6 tipos de investimentos que você precisa conhecer
Você tem interesse em investir, mas não sabe por onde começar? Ou ainda tem insegurança sobre qual o melhor tipo de investimento? Se a sua resposta foi sim, saiba que você não está sozinho. Uma pesquisa exclusiva realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso mostrou que 85% dos brasileiros não tem bons conhecimentos sobre como investir. A falta de educação financeira pode ser apontada como principal responsável por essa realidade. Mas nunca é tarde para entender mais sobre investimentos e dar os primeiros passos como investidor, e este artigo pode te ajudar nisso. Quer entender mais sobre os tipos de investimentos de baixo risco que você pode fazer? Então continue com a gente e conheça 6 alternativas que podem se adequar ao seu perfil investidor. Quais são os tipos de investimentos? Um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que a poupança ainda é o investimento mais escolhido pelos brasileiros. O estudo mostrou que 62% dos entrevistados que costumam guardar dinheiro ainda escolhem a poupança. Outras possibilidades de investimento também apareceram nesse levantamento, mas de maneira pouco expressiva: 6,5% escolhem investir em fundos de investimento, 4,7% em Tesouro Direto, 4,7% em ações da bolsa de valores e 4,7% na CDB. A pesquisa ilustra a realidade da cultura de educação financeira no Brasil. Por falta de informação ou por receio, a maioria das pessoas ainda vê a poupança como única possibilidade de investimento, enquanto existem alternativas mais vantajosas como CDB, Tesouro Direto, LCI, LCA e fundos de renda fixa. Essas são alguns investimentos em renda fixa que vamos explicar melhor para você nesse artigo, e que podem ser opções viáveis para você aplicar o seu dinheiro. Confira! O que é renda fixa? É o tipo de investimento que estabelece previamente qual vai ser a rentabilidade ao longo do processo. Isso significa que, ao iniciar a operação, você sabe exatamente quanto o seu dinheiro vai render ao longo dos meses. Por um ter um risco baixo, esse tipo de operação oferece mais segurança para quem é investidor – principalmente os iniciantes. Além disso, quem investe em renda fixa tem a segurança garantida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O FGC gerencia mecanismos de proteção aos investidores que, em caso de falência, intervenção ou liquidação das instituições financeiras, conseguem recuperar até R$ 250 mil em depósitos ou créditos. Se você quer investir o seu dinheiro com segurança e quer garantir bons rendimentos, conheça abaixo as alternativas para investir em renda fixa. 1. CDB O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma modalidade de investimento em que o banco emite um título de renda fixa e, com isso, a instituição consegue captar recursos. Nesse tipo de operação, é como se o investidor estivesse emprestando dinheiro ao banco e, depois de um período estabelecido no início da operação, esse valor é devolvido com a correção dos juros. Nessa modalidade, o investimento não é destinado a um uso específico pelo banco. Dessa maneira, caso o cliente da instituição financeira se torne inadimplente, o dinheiro do investidor em CDB não é afetado. Além disso, os investidores em CDB têm a garantia do FGC caso o banco ou instituição financeira tenha algum problema ao longo da operação e não consiga pagar o valor no período final estipulado. 2. Tesouro Direto Seguindo uma lógica parecida com a do CDB, mas com o governo federal como emissor do título, o Tesouro Direto também funciona como um empréstimo em que o investidor recebe o valor final acrescido dos juros. Como é a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), um órgão do governo federal, que emite o título, o risco tende a ser muito baixo nessa modalidade de investimento. Dentro do Tesouro Direto, existem diferentes tipos de títulos: Tesouro Selic, Tesouro IPCA e Tesouro Prefixado. O Tesouro Selic tem a sua rentabilidade diretamente ligada à taxa Selic. Isso significa que o investidor não sabe o valor que vai recuperar ao final da operação, já que a Selic varia e é a base do cálculo de juros no Brasil. Esse tipo de operação é recomendada quando a perspectiva é de crescimento da Selic – quanto mais alta, maior será o rendimento. No Tesouro IPCA, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o que orienta a rentabilidade do investimento. Assim como no Tesouro Selic, não é possível definir o valor final da operação, já que o IPCA tem uma variação mensal. Para investir no Tesouro IPCA, é importante observar a projeção do IPCA e se existe uma expectativa de aumento da inflação. Já no Tesouro Prefixado, a taxa de juros a ser paga é definida previamente e assim o investidor sabe o valor do final da operação. 3. Poupança Esse é o investimento mais conhecido entre os brasileiros, e também o mais utilizado, mas não é o mais indicado. Isso porque mesmo sendo uma aplicação segura, a poupança tem um rendimento real muito baixo, ou seja, com os descontos de inflação e custos, ele pode ser tão baixo e mesmo chegar a zero. Abrir uma poupança é um processo bem simples. Basta abrir uma conta em alguma instituição financeira e começar a depositar o seu dinheiro. Após um mês da entrada do dinheiro, o rendimento é contado com os percentuais e taxas correspondentes àquele período e aplicado no valor total. Por isso, caso você opte por investir na poupança, o ideal é que os depósitos sejam feitos no mesmo dia ao longo dos meses, assim o rendimento se torna coincidente. Apesar de ser tão popular, especialistas não apontam a poupança como a melhor opção de investimento. O motivo é simples: com um rendimento baixo, a poupança pode perder para a inflação e assim fazer com que o seu dinheiro aplicado perca o poder de compra. 4. LCI A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título de crédito emitido por instituições financeiras, no modelo semelhante do CDB. A diferença é exatamente na finalidade do título: o banco utiliza o dinheiro
Psicologia positiva: a ciência por trás do bem-estar
Vivemos uma era em que todos estão, de alguma forma, buscando felicidade e realização. A grande questão gira em torno de ser feliz mais do que somente estar feliz, é sobre encontrar plenitude e autorrealização verdadeiras e duradouras. Para te ajudar a alcançar esse sentimento genuíno de satisfação, a psicologia positiva pode te mostrar o caminho e os elementos envolvidos nessa ciência por trás do bem-estar. Por muito tempo, a psicologia tradicional se dedicou ao estudo de patologias. O foco estava em identificar e tratar transtornos psicológicos que causavam um estado de desordem nas ideias e emoções do ser humano. No entanto, na década de 1990, o psicólogo e professor da Universidade da Pensilvânia, Martin Seligman, identificou uma lacuna existente na psicologia. O psicólogo percebeu que somente tratar os transtornos não significava necessariamente que a pessoa passava a se sentir feliz. Era como ir de um estado negativo para um estado neutro, mas não positivo. Frustrado com o foco total da psicologia em doenças mentais, anomalias, traumas e sofrimentos, Seligman propôs uma ampliação da rota dos estudos quando se tornou presidente da Associação Americana de Psicologia, em 1998. Em 2000, Martin Seligman e Mihaly Csikszentmihalyi publicaram o que seria, então, o principal artigo a respeito desse novo subcampo da psicologia, a psicologia positiva. O que é psicologia positiva? A psicologia positiva é uma abordagem recente dentro da área da psicologia. Ela busca adotar uma visão mais ampla do ser humano, que valorize os potenciais, as motivações e as competências humanas, sem ignorar ou negar as patologias e desordens psicológicas. O objetivo principal é se concentrar em aspectos, vivências e experiências positivas dos indivíduos a fim de ajudá-los a terem maior qualidade em sua vida privada e social, assumir controle de suas emoções e, de forma simples, encontrarem a felicidade genuína. Após anos de dedicação a pesquisas sobre transtornos mentais, com foco na depressão e na teoria do desamparo aprendido, Martin Seligman voltou-se ao estudo e aplicação da psicologia positiva. Em 2002, publicou seu livro Felicidade Autêntica, em que apresentou as primeiras bases sobre essa ciência do bem-estar. O autor defende que a psicologia deve possibilitar mais do que suporte e tratamento de desordens, focando também em reconhecer e cultivar virtudes, pontos fortes, ideias e atitudes positivas do ser humano. O Modelo Perma de Martin Seligman Nove anos depois da publicação de Felicidade Autêntica, em 2011, Seligman publicou uma nova e revolucionária tese sobre o tema em seu livro Florescer. Nesta obra, o autor apresentou os 5 pilares que sustentam sua teoria sobre a felicidade e servem para mensurar e embasar uma “vida florescente”, ou seja, repleta de bem-estar. O conjunto foi chamado de Modelo Perma: Positive Emotion (Emoção Positiva) Engagement (Engajamento) Relationship (Relacionamentos) Meaning (Propósito) Accomplishment (Realizações) Cada um desses elementos contribui para o estado de bem-estar e pode ser medido sem depender dos demais. Positive Emotion (Emoção Positiva) Engagement (Engajamento) Mihaly Csikszentmihalyi associa a ideia de engajamento ao estado de atenção plena, em que a pessoa está totalmente focada na atividade que está desempenhando. Você já esteve tão imerso em alguma coisa que perdeu até a noção do tempo? Essa sensação geralmente surge quando estamos executando atividades prazerosas, nos sentimos tão realizados e felizes que engajamos completamente naquilo. E o contrário também permite entender como o engajamento está relacionado ao bem-estar. Quando você precisa fazer algo que não gosta, inúmeras distrações aparecem ao longo do processo. Ou então, mesmo que seja algo que você gosta de fazer, quando você está insatisfeito ou incomodado com algum aspecto da sua vida, torna-se muito mais difícil focar na atividade. Relationship (Relacionamentos) Se relacionar com outras pessoas faz parte da natureza humana, por isso, os indivíduos sentem necessidade de estarem em contato uns com os outros e criarem conexões, vínculos e até envolvimento emocional em algumas situações. Relações interpessoais construtivas e saudáveis influenciam positivamente as emoções e comportamentos individuais, aumentando a sensação de bem-estar. Meaning (Propósito) Esse não é um assunto novo por aqui, sempre falamos sobre a importância de encontrar o seu propósito para se sentir realizado. E na psicologia positiva não é diferente. Martin Seligman acredita que o propósito é a motivação maior que deve estar por trás daquilo que fazemos, buscamos e desejamos. É ele que dá sentido à existência do ser humano e significado para a sua vida. É sobre moldar seus comportamentos e ações com o seu propósito em mente. E isso vale para a sua vida pessoal e profissional. Accomplishment (Realizações) Algo que sempre repetimos na Conquer é que de nada vale o conhecimento se ele não é colocado em prática para tornar-se um aprendizado. O mesmo vale para os sonhos: não vale a pena passar tanto tempo idealizando algo que você não busca realizar e transformar em uma experiência e/ou conquista. E para ter bons resultados, é preciso se colocar em ação: estabelecer objetivos claros, se dedicar para conquistá-los e comemorar as vitórias. Autoconfiança e autoestima são indispensáveis para a sensação de bem-estar das pessoas. O ser humano sente necessidade de olhar para sua história e sentir orgulho de quem é e do que fez para, assim, se sentir realizado e feliz. Agora que você já sabe o que é psicologia positiva e quais os pilares da felicidade segundo Martin Seligman, é hora de colocá-los em prática na sua vida para encontrar o seu estado de bem-estar e felicidade genuína. E não se esqueça que cada indivíduo é único e tem seus próprios sonhos, prazeres e propósitos, por isso, busque as ações que fazem sentido para a sua vida e os seus objetivos. Para entender um pouco mais sobre essa nova abordagem científica, dá uma olhada no TED Talk de Martin Seligman sobre o tema: