Por que a vulnerabilidade é importante para a sua carreira?

Você já sentiu aquele frio na barriga ao admitir que não domina uma ferramenta nova? Ou hesitou em pedir ajuda porque achou que isso poderia comprometer sua imagem profissional? No ambiente de trabalho, se mostrar vulnerável seja diante do líder ou da equipe ainda soa como risco. “E se acharem que eu não estou pronto para esse cargo?” Essa dúvida silenciosa, que muitos carregam, acaba minando a confiança, bloqueando o aprendizado e freando o crescimento. Não à toa, um levantamento da Gallup de 2024 revelou que 46% dos profissionais brasileiros sentem estresse diário, 25% relatam tristeza e 18% convivem com raiva no trabalho. Emoções que poderiam ser suavizadas se houvesse espaço para conversas mais honestas, abertura para pedir apoio e coragem para mostrar o que está difícil. Mas afinal, como transformar a vulnerabilidade em uma aliada da sua carreira? Neste artigo, você vai descobrir o que dizem nomes como Brené Brown, pesquisadora da Universidade de Houston, e Carl Rogers, psicólogo humanista que revolucionou a forma como enxergamos o desenvolvimento pessoal e a liderança. Prepare-se para enxergar a vulnerabilidade de um jeito novo mais humano, mais estratégico e muito mais poderoso. O que é vulnerabilidade e por que ela importa Vulnerabilidade, ao contrário do que muitos pensam, não é sinônimo de fraqueza. Na verdade, é exatamente o oposto. Ser vulnerável é ter coragem. Coragem de dizer “eu preciso de ajuda”, de admitir um erro, de reconhecer um limite e ainda assim se manter presente, inteiro, comprometido. Como assim? Segundo Brené Brown, pesquisadora referência global nesse tema, vulnerabilidade é o berço da criatividade, da inovação e da empatia. Em outras palavras, tudo o que torna o ambiente de trabalho mais humano, produtivo e conectado começa quando nos permitimos ser imperfeitos. Quando abrimos mão da armadura do “eu dou conta de tudo” e nos mostramos como somos, pessoas em constante evolução. E não é só ela que diz isso. Carl Rogers, um dos psicólogos mais importantes do século 20, escreveu em Tornar-se Pessoa que o verdadeiro crescimento acontece quando estamos em um ambiente onde sentimos que podemos ser nós mesmos, sem medo de julgamento. Ele chamava isso de “aceitação incondicional”. Para Rogers, um líder empático, que escuta de verdade e cria espaço para trocas autênticas, oferece as condições ideais para que sua equipe floresça. Agora, pense com a gente: No mundo do trabalho, somos condicionados a “dar conta”, “manter a pose” e parecer “à prova de falhas”. Mas a realidade é outra, pois ninguém sabe tudo, ninguém acerta sempre, e tudo bem. É na honestidade sobre nossas limitações que construímos confiança em nós e nos outros. Então, da próxima vez que sentir vontade de esconder uma dúvida, um medo ou uma dificuldade, respire fundo e lembre-se: ser vulnerável não te enfraquece, e sim te conecta e te aproxima. E claro! Te torna um profissional ainda mais forte. Como a vulnerabilidade aparece (ou se esconde) no dia a dia No cotidiano do trabalho, a vulnerabilidade se manifesta nos detalhes. Nas conversas rápidas, nas reuniões tensas, nas entregas que atrasam. Situações difíceis são mais comuns do que parecem. E sabe o que muitas vezes acontece? A gente finge que está tudo sob controle. Não pede ajuda. Não fala nada. Só que por dentro, o estresse e a autocobrança vão se acumulando até que estouram em forma de exaustão, baixa autoestima ou até burnout. Abaixo tem exemplos que podem te ajudar a encontrar outro caminho. Quando o(a) colaborador(a) não entende uma demanda, mas tem receio de perguntar.: o medo de parecer despreparado(a) fala mais alto. A pessoa sai da reunião cheia de dúvidas e tenta resolver sozinha, acumulando mais estresse do que clareza. Pulo do gato: praticar a vulnerabilidade pode ser o diferencial. Dizer algo como “quero garantir que estou 100% alinhado(a) com a demanda, você pode me ajudar a revisar os pontos principais?” demonstra responsabilidade, abertura e compromisso e ainda incentiva outros colegas a fazerem o mesmo. Quando o(a) líder percebe que a equipe está desmotivada, mas não sabe como abordar: é comum que tente manter uma postura de firmeza, fingindo que está tudo sob controle. Só que isso só aumenta a distância entre gestão e time. Pulo do gato: adote uma atitude vulnerável e transformadora ao dizer “tenho sentido que os últimos dias têm sido puxados, também estou me sentindo um pouco sobrecarregado(a). O que vocês têm sentido? Como podemos ajustar juntos?”. Ao se mostrar humano, o(a) líder convida à troca real e fortalece a confiança. Quando alguém comete um erro, mas tenta esconder por medo de julgamento: aqui abre-se um espaço perigoso para culpa, desconfiança e até retrabalho. Pulo do gato: assumir o erro com tranquilidade e foco em solução pode mudar completamente a narrativa. Um simples “percebi que cometi um erro nesse ponto e já estou pensando em como corrigir”, “aceito sugestões e agradeço se puderem me ajudar a evitar isso da próxima vez” mostra maturidade emocional e reforça a cultura do aprendizado. Esses são só alguns exemplos, mas o ponto principal é: vulnerabilidade no trabalho não é sobre se expor demais, nem sobre dramatizar as dificuldades. É sobre escolher a autenticidade no lugar do medo. É entender que pedir ajuda, admitir um erro ou expressar como você realmente está não te diminui, te fortalece. E, o mais importante, abre espaço para que outras pessoas façam o mesmo. Demonstrando vulnerabilidade no trabalho Você entendeu que vulnerabilidade é uma força. Que líderes e equipes crescem quando há espaço para conversas honestas. Mas agora vem a parte mais difícil: como fazer isso na prática? Porque a verdade é que demonstrar vulnerabilidade não é tão simples quanto dizer “estou com dificuldades”. Envolve sair do piloto automático, vencer medos internos e, principalmente, se comunicar com intenção e maturidade emocional. Para te ajudar nisso, reunimos alguns hacks que funcionam de verdade: Hack 1: troque a perfeição pelo progresso Ninguém espera que você acerte sempre. Então, em vez de tentar parecer impecável o tempo todo, experimente frases como: “Ainda estou aprendendo sobre isso, posso confirmar com mais

O que é procrastinação e como ela compromete o seu desenvolvimento

O que é procratinação

Pro-cras-ti-na-ção Mesmo que você nunca tenha ouvido falar nessa palavrinha meio assustadora, é bem provável que você já tenha vivido ela. Isso porque procrastinar é muito comum. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos estimou que 20% da população se encaixa na categoria de procrastinadores crônicos – aquelas pessoas que procrastinam compulsivamente, e chegam a prejudicar a carreira e vida pessoal com isso. Impressionante, não é? Mas quer ver como a procrastinação pode atrapalhar em situações que parecem naturais? O exemplo já é clássico: apertar o botão de soneca do despertador para dormir 5 minutinhos a mais, dormir além do horário e chegar atrasado logo no primeiro compromisso da manhã. Se identificou com essa situação? Você não está sozinho nessa. Mas se você quer virar esse jogo e fazer o que precisa ser feito, não procrastine mais! Neste artigo, você vai saber tudo sobre procrastinação e como você pode vencer ela. E, no final, tem uma dica bônus para você ser mais do que um não-procrastinador! O que é procrastinação?  O que causa a procrastinação? Por que procrastinamos? Como a procrastinação pode comprometer o seu crescimento?  O que quer dizer não procrastinar?  O que fazer para acabar com a procrastinação?  5 dicas para se tornar mais produtivo e vencer a procrastinação  O que é procrastinação? Procrastinação é o diferimento ou adiamento de uma ação. É a arte do deixar para depois. É o “só vou ver o Instagram rapidinho antes de começar”. É empurrar com a barriga algo que poderia ser feito agora, mas que por diversos motivos é adiado e enviado para um lugar encantado onde tudo é magicamente resolvido, chamado “amanhã” ou “daqui a pouco”. Eu procrastino, tu procrastinas, eles procrastinam, nós procrastinamos… Todo mundo já procrastinou ou vai procrastinar em algum momento da vida! Fato. O que causa a procrastinação? Existem muitos motivos que nos levam a procrastinar. Você já deve ter falado alguma dessas frases quando estava procrastinando: “Não tenho ideia por onde começar” Com muitas demandas a serem cumpridas, é bastante comum se perder e não saber exatamente qual é a ordem das prioridades. Por isso, é fundamental organizar as suas tarefas para assim saber tudo o que deve ser feito e então decidir o que é mais importante e urgente. “Isso é chato demais, faço depois” Ninguém quer fazer a tarefa chata e elas são as principais causas da procrastinação. Sempre buscamos algum tipo de satisfação ao cumprir nossas demandas, e as tarefas chatas passam bem longe disso – e por isso empurramos elas até não poder mais. “Putz, esqueci completamente dessa tarefa” São milhares de coisas que disputam a nossa atenção durante o dia. Enquanto fazemos uma tarefa, abrir o celular e entrar em uma rede social, por exemplo, é quase sinônimo de esquecer o que estava sendo feito de importante no início. “Não sei se consigo fazer, é difícil demais” Com a expectativa de dificuldade lá em cima, a tendência é deixar mesmo para depois. Isso porque a sensação de que não vamos dar conta ou que vamos nos desgastar muito para fazer a tarefa nos trava. É uma lógica de que, se a tarefa não for feita, não temos contato com um fracasso. Por que procrastinamos? Seja por medo do desconhecido, por insegurança, por não querer sair da zona de conforto ou até mesmo por preguiça! Mesmo os hábitos que aparentemente parecem inofensivos são sim uma forma de procrastinação. Por exemplo: quando você ouve o despertador e coloca mais 5 minutinhos, você já começa o seu dia procrastinando! E começar o dia dessa maneira pode acabar refletindo em diversas atividades no seu dia, inclusive no seu trabalho. Mas se todo mundo procrastina, qual o problema? Aí é que tá. O problema não é procrastinar e sim o tempo que você se mantém procrastinando e deixa isso tomar conta da sua rotina, ou pior ainda: deixa virar um hábito! Quando a procrastinação chega a esse ponto, com certeza, vai começar a comprometer o seu crescimento profissional! No Ted Talks abaixo, Tim Urban fala a mente dos procrastinadores e comenta sobre a necessidade de gratificação instantânea  e o pânico repentino. São esses principais fatores que nos levam a interromper uma atividade importante para simplesmente procrastinar. Como a procrastinação pode comprometer o seu crescimento? Procrastinar pode ter efeitos enormes no seu desempenho e na sua carreira: acúmulo de tarefas, perda de prazos, projetos não acabados, dificuldade em bater metas, desmotivação e dificuldade em evoluir na carreira.  O resultado é um estado de estresse, culpa, inércia e, principalmente, perda de produtividade. Afinal, a procrastinação é um dos maiores vilões da produtividade. Pensa comigo… Como cumprir metas, prazos e entregar projetos de qualidade se deixar para fazer tudo na última hora? Como se destacar, ter tempo para tirar ideias e projetos do papel se estiver pagando incêndios e correndo atrás do prejuízo? Como crescer na empresa, ganhar um aumento ou uma promoção se há uma enorme dificuldade em ir para a ação? Como se tornar um profissional acima da média procrastinando até mesmo na hora de investir em si mesmo e no seu desenvolvimento? Difícil, né? Ninguém se destaca como profissional e atinge resultados acima da média procrastinando e sendo improdutivo. É por esse motivo que se você quer acelerar a sua carreira e se tornar um profissional de destaque precisa ir à luta, aprender a gerenciar o seu tempo e performar no seu máximo. O que quer dizer não procrastinar? Se procrastinar é adiar as nossas tarefas e demandas, não procrastinar é fazer o que deve ser feito agora. É assumir a responsabilidade daquilo que é realmente importante e não ficar empurrando com a barriga. É fazer aquelas tarefas que de fato vão te ajudar a cumprir suas metas. É eliminar do seu dia a dia tudo aquilo que não está ajudando você a alcançar seus objetivos. Não procrastinar tem a ver especialmente com priorizar o que é realmente importante e focar na atividade que deve ser concluída. Para resumir: não procrastinar é ser produtivo. 

Como desenvolver controle emocional: 8 dicas práticas para lidar com a pressão do dia a dia

Sabe aqueles momentos em que a vida te coloca numa saia justa? Tipo ter que fazer uma apresentação de última hora, receber um pedido de feedback quando você nem estava preparado, cumprir uma regra com a qual você não concorda ou ainda trabalhar com alguém que não bate muito com você… Pois é, nessas horas a gente percebe o quanto faz falta ter um bom controle emocional. As emoções têm esse poder: elas podem nos empurrar pra frente ou atrapalhar tudo. Por exemplo, falar em público. Tem gente que, só de pensar, já fica ansioso, vermelho, esquece tudo. Mas, ao mesmo tempo, essa ansiedade pode ser o empurrão que faltava pra se preparar melhor. Percebe como a mesma emoção pode gerar um resultado bom ou ruim? Ter controle emocional é saber lidar com essas emoções nos momentos de pressão. Não significa virar uma pedra e não sentir nada, tá? É sobre encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção, sentir sim, mas sem deixar que isso tome conta de você. 1. RES-PI-RA e não PIRA! Para conseguir controlar seus sentimentos e não deixar que eles te controlem, você precisa res-pi-rar primeiro! Isso mesmo! RES-PI-RE! Ganhe tempo para o seu racional entrar em jogo e analisar a situação antes que apenas o seu lado emocional se desequilibre e tome decisões erradas. Antes de responder aquele e-mail difícil, pare e conscientemente preste atenção na sua respiração. Dessa forma você vai oxigenar o seu corpo e repensar em como irá responder. 2. Dê nome aos bois Sabe quando parece que está tudo bagunçado dentro da gente? Às vezes o que falta é simplesmente dar nome ao que estamos sentindo. Pode parecer simples, mas identificar se o que você está sentindo é raiva, frustração, cansaço, medo ou tristeza já é um passo gigante para começar a lidar com isso de forma mais consciente. Quando a gente nomeia a emoção, ela deixa de ser um bicho de sete cabeças e vira algo mais concreto. Assim fica muito mais fácil escolher o que fazer com o sentimento e se é hora de conversar com alguém, se precisa dar um tempo, respirar fundo ou apenas acolher aquele sentimento. Sentir faz parte, mas entender o que estamos sentindo muda tudo. 3. Ctrl + Alt + Del na mente às vezes é bem-vindo Tem dia que a cabeça fica tão cheia que parece que vai travar, igual computador velho. Nessas horas, dar um “reset” mental pode ser exatamente o que você precisa. Sair pra dar uma volta, tomar um café com calma, ouvir uma música, fazer um alongamento… Qualquer pequena pausa pode ajudar a limpar a mente e recuperar o equilíbrio emocional. É nessa pausa que o cérebro desacelera, a emoção se acomoda e o pensamento racional tem espaço pra voltar a funcionar. Não é fugir do problema, é só criar um intervalo saudável pra olhar pra situação com mais clareza depois . Tipo aquele famoso “vou ali pensar com mais calma e já volto”, e volte mesmo, mais leve e centrado. 4. Diga-me com quem andas… Com quem você passa a hora do almoço no trabalho? Para quem você conta o que está acontecendo na sua vida? Com quem você convive? Você tem uma forte influência nessas pessoas e, consequentemente, essas pessoas têm uma forte influência sobre você. Quer ter mais controle emocional? Prefira estar ao redor de pessoas que tem essa habilidade mais desenvolvidas e evite ficar (quando você tiver a chance de escolher) com pessoas negativas, depreciativas e intempestivas. 5. Cadê seu lado B? Pessoas com bom controle emocional tem não só uma mente equilibrada, mas uma vida em equilíbrio. Você é uma pessoa totalmente focada em apenas um aspecto da sua vida? Será que não é hora de trazer uma variedade maior de atividades? Inclusive para você poder ter um cano de escape e ficar a mercê de explodir um dia em alguém porque ficou guardando demais para você. O curso de Inteligência Emocional da Conquer traz em suas aulas a importância de você fazer um esporte, atividade física, algo artístico, algum hobby que te traga essa satisfação genuína e sirva como um equilíbrio para os dias difíceis no trabalho. 6. Você não é as suas emoções: Tem a seguinte frase: “Se uma emoção apareceu, é porque ela precisa ser sentida.” Então não adianta ficar tentando lutar contra a ansiedade, por exemplo, dizendo “não quero sentir isso!”. Spoiler: não funciona! Você só vai empurrar isso pra debaixo do tapete e, mais cedo ou mais tarde, ela volta, às vezes até em forma de dor de estômago, enxaqueca, sono fora de hora, fome sem fim ou alguma alergia do nada. O melhor caminho é aceitar: “ok, tô ansioso”, “tô nervoso”, “tô triste”. Sente isso, sem neura. E lembra da dica: dê nome pro que você tá sentindo. Isso já ajuda bastante. Agora, uma coisa importante: pare de dizer que você é ansioso, você é nervoso, você é triste. A gente não é as emoções, a gente sente elas. Ficar se rotulando assim só atrapalha seu processo de desenvolver controle emocional. 7. Isso é meu? Para tudo! Essa situação que está te estressando ou te chateando, tem realmente a ver contigo? Porque muitas vezes caímos na besteira de fazer a auto referência para coisas que nem são verídicas ou nem tem a ver conosco. Aquele colega de trabalho está falando baixinho, mas não necessariamente está falando mal de você, aquela pessoa deu risada e provavelmente não foi de você, aquele outro está fazendo um trabalho que não te diz respeito… então por que isso teria que tirar o seu sono? 8. Conhecimento nunca é demais: Se você gostou desse artigo e quer realmente desenvolver seu controle emocional, pesquise mais sobre o assunto: Ouça podcasts, leia livros, faça cursos… Conhecimento nunca será demais e aumenta a possibilidade de você ouvir ou ler algo que te desperte para colocar em prática o que for preciso para ter o tão desejado controle emocional. Desenvolver inteligência emocional é uma jornada, não um

5 dicas para aumentar sua autoconfiança e neuro persuasão na negociação

O grande princípio e objeto de TODA E QUALQUER negociação se resume em PESSOAS, e o sentimento destas. Você já se perguntou o que faz com que alguém que tenha pouco dinheiro compre bens dispensáveis, por exemplo roupas caras? Será que compulsividade é suficiente para explicar a motivação? Com certeza, não. A busca desesperada para se sentir melhor, para alcançar admiração ou um status aparente, são os reais motivos para essa compra. Esse seria, ou não, um exemplo de autoafirmação? Nesse momento fica claro o real sentimento que está em evidência nessa negociação. Está claro o que realmente está sendo negociado. Quanto mais os produtos, ou serviços, vão de acordo com o sentimento que se busca, maior o número de concessões que as pessoas fazem. Ou seja, estão dispostas a dar mais dinheiro em retorno. A capacidade de negociar está super ligada com este mesmo conceito. Todos que negociam em algum momento já se perguntaram: Quanto realmente sou bom em negociações? Mesmo que em todos os momentos nós estejamos negociando com pessoas, experiências e seus sentimentos, o que nos faz assíduos negociadores, ainda assim não temos uma percepção positiva acerca de nosso potencial como negociador. Temos o hábito de negociar e mesmo sem perceber, fazemos isso o tempo todo.  Apesar de na maioria de nossas experiências, termos bons resultados, existem algumas falhas que inibem nossa real percepção. Ou seja, temos a falsa impressão de que não somos realmente capazes. Sendo assim, a primeira pessoa a ser negociada somos nós mesmos, e nosso sentimento de capacidade para as negociações que surgirão em nosso caminho. Qual a característica em comum de grandes negociadores, líderes, presidentes? Sem dúvida alguma, é a autoconfiança. Então, para que você possa influenciar as pessoas e ter bons resultados em suas negociações, o primeiro grande passo é acreditar no seu próprio potencial de persuadir as pessoas. É fundamental passar por uma avaliação interna, que impactará diretamente na sua capacidade de persuadir as pessoas, e depois, de aplicar outras técnicas e ferramentas para obter os resultados esperados. Quer usar de neuro persuasão em suas negociações, simplesmente a partir de autoconfiança? Então comece seguindo essas 5 dicas para melhorar sua capacidade de negociação: 1 – Reconheça suas conquistas É necessário reconhecermos nossas conquistas, dificilmente conseguimos olhar para o passado e identificar valor nas negociações que já realizamos, e tudo o que já conquistamos. São diversas as áreas que podem nos lembrar de nosso sucesso, para assim começar a criar autoconfiança. Frequentemente confundimos autoconfiança com arrogância, nos privando de reconhecer nossa capacidade negocial e o nosso potencial. Com isso, nos limitamos e criamos barreiras que nos impedem de ir além e gerar muito mais impacto. O primeiro passo é identificar dentro de categorias, o sucesso nas negociações obtidas na nossa vida. Lembre-se que sempre negociamos com PESSOAS, portanto, em categorias como – PESSOAL, PROFISSIONAL, ACADÊMICA – quais foram as negociações em que você pôde evoluir, e atingir seus objetivos? 2 – Planeje suas metas Uma vez reconhecido, o processo de autoconfiança começa a se tornar natural.   É hora de planejar suas metas, que envolvam desafios para suas negociações. São metas que te levarão ao próximo passo para influenciar cada vez mais pessoas. Seu objetivo passa a ser:  Ter mais impacto sobre o maior número de pessoas possível ao seu redor. Quais desafios você planeja para desenvolver as categorias das conquistas da dica 1? Aonde deseja chegar nessas áreas? O que deseja conquistar? E quais são as medidas que precisa tomar para que possa crescer nessas áreas? É importante que essas metas sejam estipuladas após o reconhecimento das conquistas, e tenham por fim seu máximo crescimento. 3 – Use a inteligência emocional  Já percebeu que muitas vezes não é o argumento mais lógico que vence, mas sim aquele que acolhe o sentimento da outra parte? Isso acontece porque a inteligência emocional é o ponto central da negociação. Saber reconhecer seus próprios sentimentos, identificar o que o outro está sentindo e adaptar sua abordagem com empatia é o que diferencia um negociador comum de um influente. Quando dominamos nossas emoções, evitamos reações impulsivas e nos tornamos mais estratégicos nas conversas. Sentir e perceber o que o outro sente é o que realmente move a negociação. 4 – Utilize os gatilhos mentais Os gatilhos mentais são atalhos emocionais que influenciam decisões quase de forma automática. Quando bem aplicados, tornam a negociação mais fluida e eficiente. O gatilho da autoridade, por exemplo, faz com que a outra parte enxergue você como referência no assunto. O da reciprocidade, quando bem usado, cria um sentimento de obrigação mútua. E o da escassez, naturalmente, gera urgência. Tudo isso fala diretamente ao inconsciente das pessoas, e saber aplicar esses elementos com autenticidade pode transformar suas conversas em acordos mais vantajosos. 5 – Busque a evolução constante Entretanto, de nada adianta apenas o reconhecimento, e um planejamento cheio de metas a ser cumprido. É necessário se manter constantemente ativo. E isso significa buscar a evolução constantemente! O problema é que independente do resultado das negociações que ocorram no processo de evolução, e da ideia de sucesso que pode se ter desse resultado, muitas vezes ficamos frustrados por não alcançar o que desejamos. Entretanto, aquilo que já foi reconhecido como conquista, bem como as metas traçadas precisam continuar motivando o seu dia a dia. Seguindo essas três dicas, a autoconfiança se tornará linear, ou seja, independente do momento em que você se encontra, por recentes falhas, ou negociações frustradas, o nível de neuro persuasão se mantém estável, pois encontra fundamento em um longo histórico de sucesso. O resultado direto é um maior impacto nas pessoas a sua volta, pois alguém Autoconfiante reflete segurança, o que mostra que sua Neuro Persuasão está nos ares, impulsionando os outros a tomarem decisões em seu favor. Grandes marcas, são reconhecidas assim, por um grande histórico de confiança e qualidade construídas perante o mercado. É disso que estamos falando, é sua hora de demonstrar sua confiança e qualidade no profissional que você já é! Se

Carreira profissional: tudo o que você precisa saber

Descubra como impulsionar sua trajetória profissional com as habilidades que o mercado realmente valoriza. O caminho que você trilha ao longo da sua vida no mercado de trabalho é o que chamamos de carreira profissional. Como ela é moldada pelas suas escolhas e experiências, também muda ao longo do tempo e a mudança se torna a palavra de ordem em um mundo corporativo mais competitivo, dinâmico e em constante evolução.  Segundo a pesquisa “Projetando 2030: uma visão dividida do futuro”, da Dell Technologies em parceria com o Institute For The Future (IFTF), 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas.  Nesse cenário, ser capaz de se adaptar e de desenvolver novas habilidades é essencial para continuar crescendo. Você se sente pronto para acompanhar esse ritmo? Para te ajudar a se desenvolver profissionalmente, reunimos 6 dicas práticas que vão te mostrar a direção nesse processo de crescimento e preparação para o futuro! O que é carreira profissional? A carreira profissional é a jornada que você constrói ao longo do tempo no mercado de trabalho. Ela é formada pelas suas experiências, escolhas e aprendizados — e todos esses elementos são responsáveis por moldar o seu crescimento. É importante não confundir a ideia de carreira profissional apenas com subir posições ou ganhar um salário maior. Na verdade, ela está relacionada com a combinação entre suas habilidades, objetivos, interesses e paixões para gerar o impacto desejado. É como se essa fosse uma história que você escreve e protagoniza ao mesmo tempo. Cada passo que você dá na sua carreira traz desafios, oportunidades e mudanças. 🐈 #PuloDoGato: hoje a carreira não é mais linear como era antigamente. Diante das mudanças do mercado, você pode — e deve — recalcular a sua rota sempre que for necessário, a fim de se aproximar do que te motiva de verdade. Qual é a diferença entre carreira e profissão? É bem verdade que esses dois conceitos andam juntos, mas não se engane: carreira e profissão não são iguais! Cada um desses termos representa algo diferente na sua jornada profissional. Confira o comparativo entre os dois termos! Profissão Carreira Atividade de uma área específica Trajetória construída ao longo do tempo Ligada a habilidades técnicas e conhecimentos específicos Inclui experiências, aprendizados e conquistas Costuma estar ligada a uma formação específica Evolui e se transforma ao longo do tempo e com as decisões de carreira Relacionada à execução de atividades no cotidiano Focada no alinhamento de habilidades, paixões e objetivos para gerar impacto Ligada a uma área de atuação Conectada com metas e valores pessoais É como se a profissão fosse um veículo que você usa para percorrer uma trilha ampla, que é a carreira. Dependendo do caso, o seu percurso pode incluir mais de uma profissão ou área, de acordo com os seus objetivos e com as suas escolhas. Quais são os tipos de carreira profissional? Quando o assunto é carreira, não existe um caminho único para todos, não é mesmo? Como cada pessoa pode trilhar a própria trajetória, faz sentido que exista mais de um tipo de carreira profissional. Confira as possibilidades! Carreira linear A carreira linear ou em linha foca em crescer verticalmente em uma área, ou empresa, alcançando cargos mais elevados. Esse é o caso de quem começa em uma posição júnior, evolui para pleno e segue até atingir uma posição sênior. Carreira de especialista Já a carreira de especialista é conhecida como carreira em Y. Nesse caso, o objetivo não é alcançar uma posição gerencial ou de liderança. Ao invés disso, a intenção é se tornar uma referência técnica na área de interesse.  Carreira transicional A carreira transicional serve para quem deseja mudar de área de atuação. Ela pode ser temporária (enquanto a mudança de área não é finalizada) ou servir para aproveitar os conhecimentos e as experiências de uma profissão em outra atividade. Carreira empreendedora A carreira empreendedora se aplica a quem deseja ser dono do próprio negócio. O foco está no desenvolvimento e no gerenciamento de um empreendimento, com tomada de decisão envolvida em busca das metas definidas. Carreira acadêmica Por sua vez, a carreira acadêmica costuma ser uma boa opção para quem tem foco em ensino e em pesquisa. Ela se refere ao estudo aprofundado de temas e, muitas vezes, na transmissão desse conhecimento em sala de aula. Essas alternativas de carreira contemplam uma grande parte dos casos, mas elas não são as únicas. Quais pontos considerar para escolher uma carreira profissional? Já que não existe um caminho único para todos, o planejamento de carreira não segue uma receita pronta. Escolher como você deseja atuar profissionalmente é uma decisão importante e que depende de uma série de variáveis.  Quer construir uma carreira que faça sentido para você? Veja quais pontos considerar!  Autoconhecimento É impossível desenvolver a carreira ideal se você não se conhecer bem. Por isso, é fundamental entender quem você é, quais são as suas paixões, os seus interesses e as suas habilidades. A intenção não é só entender no que você é bom, mas também descobrir o que te motiva. Aproveite essa reflexão para identificar os seus valores mais importantes e para decidir qual é o impacto que você deseja causar. Propósito Já que estamos falando de autoconhecimento, não tem como deixar o propósito de fora. É essencial entender por que você deseja fazer algo e o que realmente faz sentido para a sua vida. 🐈 #PuloDoGato: encontrar o seu propósito é bem importante se você quiser que a sua carreira seja mais do que um emprego. Quanto mais valor você quiser gerar, maior é a necessidade de entender qual é o seu propósito de atuação. Mercado de trabalho Ao escolher uma carreira, não é possível ignorar o cenário que nos cerca, não é mesmo? É por isso que você precisa avaliar o mercado atual e as tendências futuras. Entenda quais são as carreiras que estão em alta e quais delas podem desaparecer, por exemplo. Esse mapeamento também é importante para traçar um plano de desenvolvimento profissional. Afinal,

Saúde mental no trabalho: 5 aprendizados para o RH

A saúde mental no trabalho e o bem-estar dos colaboradores foram alguns dos temas mais sensíveis para os profissionais de Recursos Humanos em 2020, e há motivos de sobra para tanto destaque. A pandemia afetou o emocional dos colaboradores em escala global.  Uma pesquisa da Mental Health Association of Hong Kong identificou que 87% dos funcionários sofreram com o estresse no trabalho nos últimos meses.  A reação emocional diante do desconhecido também gerou recordes nas buscas por informações sobre saúde mental na internet.  Pesquisadores do Qualcomm Institute, da Universidade da Califórnia em San Diego, analisaram as tendências de buscas no Google e descobriram que, a partir de março de 2020, o volume de procuras ligadas aos termos “ansiedade”, “ataque de pânico” e “sinais de ataque de ansiedade” foi o maior em 16 anos. No Brasil, o cenário também exige atenção redobrada. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, a ansiedade é o transtorno mais comum entre os brasileiros durante a pandemia: 86,5% dos participantes do estudo admitiram estar mais ansiosos. Não à toa, o Brasil é o país que mais sofre de ansiedade em decorrência da pandemia, de acordo com pesquisa do Instituto Ipsos realizada em 16 países. Não há mais dúvidas de que o desafio emocional está no centro dos debates de toda a sociedade. E nas organizações, essa preocupação mais que necessária está sob os cuidados do RH. Em grande medida, as empresas têm desenvolvido projetos, iniciativas e maneiras de cuidar da saúde mental dos colaboradores. Mas o que a pandemia deixou de ensinamentos sobre esse tema para 2021? Quais aprendizados desse período devem ser levados em consideração no ano que vem? Para ajudar você a assimilar essas lições e planejar ações futuras na sua organização, nós listamos 5 aprendizados de 2021 para o RH quando se trata de saúde mental no trabalho.  1) Saúde mental deixou de ser tabu Foi-se o tempo em que falar sobre vulnerabilidade, instabilidade emocional e ansiedade era demonstração de fraqueza. A preocupação com a inteligência emocional dos colaboradores, que já era crescente antes da pandemia, ganhou uma relevância inédita. Em outras palavras, falar sobre saúde mental não é mais um tabu, é necessário. Para as organizações, principalmente para a área de Recursos Humanos, o desafio é incluir a promoção da inteligência emocional e do bem-estar como um dos pilares da experiência do colaborador.  Existem diversas maneiras de abraçar o tema no cotidiano das empresas, e é sobre elas que falaremos no próximo tópico. 2) Não existe uma receita pronta Diante de situações de incerteza e insegurança, que exigem cuidado redobrado com a saúde mental, não há uma receita pronta que possa ser aplicada pelos RHs em todas as circunstâncias. Isso porque as soluções mais eficazes são justamente as que levam em consideração a cultura da organização, o modelo de negócio e o perfil dos colaboradores. Uma das opções é realizar uma pesquisa de clima organizacional para identificar as maiores dores dos colaboradores que podem ser solucionadas com iniciativas de saúde mental e inteligência emocional. Com o resultado em mãos, algumas empresas entendem que o melhor caminho é criar parcerias de benefícios ligados à saúde mental, psicoterapia e outras iniciativas de promoção do bem-estar.  Já outras organizações concluem que a melhor saída é elaborar um programa de treinamentos focado em inteligência emocional, autoconhecimento e outras habilidades importantes para esse momento desafiador.  Por isso, em vez de tentar implementar estratégias que deram certo em outras organizações, prefira elaborar soluções customizadas e adequadas à realidade da sua organização. 3) O papel dos líderes é fundamental Em paralelo às ações de RH voltadas para a saúde mental e a inteligência emocional dos colaboradores está a atuação dos líderes. As iniciativas do RH e a postura dos gestores precisam estar alinhadas para que, juntas, se revertam em mais bem-estar e saúde mental para os colaboradores. Por isso, é essencial que o líder assuma uma postura de vulnerabilidade e seja acolhedor com os liderados, em uma relação mútua de empatia.  Ao estimular o autocuidado, manter uma comunicação consistente com os times e tratar os liderados de forma personalizada, o líder se transforma em uma referência que tem como pilares a inspiração e a identificação. 4) Precisamos ressignificar a alta performance Não é novidade para o RH que o bem-estar emocional aumenta a produtividade dos colaboradores. De acordo com um estudo da Universidade da Califórnia, um funcionário feliz é 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% mais. Mas, recentemente, um debate muito importante tem ganhado força nas organizações. Diante de um cenário atípico como o que estamos vivendo, o que significa alta performance? Ela é sempre sinônimo de bem-estar?  Na pesquisa Termômetro da Crise, realizada pela Pulses – startup que presta serviços ligados à Gestão de Pessoas –, 82% dos respondentes admitiram ter sentido algum nível de ansiedade durante o período de isolamento social.  Ao mesmo tempo, 79% dos participantes do estudo se sentem muito mais produtivos durante a pandemia.  Na prática, esses dados, que parecem contraditórios, apontam para um aprendizado de 2021 para o RH: nem sempre a produtividade elevada dos colaboradores significa bem-estar. Muitas vezes, ela é resultado de um conjunto de fatores que envolve ansiedade, incerteza e medo, que a médio e longo prazos podem ser prejudiciais ao colaborador e à empresa. Trabalhar em excesso, sem cuidar da saúde emocional não é sustentável a longo prazo. Para 2021, o desafio do RH é desenvolver um olhar mais analítico sobre a atuação dos colaboradores, em um esforço constante de ressignificar o que é a alta performance e aliar entregas rápidas e de qualidade com o bem-estar emocional. 5) Organizações são corresponsáveis pela saúde mental Quando se tratar de saúde mental e trabalho, um dos maiores ensinamentos de 2021 para o RH é que, mais do que nunca, as empresas são corresponsáveis pelo bem-estar e pela inteligência emocional dos colaboradores. Nesse cenário, o individualismo precisa dar lugar à individualidade, ou seja, é necessário entender que todos e todas, sem exceção, estão passando por situações