenha os hábitos saudáveis, não esqueça de beber água regularmente, se alimentar bem e manter uma boa postura. Faça pausas ao longo da jornada de trabalho, aproveite para se alongar, levantar um pouco da cadeira e deixar o sangue circular no corpo. Organize seus horários e mantenha suas horas de sono reguladas. É comum que, por estar sempre em casa, sem a hora de entrar ou sair do escritório, você acabe trabalhando mais e desregulando a sua rotina. Se você quer conhecer outras dicas para se manter produtivo e organizado trabalhando em home office, dá uma olhada nesse artigo. 2) Lidere com empatia e flexibilidade Uma boa liderança já exige essas duas características em condições regulares. No entanto, com o mundo enfrentando inúmeros desafios por conta da crise do novo coronavírus, é essencial ter sensibilidade para liderar. Tratando-se do home office não-planejado, como o deste momento, é preciso manter em mente que todos os profissionais estão trabalhando em condições que não esperavam estar. Portanto, existem imprevistos e faz parte do seu papel de líder ser compreensivo com determinadas situações. Por exemplo, é possível que, durante uma reunião por vídeochamada, você ouça barulhos de animais de estimação ou crianças ao fundo. Ou então, alguém pode ter problemas com a conexão da internet em casa e acabe não conseguindo entregar uma demanda.  Nestes momentos, antes de qualquer coisa, busque compreender o que aconteceu e ter empatia. Converse com o seu colaborador para entender o lado dele. É fundamental manter uma comunicação aberta e escuta ativa, principalmente à distância. Depois disso, dê um feedback construtivo a ele, livre de julgamentos.  Se você tem dificuldade para dar feedbacks, dá uma olhada nessas 4 dicas: 3) Faça reuniões de alinhamento regularmente Provavelmente, um dos fatores que mais irá impactar a gestão é a falta da comunicação olho no olho, de sentar do lado de um colega de equipe para entender suas demandas e de fazer reuniões presenciais com a equipe. O trabalho remoto impede que isso seja feito presencialmente, mas é importante manter uma reunião de time diária, semanal ou mensal para alinhamento de demandas, metas e até comemoração de pequenas vitórias. Isso estimula a noção de equipe e mantém o alinhamento do grupo como um todo. Além disso, os líderes das equipes devem reservar um tempo para fazer reuniões one-on-one, ou seja, individuais com cada colaborador. Nesse momento, é importante realizar os feedbacks, mas também ouvir o que aquele profissional tem a dizer, como ele está se sentindo, quais as suas expectativas para a semana e perguntar se ele tem algo que gostaria de dizer a você. A troca de mensagens pelo whatsapp, slack ou e-mail ajuda na comunicação, mas não substitui uma conversa por vídeo, em que se pode ver com quem está falando e garantir que a comunicação esteja sendo assertiva. Algumas ferramentas que podem ser usadas para chamadas de vídeo em duplas ou grupos maiores são o Zoom, Google Hangouts e Whereby. 4) Utilize ferramentas para gestão de tarefas Existem algumas dicas e ferramentas que permitem o acompanhamento das demandas mesmo remotamente. Seja para você saber o que cada um está fazendo no momento através de uma plataforma atualizada constantemente, ou através de listas e status de tarefas apresentadas durante reuniões diárias ou semanais, por exemplo. Conheça algumas dessas ferramentas: Matriz de Eisenhower Essa ferramenta de priorização de tarefas surgiu como uma solução para a procrastinação. A matriz permite que você organize suas demandas conforme a urgência e importância, além de destinar aquilo que não precisa ser feito ou que pode ser delegado. A estrutura é simples: dois eixos perpendiculares de Importância e Urgência formam quatro quadrantes enumerados conforme a prioridade.Reúna todas as demandas atuais e comece a dividi-las entre os quadrantes seguindo essa legenda:

Como ser criativo no trabalho: 9 passos para estimular a inovação

A criatividade não é um dom! E nós fizemos questão de dar destaque a essa frase! Existem habilidades que muitas pessoas consideram totalmente naturais, como inteligência emocional, negociação, liderança, entre tantas outras. Mas a verdade é que todas essas habilidades, inclusive a  criatividade, podem (e devem) ser desenvolvidas, especialmente na vida adulta.  Para avaliar o potencial criativo de suas equipes, a Nasa fez um estudo que revelou que apenas 2% de seus engenheiros e cientistas se enquadraram na categoria “gênios da imaginação”. Surpreendida pelo resultado, a Nasa realizou a mesma pesquisa com crianças de 3 a 5 anos. Como resultado, 98% delas estavam na mesma categoria de “gênios da imaginação”. Para obter respostas precisas, o teste foi refeito com as mesmas crianças 5 anos depois e apenas 30% delas ainda eram altamente criativas. Quando completaram 15 anos, o número caiu para 12%. A pesquisa da Nasa mostra que a dinâmica da vida adulta tende a “sufocar” a nossa criatividade. E que, por isso, desenvolver a capacidade criativa na vida adulta exige muito estudo e mão na massa.  Antes de falarmos sobre como você pode ser mais criativo no trabalho, precisamos (muito) que você entenda esse ponto: longe de ser um talento ou um poder sobrenatural, a criatividade é uma habilidade. E, justamente por essa razão, ela pode (e deve) ser desenvolvida e aprimorada! Neste artigo, você vai entender a importância da criatividade, como desenvolvê-la e dicas práticas para você ser uma pessoa mais criativa no trabalho. Confira! O que é criatividade? Por muito tempo, a criatividade esteve relacionada a um conjunto de profissões ligadas à criação artística e à escrita. O fato é que essa interpretação não poderia estar mais desatualizada com o momento que estamos vivendo.  Por definição, a criatividade é a capacidade de criar, inventar e ter ideias originais, uma habilidade que não depende de profissão ou ramo de atuação. Todos somos criativos em alguma medida. Por que a criatividade é importante para a sua carreira? Em um cenário de constantes mudanças e transformações, a criatividade se torna uma chave fundamental para a sua carreira: ela pode ser o diferencial na sua vida profissional. De acordo com o Fórum Econômico Mundial na pesquisa global Future Of Jobs, a criatividade está entre as 5 habilidades mais importantes para 2025! Não é por acaso que a procura por técnicas para desenvolver a criatividade está cada vez maior, seja qual for o ramo de atuação dos profissionais. Como ser um profissional mais criativo? Se você quer ser criativo no trabalho e se destacar na sua carreira, este artigo é pra você!  Nele, nós listamos 9 dicas práticas para você aplicar agora e aprimorar sua capacidade de propor soluções inovadoras para os problemas. Saiba como aplicá-las na sua rotina: 1) Estude e absorva o máximo de referências O conhecimento é a matéria-prima da criatividade. Concorda?  Se você ficou em dúvida, basta pensar em como se comporta a pessoa mais criativa que você conhece.  Sem dúvidas, ela tem um perfil desbravador, curioso, e demonstra grande interesse em assuntos que não domina. Acertamos, não é mesmo? Calma que não tem nenhuma técnica de adivinhação envolvida aqui. O ponto é que existem dois ingredientes básicos que formam um profissional criativo: muito estudo e disposição para absorver o maior número de referências possível sobre vários assuntos. Por isso, o primeiro passo é tomar isso como parte da sua rotina. Quanto maior for a sua capacidade de acessar essas informações e usá-las a seu favor, mais você conseguirá se destacar nas suas entregas. 2) Procure experiências novas e instigantes A criatividade precisa de estímulos para ser desenvolvida. E se você faz as mesmas coisas todos os dias e fica “preso” em atividades automáticas, a mensagem que você envia ao seu cérebro é que ele não precisa se reinventar. Para tirá-lo da zona de conforto, a solução é simples: coloque-se em situações novas e assuma tarefas instigantes. Essa regra é válida para todas as situações do cotidiano, das mais comuns às complexas.  O simples ato de fazer um caminho diferente para ir ao trabalho já conta como um estímulo à sua criatividade. Desenvolver um novo hobby, por exemplo, também é uma ótima maneira de se tornar mais criativo. No trabalho, espaços de troca multidisciplinares, onde você e seus colegas de trabalho consigam absorver conteúdos novos, também são uma alternativa. Enfim, você escolhe quais serão as suas pequenas inovações cotidianas. O importante é não cair na mesmice. 3) Esteja sempre informado e atualizado Uma das habilidades do profissional criativo é propor soluções que superam as que já existem e vão além do esperado. Para isso, é fundamental estar sempre informado e atualizado. Em um mundo ágil, onde as notícias envelhecem a cada minuto e as tendências da semana passada não servem mais, a tarefa de se informar e se atualizar deve ser contínua. Assinar newsletters de veículos de comunicação, blogs e empresas, além de acompanhar influenciadores, são ótimas maneiras de se manter atento às novidades sobre vários assuntos. E aqui vai uma dica valiosa: antes de começar o seu dia, reserve pelo menos uma hora para se informar. Você verá que, com o passar do tempo, suas ideias e seus insights ficarão cada vez mais certeiros. 4) Abuse das anotações Pode ser no celular, em um bloco de papel ou em um documento no Google Drive, você escolhe. O importante é você anotar toda ideia ou associação que surgir, seja qual for o momento. Em um primeiro momento, o insight pode parecer mirabolante demais, mas, com um pouco de dedicação, você pode pensar em desdobramentos para ele.  Dizem por aí que a primeira regra para matar uma boa ideia é reprimir os pensamentos exagerados. Evite fazer isso. Afinal, todo insight carrega um grande potencial. Basta saber aprimorá-lo. 5) Defina o problema antes de pensar na solução Antes de colocar em prática todo o seu poder inventivo, propondo soluções criativas e inovadoras para os problemas, existe um desafio muito importante: definir qual problema você precisa resolver.  Olha só essa frase de Albert Einstein: “Se eu tivesse uma hora