5 passos para desenvolver inteligência emocional no trabalho
Como manter a calma sob pressão? Como desenvolver empatia mesmo em ambientes competitivos? Como tomar decisões com mais segurança? Todas essas questões se conectam a uma habilidade fundamental no ambiente profissional: a inteligência emocional no trabalho. O que é inteligência emocional? A inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e não só gerenciar as nossas próprias emoções, mas também de perceber e lidar com as emoções dos outros. Diferente do que muitas pessoas pensam, essa habilidade não significa “controlar” os sentimentos, mas a ter consciência deles e agir ou reagir com equilíbrio. No ambiente de trabalho, isso significa saber manter o foco diante de desafios, comunicar-se com empatia, tomar decisões com clareza e evitar reações impulsivas, entre outras características. Desenvolver essa competência envolve autoconhecimento, autorregulação, empatia, motivação e habilidades sociais, alguns dos pilares que ajudam a construir relações mais positivas e resultados mais consistentes. Por essas e outras razões que a inteligência emocional é considerada por muitos a habilidade essencial para o profissional do século XXI e, consequentemente, quem têm essa habilidade está se destacando no mercado de trabalho. Por que inteligência emocional é essencial no trabalho Como sabemos, a rotina profissional pode envolver pressão por resultados, convivência com diferentes perfis, prazos apertados, mudanças constantes e tomada de decisões frequente. Em meio a tudo isso, saber lidar com as próprias emoções, e entender as dos outros, pode ser o fator decisivo entre o sucesso e o desgaste. A inteligência emocional no trabalho permite que profissionais atuem com mais equilíbrio, clareza e empatia, mesmo em momentos de estresse. Colaboradores emocionalmente inteligentes possuem a tendência de se comunicar melhor, manter relações mais saudáveis, ter maior resiliência e se tornarem referências em suas equipes. Mais do que um diferencial, essa habilidade é cada vez mais vista como uma base para lideranças fortes e ambientes de trabalho saudáveis! Segundo uma pesquisa conduzida pelo Dr. Travis Bradberry, coautor do livro Emotional Intelligence 2.0, a inteligência emocional representa até 58% da nossa performance no trabalho. Isso a torna uma das principais soft skills para profissionais que querem se destacar, hoje e no futuro. A boa notícia é que essa é uma habilidade que pode (e deve) ser aprendida e exercitada. Confira 5 dicas práticas para você aplicar hoje mesmo e começar a desenvolver sua inteligência emocional no trabalho. 1. Respire antes de reagir Cuidado! Sua maior inimiga é a impulsividade. Quando agimos de forma impulsiva e respondemos aos conflitos com a primeira coisa que vem em nossa cabeça, a chance de nos arrependermos é muito grande. Portanto, não deixe suas emoções tomarem conta. Quando chegar aquela bomba por e-mail, respire, tome um ar – melhor demorar alguns segundos para responder do que piorar a situação ou ser mal interpretado. 2. Observe seus padrões emocionais Já parou para pensar que estamos acostumados a analisar os outros mas, normalmente, esquecemos de olhar para nós mesmos? Então, agora é hora de inverter as coisas e dar uma de psicólogo! Comece a analisar seu próprio comportamento e a forma como você age com as pessoas. Observe o que te tira do sério no trabalho, o que te motiva ou por que aquela pessoa te irrita. Anote tudo. Com o tempo você vai identificar padrões de comportamento, gatilhos que ativam suas emoções (positivas e negativas) e, principalmente, pontos de melhoria. 3. Assuma a responsabilidade por suas atitudes Se você sentir que pegou pesado ou errou com alguém, peça desculpas diretamente – não ignore o que fez ou evite a pessoa. Se alguém fez algo que você não gostou, chame de lado e de forma gentil diga o que lhe incomodou. As pessoas geralmente estão mais dispostas a perdoar e esquecer se você faz uma tentativa sincera de fazer as coisas darem certo. Na prática, bata no peito quando foi uma atitude sua, um erro seu, assuma suas responsabilidades. A partir do momento que você se coloca nessa posição, gradativamente as pessoas ao seu redor vão te respeitar ainda mais e também começam a não sentir mais tanto medo, nem vergonha, de assumir suas falhas. 4. Reflita sobre o impacto das suas ações Se a sua ação ou decisão for afetar outras pessoas, pergunte-se: Como se sentirão se eu fizer isto? Eu quero este resultado? E se alguma ação for inevitável: Como poderei ajudar os outros a lidar com os efeitos? A empatia e aqui um ponto chave. Preocupe-se com você, com as suas decisões e com os outros. Seja aquela pessoa que todos querem no time. 5. Tenha paciência: inteligência emocional é treino Todos os pontos acima não serão naturais na sua rotina de um dia para o outro, por isso você precisa ter paciência e ser persistente. Coloque lembretes no seu celular, post-it no computador e tente se lembrar de estar atento às oportunidades de aprendizado e melhoria. Lembre-se: a inteligência emocional no trabalho não é um dom, é uma habilidade que pode (e deve) ser desenvolvida. Com pequenos ajustes no seu dia a dia, você não só pode melhorar o seu bem-estar, mas também a forma como é percebido pelas pessoas ao seu redor. Comece com um passo simples: observe-se mais hoje. Isso já é um grande avanço! E se você quer se aprofundar no desenvolvimento de inteligência emocional e soft skills, conheça o Conquer Plus!
Habilidades de liderança para 2025: o que líderes precisam dominar agora
Em 2025, líderes precisam de muito mais do que conhecimento técnico para prosperar. Em um cenário onde mudanças tecnológicas, sociais e de mercado acontecem em ritmo acelerado, as habilidades de liderança devem ser humanas, adaptáveis e estrategicamente afiadas. Portanto, as empresas que desejam evoluir completamente, atrair as melhores pessoas e oferecer os melhores produtos e serviços, precisam ter líderes de alto desempenho. Os líderes que não evoluem serão lentamente ultrapassados por aqueles que acompanham as mudanças nas marés. Muitos líderes não pensam em si mesmos como os “guias” da liderança. Um exemplo de liderança adaptativa Para ilustrar essas competências, apresentamos Bruna, uma líder fictícia baseada em comportamentos reais de CEOs e executivos que vêm se destacando em contextos de alta complexidade. Ao longo da jornada dela, identificamos 7 habilidades de liderança essenciais para os próximos anos. Bruna trabalhou para uma empresa de serviços financeiros. A empresa ocupou espaço em um mercado competitivo e complexo que estava mudando rapidamente. Primeiro, ela começou a trabalhar como chefe do financeiro para tratar de rentabilidade e controles. Depois de alguns meses, foi convidada a se juntar à empresa como presidente. As habilidades de liderança da Bruna e sua ampla experiência comercial permitiram que a empresa abordasse alguns desafios internos. Além disso, ela conseguiu posicionar a empresa em um patamar muito mais valioso do setor. Inicialmente, Bruna revisou os processos financeiros para garantir pagamentos precisos, abordou a estrutura organizacional e colocou pessoas em cargos onde teriam um maior desenvolvimento e impacto. Em três anos, a empresa foi vendida com um grande aumento no seu valor. Quais as habilidades de liderança fundamentais para 2025? No ambiente de mudança rápida e complexa de hoje, Bruna exibiu as competências que os líderes precisam para se tornarem bem sucedidos. Confira quais são essas habilidades: 1. Seja profissionalmente humilde Nesse exemplo, Bruna não só identificou o propósito da empresa e os princípios orientadores, como também os utilizava diariamente. Ela sempre se comunicava com as pessoas de forma que entendessem qual era a expectativa de produção e comportamento. Por isso, a equipe ficava alinhada, as decisões eram tomadas em conjunto e o mérito das conquistas era de todos. 2. Compromisso com o que é certo Tudo o que Bruna fez foi conduzido pela missão da empresa e seus valores pessoais. Em uma ocasião, ela orientou que um grande cliente não mantivesse mais contato direto com seus funcionários. Isso porque ele os repreendia continuamente, gerando um grande desconforto dentro da equipe. Como líder, é importante que seus seguidores compreendam o objetivo de ações difíceis e sua finalidade. 3. Visão de 360 graus É imprescindível que os líderes compreendam sua indústria e tendências que geram sucesso futuro. As mudanças que Bruna levou à empresa através de processos de atualização posicionaram a organização como um concorrente maior na indústria. Bruna precisava entender a empresa, a indústria e as melhores práticas de outras indústrias. Por isso, ela investiu em unidades de negócios crescentes enquanto desinvestiu nos negócios de commodities. 4. Versatilidade intelectual Os líderes que podem tirar proveito de uma ampla gama de conhecimentos estão melhor equipados para antecipar e liderar a mudança. Bruna estava altamente comprometida com a empresa que estava transformando, mas usou seu tempo para continuar aprendendo. Por ser altamente envolvida com sua família e as artes, ela conseguia recarregar as energias com seus interesses externos. Por consequência, Bruna também conseguiu permanecer firme na empresa, o que se torna crucial quando o trabalho é muito exigente. 5. Autenticidade e reflexão contínua Líderes que continuamente procuram feedbacks promovem culturas amigas da mudança. Bruna é autêntica porque ela não só vive sua missão e valores pessoais, como também procura o feedback de seus colegas. Embora trabalhe longas horas, Bruna usa seu tempo para pensar sobre como suas ações irão atravessar seu negócio. Além disso, ela procura entender como seus parceiros, clientes e concorrentes responderão e serão afetados. É esse o foco que distingue os líderes ao longo do tempo. 6. Inspiração como ferramenta de liderança Durante as mudanças, a taxa de atrito de Bruna foi mínima – mesmo com demissões. Acima de tudo, ela era o mais transparente possível para explicar os desafios da empresa e as oportunidades que eles estavam buscando. Ao lidar com questões desafiadoras, Bruna as enfrentou de frente e de formas que se alinhavam com seus valores. Além disso, sua humildade e compromisso com a ação correta também foram altamente inspiradores. Toda a equipe sabia que ela estava trabalhando para o melhor interesse da organização e de todas as partes interessadas – e não para o seu ganho pessoal. 7. Colaboração estratégica Bruna continuamente buscou contribuições de toda a empresa, desde seus funcionários até seus clientes. Seu objetivo era criar uma organização bem sucedida e, para isso, ela sabia que todos precisavam trabalhar juntos. Para que houvesse um foco melhor na resolução de problemas e na criação de soluções líderes no mercado, era preciso ouvir diferentes pontos de vista com base em diferentes papeis. É indiscutível que os líderes devem continuar desenvolvendo sua mentalidade constantemente. Além disso, suas habilidades e comportamentos também precisam estar sempre alinhados para se manter à frente do ritmo acelerado da mudança. Bruna modela a mentalidade e os comportamentos necessários com o objetivo de transformar a empresa em um espaço altamente complexo, competitivo e em constante mudança. Essas mentalidades e comportamentos são a base para líderes. Então, ao passar por um processo estruturado de desenvolvimento de liderança, os líderes podem desenvolver as habilidades necessárias para criar inovações contínuas em suas organizações. O futuro da liderança exige atualização constante. Mais do que acompanhar o ritmo das mudanças, é preciso antecipá-las com consciência, empatia e coragem. Quais dessas habilidades você já domina? E qual será o seu próximo passo de evolução como líder em 2025?
Você sabe quais hábitos podem estar matando sua produtividade?

Nossa rotina é composta principalmente por hábitos. Contudo, algumas dessas ações repetitivas podem acabar sendo nocivas e impedindo o aumento de produtividade. Portanto, mudar nosso cotidiano pode ser essencial para fazê-lo render da melhor forma. É possível alterar essas ações? Sim! E, por isso, pontuamos abaixo 6 hábitos que têm potencial para matar a sua produtividade no trabalho. Dessa forma, vamos te ajudar a pensar em formas de superá-los e tornar sua rotina mais útil e menos cansativa, eliminando a sensação de falta de resultados. Para começarmos, o que é um hábito? Hábito é um comportamento que, de tão reforçado pela repetição, consciente ou não, se torna automático. Assim, é como se o seu cérebro já tivesse estabelecido as formas como você deve agir e responder a certos estímulos. Ou seja, é algo que fazemos sem pensar ou perceber. Entretanto, hábitos podem ser positivos e negativos, e precisamos estar atentos às suas relações com o aumento de produtividade – ou pior, à sua diminuição. Nesse caso, mudanças podem e devem ser feitas. Por isso, a primeira coisa a se fazer é prestar atenção ao que já está internalizado. Logo, ao perceber o que está atrapalhando nossa rotina, podemos trabalhar para melhorá-la. Para te ajudar com essa tarefa, listamos a seguir alguns desses possíveis hábitos. Assim, você pode analisar quais estão afetando a sua rotina pessoal e aprender com eles. 6. Atenção às pausas Algumas pessoas sentem mais dificuldade em se manter nas mesmas atividades por um longo período. Contudo, apesar de fazer pausas ser extremamente importante, precisamos estar atentos para não fazer o break para tomar um café demorar trinta minutos. Isso porque, mesmo dando um tempo, as tarefas permanecerão no mesmo lugar ao voltarmos e não se resolverão sozinhas. Consequentemente, podemos ter o desespero de desistir ou nos render ao famoso “deixa para amanhã”. A fim de te ajudar a não perder a noção do tempo, tente alguma destas dicas: Por exemplo: mantenha a mesa organizada e, no computador, já deixe aberta a janela do e-mail que você precisa responder ao voltar. Isso porque, já deixando o ambiente preparado, tendemos a nos recordar melhor da tarefa que temos que cumprir. 5. O vício em ser perfeito Um erro que muitos profissionais comentem, principalmente os menos experientes, é gastar tempo demais em detalhes pouco significantes. Ou seja, querer deixar toda tarefa perfeita, com atenção aos mínimos detalhes. Isso é um problema ao causar uma confusão entre a vontade de fazer bem feito e o medo de fazer errado. Feito é melhor que perfeito. Dessa forma, evite perder tempo esperando criar algo grandioso. É muito mais vantajoso e produtivo ter ação em pequenas ações. Ademais, isso permite um trabalho em equipe ágil e eficaz, com foco em otimizar todas as entregas. Reid Hoffman, criador do LinkedIn chega a dizer que “se você não tem vergonha do seu produto inicial, esperou tempo demais para lançá-lo.” 4. Não estabelecer prioridades Fazer várias tarefas ao mesmo tempo – ou partes delas – é um caminho para a sensação de improdutividade. Isso porque faz parecer que temos trabalhos demais e que nunca chegam ao fim. Além disso, com essa falta de organização, podemos fazer antes tarefas com prazos mais longos e acabar sobrecarregados com entregas mais próximas. Dessa forma, um hábito essencial para o aumento de produtividade é estabelecer as reais prioridades, executando seus afazeres conforme um cronograma. Isso permitirá com que você gaste o tempo necessário com cada tarefa e mantenha uma organização eficiente. Agilidade é uma coisa, pressa é outra. Peter Drucker, o “pai da administração moderna”, tem uma frase verdadeira para você nunca mais cometer esse erro: “Não há nada mais inútil do que fazer bem feito algo que não deveria ser feito.” Produtividade, portanto, não se trata de fazer muitas coisas, mas principalmente de fazer as coisas certas na hora certa. Experimente dedicar alguns minutos para desenvolver o hábito de criar um planejamento semanal e diário. 3. Ter uma agenda irrealista É ingenuidade achar que imprevistos não vão acontecer. Mesmo assim, um hábito comum em muitos profissionais é agendar para um dia a resolução de tarefas que poderiam levar um mês inteiro. Ou seja, isso é superestimar a própria capacidade de realização. O grande problema dessa questão é a certeza do aumento do nível de stress. Consequentemente, é de se esperar que sua produtividade caia drasticamente. Por isso, seja realista e cauteloso na hora de preparar a sua agenda e da sua equipe. Assim, não esqueça de reservar tempo para imprevistos e erros que, uma hora ou outra, podem acontecer. 2. Esquivar-se das dificuldades e desafios Outro hábito que pode estar matando a sua produtividade é não assumir seus problemas e tarefas e culpar outros por eles. Ou seja, é o chefe que não sabe delegar direito? É a equipe que não está conseguindo trabalhar em conjunto? Ou, ainda, é burocracia demais e tempo de menos? É verdade que todas essas questões podem realmente estar afetando sua produtividade, contudo, você não pode resolver todas elas. Por isso, melhor do que apontar os dedos é focar em como você pode lidar com essas situações por conta própria. Assim, tente perceber como pode ser produtivo apesar de hábitos que não dependem de você. Esses desafios são comuns em todo ambiente de trabalhos, entretanto, concentre-se em melhorar a si mesmo e as situações que pode controlar. 1. Querer ser multitarefas Apesar de parecer benéfico, o multitasking – ou, fazer um monte de coisas ao mesmo tempo – é apenas ilusório. Isso porque a falta de foco em cada tarefa deixa o trabalho mal feito e cria uma bola de neve. Ou seja, quando tentamos fazer várias atividades ao mesmo tempo, sempre deixamos uma pela metade para focar em outra. Consequentemente, parece que elas nunca chegam ao fim e que a pilha de trabalho apenas aumenta. Por isso, experimente focar em uma tarefa por vez, levando em consideração as prioridades, como já mencionado anteriormente. Como resultado, além da tranquilidade e da sensação de trabalho
Reflexões sobre liderança: 4 reflexões para os atuais líderes
Ao trabalhar com um grupo de CEOs, lembrei de 4 reflexões do Jim Collins, um dos mais respeitados pensadores da atualidade sobre o assunto Management e professor da Universidade de Stanford, que indicam alguns caminhos para os bons líderes e reforçam valores primordiais para a ação de um líder. 4 reflexões valiosas para quem exerce a liderança 1ª reflexão: O sucesso precisa caminhar de mãos dadas com a humildade. “O que diferencia os líderes excelentes dos medianos: os excelentes têm humildade e força de vontade”. “O sucesso não leva ao sucesso, mas o início do fracasso é quando o sucesso leva à arrogância”. 2ª reflexão: A experiência de um líder é diretamente proporcional à qualidade das suas decisões. “Boas intenções não são pretextos para incompetência”. “As más decisões que são tomadas a partir de boas intenções continuam sendo más decisões”. “Nenhum líder pode construir uma grande empresa sozinho. Mas o ato errado de um único líder é capaz de destruir uma empresa”. 3ª reflexão: Na gestão de mudanças, lembre-se que a persistência supera o talento e indica coesão com os valores. “A grandeza não acontece da noite para o dia com um único evento”. “O maior erro na liderança é oferecer esperanças falsas que serão destruídas pelos fatos”. “Se resistir às mudanças com certeza você vai quebrar”. 4ª reflexão: A principal missão de um líder é desenvolver as pessoas. “Se tudo depende de um único líder, sua empresa não será grandiosa.” “Como colaborador individual, o que importa são seus resultados. Como líder, o que importa são os resultados dos outros”. Essas reflexões de Collins reforçaram minha perspectiva sobre a prática do líder e o impacto da liderança eficiente nos resultados de uma empresa. E você? Qual dessas ideias mais provocou sua forma de liderar? Leve esse exercício de reflexão para o seu dia a dia. Liderança é uma prática contínua de consciência, não um destino final. Conheça os cursos de pós-graduação em Liderança e transforme o seu jeito de liderar! Texto escrito por Paulo Vieira de Campos, professor de Liderança.
Ninguém faz nada sozinho: como fortalecer o trabalho em equipe
Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória. O que realmente é trabalhar em equipe? Sempre que falamos de um líder estamos supondo que há um grupo de pessoas que o segue ou pelo menos acredita que a sua orientação será de fundamental importância para a execução da tarefa. Por outro lado, há um bocado de diferença entre pessoas trabalhando juntas num projeto e todas elas apenas trabalhando ao mesmo tempo. Existem quatro fundamentos básicos para o trabalho de uma equipe, veja a seguir. 4 fundamentos para um trabalho em equipe eficiente 1. Objetivos claros É necessário que o líder esclareça qual o objetivo a ser cumprido. Parece óbvio, mas muitas vezes as pessoas não sabem exatamente o que vão fazer, pois não conhecem o contexto ou não percebem a grande figura. Se for uma equipe nova é mais crucial ainda que o objetivo esteja claro. A pergunta é: O que queremos fazer? 2. Competências críticas Um dos diferenciais para se trabalhar em equipe é usar a diversidade de ideias e conhecimento como um fator competitivo. Quando o líder investe um tempo em conhecer as pessoas e identificar os pontos fortes de cada um, ele pode encontrar as soluções para o desafio dentro da equipe ou buscar pessoas de fora da equipe que podem colaborar para a resolução do desafio. A pergunta é: Do que precisamos saber para nos sairmos bem? 3. Função dos integrantes Existe um ditado popular que diz que “cachorro que tem muito dono morre de fome ou morre gordo.” Aqui é importante que o líder deixe claro a cada um qual é a sua tarefa ou quais atividades que cada um será responsável. Sem dúvida que quanto maior for a experiência ou conhecimento dos integrantes nas suas respectivas tarefas melhor será a contribuição individual. A pergunta é: Quem é o responsável pelo quê? 4. Comunicação De todos os fundamentos de uma equipe é a comunicação que pode ajudar de forma significativa ou dificultar de forma implacável. Na maioria das vezes é o líder o maior causador da dificuldade, pois a sua forma de expressar leva em conta o seu ponto de vista e a sua própria experiência; e não a perspectiva ou a bagagem da equipe. A pergunta é: Como informaremos uns aos outros aquilo que precisamos saber? Dica prática para fortalecer a confiança da equipe Faça regularmente uma refeição com todos fora da empresa. Esses encontros, por menores que sejam, ajudam a fortalecer o relacionamento com os colaboradores e geram mais confiança. E a base de uma equipe forte é e sempre será a confiança. Quer desenvolver suas habilidades de liderança? Conheça os cursos de pós-graduação da Conquer! Texto escrito por Paulo Vieira de Campos, professor de Liderança.
Como se apresentar em público: por que ter um plano B faz toda a diferença
Se você está se preparando para falar em público, saiba que uma boa apresentação vai muito além dos slides e do texto ensaiado. Ter um conteúdo organizado é fundamental, claro, mas é o que você faz quando algo dá errado que realmente demonstra preparo. E é aí que entra o plano B. Por isso, caso você resolva pular essa etapa, saiba que pode estar colocando em xeque o sucesso da sua apresentação! Por que se preparar vai além do conteúdo e do slide Imagine a seguinte cena: depois de todo o esforço envolvido na tentativa de falar em público, é chegado o momento de apresentar e… BAM! Algo inesperado acontece e impacta justamente a sua apresentação. Nesse momento, a frustração vem à tona e você percebe que não estava preparado justamente para aquilo. O olhar do público para você e o sentimento de credibilidade se perdendo em segundos. Quase um pesadelo, concorda? Por conta disso, é necessário entender que a preparação prévia não se resume apenas a ensaiar um texto pronto e criar um slide de impacto, outro requisito básico para todo esse planejamento é estabelecer um “Plano B”. O que é o “plano B” e por que ele evita imprevistos Em resumo, ter um plano B significa antecipar possíveis imprevistos e já ter alternativas prontas para lidar com cada um deles. A pergunta que guia esse planejamento é simples: “E se…?” Ao listar esses cenários e preparar respostas para eles, você protege sua credibilidade e mantém o controle da apresentação, mesmo que aconteça algo inesperado. Com essa visão apocalíptica no papel, é possível estruturar o seu Plano B, esboçando algumas ideias ou programações alternativas para contornar esses imprevistos, sem gerar impactos negativos à sua apresentação e, consequentemente, à sua credibilidade. Afinal de contas, algumas eventualidades, mesmo que não catastróficas, acontecem… e qualquer justificativa, por mais genuína que seja, pode não ser aceita fielmente pelo seu público. E não é por menos, o seu público está ali por você e esperam de você a preparação necessária para que aquela apresentação continue sendo memorável. Como todos sabem: o show deve continuar, com ou sem imprevistos! 4 dicas práticas para montar seu plano B em apresentações Confira as dicas práticas que irão facilitar ainda mais a sua vida na hora de montar o seu Plano B e superar os imprevistos! 1. Mantenha a calma e tenha um roteiro impresso Em primeiro lugar, não entre em pânico por conta do imprevisto. Inclusive, uma forma de retomar a confiança e ficar mais relaxado é brincar com a situação, demonstrando simpatia, confiança e que a apresentação fluirá da melhor forma: com o seu domínio sobre o conteúdo. O humor é uma boa técnica para disfarçar o imprevisto e dar seguimento ao tema de uma forma mais leve. Por isso, para que você não tenha que improvisar no improviso, ensaie um breve trecho com humor, que poderia te apoiar nesses momentos. Em caso de falha técnica no slide ou no microfone, um exemplo prático seria: “Poxa, justo hoje que me superei nas ferramentas do Power Point”. Outra forma de dominar o nervosismo é resgatar a estrutura do seu conteúdo. Quando montamos uma apresentação, em regra, estruturamos um esquema linear (introdução ao tema, fundamentação e argumentos e a conclusão). Por isso, coloque em seu Plano B a tarefa de levar um esquema impresso ou escrito em papel que descreva, em formato de tópicos, o roteiro da sua apresentação e as principais ideias e argumentação. Desta forma, você continuará tendo domínio integral do conteúdo, sem nervosismo. 2. Conheça o local da apresentação com antecedência É muito importante conhecer o ambiente e técnica que você terá como apoio na sua apresentação. Por isso, uma excelente tática para o seu Plano B é conhecer antecipadamente o local, mesmo que seja chegando algum tempo antes do horário previsto da sua apresentação. Afinal, você terá tempo para checar, com calma, os componentes técnicos disponíveis no local, testando o computador, a internet, o som e o vídeo da sua apresentação, além de observar o tamanho do local e a disposição das cadeiras onde ficará o seu público. Ou seja, pequenos detalhes podem acabar sendo o diferencial entre uma apresentação de sucesso e um fiasco. 3. Ensaios variados ajudam a improvisar com segurança Um erro muito comum na hora de nos prepararmos para falar em público, é o de praticar a apresentação sempre da mesma forma. Tal situação, além de prejudicar com o famoso “branco” (vale citar aqui o outro artigo que fizemos?), pode atrapalhar ainda mais a sua capacidade de adaptar o formato da sua apresentação, em caso de imprevistos. Por isso, coloque no seu Plano B a prática de sua apresentação de variadas formas como, por exemplo, sem utilizar o material de apoio, seja ele um papel com os tópicos ou até mesmo o próprio recurso audiovisual. Desta forma, você treina não só o conteúdo, mas também amplia a sua capacidade nos casos de imprevistos, dando um show de apresentação, inclusive na falta de luz! 4. Tenha opções para manter a atenção do público Nos casos de imprevistos, a interação com o público é mais do que essencial. Além da possibilidade de utilizar o humor, como vimos acima, é sempre bom colocar em seu Plano B outras opções para cativar e envolver o pessoal em caso de imprevistos. Afinal, caso aconteça alguma falha nos slides da sua apresentação, por exemplo, quem está assistindo pode se sentir um pouco desmotivado, com a /sensação de que “perdeu” algo importante. Por conta disso, a sua responsabilidade no papel de apresentador será ainda maior! E de que forma você poderá instigar o seu público e reconquistá-lo nesse incidente? Uma opção é realizar dinâmicas, fazendo com que eles façam parte do conteúdo, gerando maior discussão e engajamento. Outra opção é abusar do storytelling, contando de forma interativa a fundamentação do seu tema, e, ainda, descrevendo verbalmente os vídeos que você explorou nos slides e qual o contexto deles. Desta forma, você demonstrará é que todo o