3 comportamentos do líder que impedem o desempenho máximo da equipe
Um dos principais objetivos de qualquer profissional em cargos de gestão é desempenhar uma liderança eficiente para construir equipes de alta performance. Liderar é sobre guiar um grupo pelo melhor caminho e construir um ambiente que permita a máxima performance desses profissionais. E, definitivamente, essa não é uma tarefa simples. Para estar em constante evolução e desenvolvimento, é normal que os líderes cometam erros e encontrem alguns contratempos no caminho. Não existe crescimento sem erro, porque se você está sempre acertando, é porque não está arriscando o suficiente. O que destaca uma boa liderança é a atitude tomada depois do erro. Existem líderes que buscam um culpado e penalizam a equipe. Por outro lado, existem líderes que aprendem com os erros e buscam soluções para o problema. É preciso estar disposto a crescer com o desconforto. Pensando nisso, reunimos 3 comportamentos do líder que impedem o desempenho máximo da equipe para propor uma reflexão sobre a importância de uma liderança ao mesmo tempo eficiente e inspiradora. Confira! 1) Não ter uma abordagem humanizada Um dos fatores mais importantes de uma boa liderança é saber trabalhar com a sua equipe de forma humanizada. Por isso, é fundamental ter uma escuta ativa, praticar a empatia e entender que colaboradores não são apenas peças de uma estratégia. Quando falamos de liderança, o foco sempre é nas pessoas. E, em momentos de incerteza como o que estamos vivendo, isso ganha ainda mais importância. Cada membro da equipe possui sua própria história, suas dificuldades, ambições e vontades. A equipe não é um elemento homogêneo, por isso não deve ser tratada como tal. É preciso humanizar as conversas, relações e processos, entender que cada colaborador é um ser humano com suas próprias emoções. Não ter uma abordagem humanizada faz com que os membros da equipe se sintam desvalorizados, algo que afeta diretamente a relação entre líderes e liderados e, consequentemente, a performance da equipe e os resultados da empresa. 2) Considerar a própria opinião como verdade absoluta Já dizia o ditado: com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Assumir um cargo de liderança coloca o profissional em uma posição na qual ele precisará tomar decisões importantes e estratégicas. Além disso, o líder também precisará orientar seus liderados para os melhores caminhos a seguir na empresa. Um profissional que supõe ter todas as respostas e opta por não trabalhar de forma colaborativa com o time prejudica a própria evolução, a dos colaboradores e a dos processos. Em uma equipe diversa, cada um possui sua própria experiência e seus conhecimentos específicos que, juntos, podem ajudar a empresa a atingir seus objetivos mais rápido. Nesse contexto, o papel do líder é dar abertura para que seus liderados façam sugestões sem ter medo de dividir uma opinião diferente e deem feedbacks construtivos entre si, buscando alcançar os melhores resultados para a equipe e a empresa. 3) Não priorizar uma comunicação eficaz Uma equipe bem alinhada trabalha melhor e com mais eficiência. Esse alinhamento só é possível através de uma comunicação clara entre todo o time. É comum encontrar líderes que preferem guardar informações importantes da empresa para si em vez de compartilhar com seus liderados, muitas vezes por acharem que essa é a melhor opção para a equipe. Isso geralmente acontece em momentos de crise ou quando a organização enfrenta algum problema. Esse tipo de atitude, em vez de proteger os colaboradores, causa insegurança e desconfiança nos profissionais. Confiança é a base de qualquer relação, isso inclui a vida profissional. Para estimular os membros do time a confiarem uns nos outros e trabalharem em harmonia, o líder precisa entender a importância de ser transparente e saber se comunicar com os seus liderados. Além disso, a comunicação avança outro patamar de relevância quando se trata do trabalho remoto. Com o distanciamento físico, torna-se fundamental estabelecer um canal de comunicação aberto e constante com a equipe, sempre garantindo que as informações estejam fluindo com clareza.Sabendo desses três comportamentos que prejudicam o desempenho da equipe, é importante olhar para a sua realidade, entender se são atitudes presentes no seu dia a dia e evitar que elas se repitam. Um bom líder deve estar sempre se aperfeiçoando no exercício de sua liderança. Por isso, se você exerce um cargo de gestão e quer saber como se tornar um líder ainda melhor, conheça a especialização online de Liderança e Gestão de Pessoas da Conquer. Essa especialização é para quem quer: Aprender a liderar diferentes gerações e perfis de profissionais Ser um líder exponencial e preparado para as novas dinâmicas do mercado Criar uma cultura empresarial que motive e retenha profissionais Aprender as melhores práticas de desenvolvimento de pessoas e feedback Saber delegar tarefas para pensar de forma estratégica Desenvolver times de alto desempenho Contratar e demitir pessoas da forma correta Garantir o andamento e conclusão dos projetos da área com o time As inscrições já estão abertas! >> Quero conhecer a especialização em Liderança e Gestão de Pessoas da Conquer!
Como o Lifelong Learning protege a relevância de carreiras e empresas

Durante a vida, aprendemos a ser alunos, e não aprendizes. E isso é um problema. Para sobrevivermos em um mundo cada vez mais complexo e imprevisível, precisamos abordar o aprendizado de um jeito diferente da educação formal. Nesse sentido, o lifelong learning é um dos caminhos para pessoas e empresas garantirem sua relevância. Hoje, vamos explorar seu significado e como fortalecer essa prática nos colaboradores. Clique para navegar pelos tópicos do artigo: O que é o lifelong learning? Lifelong learning é uma prática que defende a permanência do aprendizado ao longo de toda a vida, ao invés de apenas no período acadêmico. É enxergar oportunidades de aprender em todos os momentos, lugares e pessoas. Além disso, o lifelong learning não promove hierarquia entre os diferentes tipos de educação. Para quem o pratica, o aprendizado é flexível e abundante da mesma forma em todos os lugares. Tudo contém uma lição em potencial. Começou a se falar no conceito de lifelong learning na década de 1990, mas o interesse por ele dá um salto em meados da década passada: Por trás desse aumento, está a intensificação do dinamismo do mundo e o fato de que o ensino tradicional não consegue mais nos preparar para ele. Ou seja, cada vez mais, as pessoas precisam continuar adquirindo novos conhecimentos para: Também é importante definirmos o que não é lifelong learning. Não se trata de adquirir todas as informações do mundo, e, ainda por cima, tentar fazer isso em pouco tempo. Isso só gera frustração no processo de aprendizagem. Mas sim, de forma planejada, construir conhecimento de várias formas e em várias oportunidades. Os 4 Pilares do Lifelong Learning Segundo o Lifelong Learning Council Queensland (LLCQ), instituto australiano de maior autoridade no assunto, a educação continuada se apoia em 4 pilares: • Aprender a conhecer: ter uma postura curiosa, questionadora e sentir prazer pela reflexão e pelo processo de adquirir conhecimento. • Aprender a fazer: aliar a teoria à prática para ter um desenvolvimento mais concreto. No lifelong learning, também é importante criar o hábito de praticar as habilidades comportamentais, como a negociação. • Aprender a conviver: reconhecer que todas as interações, positivas e negativas, são fontes de aprendizado. Isso inclui saber receber e internalizar feedbacks, lidar bem com conflitos e procurar aprender com todos do seu círculo social e profissional. • Aprender a ser: é se colocar como responsável pelo próprio aprendizado, criar autonomia e automotivação para persegui-lo todos os dias. Afinal, a vida não é um curso que nos entrega uma ementa pré-definida, concorda? 4 características e comportamentos de um lifelong learner Mas como esses pilares se traduzem na prática, em comportamentos de pessoas reais? Vamos conhecer juntos a Anatomia do Lifelong Learner, que ajuda você a identificar essa soft skill em si mesmo ou nos seus colaboradores: • Flexibilidade: acreditar que as nossas habilidades são imutáveis, ou “dons”, nos mantém na zona de conforto. O lifelong learner busca estar em uma zona de aprendizado e crescimento. E como está sempre em reinvenção, torna-se alguém mais flexível. • Peito Aberto: é natural que a gente procure se relacionar com pessoas com opiniões e backgrounds parecidos com o nosso. Mas isso cria bolhas que diminuem as oportunidades de aprendizado. Quem pratica o lifelong learning se abre para as diferenças, porque vê na diversidade de pensamento chances de enriquecer seu conhecimento. • Pés no Chão: ao mesmo tempo que reconhece seus avanços, também entende que nunca saberá tudo. O lifelong learner compreende suas lacunas para construir uma visão apurada de si e direcionar a aprendizagem. • Protagonismo: quem adota o aprendizado contínuo é autodidata e também tem capacidade de autoavaliação. É uma pessoa curiosa, dedicada e disciplinada, que conclui suas iniciativas de aprendizagem. O lifelong learner dificilmente compra um curso para depois abandoná-lo. A importância do lifelong learning para empresas e pessoas À medida que o mercado fica mais exigente, o lifelong learning se torna uma questão de sobrevivência e relevância – tanto para pessoas quanto para empresas. Para nós, pessoas, ao praticarmos o lifelong learning, nos mantemos profissionais qualificados durante toda a nossa carreira. Quanto mais habilidades adquirirmos, maior será o nosso arsenal para solucionar até os problemas mais específicos dos negócios e melhor acompanharemos as transformações da Nova Economia. Daí o forte impacto da aprendizagem contínua na nossa empregabilidade. Além disso, quando aumentamos esse rol de habilidades, nos tornamos pessoas mais influentes mesmo na vida pessoal, pela possibilidade de ensiná-las aos outros. Do ponto de vista das empresas, investir no aprendizado corporativo tem relação direta com a sustentabilidade do negócio. Isso porque quando a organização como um todo para de aprender e de se renovar, o crescimento dela também fica travado. Podemos ver isso nas páginas da história dessa grande empresa: • Kodak: As lideranças da Kodak não conseguiram acompanhar o impacto da foto digital na sociedade, o que aconteceu junto com uma grande virada tecnológica, no início dos anos 2000. Apesar de suas inovações durante mais de 100 anos de existência, ela pensava como uma empresa do século XX em pleno século XXI. Já em uma empresa que estimula o lifelong learning, as pessoas adquirem uma postura mais ativa na busca de conhecimento, ficam mais preparadas para os desafios e inovam com mais frequência. Tudo isso deságua em uma rotina mais produtiva, estratégica, rica em trocas significativas que proporcionam competitividade para o negócio. E como vimos com a Kodak, a empresa que não está sempre aprendendo, não sobrevive. Em tempo, muitas organizações já estão atentas a isso: • 52% dos líderes de RH na América Latina estão priorizando iniciativas de aprendizado (Gartner) • 49% dos profissionais de T&D dizem que seus diretores estão preocupados com a deficiência de habilidades-chave (LinkedIn) Criando uma Cultura de Aprendizagem na sua empresa Na cultura de aprendizagem, a empresa, através de rituais e símbolos bem-definidos, cria um ambiente propício para que o colaborador pratique o lifelong learning. Mas, qualquer cultura, para que perdure, precisa ser trabalhada com consistência e insistência. Por isso, em empresas que acreditam