Como fazer um plano de estudos eficiente em 4 passos
Vicente Falconi, um importante consultor em gestão, disse que existem dois motivos pelos quais as pessoas não atingem seus objetivos: elas não fizeram um bom plano de ação ou elas não executaram seu plano de ação. Essa reflexão é válida para diversos aspectos, que podem ser profissionais e pessoais. E não é diferente para o processo de aprendizado. Seja em um curso, lendo um livro ou qualquer outra possibilidade de aprendizado: você sabe como planejar o seu estudo? Além das dicas para melhorar seu aprendizado, existe uma ferramenta prática que pode contribuir com a sua jornada de aprendizado: o plano de estudos. Ao criá-lo e executá-lo com disciplina e autogestão, você garante que o seu processo de aprendizado seja ainda mais assertivo. Confira o artigo e entenda como criar um plano de estudos eficiente! O tempo para planejar também deve ser planejado A autogestão é indispensável no seu processo de aprendizagem. Isso porque saber gerenciar a si mesmo ajuda a ter a disciplina necessária para utilizar o seu potencial mental todos os dias, mantendo assim a consistência para aprender. O primeiro ponto de atenção sobre a autogestão é entender que o tempo para planejar também deve ser planejado – seja no seu planejamento de estudos ou qualquer outra atividade que você vá desenvolver. Para sua programação semanal, por exemplo, dedique um tempo para entender tudo aquilo que deve ser realizado ao longo da semana. Reserve um momento para focar somente nisso, como no final domingo, na manhã de segunda-feira ou no momento que melhor se adequar à sua agenda. Essa mesma lógica se aplica aos seus estudos. Ao iniciar a leitura de um livro, dedique um tempo para planejá-la e definir como será o seu aprendizado: em que momento do dia você vai ler, quantas páginas por dia, quando será feita a revisão dos conceitos, quando será aplicada a técnica Feymann para explicar o conceito dos capítulos iniciais etc. O mesmo processo pode ser feito para um curso. No início, reserve um tempo para entender como será a rotina do curso: quais são os dias de aula, quando será o momento de estudar o conteúdo, quando será a revisão de cada aula etc. Esse é o início do planejamento de estudos. Se você ainda tem dificuldade de aplicar a autogestão para os seus estudos, confira o que é e como criar um plano de estudos, uma ferramenta que pode te ajudar no processo de aprendizado. O que é um plano de estudos O plano de estudos é uma ferramenta para você organizar seus estudos e estipular o tempo que será dedicado a cada conceito ou assunto do seu processo de aprendizado. O plano contribui para a organização da sua rotina e mesmo na sua autogestão, já que ele te dá a clareza da sua jornada e garante a consistência para você explorar todo o seu potencial mental. Ao construir o seu plano de estudos, você pode personalizá-lo de acordo com a sua rotina, seus hábitos de estudo e, principalmente, de seus objetivos profissionais e pessoais. Sabemos que tudo muda em uma velocidade muito rápida, e o conceito de lifelong learning é uma realidade. ou seja, precisamos aprender constantemente. Por isso, organizar o seu aprendizado com planos de estudo pode contribuir significativamente nesse processo. 4 passos para criar o seu plano de estudos Um plano de estudos eficiente precisa ser desenvolvido de trás para frente: ele deve partir do objetivo final do estudo, e não a partir dos conteúdos em si que você quer aprender. Para isso, um plano de estudos precisa ter 4 elementos: objetivo final, conceitos a aprender, fontes e referências, e prática. 1. Objetivo final Até onde você quer chegar com o seu projeto de aprendizado? O que você quer aprender de verdade com esse processo, seja ele um curso, livro ou qualquer outra possibilidade de estudo? Essas são perguntas essenciais para orientar a elaboração do seu plano de estudos. Por isso, anote em um papel qual é o seu objetivo e, a partir dessa definição, planeje as próximas etapas do seu aprendizado. 2. Conceitos a aprender (visão do todo) O segundo passo é ter uma visão completa antes de iniciar o processo de aprendizado. Ao criar um mapa mental com os conceitos que você quer aprender ao longo da jornada, você vai ter essa visão do todo. Para criar um mapa mental, confira a grade de conteúdos do curso que você vai iniciar ou entenda quais são os conceitos que estão no livro que você vai ler. Isso dá clareza de quais conteúdos você quer priorizar e quais são secundários. É importante ressaltar: não é porque o curso tem 50 conceitos que você precisa, necessariamente, anotar todos os 50. Anote no seu mapa mental aqueles que você de fato quer ou precisa aprender – que podem ser todos ou um número reduzido. Lembre-se dos conceitos de priorização e do Princípio de Pareto, que diz que 80% das consequências vêm de 20% das causas. Além do clássico papel e caneta para fazer um mapa mental, existem algumas ferramentas que podem te ajudar nessa tarefa. Conheça algumas delas: MindMeister Coggle Draw.io 3. Fontes e referências Para evitar a infoxicação, ou seja, o excesso de informações, é fundamental selecionar e filtrar quais serão as suas fontes. Nesse exercício, determine as fontes de informação e as referências que você vai utilizar ao longo da sua jornada de aprendizado. Quando você está fazendo um curso, a fonte de informação será aquela instituição que está oferecendo as aulas e os conteúdos. Para encontrar suas fontes e referências, faça uma pesquisa profunda sobre livros, documentários, oficinas, autores e especialistas sobre o tema. A partir dessa seleção, filtre aquelas que você entendeu como as principais e também registre no seu plano de estudos. 4. Prática A última etapa do seu plano de estudos é fundamental para garantir o seu aprendizado: como você vai conseguir colocar os conceitos em prática? Lembre-se da importância do conhecimento e o aprendizado caminharem juntos. O seu processo de aprender
4 dicas de como se preparar para uma apresentação online
Apresentações no geral demandam preparo e treinamento para garantir um bom resultado. Muito se fala sobre como garantir uma boa performance durante uma apresentação, no entanto, alguns fatores relevantes sobre a preparação prévia acabam sendo deixados de lado. E, quando se trata de apresentações online, alguns pontos precisam de uma atenção extra. Estamos vivendo um momento em que a maioria das pessoas passou a trabalhar remotamente. Para muitas empresas, essa mudança significou uma adaptação de tudo o que entendiam como formas de trabalho. Reuniões são realizadas apenas por videochamadas, o acompanhamento de projetos é feito por aplicativos e plataformas compartilhadas e a confiança no trabalho em equipe foi elevada a um novo patamar. Essa adaptação também afetou as apresentações. O que antes podia ser feito em uma sala com um grupo de pessoas agora se limita a engajar pessoas em diferentes ambientes, apenas projetando a sua tela do computador para elas. Com essas limitações, é preciso cuidado redobrado com deslizes que podem atrapalhar sua performance e tirar o foco de quem está assistindo. Neste artigo, reunimos 4 dicas de como se preparar para uma apresentação online e garantir que o seu trabalho seja bem sucedido. 1) Conheça a plataforma em que será feita a apresentação Nada mais desgastante para você e para o seu público do que deixar para descobrir, na hora da apresentação, como colocar seus slides na tela, ligar o seu microfone ou sua câmera. Pode parecer um passo simples e, caso seja uma apresentação para a sua equipe, talvez não seja um problema. Mas imagine passar por isso durante uma apresentação para clientes de um projeto importante ou durante uma palestra que você esteja dando para pessoas que admiram seu trabalho. A reputação é construída desde os pequenos detalhes, por isso é melhor se prevenir. E isso não leva muito tempo. Antes da apresentação, abra a plataforma que será utilizada, procure as ferramentas que você vai precisar e confira se nenhum botão ficará em cima das informações incluídas nos seus slides, impossibilitando que o público leia ou veja algo importante. Para testar a câmera e o microfone, você pode pedir para alguém (pode ser um colega de trabalho) entrar na chamada online com você e, nesse momento, aproveite para verificar se a conexão com a internet está boa. Esses testes iniciais já vão te ajudar a evitar possíveis imprevistos e transtornos durante a apresentação. 2) Prepare o ambiente ao seu redor Você já deve ter visto na internet e até na televisão aqueles vídeos que viralizaram porque alguém estava dando uma entrevista ou fazendo uma reunião por videochamada e foi interrompido pelas crianças correndo para pedir atenção, pessoas aparecendo atrás ou cachorros latindo no fundo. É engraçado, sem dúvidas, mas se você não quiser passar por isso, não esqueça de preparar o ambiente de onde você fará a sua apresentação. Essa preparação inclui desde organizar sua mesa para não correr o risco de derrubar nada durante a apresentação até escolher um fundo neutro que não distraia o público, além de avisar as pessoas em casa que você estará ocupado durante o período e não poderá ser interrompido. 3) Um olhar diz tudo Quando você faz uma apresentação presencial, é importante se manter consciente sobre sua linguagem corporal para transmitir confiança e domínio do conteúdo. Isso também acontece nas apresentações online. Apesar de você se limitar ao que aparece na câmera do computador, ainda assim precisa ficar atento aos movimentos com as mãos, expressões faciais e até o seu enquadramento na tela. Durante a apresentação, procure não fazer gestos excessivos com as mãos, nem ficar arrumando o cabelo ou apoiando a cabeça com o cotovelo sobre a mesa. Esses comportamentos podem passar a ideia de que você está nervoso, despreparado ou até entediado. E lembre-se de que, mesmo quando a sua apresentação estiver ocupando a tela maior na plataforma, ainda é possível te ver pela câmera, por isso, fique atento às expressões faciais e às reações a perguntas. 4) Saiba usar a sua voz Um fator que já é importante em apresentações presenciais e ganha um papel ainda mais essencial no formato online é a sua fala. Por isso, é o seu discurso que vai trazer dinamismo para a apresentação. Pratique suas falas para não gaguejar ou acabar esquecendo o que ia dizer, construa um discurso com storytelling para engajar o público ao longo de toda a apresentação e treine a sua dicção. Poucos falam sobre esse último item, mas a dicção é fundamental para transmitir sua mensagem de forma clara e eficiente. Falar rápido demais pode fazer com que algumas palavras saiam distorcidas e, se alguém não entender o que você disse, isso pode prejudicar a compreensão do conteúdo que você está apresentando. Agora que você tem sua apresentação pronta e essas 4 dicas para te ajudar a se preparar, metade do caminho já está feito. É hora do show!E, se você quer continuar desenvolvendo para criar apresentações de alto impacto, conheça o Coragem, curso de oratória da Conquer. Você vai aprender na prática as melhores técnicas para falar bem em público (mesmo no formato online), controlar o nervosismo, usar a entonação, os gestos, o tom de voz e a postura correta, para realizar uma apresentação memorável.