Empatia na prática: descubra o que é e como aplicar os 4 passos essenciais

Você já deve ter ouvido alguém falar que o mundo precisa de mais empatia (talvez até você mesmo já tenha falado isso), mas, afinal, o que realmente é empatia? Vamos descobrir isso neste artigo… Quando falei sobre empatia, é provável que você tenha pensado na famosa frase “empatia é se colocar no lugar do outro”, hmmmm é por aí. Podemos ver a empatia como se fossemos sentir o que outra pessoa está sentindo ou entender o que ela está pensando. É verdade que, se imaginarmos o que essa pessoa está sentindo, poderemos sentir empatia, mas não necessariamente. Estar triste com a situação de outra pessoa pode provocar compaixão ou pena, mas não são sentimentos de empatia. Empatia é diferente de simpatia. Simpatia é algo muito mais superficial, é sorrir para a pessoa e não resistir em dar um conselho: “tudo vai dar certo, pelo menos você tem um emprego!”. Por falar nisso, “dar conselho” é um dos vários obstáculos que impedem a empatia de acontecer. Uma famosa referência sobre Simpatia x Empatia é da autora Brené Brown, uma escritora de mão cheia e que, em 2013, fez uma palestra muito esclarecedora sobre o tema: “Empatia alimenta a conexão, simpatia leva à desconexão” – Brené Brown Empatia vai muito mais além, envolve presença e escuta de verdade. É como se a outra pessoa estivesse segurando um novelo de lã todo bagunçado, você deixasse o novelo se desenrolar e aí sim dissesse “Eu não sei o que te dizer agora, mas estou feliz que você se abriu comigo”. Para que o conjunto completo de empatia ocorra, existem quatro passos específicos para colocá-la em prática.  PASSO 1 – Observação Ouça e atente-se ao que a pessoa tem a dizer sem julgamentos. PASSO 2 – Sentimento Citar o nome dos sentimentos. “Você ficou muito triste? Muito decepcionada?”. Colocar em palavras, verbalizar o que o outro possa estar sentindo para que ele sinta-se à vontade e comente espontaneamente sobre o ocorrido. PASSO 3 – Necessidade Investigue a necessidade da pessoa. Empatia é buscar pela necessidade do outro. Ouça atentamente e se pergunte “do que essa pessoa precisa nesse momento?”. “Por trás de todo sentimento negativo existe uma necessidade não atendida”, disse Marshal Rosemberg. PASSO 4 – Pedido Ajude a pessoa a tirar uma ação ou fazer um pedido para que ela se sinta melhor. Podemos precisar fazer o check-in e perguntar se estamos corretos em nossa interpretação. Talvez precisamos analisar a situação mais ampla, considerando o contexto. O que está acontecendo fora da visão da pessoa?! Experimentar a empatia requer um tipo de truque mental Jedi, envolve direcionar nossa consciência para um lugar em que nossa mente não vai por vontade própria, “se colocar no lugar do outro como se fosse o outro”, permanecendo ali por um momento, para registrarmos a paisagem emocional e cognitiva e depois retornar à nossa própria realidade. Ser empático nem sempre é fácil e, graças à neurociência, sabemos agora que chegar a um lugar de imaginar como é ser outra pessoa envolve atividades cerebrais complexas. Não existe um único lugar em nossos cérebros onde a empatia aconteça, ao contrário, a empatia envolve ações neurológicas que estão espalhadas por todo o cérebro. Faça o teste e veja como está a sua inteligência emocional. Vamos usar o seguinte exemplo: Ligamos para uma empresa telefônica para contestar uma cobrança indevida. Estamos incomodados com a situação, mas sabemos que, se quisermos ser eficazes, precisamos controlar nossa raiva. Como a empatia é uma maneira de gerenciar nossas emoções quando estamos reclamando de alguma coisa, decidimos testar nossa empatia e tentar. (Essa lógica está presente em um livro chamado “The Squeaky Whell” – Guy Winch). Poderíamos considerar como sentiria ser o atendente pensando em como nos sentimos em nossos próprios trabalhos, mas isso não seria a mesma coisa. Temos que provar o mundo da outra pessoa e registrar seu ponto de vista, o que significa que precisamos nos esforçar para pintar essa paisagem o máximo que pudermos. Nesse caso, devemos imaginar como é sentar-se em um pequeno cubículo o dia inteiro diante de um computador que nos dita quase tudo o que fazemos e dizemos… Temos que imaginar os motivos que nos fariam trabalhar nesse ambiente e o retorno do trabalho. Temos que pensar em como deve ser passar nossos dias lidando com clientes frustrados e irritados, sermos ofendidos regularmente e não poder responder por medo de perder nossos empregos. E então, mesmo antes de nossa frequência cardíaca desacelerar da última ligação, outra ligação é recebida, um novo cliente que se queixa de uma cobrança indevida. O que esse exercício de empatia pode nos ensinar: Fazer o exercício da empatia provavelmente nos levaria a perceber que ser gentil e respeitoso ao apresentar nosso problema, poderia provocar sentimentos de alívio e gratidão no atendente que provavelmente estava se preparando para outra pessoa irritada. Isso, por sua vez, pode fazer com que eles se sintam mais motivados para nos ajudar a resolver nosso problema. Mas é esse exercício que as pessoas geralmente fazem? 99% das vezes não! Ao invés de usarmos o truque mágico Jedi, nós seguimos o caminho mais comum: o da simpatia. Aquele que pensa que sempre existem coisas piores e para alegrar a vida do outro nós dizemos: “Você acha que o seu dia está péssimo? Nossa, isso porque você não tem os filhos e o marido que eu tenho!”. Agora pensa comigo, isso realmente ajuda você a se sentir melhor de alguma maneira? Espero ouvir um sonoro “NÃO” saindo da sua boca agora. Muitas vezes, queremos e nos esforçamos para sermos empáticos e erramos categoricamente. Mas relaxa que sempre dá tempo de treinar para se tornar mais empático. E nunca se esqueça de que empatia é uma escolha e tem momento de acontecer, você não precisa ser empático a todo o momento. Quando devemos usar a empatia? Uma vez que entendemos como usar a empatia, poderemos aplicar em uma variedade de situações. Aqui estão apenas alguns dos muitos cenários possíveis: A empatia vem mais naturalmente

Desenvolvimento de competências: o que é e como aplicar na prática

Entenda o processo de adquirir, aprimorar e aplicar conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para alcançar melhores resultados profissionais. O desenvolvimento de competências é o processo intencional de adquirir, aprimorar e aplicar conhecimentos, habilidades e atitudes que aumentam a performance profissional.  Não se trata apenas de acumular certificados, mas de transformar aprendizados em resultados práticos que agregam valor tanto para sua carreira quanto para as organizações.  Enquanto muitos fazem cursos apenas para “checar caixinhas”, profissionais que realmente se destacam entendem que competências são “músculos” que crescem com prática deliberada e aplicação constante.  Em um mercado que elimina impiedosamente o medíocre, você quer ser apenas mais um ou dominar as habilidades que fazem recrutadores disputarem seu perfil? Índice: Qual é a importância do desenvolvimento de competências? Em 2009, você precisava convencer seu chefe sobre o fato de que mídias sociais não eram perda de tempo. Em 2019, empresas remuneravam muito bem especialistas em TikTok. Em 2023, profissionais que dominam IA já se destacam em relação aos colegas. Percebe o padrão? O desenvolvimento de habilidades e competências é fundamental porque: #PuloDoGato: se você acha que seu diploma de 5 anos atrás ainda te sustenta, prepare-se para ser substituído por alguém que “entendeu o jogo”. Quais são os tipos de competências a serem desenvolvidas? Para se tornar excepcional, é importante desenvolver dois grupos de competências. Veja! Competências técnicas As chamadas “hard skills” são os conhecimentos específicos que você precisa para fazer seu trabalho acontecer. Incluem: Por exemplo, um profissional de Marketing precisa dominar análise de dados, automação de marketing e gestão de mídias sociais para entregar resultados efetivos. Competências comportamentais Já as soft skills representam 85% dos fatores de sucesso dos grandes líderes e estão no topo das habilidades do futuro. São elas que determinam o quão longe você vai chegar com seu conhecimento técnico: Essas competências se tornam cada vez mais relevantes no contexto das habilidades do futuro.  #PuloDoGato: faça o “Desafio das 3 Perspectivas” — peça feedback sobre suas competências para: seu gestor, para um colega e para alguém que você lidera. Compare as respostas e identifique “pontos cegos” que você não enxergava sozinho! Como desenvolver competências? Pare de confundir “assistir vídeos” com “desenvolver competências”. O desenvolvimento real segue um processo. Avalie as necessidades Ao iniciar qualquer desenvolvimento, identifique: #PuloDoGato: pense quais competências aliariam seus interesses pessoais às necessidades do mercado. Seja honesto Essa análise estratégica economiza tempo e recursos, direcionando seus esforços para o que realmente importa. Crie um plano de ação Um plano eficaz inclui: A Conquer revolucionou o desenvolvimento de competências com nosso conteúdo incompany focado em aplicação imediata, não em teorias que ficam guardadas em PDFs que ninguém abre. Escolha o método de aprendizagem Existem múltiplos caminhos: A Conquer oferece metodologias práticas que integram teoria e aplicação imediata, acelerando seu desenvolvimento com estratégias comprovadas. Como gerenciar o desenvolvimento de competências? Faça com auxílio de: Consistência “bate” intensidade todos os dias. Quinze minutos diários superam cinco horas no domingo, acredite! Quais são as vantagens do desenvolvimento de competências? Investir no desenvolvimento sistemático de competências traz benefícios concretos. Zona de [des]conforto: profissionais com competências bem desenvolvidas não apenas sobrevivem às mudanças — crescem por conta delas! Desafios comuns no desenvolvimento de competências Os principais obstáculos: Supere esses desafios com rotinas de aprendizado integradas ao dia a dia, metas realistas e celebração das pequenas conquistas no caminho. Desenvolva suas competências com a Conquer A Conquer revolucionou o desenvolvimento de competências com metodologias práticas que transformam conhecimento em resultados reais. Nossos programas são desenvolvidos para profissionais que buscam ir além da teoria, com aplicação imediata no dia a dia. Enquanto outras instituições oferecem conteúdo, entregamos transformação. Nossos alunos não apenas aprendem — eles executam, implementam e lideram. Pronto para acelerar seu desenvolvimento profissional com estratégias que realmente funcionam? Conheça nosso conteúdo incompany e dê o próximo passo na sua evolução profissional! Bora começar?

Como elaborar um programa de treinamentos corporativos

O aprendizado contínuo dos colaboradores é uma prioridade dentro da sua empresa? Se a sua resposta for negativa, está na hora de repensar a forma como a sua organização está se preparando para lidar com as transformações da era digital. De acordo com o relatório Future of Jobs 2023, do Fórum Econômico Mundial, estima-se que 44% das habilidades dos trabalhadores serão impactadas nos próximos cinco anos, exigindo requalificação e adaptação contínua. Habilidades como pensamento analítico, criatividade, resiliência e alfabetização digital estão entre as mais valorizadas nesse novo cenário. O efeito dessa rápida transformação é refletido em um outro dado: 1 em cada 4 trabalhadores americanos já relatam um gap entre as suas habilidades e as habilidades que são necessárias para desempenhar a sua função atual. Em grande parte, isso acontece porque o ensino tradicional ainda insiste em modelos e métodos do século passado. Ao investir nesse modelo, as universidades falham em preparar os profissionais para uma nova realidade em que, ao fim de 4 anos de graduação, muitos dos aprendizados já se tornaram obsoletos. Enquanto isso, as empresas mais inovadoras estão tomando a dianteira e investindo em programas de treinamentos corporativos para qualificar seus times para trabalhar de forma ágil, adaptando-se rapidamente a um cenário de mudanças constantes. Esse movimento, em geral, é encabeçado pela área de RH, que assume um papel cada vez mais estratégico na hora de preparar as empresas para lidar com os efeitos da transformação digital. Quer saber quais são os benefícios de investir no aprendizado contínuo dos seus colaboradores – e como elaborar um programa de treinamentos corporativos que se traduza em mudanças positivas para a empresa? Confira no texto! Por que você deveria qualificar os seus colaboradores As empresas deveriam oferecer mais treinamentos flexíveis para todos os seus colaboradores, tanto efetivos, quanto freelancers. Em muitas empresas, as lideranças são relutantes em fazer isso. Elas se perguntam: “O que acontece se qualificarmos os nossos colaboradores e eles forem trabalhar para a concorrência?” A réplica é simples: “O que acontece se você não fizer isso e eles permanecerem na sua empresa?” Esse pensamento foi reforçado em diversos relatórios recentes, como os da LinkedIn Learning e do próprio Fórum Econômico Mundial, que apontam que empresas com culturas de aprendizado contínuo têm maior retenção de talentos, inovação acelerada e engajamento interno. Investir em treinamentos corporativos e na formação contínua dos seus funcionários é a melhor forma de ter no seu time profissionais preparados para adotar metodologias de trabalho mais ágeis, ler as tendências do mercado, identificar mudanças no comportamento do consumidor, propor novas soluções e evoluir rapidamente. Outros benefícios de uma cultura de aprendizado contínuo incluem: Produtos e serviços mais alinhados às tendências de mercado e às necessidades do consumidor. Profissionais mais produtivos, engajados e motivados. Maior agilidade nos processos e melhor tomada de decisão. Sinergia entre equipes e difusão do conhecimento. Formação de líderes e sucessores internos. Redução da rotatividade e aumento da retenção de talentos. Se a sua empresa ainda não investe na formação contínua dos colaboradores, agora você tem vários bons motivos para começar. Mas… começar por onde?  Na sequência, te contamos como desenvolver um bom programa de treinamentos corporativos. Vamos lá? Como elaborar um programa efetivo de treinamentos corporativos? Elaborar um treinamento corporativo sem antes conhecer as necessidades do seu mercado e os objetivos dos seus colaboradores é uma receita perfeita para o fracasso.  egundo a pesquisa Workplace Learning Report 2023, do LinkedIn, 94% dos colaboradores dizem que permaneceriam mais tempo em uma empresa que investe em seu aprendizado e desenvolvimento. No entanto, muitas organizações ainda não sabem como aplicar treinamentos de forma estratégica e eficaz. A chave está no equilíbrio entre a motivação intrínseca dos colaboradores e a disposição da empresa em criar uma cultura de aprendizado ativo e contínuo. Agora, vamos ver alguns passos importantes para elaborar um programa de treinamentos corporativos efetivo: 1. Envolver os colaboradores e definir objetivos Assim como produtos inovadores são criados com o cliente — e não para o cliente —, treinamentos eficazes devem ser construídos em parceria com os colaboradores. Entenda suas dores, metas de carreira e como essas se relacionam com os objetivos estratégicos da empresa. Antes de tudo, defina os KPIs e resultados tangíveis que a organização espera alcançar com o treinamento. 2. Personalizar a experiência de aprendizagem Colaboradores diferentes aprendem de formas diferentes. A personalização do aprendizado, baseada em dados individuais e objetivos profissionais, torna o processo mais eficiente e engajador. Alguns caminhos: Definir objetivos de carreira com o colaborador. Mapear pontos fortes e áreas de desenvolvimento. Entender o estilo de aprendizado preferido. Traçar um plano alinhado entre indivíduo, empresa e mercado. 3. Definir os formatos de treinamento Conhecendo os diferentes perfis de colaboradores – e seus estilos de aprendizagem – é hora de definir os melhores formatos para os seus treinamentos corporativos. Aqui estão alguns modelos que você pode considerar: Treinamentos internos personalizados. Mentorias com líderes ou especialistas externos. Palestras e eventos. Cursos online (como Coursera, Udemy, Alura, etc.). Clubes de leitura ou “cumbucas”. Atividades gamificadas e dinâmicas práticas. Cada um desses modelos atende melhor a um tipo de necessidade da empresa, a um perfil diferente de colaborador, à estrutura da empresa ou à sua possibilidade de investimento. Considere sempre essas variáveis! 4. Coletar feedbacks e avaliar resultados Sem feedback, não há evolução. Após cada treinamento, colete opiniões dos participantes e avalie os resultados de acordo com os objetivos traçados. Esse processo permite ajustes contínuos e garante que os investimentos estejam realmente gerando valor. 5. Repetir este processo periodicamente Na era digital, o conhecimento se renova a cada instante. Por isso, programas de treinamento não podem ser pontuais, precisam ser parte da cultura. Acompanhe as mudanças no setor, promova ciclos de aprendizado contínuos e esteja sempre atento a novas demandas de mercado. Em um mundo em constante transformação, promover o aprendizado contínuo deixou de ser apenas uma boa prática e passou a ser essencial para o crescimento das empresas. Ao investir no desenvolvimento dos colaboradores, as organizações se tornam mais preparadas

O papel do RH na retenção de talentos

Quando o assunto é retenção de talentos, quais são as iniciativas que você considera colocar em prática na sua empresa? Oferecer salários e benefícios melhores? Definir um plano de carreira? Oportunidade de crescimento? Sem dúvidas, esses pontos são muito importantes.  Dependendo do perfil da organização, essas ações são fundamentais para criar uma relação duradoura com os talentos, mas nesse mundo repleto de mudanças será mesmo que só isso é suficiente?  Neste artigo, nós queremos te convidar para ir além! E o motivo é simples: o mundo se transformou e a relação dos colaboradores com o trabalho não é mais a mesma. Na economia 4.0, a atração e a retenção de talentos envolvem muito mais do que a oferta de benefícios. Hoje, falar sobre o engajamento dos colaboradores que performam acima da média é falar de propósito, desafio, autonomia.  Quanto mais o RH assumir a postura de protagonista dessa mudança de mindset, menor será o turnover e mais talentos vão vestir a camisa da empresa. Quer transformar de verdade a relação dos talentos com a organização? Então este texto é para você! Antes de falarmos sobre como o propósito, o desafio e a autonomia podem ser seus aliados na retenção de talentos, vamos relembrar rapidamente o que diferencia esses colaboradores. O que é retenção de talentos? Os talentos são os colaboradores que se destacam principalmente por duas características: têm um desempenho de alta performance e estão bem alinhados à cultura e aos valores das empresas. Não é exagero dizer que a presença de talentos em uma organização é determinante para o crescimento dela. Um estudo citado pela empresa de consultoria McKinsey identificou que talentos podem ser 800% mais produtivos que colaboradores de desempenho médio, dependendo da complexidade da tarefa! Retenção de talentos, portanto, nada mais é do que um conjunto de estratégias e práticas desenvolvidas pelas empresas com o objetivo de reter esses colaboradores que performam acima da média. São iniciativas importantes não só para garantir uma equipe de altíssima qualidade, mas também para manter a empresa competitiva no mercado. O propósito na atração e retenção de talentos Como abordamos anteriormente, o perfil dos colaboradores mudou e, consequentemente, as estratégias de retenção de talentos precisam de uma profunda atualização. Hoje em dia, é impossível falar sobre engajamento de talentos sem mencionar da palavra da vez: propósito. Diferentemente da missão, dos valores e da visão da empresa, o propósito é o responsável por inspirar e orientar as práticas dos colaboradores.  Ele expressa como e porque a companhia faz a diferença no mundo. Ele cria um senso coletivo de que todos estão caminhando em direção ao mesmo destino. Quando os propósitos da empresa e do talento estão alinhados, a motivação deixa de ser uma preocupação. Nesse processo, o papel do RH é identificar as motivações do colaborador e traçar estratégias para aproximá-las ao propósito da organização. Autonomia Nele, Charlie Chaplin interpreta um operário submetido a um trabalho maquinal e repetitivo. Ele passa o dia todo recebendo ordens e apertando parafusos. Como você bem sabe, esse não é mais o perfil dos colaboradores.  Quando se trata da retenção de talentos, quanto mais mecânico for o trabalho, menores são as chances de mantê-los na empresa. Hoje, os colaboradores querem ser corresponsáveis pela sua própria carreira e, para isso, precisam ter autonomia sobre o seus projetos.  O talento precisa de liberdade para aplicar todo o seu potencial inventivo nos projetos e ser protagonista de suas ações. Afinal, por que impor limites desnecessários a um colaborador que pode ter um desempenho oito vezes maior que o de um funcionário que performa na média? Desafio Por definição, talentos são aqueles colaboradores que apresentam um desempenho acima da média.  Isso não significa, porém, que o RH não possa criar estratégias para que o talento entre em um fluxo de crescimento contínuo de sua performance! Qual é a melhor maneira de fazer isso? A dica é encontrar a intersecção entre as habilidades que o talento domina de olhos fechados e os desafios que o paralisam. Veja na imagem abaixo como o flow funciona!Ao conciliar na medida certa o propósito, a autonomia e os desafios que despertam a motivação nos talentos, o RH dá um grande salto qualitativo nas estratégias de retenção de talentos na empresa. Todos esses passos, porém, dependem de uma liderança eficiente e inspiradora. O papel da liderança na retenção de talentos Poucas pessoas definiram tão bem papel do líder quanto Steve Jobs.  “Não é o dinheiro que importa. São as pessoas que você tem e como você as lidera”, declarou o fundador da Apple. Esse como tem um papel determinante nas estratégias de retenção de talentos. A liderança exercida por meio da autoridade e da imposição não é mais compatível com a realidade das organizações. Os colaboradores, especialmente os talentos, não aceitam mais serem meros subordinados, não terem voz. Como já abordamos, eles querem ser corresponsáveis pelos projetos e protagonistas de suas carreiras. Nesse cenário, o papel do líder é dar autonomia e responsabilidades aos colaboradores, formando um time que respira confiança e diálogo. Quanto mais inspiradores, abertos e eficientes forem os líderes, maior será o engajamento dos talentos, o desempenho do time e o foco em resultados. Você quer fazer a diferença na sua empresa e criar lideranças inspiradoras? A Conquer oferece treinamentos In Company personalizados, feitos na medida certa para as necessidades de cada empresa! Com metodologia mão na massa e jornadas de aprendizado customizadas, a Conquer conta com diversos programas para acelerar o desempenho do seu time! Nós temos um programa específico para liderança, o “Leadership Experience”, que desenvolve nos líderes a capacidade de inspirar e engajar os colaboradores.  Se interessou? Então saiba mais sobre esse e outros treinamentos In Company da Conquer! Clique aqui e confira!

5 posturas que um líder precisa assumir durante as crises

Momentos de crise impõem mudanças rápidas e forçadas às organizações. Nessas horas, tensões emergem com força e muitas delas recaem diretamente sobre a liderança. Líderes são desafiados a rever suas certezas sobre o que é prioridade para a companhia e para seus colaboradores. Alguns enfrentam dificuldades logo nos primeiros passos, resistindo a mudanças emergenciais como flexibilização de horários, reorganização de times e adoção de novos modelos de trabalho. Lideranças centralizadoras tendem a perder o controle da situação, pois buscam acompanhar tudo de perto em um momento em que as decisões precisam ser descentralizadas, ágeis e práticas. É justamente nesses momentos críticos que se revelam os impactos de uma cultura que não valoriza a autonomia e a confiança nas equipes. Outros líderes erram por tentar aplicar soluções antigas para problemas novos, que surgem em ritmo acelerado e com alto grau de complexidade. O fato é que essas posturas se mostram cada vez mais inadequadas diante dos desafios de um cenário de instabilidade. Mais do que nunca, líderes precisam ser agentes de mudança, inovação e inspiração. Esse é um período que exige equilíbrio entre razão e emoção, estruturas flexíveis e relações baseadas na confiança. A forma como os líderes atuam pode, sim, determinar o futuro de uma organização. Ciente da importância desse tema, a consultoria McKinsey & Company publicou uma lista com cinco posturas essenciais para líderes em tempos de crise. Nós, da Conquer, preparamos este artigo com base nessas orientações para ajudar você a repensar o papel da liderança na sua empresa diante de situações desafiadoras. Confira: 1) Empatia: o aspecto humano deve ser prioridade Em contextos incertos, as pessoas ficam naturalmente mais tensas e vulneráveis. Isso afeta diretamente o ambiente de trabalho. Nesse cenário, a primeira responsabilidade de um líder é praticar empatia: reconhecer as dificuldades dos colaboradores, demonstrar compreensão e reforçar que todos estão enfrentando o desafio juntos. Líderes que ignoram esse aspecto perdem a confiança de suas equipes.E mais: também devem cuidar da própria saúde mental. “Investir tempo em seu bem-estar permitirá que os líderes mantenham sua eficácia ao longo das semanas e meses que uma crise pode durar”, destaca a McKinsey. 2) Organização para responder às crises Decisões centralizadas e verticais, tomadas apenas pelo alto escalão, tendem a ser pouco eficazes em momentos críticos e voláteis. A McKinsey recomenda que os líderes estabeleçam prioridades claras e capacitem times multidisciplinares para encontrar soluções ágeis e alinhadas aos objetivos. Essas redes de equipes unidas por um propósito comum devem ter liberdade para testar, corrigir e ajustar as ações em tempo real. Para isso funcionar, é essencial cultivar confiança, autonomia e segurança psicológica. As pessoas precisam sentir que têm espaço para questionar, sugerir e adaptar ideias sem medo de retaliações. 3) Calma deliberada e otimismo limitado Durante crises, decisões precisam ser tomadas sob pressão. Isso exige uma liderança equilibrada, que inspire segurança e clareza. A McKinsey destaca dois atributos fundamentais para esse tipo de liderança: 4) Tomar decisões em meio à incerteza: parar, avaliar, antecipar, agir Em cenários incertos, dificilmente as decisões serão tomadas com 100% das informações disponíveis.Ainda assim, não se deve agir apenas por intuição. A McKinsey sugere que os líderes adotem o ciclo parar – avaliar – antecipar – agir. Isso significa: 5) Comunicação eficaz: clareza, frequência e equilíbrio Uma das falhas mais comuns dos líderes em períodos críticos é reduzir a comunicação por falta de respostas prontas. Porém, o silêncio gera ainda mais insegurança. É fundamental manter uma comunicação frequente, transparente e equilibrada. O líder deve deixar claro: O tom deve ser realista, sem alarmismo, mas também sem promessas vazias.Essa abordagem fortalece a confiança da equipe e mostra que a liderança está presente, consciente e comprometida. Desenvolva a liderança da sua empresa para momentos de crise Quer acelerar o desenvolvimento dos líderes da sua organização, preparando-os para agir com mais clareza, empatia e estratégia em contextos desafiadores? A Conquer já oferece treinamento de liderança online e ao vivo, com foco em ação prática e transformação cultural. Empresas como Google, iFood, Ambev, L’Oréal, O Boticário e muitas outras já confiaram nos nossos programas para desenvolver equipes mais resilientes e adaptáveis. Acesse a página da Conquer In Company para saber mais sobre nossos programas personalizados e soluções de inovação.

Como ter inteligência emocional em momentos desafiantes

Muito já se falava sobre inteligência emocional e a sua importância, não apenas no âmbito profissional mas também no pessoal. Em momentos de incertezas e pressões, esse assunto está sendo cada vez mais discutido e se tornou ainda mais necessário.  Um período de tensões é desafiador, mas pode ser ressignificado e ser usado como uma possibilidade de gerir melhor as próprias emoções. E, diferente do que muita gente ainda pensa, gerir as emoções não significa anular todas elas. Como ter inteligência emocional As emoções são programações do nosso cérebro, que surgem a partir de uma ação externa e que se relaciona com o nosso corpo. Por ser algo tão instintivo, você não consegue não sentir uma emoção ou simplesmente pará-la. O que se pode fazer é controlar os pensamentos e as ações decorrentes daquela emoção, ou seja, o comportamento mediante à essa emoção.  Por isso, desenvolver a  inteligência emocional te ajuda a gerir melhor essas mesmas emoções, mostrando outras maneiras de como agir diante diante delas. Independente da área de atuação e cargo, a inteligência emocional é fundamental para todo e qualquer profissional, e é importante, por exemplo, para saber gerenciar conflitos, se relacionar bem com outras pessoas e como usar aquela emoção do momento a seu favor. Para lidar com inteligência emocional em momentos de crise existem 4 etapas pelas quais você precisa passar: 1. Entenda e aceite todas as suas emoções Todos os seres humanos vivenciam emoções positivas e negativas. Por isso, acolha todas elas – mesmo as negativas -, e não sinta culpa por estar sentindo aquela emoção. Quanto mais tempo você tentar negar a emoção negativa, mais ela persistirá e estará presente no seu momento.  Lembre-se: é preciso acolher suas emoções e respeitar seus estados emocionais. Mesmo que a primeira tendência seja recusar e negar aquela emoção, é muito importante reconhecê-la.  Para conhecer 8 dicas práticas para exercitar a inteligência emocional, confira o vídeo no link com a professora de inteligência emocional da Conquer, Jéssica Tonello. 2. Saiba onde colocar o foco das suas ações  É preciso aceitar as suas emoções, mas também é necessário cuidar para não amplificar e estar focado apenas na emoção negativa. Quando você, por exemplo, está com raiva e assiste um filme violento ou fica revivendo aquela situação ao contar para pessoas próximas, você está  jogando luz e dando todo o foco para essa emoção.  É importante entender quais emoções merecem receber grande atenção e energia. Como alternativa, você pode colocar uma música relaxante, meditar, ler um livro, fazer uma atividade prazerosa e assim cuidar do estado emocional e trazer mais inteligência para as nossas emoções em um contexto de conflito.  É importante que você se permita acessar outras emoções mesmo em um contexto de conflito, para que permita mudar o seu estado emocional. 3. Ressignifique o seu contexto O que poder ser feito em um período de crise é justamente uma ressignificação de tudo o que está acontecendo.  Situações desafiadoras tendem a gerar estresse, frustração e sensação de descontrole. No entanto, olhar para o cenário com outra perspectiva pode ajudar a recuperar o equilíbrio emocional e encontrar novas oportunidades de crescimento. É um bom momento para reavaliar prioridades, hábitos e formas de lidar com a pressão. Talvez existam atividades ou projetos que antes eram negligenciados e que agora podem ser retomados, seja desenvolver uma nova habilidade, investir em autoconhecimento ou fortalecer relações importantes. Ao mudar o significado que você dá aos desafios, você também muda a forma como sente e reage a eles. Essa é uma estratégia poderosa para retomar o foco, a clareza e a motivação mesmo diante de cenários adversos. Ressignificando o que está te causando estresse e desequilíbrio nos seus sentimentos, você  pode mudar o seu estado emocional. Exercite a gratidão  Mesmo parecendo uma palavra “da moda”, falada por todos, a gratidão é bastante positiva e muitos estudos científicos comprovam as mudanças até mesmo cerebrais quando estamos agradecendo.  Com práticas diárias de gratidão, o foco vai mudando aos poucos e as coisas positivas passam a ser mais apreciadas, deixando de focar tanto nos aspectos negativos que estão à nossa volta. Em um dia repleto de momentos positivos e que teve apenas um ponto negativo, o foco deixa de ser naquele aspecto negativo e sim no restante que foi positivo.  Para praticar a gratidão, um exercício é anotar em um caderno as coisas boas que aconteceram ao longo do seu dia.  Apesar de simples, esse é um exercício que incentiva o sentimento de gratidão. A importância da inteligência emocional em momentos de crise Em momentos de crise, a inteligência emocional se torna uma ferramenta essencial para manter o equilíbrio e tomar decisões assertivas. Enquanto situações desafiantes podem gerar estresse, ansiedade e reações impulsivas, a capacidade de reconhecer e gerenciar as próprias emoções permite lidar melhor com a pressão. Além disso, ao entender o estado emocional dos outros, podemos promover empatia e colaboração, contribuindo para um ambiente mais harmonioso e produtivo mesmo em meio às adversidades. A inteligência emocional nos ajuda a transformar crises em oportunidades de crescimento, com resiliência e clareza. Se você quer ir além da teoria e realmente transformar sua maneira de lidar com as emoções no dia a dia, o próximo passo é investir no seu desenvolvimento com profundidade e propósito. O curso online de Inteligência Emocional da Conquer foi feito para quem deseja evoluir pessoal e profissionalmente, aprendendo com especialistas e aplicando ferramentas práticas em situações reais. Não espere as emoções tomarem conta, aprenda a conduzi-las com equilíbrio e consciência. Acesse o curso agora e comece essa jornada de autoconhecimento e evolução emocional.