5 motivos para tornar sua comunicação mais assertiva

Se perguntassem como é a sua comunicação, como você a descreveria? Caso você consiga combinar uma escuta ativa, o poder de síntese e ainda souber se posicionar, você pode afirmar que a sua comunicação é assertiva. Além de ser uma habilidade cada vez mais buscada entre os profissionais que querem se destacar no mercado de trabalho, a comunicação assertiva pode ser a sua principal aliada na resolução de conflitos, redução de ruídos da comunicação e na garantia de boas relações interpessoais. Mas se a sua resposta foi diferente dessa, confira neste artigo a importância da comunicação assertiva e 5 bons motivos para você desenvolver essa habilidade. O que é comunicação assertiva? A comunicação assertiva é simples e direto ao ponto. Ela permite que as informações circulem com clareza e que o receptor entenda o conteúdo da maneira como o emissor a pensou. Ao defender o seu ponto de vista, sem prejudicar ou ofender o receptor, a comunicação traz o efeito ganha-ganha – que é bastante conhecido dentro de negociações, onde todas as partes saem beneficiadas. Dessa maneira, o emissor alcança o resultado esperado e estabelece um diálogo respeitoso e assertivo com o receptor. Diferenciais da comunicação assertiva Existem diferentes maneiras de se comunicar, e vamos usar como exemplo dois modos de comunicação: a agressiva e a passiva. Para a comunicação assertiva, as principais características são o posicionamento e o respeito. Essa combinação permite que você demonstre seus argumentos sem ofender ou atacar as outras partes envolvidas na comunicação. E vamos explicar porque eles são importantes para diferenciar os tipos de comunicação. Na comunicação passiva, você acredita que as opiniões das outras pessoas são mais importantes e isso faz com que você ceda demais durante a comunicação, desfazendo o posicionamento que você estabeleceu inicialmente para alcançar seu objetivo principal. Já na comunicação agressiva, a percepção é de que os outros estão errados e que apenas a sua opinião é a correta, ou seja, você não dá espaço para que exista diálogo ou consenso. Além disso, a comunicação agressiva não preza pelo respeito durante a comunicação. Quero mais: como garantir uma comunicação não-violenta? Para entender mais sobre como a comunicação pode ser clara, assertiva e empática, a dica é a leitura do livro “Comunicação não-violenta: Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”, do psicólogo Marshall B. Rosenberg. Com ele, você vai entender como é possível mudar padrões de pensamento que desencadeiam discussões saudáveis, resolver conflitos de maneira justa e tranquila e criar relações fundamentadas no respeito. Por que uma comunicação assertiva é importante? Imagine se você tivesse o poder de reduzir 60% dos problemas da sua empresa. Seria algo impressionante, não acha? Mas não é preciso ter um super-poder para reduzir os problemas da sua organização. Peter Drucker, especialista em gestão de negócios, diz que 60% dos problemas das empresas são resultados da falha de comunicação. Perceba, com isso, a importância da comunicação assertiva. Trazendo uma comunicação mais clara, direto ao ponto e objetiva, é possível evitar o desencadeamento da falha de comunicação em problemas. Como já citamos neste artigo, a comunicação assertiva não só resolve problemas como também os evita. Motivos para desenvolver uma comunicação assertiva As chances de você já ter vivenciado uma situação desagradável causada por ruídos ou falhas na comunicação são bem grandes. Esses ruídos são causados por 4 principais motivos: Para evitar esses ruídos e todas as suas consequências, desenvolver uma comunicação assertiva é fundamental para saber como ouvir o seu público, ser objetivo e se posicionar nas suas comunicações. Desenvolver essas habilidades ligadas à comunicação traz vários benefícios práticos no seu dia a dia. Por isso, separamos 5 deles para você entender como a comunicação assertiva pode ser decisiva na sua vida pessoal e profissional: 1. Otimiza suas negociações Além do aspecto de ganha-ganha da comunicação e da negociação, desenvolver uma comunicação assertiva e aplicá-la durante o processo de negociar é uma maneira de alcançar melhores resultados e chegar mais vezes ao sim. Isso porque a negociação se trata de encontrar um acordo entre as partes interessadas para que, no final do processo, todos saiam satisfeitos com o resultado. E como fazer isso sem uma comunicação clara e eficiente? Além disso, a comunicação assertiva contribui para o poder de síntese e posicionamento dos seus argumentos, o que garante clareza na apresentação das suas ideias. Isso é fundamental para que as outras partes envolvidas na negociação entendam seu ponto e consigam dialogar para chegar a uma solução comum. É importante lembrar que a negociação não é exclusividade para os profissionais de vendas ou das áreas de negócio. Estamos constantemente negociando, seja no ambiente de trabalho ou na vida pessoal, quando queremos alcançar um resultado específico. 2. Aumenta sua capacidade de resolução de problemas Diante de conflitos e problemas, a comunicação assertiva é uma grande aliada para resolvê-los da melhor forma possível. Quando você se comunica com assertividade nessas situações, além de garantir um tom respeitoso ao se posicionar nesses momentos, você consegue colocar os pontos de discordância de uma maneira que a outra parte não se sinta desrespeitada. Ao adotar essa postura, você incentiva que a outra pessoa também seja mais respeitosa e, consequentemente, existe mais colaboração para construir a resolução. Por isso, a comunicação assertiva é a chave para encontrar rapidamente a solução do problema. Assim, você consegue manter boas relações interpessoais em um ambiente propício para o bom convívio entre todos, reduzindo as chances de conflitos. 3. Contribui para sua liderança Assim como em todas as relações, a comunicação dentro das equipes precisa ser sempre clara e eficiente. Não só para que o time possa trabalhar de maneira produtiva, mas para que uma relação de confiança e um senso de coletividade possam ser construídos. E para isso acontecer, as lideranças têm um papel fundamental como mediadores dessas construções . É claro que falar com clareza é importante, mas os líderes devem escutar seus times e, mais do que isso, precisam assumir a postura de embaixadores de uma comunicação assertiva. Além de contribuir para as
Como usar o LinkedIn: 4 dicas para aproveitar o potencial da rede

Você provavelmente já ouviu dizer que o LinkedIn é a maior rede social corporativa do mundo. E não está errado. Com mais de 665 milhões de usuários em 200 países e mais de 30 milhões de brasileiros cadastrados na plataforma, ele se tornou um canal essencial para profissionais do mundo todo. Mas, afinal, você sabe como usar o LinkedIn além do básico e aproveitar o potencial máximo que ele pode oferecer? Para quem acha que essa rede social é exclusiva para buscar vagas e oportunidades de emprego, é só passar alguns minutos no feed do LinkedIn para ver que ele vai muito além disso. São milhares de profissionais compartilhando conteúdos de alto nível todos os dias, promovendo networking e trocas de conhecimento. Um bom exemplo de que o próprio LinkedIn investe no potencial de produzir conteúdo dentro da plataforma é o Top Voices LinkedIn, uma lista anual divulgada pela rede social que destaca os principais usuários que estão iniciando conversas e debates relevantes através de seus conteúdos. Existe um grande potencial que você pode aproveitar para construir um ambiente online cheio de conteúdos relevantes para a sua carreira, você só precisa saber como usar o LinkedIn a seu favor. Portanto, neste artigo, reunimos 4 dicas para você otimizar a sua experiência e aproveitar ao máximo o potencial dessa rede social. 1) Otimize o seu perfil Antes de pensar no conteúdo que você consome, lembre-se de preencher o seu perfil com informações importantes sobre você. Os algoritmos do LinkedIn recomendam páginas, pessoas e conteúdos com base no que acredita ser relevante para o seu perfil. Por isso, mantenha suas informações sempre atualizadas e completas. Indique o seu cargo atual, as competências que você possui, utilize palavras-chave sobre você no seu título profissional e tags relevantes na sua descrição. Além de construir um perfil atrativo para as suas conexões e contatos, você aumenta a sua visibilidade e as chances de ser encontrado por recrutadores e empresas. 2) Construa sua rede de contatos Um bom primeiro passo para consumir conteúdos relevantes é se conectar com profissionais que você já conhece e admira o trabalho. Envie solicitações de conexão para colegas de equipe e siga profissionais de referência na sua área de atuação. Além disso, você pode seguir páginas de empresas que são referência no mercado para acompanhar as novidades, conteúdos e, quem sabe, oportunidades de emprego também. Essas conexões alimentam o seu feed com publicações relevantes e melhoram as sugestões da própria plataforma para que você conheça mais profissionais e empresas do mesmo segmento. 3) Consuma novos conteúdos sobre assuntos de seu interesse Agora que você já indicou suas preferências profissionais no seu perfil, se conectou com pessoas e empresas que te inspiram e começou a construir um feed relevante, é hora de expandir a sua rede. Com tantos conteúdos disponíveis na rede social, por que não aproveitar para conhecer novos profissionais que estão produzindo e compartilhando conhecimento por aí? Para isso, acesse a aba “Descubra mais” no final da barra localizada ao lado esquerdo na tela inicial do LinkedIn no computador. Ou, se estiver no celular, clique nos três pontos no canto superior direito de qualquer postagem e depois em “Melhorar meu feed”. Nessa seção, você vai encontrar recomendações de pessoas e páginas para seguir e se conectar com base nos seus interesses, sua área de atuação e suas competências (por isso a importância da dica 1!). Além de sugestões baseadas em perfis populares entre os contatos que fazem parte da sua rede (e por isso a importância da dica 2!). Outra forma de conhecer novos profissionais atuando na mesma área que você é seguir hashtags relevantes sobre esses conteúdos. Você passará a receber conteúdos de qualidade marcados com essas tags direto no seu feed. É só digitar uma hashtag por vez na barra de pesquisa, como #marketingdigital, #empreendedorismo ou #softskills, por exemplo, e clicar em “Seguir”. 4) Engaje e personalize suas preferências do feed Por fim, um passo importante para aproveitar ao máximo o LinkedIn e manter seu feed sempre atualizado com conteúdos de alto nível é demonstrar o seu interesse ou desinteresse pelos conteúdos. Essa interação ajuda os algoritmos a personalizarem e otimizarem ainda mais a sua experiência. Isso porque engajar com um perfil ou uma publicação demonstra que você tem interesse naquele conteúdo, assim como ocultar uma postagem é uma forma de dizer para a plataforma que aquilo não tem relevância para você. Então, quando você gostar de uma publicação, demonstre seu interesse no próprio post: reaja, comente e engaje com aquele conteúdo. Assim, você aumenta as chances de alimentar o seu feed com conteúdos semelhantes, além de se manter ativo na rede social. E, caso você veja algo não é do seu interesse, informe ao LinkedIn também. É só clicar nos três pontos no canto superior direito da publicação e depois em “Ocultar esta publicação”. Quanto mais vezes você fizer isso, mais personalizadas serão as suas preferências. A rede social passará a entender melhor quais conteúdos são ou não são relevantes para você, customizando e melhorando a sua experiência na plataforma. Agora que você já sabe como usar o LinkedIn a seu favor com esses 4 passos para otimizar o seu feed, acompanhe os conteúdos da Conquer e não deixe de conferir a nossa lista com 14 perfis para você começar a seguir hoje mesmo! E se, além de acompanhar conteúdos relevantes, você tem interesse em colocar os aprendizados em prática, conheça nossos cursos e especializações!
Aprenda como parar de procrastinar com 8 dicas infalíveis

O Procrastinador pergunta: “Tem solução, doutor?” O doutor diz: “É grave, mas tem cura.” As palavras do doutor, apesar de trazerem calma, ainda deixam o Procrastinador inquieto: “Mas como… como faço para parar de procrastinar?” O Procrastinador, nosso protagonista, é alguém de bons princípios. Um cara normal. Tem boas intenções e está sempre tentando respeitar prazos e tirar seus sonhos do papel. Mas… Ó, pobre Procrastinador! Sempre se vê “sem tempo” para dar conta de tudo e penosamente se conforma em ver as oportunidades batendo na porta e indo embora. “Um dia vencerei a procrastinação, produzirei no meu máximo e viverei minha vida em alta performance! Um dia!” – quantas vezes ele sonhou com isso em silêncio, enquanto aceitava ficar só mais 10 minutinhos na cama. E, agora, sentado em frente ao doutor, ele está prestes a receber a chave que faltava. “Sente-se e respire fundo” – começou o Doutor. “Aqui vão 8 recomendações valiosas para você parar de procrastinar:” 1. Não jogue energia fora Procrastinar vem do grego “akrasia” e significa o estado de ir contra o seu melhor julgamento. Você não é “do mal” e nem precisa ficar se culpando da próxima vez que se pegar procrastinando. Mas também não é algo que você deve aceitar, achar que está certo e tudo bem. Procrastinar é sinal de que você perdeu o equilíbrio entre seu potencial e sua capacidade de realizar. Seu melhor julgamento quer fazer, mas há algo que te impede. Portanto, primeiro você precisa criar consciência de que ficar se culpando não vai te dar forças para parar de procrastinar. Pelo contrário: ficar se culpando só acaba com sua energia. Então, não jogue energia fora. Use sua energia para produzir! 2. Comece produzindo isso Parar de procrastinar parte diretamente dessa pergunta: “Como ter clareza no que precisa ser feito?”. Por maior boa vontade que tenha, você precisa saber O QUE FAZER. Sem isso, você pode até produzir, porém não será produtivo e nem vai conseguir cumprir tudo o que precisa! “Mas como fazer isso? Que difícil! Eu sabia que ia começar a ficar difícil demais!” – reluta o Procrastinador. Comece investindo um tempo do seu dia para gerar clareza do que deve ser feito. Para ter clareza, ou seja, para tornar o que precisa ser feito mais palpável, comece anotando “TUDO” o que precisa fazer. Exatamente o quê você precisa fazer? Que ações devem ser feitas hoje? Quais são as suas prioridades? A resposta para essas perguntas é o que David Allen, autor da metodologia GTD (Getting Things Done), apresenta como o poder do próximo passo. Ter clareza dos seus próximos passos é a dica infalível para FAZER ACONTECER, sem procrastinar. Você deve estar ciente disso quando começa a produzir. “O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar e depois começar pela primeira.” – Mark Twain 3. Indicação de medicamento “Ok, Doutor, ter tudo anotado faz sentido. Mas, eu sei que vou acabar procrastinando esse manter tudo anotado”. O doutor não se abalou e deu a letra: “Se você tiver clareza de onde anotar e tornar isso um hábito, as chances de fracasso diminuem muito.” Não ter decidido ONDE você vai anotar tudo o que precisa fazer é o que te deixa perdido. Se você não decidiu se vai anotar tudo em Post-it, ou no bloco de notas no celular, ou no caderninho, ou, ou, ou…, você acaba não anotando (procrastinando)! “Procrastinador, eu também já passei por isso. Era post-it pra tudo que é lado, anotações e mais anotações no bloco de notas do celular e as vezes até na mão. Além da bagunça, eu sei o que é não ter a segurança de que se tem anotado, sob controle.” Mas tem cura. Foco na cura! Aqui vão duas sugestões valiosas de onde anotar tudo: uma digital e outra velha guarda – papel e caneta. TodoIst A sugestão digital é a que mais indico, porque é prática, dá pra usar no celular (está sempre com você), permite mais capacidade de integração de dados e traz bastante agilidade. Experimente o aplicativo chamado TodoIst, ele foi criado para atender às recomendações de aplicação do Método GTD e garante a agilidade na coleta de novas informações: novas tarefas que você tem que fazer, prazos, organização de projetos, etc. O TodoIst, na prática do dia a dia, vai virar sua referência para começar pelo mais importante: tendo clareza no que precisa ser feito e quando precisa ser feito! Ele é bem simples e fácil de usar, nesse artigo você pode ver o passo a passo para começar a utilizá-lo agora mesmo! Papel e caneta Baixe e imprima o modelo de planejamento semanal que o autor do livro 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, Stephen R. Covey, criou. Para encontrar esse modelo em alta resolução, basta buscar no Google Weekly Report Stephen Covey. Antes de começar a semana de trabalho, anote TUDO que precisa fazer nessa folha impressa e já coordene na medida do possível suas prioridades. “Ai, Doutor, mas aí é tempo demais e não tenho esse tempo” – resmungou o Procrastinador. “Isso é tempo que vai te fazer ganhar tempo, Procrastinador.” – replicou o Doutor em câmera lenta e com cara de sábio. Dedique 1 hora semanalmente para anotar tudo o que tem que fazer e comprove como depois, durante todas as outras 167 horas da semana, você vai se sentir mais tranquilo e ainda mais capaz de FAZER ACONTECER. 4. Medicação de efeito imediato “Agora preste muita atenção, Procrastinador. Você terá recaídas. Recaídas são perigosas e você deve superá-las o quanto antes. Vou lhe contar como: Listas de ações ridículas de fáceis.” Isso aí. Crie listas de ações que você pode resolver em menos de 5 minutos! É nessa lista que vão estar ações fáceis, simples, e que serão suas salvadoras nos momentos de sono, preguiça e procrastinação brava. Essa lista é seu resgate no momento de recaída. O seu primeiro passo, por mais que ridículo
Como escolher o curso ideal para você em 6 passos

Produtividade, inteligência emocional, oratória e negociação: entre essas habilidades, você sabe qual deve desenvolver primeiro? Se você entende que todas essas habilidades são importantes para os profissionais que querem ir além, independente do estágio da carreira e da área de atuação, é compreensível ficar em dúvida sobre qual escolher. E o momento em que vivemos potencializou ainda mais essa dúvida. A busca por cursos online durante a pandemia cresceu de uma maneira muito expressiva: de acordo com a Udemy, o número de matrículas de curso online cresceu em mais 400% no mundo todo. Além de não ter certeza por qual habilidade começar, a oferta de cursos online cresceu significativamente e tornou a escolha ainda mais complexa. Com tanta oferta de cursos, como escolher o primeiro? E qual habilidade priorizar? Se você ainda não sabe por qual habilidade começar, listamos 6 passos que vão te ajudar a escolher o próximo curso que vai potencializar o seu desenvolvimento. Confira! 1. Entenda quais são as habilidades que o mercado busca Entre as habilidades que devem estar em constante desenvolvimento e são muito buscadas pelo mercado de trabalho, as Soft Skills podem fazer toda a diferença na sua carreira. São as habilidades comportamentais, sociais e emocionais que fazem de você um profissional de diferenciado e de destaque. Elas trazem impactos reais no seu dia a dia no trabalho, como por exemplo: Produtividade Por mais que muitas pessoas ainda acreditem que ser produtivo significa fazer mais em menos tempo, essa habilidade está associada com priorização, eficiência e consistência. Trata-se de planejamento e priorização de tarefas. Ao desenvolver a produtividade no trabalho, você prioriza aquilo que é realmente importante e foca nas atividades que precisam ser concluídas. Assim, você passa a ter mais controle do seu tempo e trabalhar de forma inteligente. Inteligência Emocional Uma pesquisa da TalentSmart, uma das mais importantes consultorias empresariais, mostrou que 58% do desempenho de qualquer profissional está ligado à inteligência emocional. E os profissionais de RH valorizam essa habilidade: um estudo do Career Builder aponta que 71% dos executivos responsáveis por contratações valorizam mais a inteligência emocional do que o QI. Alguns dos aspectos da inteligência emocional: lidar com situações de crise, pressão e estresse, adaptar-se rapidamente, desenvolver seu controle emocional e saber lidar com os demais de maneira empática fazem uma grande diferença no dia a dia. Oratória As pessoas têm mais medo de falar em público do que da própria morte, segundo uma pesquisa realizada na Inglaterra. Apesar do medo, saber comunicar suas ideias de maneira clara, assertiva e original é uma importante habilidade para o crescimento profissional. Criar mensagens claras e assertivas também contribuiu para suas relações interpessoais, evitando ruídos na comunicação e contribuindo para a resolução de problemas na sua empresa: o especialista em gestão de negócios, Peter Drucker, diz que 60% dos problemas das empresas são consequências de falhas na comunicação. Negociação Por mais que negociar pareça exclusividade de profissionais de vendas ou negócios, essa é uma habilidade que se aplica à rotina de todo profissional. Isso porque negociar é o processo de encontrar uma solução para todas as partes interessadas, chegando a um resultado que satisfaça a todos. Como estamos constantemente criando e expondo argumentos, conhecer as técnicas de negociação contribui justamente para o aumento do poder de convencimento ao apresentar ideias e, assim, o profissional com essa habilidade consegue chegar mais vezes ao sim. 2. Exercite o seu autoconhecimento Conhecer as habilidades e ter a vontade de desenvolvê-las é um passo muito importante. Agora que você já deu esse passo, é preciso entender o seu momento profissional, o estágio da sua carreira hoje e onde você quer chegar. Neste artigo, você vai entender como fazer isso, conhecendo mais 6 dicas de como desenvolver sua carreira. Além disso, preparamos um diagnóstico para você avaliar cada uma das Soft Skills. Nele, você vai entender o seu nível em cada uma das habilidades mais procuradas pelo mercado. Ao final, quanto maior a sua nota, mais desenvolvida está essa habilidade. >> Avalie suas Soft Skills e saiba como ser um profissional de destaque 3. Crie a sua matriz de priorização Depois de fazer o diagnóstico e entender o nível de desenvolvimento de cada uma das habilidades, este é o momento de criar uma matriz de priorização. Como já comentamos, todas essas habilidades são fundamentais para todos os profissionais, mas é importante saber por onde começar. Para isso, você pode usar a Matriz de Eisenhower, que é uma ferramenta que ajuda a definir suas demandas e organizar a prioridade delas a partir da urgência e importância de cada uma delas. Neste modelo adaptado, você vai considerar: Urgência da habilidade: quanto menor a nota sinalizada no diagnóstico, mais urgente é a necessidade de desenvolver a habilidade. É importante lembrar que, mesmo nas habilidades com maior nota, sempre é possível desenvolver e aperfeiçoá-las. Assim, elas não ficam de fora da matriz de priorização. Aplicabilidade no seu dia a dia: quanto de impacto positivo e resultados imediatos essa habilidade vai trazer ao seu dia a dia, transformando sua rotina a curto prazo. Com o resultado do diagnóstico em mãos, distribua as habilidades na matriz da seguinte maneira: Q1: habilidades que tiveram a menor nota e que podem transformar a sua rotina de trabalho imediatamente. Q2: habilidades que tiveram notas médias ou altas mas que podem ter grande impacto no seu dia a dia de trabalho. Q3: habilidades que tiveram notas mais baixas mas que têm menor aplicabilidade imediata na sua rotina, sem considerar o médio e longo prazo. Q4: habilidades que tiveram notas altas mas que são menos aplicáveis ao seu dia a dia hoje, não considerando o médio e longo prazo. E vale reforçar: esta ferramenta é uma matriz de priorização, e não significa que as habilidades que estão no Q4 não devem ser desenvolvidas. Todas as habilidades são importantes e devem ser constantemente desenvolvidas pelas pessoas que querem ser profissionais de destaque. Essa visualização a partir da ferramenta ajuda a entender por onde começar. 4. Conheça os tipos
Como construir uma Cultura de Inovação Corporativa

Dois terços das empresas consideram a inovação essencial para sobreviver, mas menos de um terço afirma inovar com sucesso para crescer e faturar mais. Se quase todas as empresas sabem que precisam inovar, por que a maioria parece não estar conseguindo? Em tempos em que a inovação parece ser mais necessária que nunca, é indispensável entender, acima de tudo, como inovar. 52% das 500 maiores empresas dos Estados Unidos desapareceram entre 2000 e 2017. Segundo Pierre Nanterme, CEO da Accenture, a chegada do digital foi a maior razão para que isso ocorresse. De acordo com Nanterme, estamos passando por diversas novas ondas de inovação que vêm mudando todo o mundo dos negócios. Saber reconhecer e responder a essas inovações é fundamental para se manter relevante hoje e nos anos que virão. Os três pilares da Inovação Corporativa Matthew Le Merle e Alison Davis citam três grandes pilares necessários para qualquer empresa que deseja desenvolver uma cultura de inovação corporativa. São eles: 1) Líderes inovadores capazes de inspirar e espalhar a inovação para o resto da empresa A inovação é praticamente impossível se a liderança não estiver plenamente envolvida. O(a) líder(a) (ou líderes) de uma organização inovadora não são necessariamente as pessoas mais criativas do mundo, mas, sim, pessoas que possibilitam que a inovação ocorra dentro da companhia, derrubando barreiras e inspirando colaboradores. Pense em algumas das empresas mais inovadoras de todos os tempos. O que elas têm em comum? Líderes inovadores e inspiradores. A Disney, em seus primórdios com Walt Disney e, desde 2005, com Bob Iger. Um líder inovador, ao contrário do que muitos podem pensar, não é alguém que sabe todas as respostas e todos os caminhos para a inovação. O papel do líder inovador é, sobretudo, fazer as perguntas certas e dar autonomia aos seus colaboradores para que a inovação aconteça. Uma clássica frase de Steve Jobs serve bem ao caso: “Não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que elas devem fazer; nós contratamos pessoas inteligentes para que elas possam nos dizer o que fazer”. 2) A inovação vista de forma estratégica Para o desenvolvimento de uma cultura de inovação corporativa é essencial que a inovação seja tratada de forma estratégica. Mesmo que um líder inovador esteja à frente da empresa, é necessário que a inovação esteja diretamente ligada à estratégia de negócio da companhia. Boa parte das grandes corporações tradicionais criam planos de negócios a serem revisados a cada seis meses ou um ano. A inovação, muitas vezes, é deixada de “lado” ou tratada como algo abstrato, sem metodologias ou acompanhamento. Visualizar a inovação de forma estratégica é alinhá-la à estratégia geral da empresa. Para construir uma cultura corporativa inovadora, é necessário um remodelamento dos planos de negócios, levando em conta metodologias para flexibilizar planejamentos de longo prazo. Gestores podem utilizar uma metodologia como a Scenario planning para visualizar o futuro e a inovação de forma mais ampla e levar em conta esses cenários futuros para a tomada de decisão. 3) Culturas que sustentam a inovação Além de líderes inspiradores e uma visualização da inovação de forma estratégica, companhias inovadoras desenvolvem cultura que serve de base para que a inovação ocorra. Uma cultura de inovação busca que todos os seus funcionários, sejam eles a alta direção ou os operacionais, sejam apaixonados por encontrar melhores e mais inovadoras formas de atender os clientes. Só quando os colaboradores possuem autonomia para buscar prover o melhor para os clientes, cases como este, do Ifood, podem acontecer: Uma bebê de cinco meses, chamada Alice, fez um pedido de um prato de massa no iFood, por meio do celular da mãe. A mãe, ao perceber, entrou em contato com o iFood, que cancelou o pedido. Mais do que isso, a empresa enviou uma carta, um bicho de pelúcia e um celular de brinquedo para que a neném possa realizar seus pedidos. Apenas com uma cultura inovadora bem desenvolvida e autônoma é possível atingir esse nível de encantamento do cliente. Atributos culturais que sustentam a inovação Não existem fórmulas mágicas para criar uma cultura que sustente a inovação, contudo, existem alguns atributos que estão diretamente ligados as empresas mais inovadoras, são eles: Uma forte identificação com os consumidores e uma orientação geral à experiência do cliente; Paixão e orgulho pelos produtos/serviços oferecidos pela empresa; Respeito pelo talento e conhecimento técnico dos pares; Abertura a novas ideias vindas de clientes, competidores e fornecedores; Cultura de colaboração entre funções. Quem são os inovadores? Por fim, é importante perguntar: afinal, quem são os inovadores? É bastante provável que, dentro da sua companhia, já existam profissionais extremamente inovadores, mas que talvez não tenham tido a oportunidade de experimentar coisas novas. Esses intraempreendedores estão dispostos a ser obcecados pelos clientes, testar coisas, errar e aprender com os erros. Contudo, é necessário que seja dado a eles o ambiente e as condições favoráveis para que isso aconteça. Uma lendária história da Amazon, contada pelo seu engenheiro de software Greg Liden em seu blog, mostra como grandes inovadores e ótimas inovações muitas vezes estão “dentro de casa”. Liden relata que sempre gostou da ideia de criar um algoritmo de recomendações baseadas no que o usuário possuía no carrinho de compras da Amazon. Segundo Liden, essa ideia não era nova. Supermercados colocam doces perto dos caixas para que os clientes comprem impulsivamente e de última hora. Para Liden, a ideia do algoritmo era criar recomendações personalizadas, trazendo compras de última hora. Liden construiu um protótipo, modificando a página do carrinho de compras da Amazon para que surgissem recomendações de outros itens que você poderia gostar, baseado nos itens já adicionados. Ao mostrar o protótipo da feature, um vice-presidente sênior de marketing foi totalmente contra a ideia de Liden, dizendo que a funcionalidade poderia distrair os usuários na hora de fechar a compra. O engenheiro conta que foi expressamente proibido de continuar trabalhando no projeto. Liden, contudo, achava que a ideia valia pelo menos ser testada. O engenheiro começou um teste online para medir o impacto
Como manter a calma no ambiente de trabalho

O ambiente empresarial é um dos lugares que mais demanda o controle das nossas emoções. Manter a calma é essencial. E é natural percebermos isso, pois no trabalho a relação de perdas e ganhos quando temos um descontrole emocional fica mais evidente de forma consciente. O ambiente empresarial por si só já pode ser estressante, mas quando temos excessiva pressão por resultados, líderes despreparados e conflitos entre colegas, nasce aí uma considerável fonte para o estresse. Por isso, neste artigo, vamos trazer dicas e ferramentas práticas de como manter a calma no ambiente de trabalho. Seja em momentos de estresse, pressão, trabalho em equipe, durante feedbacks ou em momentos de conflito. Não é segredo pra ninguém que o crescimento profissional depende muito mais da forma como agimos e tomamos decisões do que efetivamente da nossa capacidade técnica/intelectual. Então para te ajudar a desenvolver seu controle emocional, vamos às dicas práticas: Eu comigo – Meu Perfil x Meu Papel Quando o desafio é muito maior que sua capacidade de entrega, dificilmente você vai conseguir manter a calma no ambiente de trabalho. Saber quais as características marcantes do seu perfil e qual o seu papel na empresa são coisas que devem estar constantemente em seu radar. Quando você entende seu padrão de decisão, valores e limites, fica mais fácil avaliar se o papel e as responsabilidades que assumiu estão alinhados com sua capacidade de entrega. Essa clareza vai ajudar a diminuir a pressão e manter a calma em momentos de decisão. Assim, você entende qual o nível de esforço que precisa desprender para sair da sua zona de conforto, levando você a uma escolha: desprender de energia para adequar o seu perfil ao seu papel ou não mudar e aceitar os resultados. O ideal é que líder e liderado façam isso juntos e os momentos de feedbacks servem para isso. Mas se a condição não for essa, você deve insistir em saber quais os níveis de desafios adequados às suas capacidades e anseios, pois isso vai diminuir consideravelmente o seu nível de estresse dentro da empresa. Na prática Se seus desafios são maiores que sua capacidade de entregar resultados: Converse com seu líder e desenvolvam um plano de reversão para te capacitar. Ele deve te acompanhar delegando e dando feedbacks: leia, ouça podcasts, faça treinamentos, veja vídeos, faça um job rotation, entenda o seu negócio sob outras perspectivas. Gere marcos de acompanhamento entre você e seu líder para dar um up em sua carreira. Mude para um desafio que você dê conta com o nível de energia que quer desprender. Se seus desafios são menores que a sua capacidade de entregar resultados: Converse com seu líder e criem um plano de desenvolvimento para te preparar para assumir novos desafios. Ele deve te acompanhar delegando e dando feedbacks: veja quais possibilidades internas você tem, quais as trilhas possíveis e quais te agradam mais. Faça um acordo com seu líder e RH para colocar marcos de desenvolvimento e acompanhamento entre vocês, deixando as etapas bem transparentes e claras. Mude para um ambiente que te desafie e esteja de acordo com o nível de energia que quer desprender. Se seus desafios estão de acordo com sua capacidade de entregar resultados: Veja o quanto quer evoluir e o que está disposto a fazer para alcançar isso. Converse com seu líder, veja as possibilidades internas que tem, perceba se está em um ambiente de constante melhoria, onde os desafios te fazem andar para frente ou se te tiram a calma no ambiente de trabalho. Mude ou não mude, a escolha é sua! Só tenha clareza do que quer e o quão disposto está para melhorar sua carreira. Eu com os outros – controlar aquilo que controlo Nosso sistema foi projetado para reagir a estímulos que geram impacto em nós. Em momento de pressão e crise, na maioria das vezes, nós reagimos de forma automática. Fazemos isso para nos proteger quando nos sentimos ameaçados, mas, no final, temos que arcar com as consequências do que fizemos ou o que deixamos de fazer. O conflito é algo quase que inevitável, independentemente se somos mais ou menos tranquilos, vamos experimentar alguns conflitos ao longo da vida. O que define a permanência deles é a nossa capacidade de torná-los construtivos ou destrutivos. Trabalhar com pessoas é um grande desafio, pois constantemente temos que lidar com pessoas difíceis. Isso quando não somos nós as pessoas difíceis. O desafio está em manter a calma com os nossos colegas de trabalho em situações de conflito, crise e pressão. Na prática: A primeira dica extraordinária para manter a calma no ambiente de trabalho é controlar aquilo que está sob seu controle. Olhe primeiro para si mesmo: você não controla o outro, por mais que você acredite que sim, o máximo que você tem é um bom poder de influência x manipulação ou uma relação de medo x poder. Foque sempre na prevenção: perceba o que te desagrada naquela pessoa. Com o que você consegue lidar? E o que é insuportável para você? Entenda quais sentimentos e reações ela te desperta. Isso te dará a clareza de saber que, possivelmente, nas vezes em que vocês se relacionarem, esses sentimentos virão à tona e você poderá agir de forma mais consciente, conseguindo manter a calma com mais facilidade. Veja por outro ponto de vista: Se você não conseguiu controlar sua reação no momento, reflita conscientemente depois. Quando a emoção diminuir, distancie-se da situação e analise como se fosse um observador externo, avaliando os dois lados com imparcialidade. Com esse distanciamento, foque no que você pode controlar: sua reação, e pense no que faria diferente da próxima vez. Tenha clareza do propósito dessa relação. O que você tem que entregar para essa pessoa nessa relação e o que ela tem que te entregar? Quando temos que trabalhar em equipe no ambiente de trabalho, não precisamos adorar, abraçar e tomar cerveja junto de pessoas que não queremos, mas o respeito e resultado para empresa são inegociáveis. Muitas vezes,