Como calcular o ROI em treinamentos corporativos?

Se você é profissional de RH, certamente já se deparou com algumas destas perguntas: Como comprovar em números que a educação corporativa é rentável e efetiva? Como proteger o orçamento dos treinamentos corporativos em um momento de corte de despesas? Esse desafio, que já era uma pauta constante para a área de RH, se tornou ainda mais crítico nos últimos anos com as transformações aceleradas no mundo do trabalho. Tecnologias emergentes, mudanças nos modelos de negócio e a crescente em IA exigem que as empresas invistam, de forma estratégica, no desenvolvimento de pessoas! Por outro lado, a pressão por corte de custos e aumento da produtividade coloca o RH diante de uma missão desafiadora: comprovar o impacto direto da educação corporativa nos resultados da empresa. E é exatamente aí que entra a importância de calcular o Retorno Sobre o Investimento (ROI) em treinamentos corporativos, sejam eles focados em soft skills, hard skills ou desenvolvimento de lideranças. Quer entender como mensurar o desenvolvimento das habilidades profissionais? Então continue com a gente! Passo 1 – Faça o levantamento dos custos do treinamento O primeiro passo é levantar todos os custos (diretos e indiretos) envolvidos no planejamento, contratação e avaliação dos resultados dos treinamentos. Você deve considerar tanto o custo do programa em si como as horas de trabalho que os colaboradores ficam em qualificação. Quando o treinamento é realizado presencialmente, despesas como aluguel de espaços físicos, deslocamento dos colaboradores e materiais usados nas dinâmicas também entram na conta. Já em treinamentos corporativos online, essas despesas geralmente não precisam ser contabilizadas. Passo 2 – Selecione indicadores e resultados que você deseja avaliar Como sabemos, o objetivo do cálculo do ROI é comprovar o custo-benefício dos treinamentos corporativos à alta gestão da empresa. E, para chegar a números convincentes, a escolha dos indicadores que o RH vai avaliar é fundamental. Nesse ponto, um das opções é cocriar os indicadores com os integrantes dos times, que vivem diariamente os desafios de suas funções. Os indicadores e resultados podem ser organizados em dois campos principais: os de fácil mensuração e os de difícil mensuração. Resultados mais objetivos e tangíveis, como o aumento no número de vendas ou o crescimento da participação no mercado, podem ser mensurados mais facilmente com a ajuda de dados. A comparação dos números antes e depois de um treinamento de vendas e negociação, por exemplo, é uma opção relativamente simples no processo de cálculo do ROI. Já a mensuração dos indicadores menos objetivos, geralmente relacionados ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, é um pouco mais complexa, mas não impossível. Vamos pegar o exemplo de um treinamento que tenha como objetivo a melhoria no engajamento dos colaboradores. O primeiro passo é definir o que significa engajamento para a sua organização e, depois, desenhar uma estratégia para mensurá-lo. Pesquisas de satisfação ou entrevistas com os colaboradores podem ajudar nesse sentido. Como suporte às empresas parceiras, a Conquer In Company ajuda os RHs a identificarem as melhores estratégias para traduzir essas melhorias em números. Afinal, não existe fórmula estática: o segredo é você selecionar os indicadores e as métricas mais apropriadas para o cálculo do ROI de cada tipo de treinamento. Passo 3 – Atribua um valor monetário aos resultados Depois de identificar quais aspectos a empresa deseja avaliar, é necessário atribuir um valor monetário aos resultados. Na prática, isso significa expressar em números as vantagens financeiras que a empresa obteve com os treinamentos. É possível calcular os resultados mais objetivos, como a produtividade, com base no volume de entrega dos colaboradores. Vamos pegar como exemplo um analista de marketing que produz, semanalmente, 3 entregas fixas relacionadas à estratégia de comunicação da empresa. Se após um treinamento de Produtividade e Alta Performance ele passar a realizar 4 entregas semanais, o resultado do treinamento será o aumento de 33% em sua produtividade. Essa taxa deve ser usada para calcular o valor monetário do treinamento com base no salário do colaborador. Para outros cenários, porém, chegar ao valor monetário é uma tarefa mais complexa, principalmente quando os resultados do treinamento são menos objetivos e tangíveis. Nesse caso, uma das saídas é utilizar a avaliação dos líderes dos times, que acompanham de perto o desempenho de seus liderados. Mas como fazer? Antes de realizar um treinamento, peça para o líder de um time avaliar numericamente (pode ser 0 a 100, por exemplo) habilidades como complexidade das entregas, colaboração e assertividade na comunicação de seus liderados. Depois de treiná-los, solicite que o líder refaça o procedimento. Para atribuir o valor monetário ao resultado, é só comparar os números anteriores e posteriores ao treinamento, transformá-los em porcentagem e aplicar ao salário dos colaboradores. Vamos para um exemplo: ao comparar os números levantados por um líder antes e depois do treinamento com o seu time, o RH chega aos seguintes resultados: Entregas 15% mais complexas Melhoria de 15% na capacidade de colaborar e co-criar Desenvolvimento de 10% na assertividade da comunicação Para encontrar a média geral de crescimento da performance do time, some as porcentagens e divida pelo número de habilidades avaliadas: 15% + 15% + 10% / 3 = 13,3%. Depois, aplique essa média geral ao salário dos colaboradores do time para mensurar o retorno financeiro que o treinamento gerou à empresa. Sempre vale lembrar: o método e as métricas escolhidas variam de acordo com a habilidade avaliada e a natureza do treinamento. De toda forma, é fundamental mostrar à alta gestão que o ROI está sendo calculado da forma mais objetiva possível. Passo 4 – Isole os efeitos do treinamento Outro passo muito efetivo para calcular o ROI em educação corporativa é isolar os resultados do treinamento. Para essa tarefa, uma alternativa é criar grupos de controle. Antes do treinamento, crie dois grupos de colaboradores com características similares e avalie o desempenho de cada grupo com base na habilidade que a empresa quer aprimorar. Se necessário, utilize a estratégia de avaliação dos líderes, que citamos anteriormente. Depois, ofereça a qualificação para apenas um grupo e compare a performance das
Inovação incremental: 8 respostas definitivas

É muito arriscado apostar apenas em sucessos de bilheteria. Sanjay Khosla, consultor de empresas, compartilhou essa frase em um estudo realizado com as 2500 principais empresas do mundo. Ele buscava entender como aconteciam os processos de inovação e de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), e qual impacto financeiro geravam. Sanjay Khosla identificou que as empresas com orçamentos maiores em P&D estão mais direcionadas a buscar inovações com potencial de se tornar produtos de grande sucesso. Ou seja, alto risco e alta recompensa. Já as empresas com orçamentos menores buscam inovações de risco reduzido, impulsionando vendas no seu próprio portfólio de produtos. Além do orçamento, o que diferencia essas empresas é a estratégia de inovação aplicada. Enquanto as empresas com maiores orçamentos apostam na inovação radical, aquelas com orçamentos menores buscam a inovação incremental. Equilibrar inovações de alto risco e alta recompensa com inovações mais seguras e direcionadas é um grande desafio. Isso porque a promessa de recompensa alta é mais atrativa. Mas o tempo para alcançá-la e o alto investimento financeiro até chegar no resultado satisfatório pode ser um empecilho. Por outro lado, investir em melhorias contínuas em produtos que são o carro-chefe da companhia é uma alternativa para manter a qualidade e presença de mercado. O relatório Benchmarking Innovation Impact 2023 da KPMG destaca que a inovação incremental continua sendo uma abordagem comum, especialmente em ambientes de trabalho híbridos, onde a colaboração presencial é limitada. Você quer descobrir se o modelo de inovação incremental é o ideal para sua empresa? Reunimos neste artigo as respostas para as principais dúvidas sobre o tema. Para navegar, clique no tópico do seu interesse: O que é inovação incremental? Inovação incremental é toda melhoria feita em um produto, serviço ou processo já existente em uma empresa. As melhorias são gradativas e visam aprimorar a usabilidade e a experiência do usuário. As inovações incrementais costumam acompanhar as necessidades de clientes e novidades do mercado, mantendo a empresa competitiva. Um exemplo clássico de inovação incremental são os aparelhos de barbear da Gillette. Lançados no início do século XX, a criação revolucionou o modo de fazer a barba ao inserir no mercado as lâminas descartáveis. Ao longo dos anos, a companhia implementou melhorias no seu principal produto, garantindo a melhor experiência e maior aderência ao público-alvo. Quais são as principais características da inovação incremental? O maior destaque do modelo de inovação incremental é o baixo risco. Isso porque, com melhorias contínuas e de menor impacto, fica mais fácil reduzir resultados negativos – e corrigir detalhes em caso de problemas. Além disso, a inovação incremental é caracterizada por: Quais são as vantagens de aplicar inovação incremental? A principal vantagem da inovação incremental é a competitividade. Com melhorias contínuas, a empresa mantém a existência e relevância do seu produto/serviço, adequando-o às exigências do mercado. Com a relação mais próxima ao cliente, compreendendo quais melhorias fazem sentido para o produto, e dando respostas ágeis às suas demandas, outra vantagem da inovação incremental é a retenção de clientes. Por fim, com novas implementações e funcionalidades, é possível aumentar a receita de um produto já existente, mantendo o foco da equipe na melhoria contínua do portfólio atual. Lembra do exemplo da Gillette, que mencionamos anteriormente? Com mais de 120 anos de atuação, a marca mantém os aparelhos de barbear como carro-chefe, focando em inovações incrementais que sustentem o desenvolvimento do negócio. Quais os principais desafios da inovação incremental? A inovação incremental, aquela baseada em melhorias contínuas e graduais em produtos, serviços ou processos, continua sendo uma estratégia amplamente adotada pelas empresas em 2023 e 2024. De acordo com o relatório KPMG Global Tech Report 2023, organizações em todo o mundo estão adotando abordagens mais prudentes diante da incerteza econômica e da pressão por retorno mais rápido sobre investimentos, o que favorece esse tipo de inovação. Apesar de sua relevância, a inovação incremental apresenta desafios significativos. O primeiro deles é a dificuldade de implementá-la de forma contínua e sistemática dentro das organizações. Muitas empresas ainda não possuem processos estruturados para estimular, captar e aplicar ideias de melhoria. Isso se agrava em culturas corporativas que ainda valorizam apenas grandes lançamentos, negligenciando pequenos avanços que, somados, geram impactos significativos. Outro grande desafio é garantir que essas melhorias sejam percebidas e valorizadas pelos clientes. Como as mudanças são discretas, elas podem passar despercebidas se não forem comunicadas de maneira clara. Investir em marketing, conteúdo educacional e storytelling é fundamental para evidenciar os benefícios concretos ao público. Segundo dados da McKinsey (2023), 71% dos consumidores esperam que as marcas demonstrem valor continuamente, mesmo após a primeira venda, o que reforça a importância da comunicação no contexto da inovação incremental. Além disso, o engajamento dos colaboradores é essencial. Muitas das ideias mais relevantes para melhorias vêm justamente de quem está na linha de frente. Contudo, empresas ainda enfrentam dificuldades para criar ambientes onde a contribuição criativa é estimulada, reconhecida e recompensada. Um estudo da PwC (2023) aponta que apenas 54% dos funcionários se sentem encorajados a compartilhar ideias inovadoras em seus ambientes de trabalho. Por fim, mensurar o impacto das inovações incrementais ainda é uma barreira. Como seus efeitos são cumulativos e muitas vezes sutis, é necessário desenvolver métricas específicas e acompanhamentos de longo prazo para avaliar resultados reais. Ferramentas de analytics e feedback contínuo têm sido fundamentais nesse processo. Contudo, para gerar resultados consistentes, exige cultura organizacional voltada à melhoria contínua, processos estruturados, comunicação clara com o cliente e métricas eficazes de avaliação. Qual a diferença entre inovação incremental, arquitetônica, radical e disruptiva? Não há um consenso sobre quantos são e quais são os tipos de inovação. Mas, seguindo os conceitos do professor de administração de Harvard, Gary P. Pisano, podemos classificar a inovação em quatro tipos: incremental, arquitetônica, radical e disruptiva. A matriz abaixo nos ajuda a entender melhor os pontos-chave de diferença entre os quatro tipos de inovação. Você consegue identificar em qual quadrante sua empresa está? Se a inovação ainda é um desafio no seu negócio, o curso Digital Academy da Conquer pode ajudar. Entre em contato com nossos especialistas! Como implementar na empresa? Conheça as melhores
Guia definitivo para escolher a pós-graduação ideal

Dar um up no currículo é uma das principais formas de melhorar sua posição no mercado de trabalho. É por isso que muitas pessoas veem na pós-graduação uma estratégia tão atrativa. Mas com tantas opções de cursos e instituições, é normal se sentir indeciso na hora de bater o martelo. Então vem com a gente e confira dicas práticas que vão te ajudar a escolher a pós perfeita para o seu perfil e os seus sonhos!
Storytelling: a arte de construir narrativas de marca eficazes

Contar histórias é algo super importante para nós, humanos. É através delas que formamos quem somos em relação aos outros. Mas essa habilidade de criar narrativas não se limita apenas a pessoas, mas também se estende a marcas e empresas. É aqui que entra o storytelling. Mas como fazer isso pensando no seu negócio? E qual é a base dessa narrativa? Esses são alguns dos pontos que vamos conversar no post de hoje. Boa leitura!
Criatividade no trabalho: por dentro da experiências dos profissionais brasileiros

Que a criatividade é uma peça fundamental no universo corporativo não é novidade para ninguém: seja em equipes de marketing, vendas ou tecnologia, quem explora a própria habilidade criativa tem mais chances de se manter engajado, pensar “fora da caixa” e, por isso, superar os desafios individuais e coletivos de forma inovadora. Mas, afinal, quantas pessoas de fato conseguem exercer tal competência no dia a dia profissional hoje? Inspirados pelo Dia Mundial da Criatividade (cuja celebração acontece ao redor do mundo no dia 21 de abril), levamos tal dúvida para centenas de profissionais de todo o Brasil e ouvimos o que eles têm a dizer sobre o assunto — dos impactos da IA no fazer criativo aos fatores organizacionais que mais interferem, atualmente, na habilidade de criar. Confira abaixo! O que mais prejudica a criatividade dos profissionais hoje? De forma geral, algo que as experiências dos nossos respondentes confirmam é o quão positivamente a criatividade se reflete na motivação profissional — com impactos na percepção que uma pessoa tem de si, seus projetos de trabalho e a companhia da qual faz parte. Enquanto estudos como o Relatório State of Creative já identificavam que a exploração do potencial criativo eleva em 78% a produtividade nas empresas, descobrimos, na verdade, como os entrevistados se sentem quando conseguem usar a criatividade profissionalmente. Para a maioria deles, os efeitos são sempre animadores, variando entre se perceber mais motivado e engajado (59%), produtivo (49%) e orgulhoso com suas atividades (34%). Mesmo que, hoje, 74% dos respondentes reconheçam exercer tal competência no meio de trabalho frequentemente, obstáculos para uma jornada mais criativa nas empresas parecem não faltar. Quando indagados, por exemplo, certas distrações digitais, como Instagram e WhatsApp (29%), a ausência de ferramentas (23%) e a cultura organizacional rígida (17%) apareceram entre os impeditivos mais comuns, ao lado do pior dos problemas: a sensação constante de cansaço mental ou esgotamento (45%). Em um contexto no qual as Inteligências Artificiais generativas vêm sendo cada vez mais exploradas nas empresas, por outro lado, para a maioria dos brasileiros, seu uso também tem se convertido em mais espaço para criar: enquanto 42% deles compartilharam se sentir estimulados com tantas ideias e referências, para 41%, o ganho tem sido a automatização de tarefas simples, que permitiria mais tempo livre para criar. Criatividade profissional: estes são os fatores que mais a estimulam Ora, se o que não faltam nos escritórios de Norte a Sul são fatores que impedem uma rotina mais criativa, por outro lado, o que mais a incentivaria no meio corporativo segundo os brasileiros? Enquanto uma empresa voltada ao aperfeiçoamento profissional das pessoas, essa foi uma das dúvidas compartilhadas com os entrevistados — que elegeram os aspectos que estimulam suas criatividades no trabalho hoje. Entre o acesso a diferentes ferramentas, mais tempo livre para criar e metas desafiadoras, o que mais tende a colaborar com o fazer criativo é a autonomia para testar novas ideias, citada por 69% dos respondentes. Não apenas ela, aliás: comprovando a importância do investimento em pessoas, bem como o papel do trabalho em equipe, a colaboração e troca de ideias com colegas (58%) e o acesso a tecnologias e ferramentas adequadas (55%) também apareceram nas respostas dos entrevistados, ao lado de mais tempo livre para pensar (48%). Metodologia Para entender a relação dos profissionais brasileiros com a criatividade, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais. Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram o que mais os estimulam criativamente, certos obstáculos e os impactos da IA na própria criatividade. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.
Como engajar colaboradores através da empatia e da construção de confiança

Quando se trata de engajar os colaboradores de uma empresa, é importante dar um passo para trás e lembrar o fator central de qualquer negócio: as pessoas. Para ter boas entregas e conquistar resultados significativos, é preciso estar atento ao bem-estar, à felicidade e à motivação dos profissionais que formam integram uma organização. Como você sabe, o estado emocional dos colaboradores afeta diretamente os resultados da empresa. É aí que entra a importância da empatia e da confiança no engajamento dos colaboradores. Não tem como falar sobre liderança eficiente e inspiradora sem falar sobre esses dois elementos. A empresa e os líderes podem investir nas mais novas tecnologias, nos melhores treinamentos e nas estratégias mais bem planejadas. Nada disso será suficiente se não houver a valorização dos colaboradores. Por isso, neste artigo vamos falar sobre a importância da empatia e da confiança para o engajamento dos colaboradores e te explicar como engajar os times através desses elementos. Por que empatia é tão importante para engajar colaboradores? Segundo a Gallup, 70% do nível de engajamento dos colaboradores é atribuído à qualidade do líder. Além disso, de acordo com uma pesquisa feita pela Harvard Business Review, 75% dos funcionários afirmam que seu superior imediato constitui a pior parte de seu trabalho. E piora: 65% aceitaria um corte de salário se o seu chefe fosse substituído por um melhor. Uma boa liderança é fundamental para uma equipe engajada e o primeiro passo para ser um bom líder é saber se comunicar com os colaboradores, ouvindo e entendendo suas necessidades, desafios e desejos. Para uma comunicação assertiva e efetiva, a empatia desempenha papel essencial. Ser empático é sobre compreender a individualidade das pessoas e, assim, entender que cada um passa por experiências únicas que o moldam e influenciam sua vida. Tomando consciência de que cada colaborador tem sua individualidade, busque entender essas pessoas em seus objetivos, sonhos e receios. Se alguém no seu time não está entregando resultados, ouça o que ele tem a dizer e ofereça feedback. A equipe parece distraída ou desalinhada? Chame uma reunião e pratique a escuta ativa para entender o que está acontecendo. Isso serve para as boas notícias também. Um projeto teve bons resultados? As metas foram atingidas? A equipe está desempenhando um bom trabalho? Reconheça! Mostre aos colaboradores que o trabalho deles está sendo visto. Tenha empatia para entender a importância de compartilhar comentários positivos e reconhecimentos profissionais. Quando o colaborador sente que é tratado com empatia no ambiente de trabalho, ele entende que seu trabalho é valorizado e, por isso, trabalha com mais motivação e engajamento. Por que confiança é tão importante para engajar colaboradores? Você trabalharia com alguém em que não confia? Ou contrataria alguém cujo potencial você não acredita? Só de imaginar um cenário em que os colaboradores não confiam nos líderes e vice-versa já é possível entender a importância da confiança no ambiente de trabalho. Confiança é a base de qualquer relacionamento, isso inclui a relação entre líderes e equipes. Segundo a pesquisa The State of Employee Engagement, realizada pela HR.com, 81% dos profissionais de RH entrevistados consideram a confiança nos líderes como o fator que mais influencia o engajamentos dos colaboradores da empresa. E todos estão a bordo do mesmo barco, o time precisa confiar que o seu líder está guiando o grupo para a melhor direção, assim como o líder precisa acreditar no trabalho que os seus liderados estão realizando para mover esse barco. Desconfiança gera insegurança e falta de autonomia, resultando em desmotivação da equipe e queda nos resultados da empresa. Está tudo ligado direta ou indiretamente. Uma pesquisa realizada pelo Citibank e pelo LinkedIn indicou que quase metade dos colaboradores abriria mão de um aumento de 20% no salário para ganhar maior controle sobre a forma como precisam trabalhar. Confiança entre colaboradores e líderes gera conexão e alinhamento. Trabalhar com alguém em quem se confia dá a segurança de que o colaboradores tem uma base de apoio, fluidez nos processos de trabalho e abertura para pedir ajuda e oferecer feedbacks construtivos. Como colocar a empatia e a confiança em prática para engajar colaboradores? Agora que você já entendeu a importância de cultivar a empatia e a confiança no ambiente de trabalho para engajar os colaboradores, é hora de colocar os aprendizados em prática. Dá uma olhada nessas 4 dicas para o RH engajar colaboradores através da empatia e da confiança: 1) Estimule uma comunicação clara e construtiva Para engajar uma equipe, o RH precisa orientar a liderança a entender quais desafios os colaboradores estão enfrentando, o que faz seus olhos brilharem, como o líder pode motivá-los e deixar claro que o canal de comunicação está sempre aberto. Dois pontos importantes para uma comunicação clara e construtiva: Encontrar um equilíbrio entre dar feedback e reconhecer as conquistas. Nenhum dos extremos é totalmente positivo. Certificar-se de que o líder está entendendo o colaborador corretamente e vice-versa. Ruídos na comunicação geram inúmeros problemas, o óbvio precisa ser dito e, às vezes, confirmado. 2) Dê autonomia para os colaboradores Quando você contrata um profissional, certamente analisou seu trabalho e realizou entrevistas durante o processo seletivo. Você sabe que ele possui as habilidades necessárias para o cargo que desempenha e o fit cultural com a organização. Então por que não dar um voto de confiança em vez de fazê-lo conquistá-la? Se o colaborador sente que você confia no trabalho dele, com certeza vai apresentar resultados melhores do que se sentisse que está sob pressão para provar algo para seus líderes. Além disso, dar autonomia incentiva a liberdade criativa, permitindo que os colaboradores se sintam mais estimulados a pensar fora da caixa e contribuir com ideias inovadoras. Como você sabe, empresas com os melhores índices de rendimento atualmente são aquelas que apostam na empatia e na confiança, e não na coerção e no controle. 3) Elimine distrações e demonstre atenção plena Vivemos uma época em que estímulos sensoriais vêm de toda parte. Somos constantemente bombardeados com notificações, notícias e informações novas. Por isso, estimule