Como começar a investir: 3 passos essenciais para iniciantes

Apesar do interesse de muitas pessoas por investimento, ainda existe muito desconhecimento sobre o que é real e o que é mito quando o assunto é investimento. A pesquisa Impact of Financial Literacy on Investment Decisions and Stock Market Participation mostra que indivíduos com maior conhecimento financeiro tendem a investir mais e melhor, enfrentando menos barreiras e riscos operacionais. Isso ressalta a importância de estudar temas básicos como tipos de ativo, riscos e comportamento do mercado antes de colocar o dinheiro em movimento. Se você ainda tem receio ou não sabe muito bem como começar a investir, então continua com a gente! Nós separamos dicas que podem ajudar nos seus primeiros passos como investidor. O que é investimento? Investimento em ações, Tesouro Direto ou  fundos imobiliários. Esses termos têm se tornado cada vez mais comum para os brasileiros.  Dentro do universo financeiro, investimento é qualquer aplicação feita hoje e que vai trazer resultados em um futuro de curto, médio ou longo prazo. Ele acontece pelo efeito dos juros compostos, que faz com que esse valor seja somado ao montante inicial. Por que é importante investir? A cultura financeira do Brasil mostra que os brasileiros não têm o hábito de poupar e os poucos que fazem acabam investindo mal. Apesar disso ser cultural, é preciso (e possível) mudar esse cenário.  Prova disso é que, nos últimos anos, mais brasileiros começaram a investir e a diversificar suas possibilidades de investimento, encontrando assim alternativas diferentes das tradicionais, como a poupança.  Isso aconteceu porque a cadeia de informação se ampliou e novos canais financeiros surgiram. Além do ganho oferecido pela internet, novas empresas financeiras foram criadas e aumentaram as possibilidades dos brasileiros encontrarem o investimento ideal para sua realidade.  Investir traz reflexos em dois principais cenários – uma maior independência financeira ou mesmo garantir a qualidade de vida na aposentadoria. Como a variável tempo é muito importante quando se fala em investimento, o ideal é que você o mais cedo possível.   Um levantamento de 2025 do Fórum Econômico Mundial revela que 30% da Geração Z inicia sua trajetória como investidor ainda na universidade, contra apenas 6% dos Baby Boomers . Além disso, 41% dos jovens confiam em ferramentas de inteligência artificial para gerir sua carteira investopedia.com. Esses dados indicam uma geração cada vez mais confortável com inovação, e prontos para aproveitar desde cedo o poder dos juros compostos e da diversificação. Isso mostra que investir é um passo importante para se preparar financeiramente para o futuro. 3 dicas para ser um bom investidor  1. Pensamento de longo prazo  Investimento nem sempre é compatível com o imediatismo, e essa mudança de mentalidade é o primeiro passo para se tornar um bom investidor. Os brasileiros têm grande resistência ao pensamento de longo prazo por uma questão cultural de priorizar aquilo que dá retorno imediato.  Evite esse pensamento! Existem diversas possibilidades de investir a curto prazo, e elas certamente podem render bons frutos ao investidor. Mas investimentos que são de fato consistentes e com retorno fora da curva são, via de regra, aqueles feitos a longo prazo. Por isso, não ignore um investimento porque ele não dará retorno imediato ou porque você estará correndo algum risco ao fazê-lo. A verdade é que os riscos são naturais em qualquer investimento. O que vai fazer a diferença é o cuidado e o planejamento envolvidos na sua decisão. 2. Paciência com as movimentações do mercado   Vários fatores podem influenciar os seus investimentos, desde a desvalorização de determinadas moedas até instabilidades diplomáticas entre os países. Por isso, a segunda dica, válida para todo bom investidor, é exercitar a paciência com as oscilações do mercado. Como já falamos, investir é assumir riscos, e as movimentações do mercado podem influenciar negativamente os seus investimentos em algum momento. O segredo é não agir por impulso quando isso acontecer. Avalie racionalmente se o seu investimento pode render bons frutos a longo prazo. Se a sua estratégia for bem formulada, é possível inclusive usar as variações do mercado como ótimas oportunidades para fazer seu dinheiro render mais. 3. Ter disciplina para poupar todos os meses  Além de pensar a longo prazo e ter paciência, todo bom investidor precisa ter a boa e velha disciplina, afinal, quanto mais dinheiro for poupado e investido, maiores serão os retornos das aplicações. Se você não consegue cumprir a regra de poupar dinheiro todos os meses, pode ser que você precise melhorar a gestão das suas finanças pessoais. De toda forma, o ideal é que você reserve uma porcentagem fixa todos os meses para investir.

Psicologia positiva: a ciência por trás do bem-estar

Vivemos uma era em que todos estão, de alguma forma, buscando felicidade e realização. A grande questão gira em torno de ser feliz mais do que somente estar feliz, é sobre encontrar plenitude e autorrealização verdadeiras e duradouras. Para te ajudar a alcançar esse sentimento genuíno de satisfação, a psicologia positiva pode te mostrar o caminho e os elementos envolvidos nessa ciência por trás do bem-estar. Por muito tempo, a psicologia tradicional se dedicou ao estudo de patologias. O foco estava em identificar e tratar transtornos psicológicos que causavam um estado de desordem nas ideias e emoções do ser humano. No entanto, na década de 1990, o psicólogo e professor da Universidade da Pensilvânia, Martin Seligman, identificou uma lacuna existente na psicologia. O psicólogo percebeu que somente tratar os transtornos não significava necessariamente que a pessoa passava a se sentir feliz. Era como ir de um estado negativo para um estado neutro, mas não positivo. Frustrado com o foco total da psicologia em doenças mentais, anomalias, traumas e sofrimentos, Seligman propôs uma ampliação da rota dos estudos quando se tornou presidente da Associação Americana de Psicologia, em 1998. Em 2000, Martin Seligman e Mihaly Csikszentmihalyi publicaram o que seria, então, o principal artigo a respeito desse novo subcampo da psicologia, a psicologia positiva. O que é psicologia positiva? A psicologia positiva é uma abordagem recente dentro da área da psicologia. Ela busca adotar uma visão mais ampla do ser humano, que valorize os potenciais, as motivações e as competências humanas, sem ignorar ou negar as patologias e desordens psicológicas. O objetivo principal é se concentrar em aspectos, vivências e experiências positivas dos indivíduos a fim de ajudá-los a terem maior qualidade em sua vida privada e social, assumir controle de suas emoções e, de forma simples, encontrarem a felicidade genuína. Após anos de dedicação a pesquisas sobre transtornos mentais, com foco na depressão e na teoria do desamparo aprendido, Martin Seligman voltou-se ao estudo e aplicação da psicologia positiva. Em 2002, publicou seu livro Felicidade Autêntica, em que apresentou as primeiras bases sobre essa ciência do bem-estar. O autor defende que a psicologia deve possibilitar mais do que suporte e tratamento de desordens, focando também em reconhecer e cultivar virtudes, pontos fortes, ideias e atitudes positivas do ser humano. O Modelo Perma de Martin Seligman Nove anos depois da publicação de Felicidade Autêntica, em 2011, Seligman publicou uma nova e revolucionária tese sobre o tema em seu livro Florescer. Nesta obra, o autor apresentou os 5 pilares que sustentam sua teoria sobre a felicidade e servem para mensurar e embasar uma “vida florescente”, ou seja, repleta de bem-estar. O conjunto foi chamado de Modelo Perma: Cada um desses elementos contribui para o estado de bem-estar e pode ser medido sem depender dos demais. Positive Emotion (Emoção Positiva) Engagement (Engajamento) Mihaly Csikszentmihalyi associa a ideia de engajamento ao estado de atenção plena, em que a pessoa está totalmente focada na atividade que está desempenhando.  Você já esteve tão imerso em alguma coisa que perdeu até a noção do tempo? Essa sensação geralmente surge quando estamos executando atividades prazerosas, nos sentimos tão realizados e felizes que engajamos completamente naquilo. E o contrário também permite entender como o engajamento está relacionado ao bem-estar. Quando você precisa fazer algo que não gosta, inúmeras distrações aparecem ao longo do processo. Ou então, mesmo que seja algo que você gosta de fazer, quando você está insatisfeito ou incomodado com algum aspecto da sua vida, torna-se muito mais difícil focar na atividade. Relationship (Relacionamentos) Se relacionar com outras pessoas faz parte da natureza humana, por isso, os indivíduos sentem necessidade de estarem em contato uns com os outros e criarem conexões, vínculos e até envolvimento emocional em algumas situações. Relações interpessoais construtivas e saudáveis influenciam positivamente as emoções e comportamentos individuais, aumentando a sensação de bem-estar. Meaning (Propósito) Esse não é um assunto novo por aqui, sempre falamos sobre a importância de encontrar o seu propósito para se sentir realizado. E na psicologia positiva não é diferente. Martin Seligman acredita que o propósito é a motivação maior que deve estar por trás daquilo que fazemos, buscamos e desejamos. É ele que dá sentido à existência do ser humano e significado para a sua vida. É sobre moldar seus comportamentos e ações com o seu propósito em mente. E isso vale para a sua vida pessoal e profissional. Accomplishment (Realizações) Algo que sempre repetimos na Conquer é que de nada vale o conhecimento se ele não é colocado em prática para tornar-se um aprendizado. O mesmo vale para os sonhos: não vale a pena passar tanto tempo idealizando algo que você não busca realizar e transformar em uma experiência e/ou conquista. E para ter bons resultados, é preciso se colocar em ação: estabelecer objetivos claros, se dedicar para conquistá-los e comemorar as vitórias. Autoconfiança e autoestima são indispensáveis para a sensação de bem-estar das pessoas. O ser humano sente necessidade de olhar para sua história e sentir orgulho de quem é e do que fez para, assim, se sentir realizado e feliz.  Agora que você já sabe o que é psicologia positiva e quais os pilares da felicidade segundo Martin Seligman, é hora de colocá-los em prática na sua vida para encontrar o seu estado de bem-estar e felicidade genuína. E não se esqueça que cada indivíduo é único e tem seus próprios sonhos, prazeres e propósitos, por isso, busque as ações que fazem sentido para a sua vida e os seus objetivos. Para entender um pouco mais sobre essa nova abordagem científica, dá uma olhada no TED Talk de Martin Seligman sobre o tema.

6 livros de educação financeira para ler agora

Você tem interesse em melhorar a forma como você cuida do seu dinheiro, mas não sabe muito bem por onde começar? Os livros de educação financeira podem te oferecer o suporte que você precisa para aprender a gerir suas finanças e criar novos hábitos financeiros. Adquirir conhecimento sobre finanças pessoais é essencial para controlar seu orçamento, ter uma vida financeiramente confortável e construir um patrimônio. Isso porque criar uma relação saudável com o seu dinheiro exige, além de práticas financeiras responsáveis, a mudança na sua mentalidade e na forma como você enxerga suas finanças pessoais. Pensando nisso, reunimos 6 livros de educação financeira que você não pode deixar de ler. Dá uma olhada na lista: 1) Pai Rico, Pai Pobre “A principal razão pela qual as pessoas têm problemas financeiros é que passaram anos na escola, mas não aprenderam nada sobre dinheiro. O resultado é que elas aprendem a trabalhar por dinheiro… mas nunca a fazê-lo trabalhar para elas.” – Robert Kiyosaki. Entre os livros de educação financeira, este é provavelmente um dos mais vendidos do mundo. Escrito pelo milionário americano Robert Kiyosaki, “Pai Rico, Pai Pobre” retrata as experiências do autor em sua jornada de aprendizado sobre sua vida financeira. Kiyosaki nasceu em uma família de classe média no Havaí. Seu pai biológico (chamado de “pai pobre” no livro) nunca atingiu sua liberdade financeira, enquanto o pai de seu amigo (chamado de “pai rico”) tornou-se um dos homens mais ricos do estado.  Com ensinamentos simples, mas muito valiosos, o autor compara o comportamento dos dois pais e relata como o pai rico o instruiu para assumir o controle de seu dinheiro e conquistar sua independência financeira.  Se você quer construir um patrimônio sólido e deseja entender como fazer o dinheiro trabalhar para você, não deixe de ler esse clássico da educação financeira. 2) Os Segredos da Mente Milionária O livro “Os Segredos da Mente Milionária”, de T. Harv Eker, fala sobre as diferenças entre a forma de pensar dos ricos e das demais pessoas e apresenta 17 modos de pensar e agir que distinguem esses dois tipos de mentalidades. O autor traz uma reflexão sobre “o seu modelo de dinheiro”, um conjunto de crenças que molda a forma como tratamos o dinheiro desde a infância e que acaba levando muitas pessoas a condições financeiras difíceis. Segundo Eker, “Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros. É mais do que isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo”. Com este livro, você também aprende a administrar seu dinheiro com um método eficiente ensinado pelo autor, além de descobrir como aumentar seu patrimônio líquido. 3) O homem mais rico da Babilônia Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo, “O homem mais rico da Babilônia” é um clássico entre os livros de educação financeira. George S. Clason oferece recomendações sobre como multiplicar a sua renda e solucionar problemas financeiros com base nos segredos dos antigos babilônios. A Babilônia foi um dos centros urbanos mais prósperos da Antiguidade, no entanto, os ensinamentos trazidos por Clason neste livro continuam relevantes atualmente. O autor reúne conselhos para administrar seu orçamento, evitar o desperdício e se planejar para o futuro, além de te ajudar a manter o controle do seu dinheiro durante as crises. Não poderia ser mais atual, certo? 4) Os Axiomas de Zurique A Suíça é um dos países com a maior renda per capita do mundo, além de possuir aplicações financeiras de milionários de todos os continentes. No livro “Os Axiomas de Zurique”, Max Gunther revela as estratégias de um grupo de banqueiros suíços que ganharam fortunas investindo em diferentes frentes após a Segunda Guerra Mundial. O autor apresenta os princípios usados por esses investidores para minimizar os riscos e aumentar os lucros. Essas regras foram divididas em 12 axiomas (verdades inquestionáveis) principais e 16 secundários, que oferecem uma nova visão sobre o dinheiro. Está pensando em investir o seu dinheiro? Então esse livro é pra você! 5) O investidor inteligente Um dos maiores consultores de investimentos do século XX, Benjamin Graham produziu o que ficou conhecido como a bíblia do mercado de ações. A edição mais recente de “O investidor inteligente” possui prefácios de Armínio Fraga Neto, economista e ex-presidente do Banco Central do Brasil, e Warren Buffett, uma das maiores referências em investimentos no mundo. Buffett ainda indica a obra como “o melhor livro sobre investimentos já escrito”. Já no prefácio, o objetivo do autor fica claro: “O propósito deste livro é fornecer, de uma forma apropriada aos leigos, orientações para adoção e execução de uma política de investimentos.” Graham apresenta o conceito de “valor de investimento” para proteger investidores de erros significativos e ensiná-los estratégias de longo prazo. Não deixe de ler, afinal, os ensinamentos do livro continuam muito relevantes mesmo depois de anos da publicação de sua primeira edição, em 1949. 6) Nudge: Como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro e felicidade Nós tomamos, em média, 35 mil de decisões por dia. Durante a nossa vida, fazemos escolhas simples sobre o que comer no almoço e escolhas mais complexas sobre investimentos financeiros, por exemplo.  No entanto, muitas vezes fazemos escolhas erradas e elas trazem consequências. Se essa consequência for uma indigestão por você ter não ter se alimentado de forma saudável no almoço, não será tão difícil de resolver. Mas se você cometer erros ao investir sua renda, pode ter certeza de que o prejuízo será maior e mais difícil de solucionar. No livro “Nudge”, Richard H. Thaler e Cass R. Sunstein mostram como estamos sujeitos a tomar decisões ruins e explicam como podemos fazer escolhas melhores. Com base em anos de pesquisa sobre ciência comportamental, os autores revelam como é possível estabelecer uma “arquitetura da escolha” que facilita nossas tomadas de decisão.

Como fazer um mapa mental e desbloquear sua criatividade

Você já passou por um bloqueio criativo? Aquele momento em que sua cabeça tinha tantas informações para processar que você acabava estagnado? Ou então quando você simplesmente precisa achar uma saída criativa para alguma situação, mas não tem nenhuma ideia? Entenda o que é e como fazer um mapa mental para resolver essas situações de forma simples, prática e criativa. Por que fazer um mapa mental? Nós somos bombardeados por informações novas o tempo todo. E as conexões entre elas podem gerar ideias incríveis. No entanto, conectar esses pontos pode ser desafiador. Você tem tantas coisas em mente que acaba paralisado tentando lembrar de tudo ao mesmo tempo em vez de perceber as possíveis conexões entre as ideias. Quando você organiza uma informação e todos os pontos relacionados a ela de forma visual em um papel ou uma ferramenta online, fica mais fácil enxergar tudo que está envolvido em um projeto de maneira mais ampla e clara. E essa ação “libera espaço” na sua memória. Você não precisa mais ficar guardando aquela informação e pode se dedicar a pensar em novas ideias. A mente e a criatividade precisam de espaço para trabalhar e o mapa mental te oferece esse espaço de forma organizada e eficiente. Neste artigo, você vai entender o que é e como fazer um mapa mental. O que é mapa mental? O mapa mental é uma ferramenta que permite a gestão de informações, ideias e conhecimentos de forma simples e lógica. Utilizando balões, setas e cores, esse diagrama te ajuda a organizar, memorizar e ter uma visão mais clara sobre um conteúdo, facilitando a geração de ideias e a resolução de problemas. A estrutura do mapa mental é vantajosa pois foi inspirada nos processos cognitivos. Isso quer dizer que ele organiza o conteúdo da mesma forma que o nosso cérebro o entende. Esse processo facilita a compreensão e memorização das informações. Segundo o britânico Tony Buzan, referência nos estudos sobre cérebro, aprendizagem e memória e idealizador desse método, o mapa mental é “uma ferramenta que mostra externamente o que acontece dentro da sua cabeça”. É possível utilizar o mapa mental individualmente, para te ajudar a organizar suas ideias, ou até em brainstormings com um grupo de pessoas. Visualizar em um diagrama as ideias que vão surgindo durante uma discussão em equipe facilita a compreensão, criatividade e associação de informações, fazendo com que o brainstorming seja muito mais produtivo. Como fazer um mapa mental Quando você decide fazer um mapa mental, primeiro é importante entender qual é o processo de criação mais adequado pra você. Talvez você prefira escrever tudo à mão porque gosta do processo mais analógico e a ferramenta física. Nesse caso, você só precisa de um papel e uma caneta para começar. Caso você prefira um espaço que permita a edição do seu mapa mental e o uso compartilhado da ferramenta, existem várias opções de sites dedicados à criação de mapas mentais online. Independente da opção que você escolher, o processo será o mesmo.  Depois disso, é a hora de colocar a mão na massa! Todo mapa mental começa com uma ideia principal. Comece definindo qual é a sua. Pode ser o nome do seu projeto, algo que você gostaria de criar ou um novo negócio que você pensou em abrir, por exemplo. Estabeleça a sua ideia principal e coloque no centro do mapa mental. Depois, puxe as setas ou ramificações a partir dela e escreva as ideias relacionadas ao tema principal. Uma sugestão aqui é começar pelas informações que você já tem disponíveis sobre o seu tema e que podem agregar ao seu objetivo. Por exemplo, se a sua ideia central é criar uma campanha para o seu produto, as primeiras ramificações podem ser as metas para a campanha. Você quer atingir qual público? Quer que a campanha esteja presente em quais plataformas? Com as primeiras ramificações feitas, você pode começar a desenvolvê-las. E não se preocupe em tentar lembrar de tudo já no começo, as novas ideias (e, no caso do nosso exemplo, as metas) podem surgir conforme você expande seu mapa mental. Se isso acontecer, puxe uma nova seta e inclua no seu diagrama. Para desenvolver as ramificações iniciais, tente detalhar ao máximo o que aquele subtema quer dizer. Seguindo com o exemplo da campanha do seu produto, se você criou uma ramificação para as plataformas onde deseja veicular, a partir dela você pode se fazer novas perguntas. De quais materiais você precisa para criar uma campanha do seu produto no Instagram, por exemplo? Será no feed ou nos stories? Você precisa de arte, vídeo e texto? Depois de puxar ramificações secundárias para informar os materiais necessários para a campanha, você pode criar novas setas e informar quem são os profissionais responsáveis pela produção daqueles materiais. E assim por diante. Pode ser que você consiga tudo o que precisa em poucas ramificações ou talvez você precise criar várias a partir das primeiras, não existe uma regra. O mapa mental é uma ferramenta flexível e adaptável, você pode construí-la da forma que funcionar melhor para você e o seu projeto. Dicas para fazer um mapa mental mais eficiente A técnica principal do mapa mental é criar ramificações a partir de uma ideia central, como foi explicado no item anterior. Esse processo faz com que você visualize o projeto em suas diferentes frentes, entenda quais são as suas necessidades, tenha novas ideias a partir das informações disponíveis, além de vários outros benefícios. Mas além da técnica em si, existem algumas dicas que podem tornar o mapa mental mais eficiente, estimular a memorização e a criatividade. Listamos algumas delas para te ajudar a aproveitar ao máximo essa ferramenta: Além dessas dicas, é importante lembrar de sempre editar o seu mapa mental quando tiver novas ideias ou informações. E, claro, volte a consultá-lo para que ele possa servir o propósito de facilitar a sua geração de ideias e resolução de problemas. Ferramentas para fazer um mapa mental online Se você prefere fazer um mapa mental

Jobs to be done: 6 passos para criar soluções inovadoras

Os consumidores procuram uma empresa não só pelo que ela oferece, mas pelo problema que ela resolve. Por isso, as empresas valorizam cada vez mais os profissionais com grande capacidade de inovação e de resolução de problemas. Isso porque os profissionais que dominam essa habilidade são mais preparados para responder a uma pergunta fundamental para qualquer negócio: o que leva alguém a comprar determinado produto ou serviço?  Você deseja desenvolver a capacidade de encontrar soluções inovadoras, entender o consumidor como poucos e, dessa maneira, se destacar na sua empresa? Neste artigo, vamos te contar tudo que você precisa saber sobre essa metodologia e sobre como colocá-la em prática. O que é a metodologia Jobs To Be Done? O próprio nome já te dá uma ideia do que se trata: a tradução de Jobs To Be Done é “trabalhos a serem feitos”. Qual é o trabalho que precisa ser realizado para que o consumidor procure o produto ou serviço que sua empresa oferece? Por exemplo, em um primeiro olhar, a Conquer é uma escola de negócios que oferece cursos e especializações. Mas, em essência, o verdadeiro propósito é oferecer oportunidades para o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas para que, assim, seja possível transformar a educação no país. Esse é o trabalho feito pelos cursos e especializações. Popularizada por Clayton Christensen, professor de Administração na Harvard Business School e pai do conceito de inovação disruptiva, a metodologia Jobs To Be Done parte do princípio de que perguntar às pessoas o que elas querem não é suficiente, já que a resposta será baseada em algo que já existe no mercado. É preciso entender, de fato, o que motiva o consumo, a real necessidade a ser suprida. Com essa metodologia, você aumenta as chances de criar soluções de fato relevantes e inovadoras, aumentando também a consciência do consumidor sobre o valor do seu produto ou serviço. Um grande exemplo da aplicação da metodologia Jobs To Be Done foi a tentativa do McDonald’s em aumentar as vendas de seus milkshakes. A rede de fast-food realizou uma pesquisa com um grupo formado por pessoas que representavam o seu público-alvo. Durante essa pesquisa, os participantes passaram por alguns testes com os produtos e foram questionados sobre o que poderia ser melhorado para que eles passassem a consumir mais o milkshake. Com o resultado em mãos, o McDonald’s atendeu às necessidades apontadas pelo público-alvo, mas não obteve resultados positivos nas vendas e no lucro sobre os milkshakes. Christensen foi, então, procurado para orientar a empresa nesse desafio. Para que serve a metodologia? A metodologia Jobs To Be Done te ajuda a conhecer o seu público-alvo e entender por que ele compra o que compra. Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, fez a seguinte afirmação sobre a indústria automobilística: “Se eu perguntasse aos clientes o que eles queriam, teriam dito cavalos mais velozes”. E, ao invés de oferecer o que eles achavam que queriam, Ford entendeu o real problema que precisava ser resolvido. O consumidor não compra um produto ou serviço pelo que ele é, mas pela tarefa que ele cumpre. Os clientes citados por Ford não queriam cavalos mais velozes, na verdade, eles queriam se locomover com maior facilidade e velocidade. Esse é o principal objetivo da metodologia Jobs To Be Done: enxergar o consumidor por outra perspectiva, encontrando o problema a ser resolvido e permitindo que você construa uma estratégia baseada nessa visão. Como colocar o Jobs To Be Done em prática? Teoricamente, a metodologia Jobs To Be Done parece simples. Afinal, é fácil entender do que ela se trata e por que faz sentido construir uma estratégia com base em uma tarefa a ser realizada pelo consumidor. No entanto, é preciso ficar atento para aplicar a metodologia da forma mais eficiente. Por isso, aqui vão alguns passos para colocar o Jobs To Be Done em prática: 1) Defina o mercado atendido pelo trabalho a ser feito (ou Job To Be Done) Muitas vezes, ao definir a oportunidade que será atendida no mercado, as empresas podem acabar se prendendo em tecnologias ou tendências que se tornam obsoletas e ultrapassadas com o tempo. Para garantir uma estratégia estável, pensada a longo prazo e com visão do futuro, o mercado a ser atendido deve ser definido com base no “Job To Be Done”, ou seja, no trabalho a ser feito. Nessa metodologia, o primeiro passo para identificar seu público-alvo é definir um grupo de pessoas e o trabalho que elas têm que realizar. Por exemplo, empreendedores (grupo de pessoas) que querem melhorar seus resultados com a empresa (trabalho a ser feito) ou donos de restaurantes (grupo de pessoas) que precisam se adaptar à nova dinâmica do mercado alimentício durante a pandemia (trabalho a ser feito). O trabalho a ser feito deve ser objetivo. Pode ser um problema enfrentado por um grupo de pessoas, um desafio das empresas ou algo que tentam conquistar. Ao encontrar um job-to-be-done que seja uma necessidade de um grupo significativo de pessoas, essa é a oportunidade que você buscava no mercado. 2) Entenda as necessidades do consumidor Nesta etapa da metodologia, é importante enxergar o job-to-be-done com uma visão ampla do negócio. No exemplo dos milkshakes do McDonald’s, além de quererem algo para tomar durante o trajeto até o trabalho, os consumidores precisavam que fosse algo fácil de segurar, que não fizesse sujeira para consumir e que sustentasse a fome até o almoço. Então o job-to-be-done não era somente consumir algo no deslocamento ao trabalho, essas outras necessidades segmentam mais as opções de produtos que cumprem a tarefa que o milkshake desempenha. Para entender as necessidades envolvidas em um trabalho a ser feito, busque identificar quais são os resultados que o consumidor deseja obter ao realizar essa tarefa. Isso significa considerar os aspectos materiais, sociais e emocionais envolvidos nessa tarefa. Como o consumidor quer se sentir ao consumir aquele produto? Como ele deseja ser visto pelas pessoas ao seu redor? 3) Identifique quais necessidades estão sendo atendidas em maior ou menor grau

Reskilling e upskilling: o que são e como colocá-los em prática

O mundo e o mercado estão passando por transformações cada vez mais rápidas. De acordo com o Fórum Econômico Mundial na pesquisa Future of Jobs, 42% das principais habilidades exigidas pelos empregos de hoje vão mudar até 2022. O momento atual mostrou a importância de estar preparado para enfrentar desafios nunca antes imaginados. Não é sobre prever o imprevisível, mas sobre entender que as mudanças nunca foram tão ágeis e que é necessário desenvolver as habilidades certas para lidar com o novo.  Esse contexto dinâmico e acelerado exige profissionais em constante desenvolvimento profissional e, quando se trata desse assunto, reskilling ou upskilling podem ser os melhores caminhos. Derivados da palavra skill, ou habilidade, esses dois conceitos descrevem alternativas de desenvolvimento focados na capacitação e qualificação dos colaboradores. Reskilling e upskilling são processos vantajosos tanto para o profissional quanto para as equipes e empresas que ele compõe, e também podem ser motivados pelas diferentes partes. Quer aprender as diferenças entre reskilling e upskilling e entender como aplicá-los na sua carreira? Continua com a gente e confira o nosso artigo completo sobre o tema. Upskilling e a importância da evolução constante Quem busca crescimento na carreira de forma constante já está familiarizado com os diferentes níveis de experiência em determinadas áreas de atuação. O caminho desde o estágio ou trainee até a coordenação e demais cargos de liderança exige aprendizado e desenvolvimento profissional contínuos. Neste contexto, o upskilling diz respeito ao processo de aprimoramento das competências e conhecimentos que o profissional já possui na função que desempenha. O foco está na importância de desenvolver habilidades em que já se possui um certo domínio, para aumentar as possibilidades de agregar valor para si mesmo, sua equipe e a empresa da qual faz parte. As vantagens de investir no upskilling incluem a otimização do tempo gasto nas tarefas desempenhadas, maior qualidade nas entregas e visão mais analítica sobre os resultados.   Reskilling como oportunidade de reajuste de rota profissional Na era da transformação digital, novos conceitos, ferramentas e modelos de negócio surgem a todo momento. Essa verdadeira revolução influencia diretamente as habilidades exigidas para as profissões e as necessidades do mercado. Segundo um estudo da Dell Technologies em parceria com o Institute For The Future (IFTF), 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas. Além disso, uma pesquisa realizada pela empresa de consultoria McKinsey & Company identificou que 87% das empresas não possuem o profissional necessário para o futuro e 9 em cada 10 líderes já enfrentam a falta de habilidades em algumas áreas. O reskilling se apresenta como uma oportunidade de preencher as lacunas existentes no mercado e ainda desenvolver competências dos profissionais que podem ser melhor aproveitadas em áreas diferentes das quais eles atuam.  Esse método pode ser utilizado por profissionais que desejam mudar sua rota profissional ou ganhar maior versatilidade no trabalho. Ainda é comum que a própria empresa identifique colaboradores que apresentam características para performar melhor em outras funções e setores da organização, sejam eles novos ou já existentes. Como aplicar o reskilling e o upskilling na sua empresa As empresas que trabalham para se manter inovadoras e atualizadas já estão se preocupando com o futuro do trabalho. No centro dessa estratégia estão os profissionais de Recursos Humanos, responsáveis por fazer a ponte entre a organização e seus colaboradores.  Uma das atribuições dos RHs é justamente o treinamento e desenvolvimento dos demais setores da empresa. Portanto, fica sob sua responsabilidade, juntamente com a liderança dos times, desenvolver um planejamento estratégico para identificar as necessidades e oportunidades de reskilling e upskilling entre os colaboradores. A partir dessa análise, será possível entender também quais áreas precisam recrutar novos talentos e que tipo de trilhas e programas de treinamento e desenvolvimento se aplicam melhor para os profissionais da empresa. As alternativas para o desenvolvimento profissional dentro das organizações são eficientes quando há interesse do profissional, protagonismo do RH e investimento da empresa. Com essas três partes atuando em conjunto, é possível identificar a necessidade, aplicar as estratégias de reskilling e upskilling e buscar o desenvolvimento constante. No entanto, a decisão inicial deve partir do próprio profissional. Dentro ou fora de uma empresa, está em suas mãos a opção de assumir o protagonismo de sua carreira, sabendo o momento de evoluir dentro de sua área de atuação ou até de buscar uma nova direção para seguir. E se você tem interesse em se tornar um profissional mais qualificado, conte com a Conquer! Seja nos cursos online e ao vivo ou nos cursos gravados, você vai ter acesso a conteúdos atuais e que podem ser aplicados na sua carreira imediatamente, trazendo resultados rápidos e reais. Além disso, se você é um profissional de Recursos Humanos ou deseja que o RH leve treinamentos personalizados para a sua equipe, a Conquer também é para empresas! Os treinamentos In Company têm conteúdo direto ao ponto e metodologia voltada a resultados. 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