5 passos para conseguir sua independência financeira

Para você, o que significa ser bem-sucedido? Muitas pessoas consideram que essa realização vem através da independência financeira, da capacidade de sustentar todas as suas despesas sem depender de mais ninguém. Ser independente financeiramente pode significar não precisar mais trabalhar e viver apenas de renda proveniente de investimentos. Ou talvez continuar trabalhando, mas viver uma vida confortável que permite o equilíbrio entre trabalho e lazer. De um jeito ou de outro, a independência financeira subentende uma relação saudável entre você e o seu dinheiro. Só se chega a esse estado quando você, antes de tudo, tem conhecimento sobre educação financeira e consegue entender e controlar suas finanças. Existem algumas fases da independência financeira, que você poderá atingir seguindo os passos indicados neste artigo. São elas: 1ª fase – Liberdade de dívidas Você não possui nenhuma dívida pendente e, após pagar contas e gastos regulares, o valor que sobrar poderá ser guardado. 2ª fase – Reserva de emergência Você possui dinheiro suficiente guardado para viver sem salário por um período, podendo variar entre 2 e 12 meses. Recomenda-se que você tenha pelo menos 6 meses dos seus gastos mensais em reserva para cobrir possíveis imprevistos. Esse é um elemento fundamental para ser independente financeiramente. 3ª fase – Investimentos Você já consegue guardar mais do que a sua reserva de emergência, por isso o excedente podem ser investidos para te oferecer uma fonte de renda secundária, além do seu salário. No entanto, esses rendimentos servem apenas como complemento a sua receita principal e não cobrem sozinhos todos os seus gastos. 4ª fase – Independência financeira Os rendimentos provenientes dos seus investimentos conseguem cobrir todos os seus gastos e você pode optar por continuar ou não trabalhando. Para passar por essas 4 fases e conquistar sua independência financeira, reunimos 5 passos que vão te ajudar nesse processo. 1) Faça um planejamento financeiro O que não se mede, não se gerencia. Pensando nisso, o primeiro passo para conseguir sua independência financeira é organizar todas as entradas e saídas de dinheiro. Segundo uma pesquisa realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso, 7 em cada 10 brasileiros não possuem um bom planejamento financeiro. Apesar de parecer um processo demorado, organizar o seu planejamento financeiro é simples, que ficou ainda mais fácil com a criação de planilhas inteligentes e aplicativos para te ajudar nessa tarefa. Tudo o que você precisa é saber quais são os seus ganhos e gastos mensais para inserir as informações na planilha ou aplicativo. Neste momento, é importante registrar todos os seus gastos, desde os mais significativos até aqueles menores que você não acha que vão fazer diferença no bolso (várias despesas pequenas viram um gasto grande no fim do mês!). Para te ajudar nessa etapa, criamos um modelo de planilha gratuito para você registrar informações importantes. Assim, você consegue acompanhar todas as suas movimentações financeiras de uma maneira descomplicada. Para baixar a planilha de finanças pessoais, é só acessar aqui. 2) Crie uma reserva de emergência Agora que você já sabe quais são os seus gastos mensais, multiplique esse valor por 6 para saber quanto você precisaria guardar para conseguir viver sem o seu salário caso algum imprevisto acontecesse. Essa é a sua reserva de emergência. Antes de pensar nos seus objetivos a médio e longo prazo, criar esse fundo emergencial é essencial para não ser pego desprevenido. Suas economias, depois de cobrirem as contas e despesas obrigatórias, devem ser direcionadas para este fim. 3) Defina suas metas Se o planejamento financeiro te ajuda a entender o seu ponto de partida, definir suas metas te ajuda a saber onde você quer chegar.  Quer poder viajar nas férias todos os anos? Seu apartamento precisa de uma reforma? Precisa começar a investir na sua educação? Com a sua reserva de emergência garantida, agora é hora de pensar no que você quer ter condições financeiras de realizar.  Ser independente financeiramente é a sua grande meta, mas quais são os objetivos menores que você tem que alcançar ao longo do caminho?  Defina quanto você precisa ter em mãos para realizar essas metas e, com o seu planejamento financeiro pronto, entenda como você pode mudar seus hábitos e passar a economizar uma parcela do seu dinheiro. 4) Mude seus hábitos Falando em mudar de hábitos para economizar seu dinheiro, esse é um passo que vai fazer uma diferença significativa na sua jornada em busca da independência financeira.  Principalmente no início, é preciso entender que não vai entrar dinheiro extra na sua conta bancária do nada. É a sua mudança de hábitos que vai garantir que você pare de ter despesas desnecessárias. Se você paga a mensalidade da academia, mas só vai 3 ou 4 vezes no mês, que tal começar a praticar exercícios físicos em casa até pegar o hábito e, só então, passar a frequentar a academia? Ou então, se você tem o costume de jantar em restaurantes todos os dias, talvez possa fazer isso 2 vezes na semana e, nos outros dias, cozinhar em casa. E isso são apenas alguns exemplos, existem várias outras formas de economizar. Mudanças sutis no seu padrão de vida podem te ajudar a fazer boas economias no final do mês.  5) Invista seu dinheiro A pesquisa Conquer/Datacenso identificou que somente 15% dos brasileiros tem bons conhecimentos sobre como investir. Este talvez seja um dos assuntos que as pessoas menos conhecem e mais precisam. Você já deve estar cansado de ouvir que o rendimento da poupança é mínimo e que não compensa deixar o seu dinheiro parado lá. Mas qual a melhor opção para fazê-lo render mais? A renda fixa é uma opção para os investidores conservadores e de primeira viagem. Além de ser fácil de investir seu dinheiro, a aplicação é segura e o rendimento é maior que o da poupança. Além disso, o Tesouro Direto, por exemplo, exige uma aplicação inicial de apenas R$30,00. No começo, os ganhos provavelmente serão mais baixos, mas, com consistência, os resultados podem ser significativos. Conforme você for aprofundando seus conhecimentos sobre o

Regra 50 30 20: como ela pode ajudar na sua organização financeira

Como você tem feito a divisão do seu orçamento? Em um primeiro momento, essa é uma pergunta que pode ficar sem uma resposta rápida. Afinal, não são todas as pessoas que sabem exatamente como a sua própria renda é distribuída em todas as contas e despesas.  Isso pode ser explicado porque muitas pessoas não sabem exatamente o valor da sua renda e nem mesmo quais são todos os gastos mensais. Ter o controle desses dois pontos, entendendo quais são os tipos de gastos e qual é o percentual da renda destinado a cada um deles, é essencial para manter a vida financeira sob controle.  De acordo com uma pesquisa realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso, 7 em cada 10 brasileiros não têm um bom planejamento financeiro, essa falta de organização impacta diretamente o bolso dessas pessoas: segundo a mesma pesquisa, 67% dos brasileiros estão endividados. Se você tem dúvida sobre como iniciar a sua organização financeira, adotar a regra 50 30 20 pode ser o pontapé inicial  para esse processo. Conheça mais detalhes dessa metodologia que você pode colocar em prática hoje mesmo: O que é a regra 50 30 20? A regra 50 30 20 é um método para fazer a divisão do seu orçamento e assim organizar as suas finanças. Ao dividir o seu orçamento com base nela, é possível criar mais equilíbrio financeiro.  A proposta dessa regra é que 50% da sua renda seja utilizada em gastos fixos referentes às suas necessidades; 30% seja de gastos variáveis, que podem ou não acontecer ao longo do mês; e 20% para o seu objetivo financeiro, seja ele fazer uma reserva de emergência, pagar dívidas ou investir, por exemplo. Como ela funciona?  O primeiro passo para colocar a regra 50 30 20 em prática é identificar exatamente qual é a sua renda. Para isso, faça o cálculo da sua renda líquida, ou seja, basta subtrair todos os descontos e impostos da sua renda bruta.  Depois de fazer esse cálculo, identifique e faça o registro de todos os seus gastos mensais – pode ser em uma planilha, em algum aplicativo ou até mesmo colocando na ponta do lápis.  Depois de fazer esse controle, chegou a hora de classificar cada um desses gastos. Para isso, as categorias são: gastos fixos e essenciais; gastos variáveis; e objetivos financeiros. Gastos fixos e essenciais (50%)  Metade do seu orçamento deve ser destinado às contas essenciais e obrigatórias, ou seja, aquilo que é indispensável. Nessa categoria estão gastos com alimentação, aluguel, contas como luz e água, entre outros itens.  Para entender o que é essencial, você pode fazer o seguinte exercício e se perguntar: esse mesmo gasto seria necessário caso eu tivesse um estilo de vida completamente diferente ou se os meus planos futuros fossem outros? Se a resposta for sim, é um gasto necessário. Além disso, é importante ressaltar que esse é um exercício individual. Um certo gasto pode ser entendido como essencial para algumas pessoas e como dispensável para outras. Por isso, é importante que você exercite essa reflexão sobre os seus próprios gastos e seu estilo de vida. Despesas variáveis (30%)  Essa é a parte do orçamento que deve ser destinada aos desejos pessoais. Nesse grupo, entram despesas como passeios, idas a restaurantes e viagens, por exemplo. Essa é a categoria mais pessoal e a que mais varia, já que cada pessoa avalia quais são os seus desejos.  Mesmo que muitas pessoas pensem que essa categoria não seja relevante, é importante proporcionar momentos de lazer e de bem-estar. Por isso é fundamental prever isso no seu orçamento mensal e destinar essa porcentagem da sua renda para você mesmo. Objetivos financeiros (20%) A última porção do seu salário deve ser direcionada para algum objetivo financeiro, como a quitação de dívidas (caso você tenha), investimento ou mesmo a criação da sua reserva de emergência.  Se você tem dúvida do que fazer logo no início da sua reorganização financeira, priorize a criação da sua reserva. Em caso de emergências, ela vai ser fundamental para a sua saúde financeira.  Além disso, é possível distribuir os 20% da sua renda em diferentes frentes. Você pode, por exemplo, aplicar metade desse valor em algum tipo de investimento e a outra metade para o seu fundo de reserva, por exemplo.  Esse percentual é muito importante e não pode ser deixado de lado. É ele que pode dar o suporte necessário para os seus projetos no futuro e oferecer mais segurança financeira. Por que adotar o método 50 30 20 de organização de orçamento?  A principal vantagem da regra 50 30 20 é a sua rápida implementação. É um jeito ágil e prático de organizar as finanças e entender quais são os principais gastos, e, a partir disso, conseguir redirecionar a sua renda para cada uma das categorias.  É importante ressaltar que essa metodologia pode ser adaptada de acordo com as suas necessidades. Algumas pessoas podem destinar menos da sua renda à reserva de emergência, por exemplo, por não ter condições para reservar 20%. O importante é adaptar e seguir a ideia central de dividir a renda nas 3 categorias. Organização financeira: por onde começar?  O que não se mede, não se gerencia. Por isso, criar uma boa relação com o seu dinheiro para saber como administrá-lo bem começa com a organização financeira.  Além da administração do seu dinheiro, a organização das suas finanças pode contribuir para a sua independência financeira com o apoio de boas práticas financeiras, incluindo o uso da metodologia 50 30 20.  Como já comentamos, a primeira etapa da organização financeira inclui entender qual é a sua renda líquida (valor sem todos os descontos) e quais são todas as suas despesas a partir de um controle minucioso. Para te ajudar nessa etapa, criamos um modelo de planilha gratuito para você registrar informações importantes. Assim, você consegue acompanhar todas as suas movimentações financeiras de uma maneira descomplicada. Para baixar a planilha de finanças pessoais, é só acessar aqui. A tarefa de controlar todos os seus