Liderança Shakti: sua aliada na corrida pela equidade

Por Elisa Tawil Head de Growth na eXp Realty Brasil e Cofundadora do movimento Mulheres do Imobiliário Uma força mundial incontrolável está aumentando. A liderança feminina é tema na agenda das empresas mais influentes. Como revela um estudo recente da McKinsey, com 700 empresas na América Latina, as empresas com pelo menos uma mulher em sua equipe executiva são mais lucrativas (fonte:Valor Econômico). Segundo a pesquisa, isso ocorre porque as mulheres têm 50% mais chances de aumentar a lucratividade e 22% mais chances de crescer a margem EBITDA média. Podemos nos perguntar, por que precisamos provar a importância das mulheres na liderança através da lucratividade? O fato de que as empresas devem existir para fornecer resultados lucrativos para seus acionistas pode ser uma resposta fria, antiga e direta. Honestamente, seria apenas isso? Dizer que o propósito dos negócios é fazer lucros é como dizer que o propósito da vida é respirar. Isso é o mínimo necessário para sustentar negócios e a vida. Acima disso, impera toda a grande promessa: de que valor pode ser gerado para desfrutar e prover muito mais! As empresas têm o incrível poder de cuidar de seus funcionários, o bem de longo prazo de seu mercado, a sustentabilidade do meio ambiente e contribuem para um futuro melhor. Você concorda? Quando trazemos “cuidado e bem estar” para esse assunto, provavelmente a primeira reação é que essas palavras não são “corporativas” o suficiente. Mas elas são o núcleo do futuro, nosso futuro. É isso que a Liderança Shakti, modelo delineado por Nilima Bhat e Raj Sisodia, oferece para o futuro e dá elementos para implementá-lo, no presente, com presença. Shakti é a força interior que provê o cuidado, a elevação. Aquela energia que é responsável pelo parto, o “Mãe Natureza”, presente em nossa natureza inata, que sustenta toda a vida, Levando a energia de Shakti à liderança, Nilima e Raj despertam nos negócios a necessidade de cuidar do futuro, implementando ações que nos conectam às nossas responsabilidades, como líderes, tornando-nos responsáveis por nossas decisões diárias. Afinal, como Walter Robb, co-CEO da Whole Foods Market, costumava dizer: O líder que você é, é a pessoa que você é Em outubro do ano passado, a Universidade de San Diego na Califórnia, recebeu a primeira turma da The Shakti Fellowship, um Programa Global de 9 Meses de Liderança Avançada para Mulheres, iniciando um novo grupo de mulheres preparadas para intervir, intensificar e elevar, como criadoras de mudanças através da Shakti Leadership, Capitalismo Consciente e Paz através do Comércio (Peace thru Commerce). Esses modelos trazem uma combinação de forças que promovem um alto nível de liderança. O curso é exclusivamente para mulheres. Por que criar uma graduação exclusivamente para mulheres quando a Shakti é uma liderança consciente que promove o equilíbrio entre forças masculinas e femininas? Há uma razão para isto. De acordo com o “Getting to Equal 2019: Criando uma cultura que impulsiona a inovação”, um estudo recente publicado pela Accenture, “a cultura da igualdade impulsiona a inovação e que, um ambiente fortalecedor, com um alto senso de pertencimento e aprendizado é um ingrediente essencial”. O equilíbrio é o objetivo que queremos alcançar. Pesquisas mostram que empresas, entidades e governos estão trabalhando para criar um ambiente igualitário. Mas o que nós, mulheres, estamos investindo e promovendo para poder alcançar esses espaços com responsabilidade, capacidade e conteúdo suficiente para manter as posições que merecemos? A Shakti Fellowship é um programa internacional que forma mulheres de diferentes partes do mundo. Podemos identificar que cada país e cultura têm sua particularidade, mas todos eles precisam de sua liderança feminina como uma voz importante. Mulheres e meninas são carentes e “empoderá-las” tem sido identificada como um dos 17 objetivos para transformar o mundo se acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU, para o futuro da Humanidade e das Nações. Além disso, as mulheres trazem valores e comportamentos mais femininos, como carinho, compartilhamento, inclusão e criatividade, que a economia global precisa para restaurar o equilíbrio em um mundo polarizado e desigual. Portanto, a ascensão da liderança das mulheres é um imperativo inevitável e importante em todo o mundo; e para as mulheres reivindicarem seu espaço e se responsabilizarem como comandantes pela equidade de nosso futuro comum. Elisa Tawil é graduanda da primeira turma a ser graduada pela The Shakti Fellowship da Universidade de San Diego. Membro do grupo de ELF – Empoderamento e Liderança Feminina da FISESP (Federação Israelita de São Paulo). Autora do Podcast Vieses Femininos, seu projeto no programa de fellowship, com o objetivo de criar um espaço inclusivo e inspirador, para que, juntos, possamos despertar nossas jornadas pessoais, trazendo-nos de volta à nossa coragem, empatia e sororidade. Pós-graduação em Liderança e Gestão de Pessoas Nesta Pós da Conquer, você desenvolverá todo o potencial da sua liderança, conquistando a confiança das pessoas em um time de alta performance. Cocriada com mais de 500 líderes de mercado, a Pós da Conquer é flexível, sem TCC e focada no mão na massa, ou seja, na aplicabilidade do conteúdo. Quer saber mais sobre a Pós que ajudou 79% dos alunos a alcançarem plenamente seus objetivos depois da conclusão? É só clicar aqui.
Pós-graduação presencial, EAD ou semipresencial: como escolher?

Continuar estudando é o próximo passo para quem quer dar um up na carreira ou descobrir novas oportunidades. Mas com várias opções de modalidade de pós-graduação, muita gente fica na dúvida sobre qual escolher, considerando seus objetivos e estilo de vida. Por isso, nesse post, vamos destacar as principais vantagens dos três tipos de aula: presencial, online (EAD) e semipresencial. Assim, com uma noção clara dos fatores que influenciam a escolha de cada pessoa, você poderá decidir qual estilo se encaixa melhor no seu caso. Bora lá!
O que é RH ágil e como transformar seu RH em um protagonista

A pressão por ser mais ágil e responder rápido às mudanças recai com cada vez mais força nas áreas de recursos humanos. Por lidar com pessoas, o RH muitas vezes se vê no olho do furacão com a transformação das empresas. Por isso mesmo, esta é uma área que deve ser protagonista desta agilidade. O termo ágil, como uma nova forma de trabalho, com processos e metodologias capazes de acompanhar a velocidade das mudanças na era exponencial, não é novidade. O termo começou a se popularizar desde o lançamento do Manifesto Ágil, em 2001, e hoje já faz parte do vocabulário de grande parte dos profissionais. Agora, o ágil ganha espaço em diferentes áreas, saindo exclusivamente do desenvolvimento de softwares para as áreas de logística, vendas, marketing… E o RH não é exceção! O que é RH ágil? O RH ágil é um movimento por uma melhor cultura de trabalho, que se adapte rapidamente às mudanças e ajude a construir e dar suporte a uma rede de times capacitados, engajados, independentes e colaborativos. Mas por que é que essa tal de abordagem ágil está tomando conta do mercado e, agora, da área de recursos humanos? Por que o RH precisa ser ágil? O mundo está mudando. As tecnologias, as formas de comunicação, as relações, os padrões de consumo… As empresas estão mudando. Os modelos tradicionais de planejamento e execução de projetos estão sendo substituídos por metodologias mais ágeis, focadas em pessoas (tanto no público externo, quanto interno) e mais voltadas para o curto prazo – com feedback em tempo real, mínimo produto viável (MVP), organização em squads, etc. A agilidade se tornou a nova moeda de troca no mundo dos negócios. Quem estiver monitorando as mudanças no mercado e souber se adaptar rapidamente pode criar novas oportunidades e prosperar. E quem for lento demais para se adaptar, vai acabar falindo. No centro de todas estas mudanças há um elemento em comum: as pessoas. Por isso, a área de recursos humanos é crucial para a nova economia. Da mesma forma que as pessoas e as empresas se adaptam e adotam novas formas de organização para atender às necessidades da era exponencial, o RH ágil deve se adequar às novas formas como a empresa se organiza – e estimular essa agilidade em todas as áreas da empresa. O que muda no papel do profissional de recursos humanos? O papel do profissional de recursos humanos é fundamental para construir este RH ágil, que se beneficia das metodologias ágeis e difunde essa cultura para toda a empresa. Inspirado pelo Manifesto Ágil, de 2001, foi criado em 2019 o Manifesto Ágil do RH. De acordo com os signatários do documento, um profissional de RH ágil valoriza e desenvolve: Redes colaborativas mais do que estruturas hierárquicas. Transparência mais do que sigilo. Adaptabilidade mais do que prescrição. Inspirar e comprometer-se mais do que gerenciar e reter. Motivação intrínseca mais do que recompensas extrínsecas. Ambição mais do que obrigação. Os princípios por trás do Manifesto Ágil do RH são: Ajude as pessoas a se envolverem, crescerem e a serem felizes em seu local de trabalho. Incentive as pessoas a acolher as mudanças e se adaptarem quando necessário. Ajude a criar e dar suporte a uma rede de equipes capacitadas, independentes e colaborativas. Alimente e apoie a motivação e as habilidades das pessoas e equipes, ajude-os a construir o ambiente de que precisam e confie neles para realizar o seu trabalho. Facilite e estimule o crescimento pessoal, para aproveitar os diferentes pontos fortes e talentos dos colaboradores. Para colocar em prática esses princípios, diversos processos e tarefas que são conduzidos pela área de recursos humanos já começam a passar por transformações. Confira algumas das principais mudanças: 1. Recrutamento e seleção Os processos de recrutamento e seleção de pessoas (e até mesmo de fornecedores) precisam ser cada vez mais rápidos e assertivos. Contratações que não atendem mutuamente às necessidades da empresa e do colaborador contratado podem resultar em altos índices de turnover, atraso em projetos importantes, ou até mesmo a perda do timming em um lançamento. E na era do ágil, o tempo é um dos ativos mais valiosos das organizações. 2. Configuração das equipes A configuração de equipes em squads é uma característica marcante da cultura ágil. Squad (um conceito da metodologia Scrum) é uma equipe multidisciplinar, com pessoas de diferentes áreas trabalhando em um mesmo projeto com prazos e entregas bem definidos. Passa a ser um dos papéis do RH compreender essa nova forma de organização e facilitar a dinâmica dessas equipes estimulando sua autogestão e autonomia na tomada de decisão. Esse formato também tira bastante o foco da hierarquia – uma vez que temos pessoas de diferentes áreas e níveis hierárquicos interagindo de igual para igual – e cabe à área de recursos humanos estabelecer um sistema para acompanhar o desempenho dos profissionais e estimular a comunicação e a cultura de feedback entre eles. 3. Feedback e avaliações de desempenho Já passou o tempo em que o feedback era guardado para uma avaliação de desempenho semestral ou anual. Isso não quer dizer que esses formatos de avaliação deixam de existir completamente – eles ainda se encaixam na realidade de muitas empresas. Mas significa que, na cultura ágil, os feedbacks também acontecem de forma mais pontual e imediata. Como? Em reuniões periódicas individuais e de equipe, avaliações de desempenho em ciclos ou após a conclusão de um projeto e no dia a dia, na interação entre os colaboradores. Mas nem todos os profissionais estão acostumados com essa realidade. Para muitas pessoas, principalmente aquelas que vêm de culturas empresariais mais engessadas, o hábito de dar e receber feedback para um líder ou mesmo para seus pares não é natural. A área de RH entra desenvolvendo sistemas para estimular o feedback construtivo, garantir segurança no processo (para que todos os colaboradores – independente do seu nível hierárquico – ofereçam feedback sincero sem medo de represálias) e fomentar relações de confiança entre líderes e liderados. 4. Papel das lideranças Quando
Como negociar com fornecedores: 4 dicas para obter melhores acordos

Saber negociar com fornecedores é uma habilidade que toda empresa precisará colocar em prática em algum momento. Organização de eventos, construção de sedes, manutenção básica de escritórios, tudo isso pode ser facilitado através de uma boa negociação com fornecedores. Para que não existam imprevistos ou prejuízos, é essencial manter uma boa relação com os profissionais que fornecem os produtos e serviços que a sua empresa precisa. Essa negociação envolve diversos fatores. É preciso pensar em qualidade, prazos, preços, logística, custo-benefício, etc. Por isso, conheça 4 dicas fundamentais que vão te ajudar a negociar com fornecedores. 1) Defina seus objetivos e limites Antes de começar a negociação, você precisa definir alguns pontos no seu planejamento. Para negociar de forma certeira, é essencial determinar seu objetivo e seus limites. É necessário saber, previamente, quais são as condições inegociáveis para você contratar aquele fornecedor. Quanto você pode gastar? Qual o prazo máximo para receber os produtos ou finalizar o serviço? Esse planejamento te ajuda a se preparar para os obstáculos e cenários que podem acontecer ao negociar. 2) Tenha sempre um plano B Outro fator para se considerar antes de negociar com fornecedores é o seu plano B. Se você tiver apenas uma opção em mente, pode acabar refém por falta de alternativas e isso nunca é uma boa estratégia. E ainda piora se o fornecedor souber que você não tem opções. Por isso, não se coloque em uma posição desfavorável, planeje-se caso não consiga chegar em um acordo. E o plano B não precisa, necessariamente, ser um outro fornecedor. Você pode planejar uma mudança no produto ou serviço procurado. O que você faz se o seu plano inicial não der certo? Se o valor for muito maior que o orçamento, se o produto que você precisa não estiver disponível até o prazo limite, se o serviço não for exatamente o que você procurava… 3) Deixe a emoção de lado Quando se trata de negociar com fornecedores, a razão precisa falar mais alto que a emoção. Expressar raiva, medo ou insegurança pode colocar tudo a perder. Por isso, é fundamental estar no controle das suas emoções. Conheça seu fornecedor e faça um bom planejamento antes de negociar. Assim, você terá informações precisas para te ajudar a não ficar vulnerável demais à negociação. Ter um emocional equilibrado faz com que você pense melhor e elabore seus argumentos de maneira clara e efetiva. Isso, com certeza, vai te dar muitos pontos positivos na hora de negociar. 4) Fale menos e ouça mais Negociar tem muito a ver com fazer as perguntas certas e usar as respostas a seu favor. Todas as informações fornecidas durante uma negociação são importantes. Até mesmo a ausência de informações diz muito sobre o tipo de negociador com quem você está lidando. Não revele mais que o necessário e aproveite para deixar a outra parte falar. Assim você entende os pontos importantes da oferta e consegue articular suas necessidades conforme as propostas do fornecedor. Por fim, é importante lembrar de não entregar seu plano B, limites e objetivos, já que essas informações podem acabar te deixando na mão do fornecedor. Ao invés disso, monte uma estratégia ao redor desses detalhes. Negociar com fornecedores pode parecer um campo minado, mas com um bom planejamento e os argumentos certos, você certamente fechará um acordo vantajoso para as duas partes. E, se você quer colocar em prática outras técnicas e estratégias de negociação, conheça o curso de negociação e influência da Conquer. No curso você aprende a ser mais persuasivo e chegar mais vezes ao sim, ganhando a confiança de outros profissionais e conduzindo conversas difíceis com mais facilidade.
5 dicas para ser um profissional mais influente

Você é o profissional influente que as empresas buscam hoje? Atualmente, o mundo corporativo está repleto de profissionais altamente qualificados, a maioria deles já arrancam com uma inegável habilidade técnica, um excelente currículo acadêmico e uma invejável bagagem empresarial. Nesse mar de genialidade, como você pensa que as grandes corporações diferenciam e consideram um candidato como sendo de alta performance? Sem sombra de dúvidas, elas focam nas chamadas “habilidades comportamentais”, o que inclui a capacidade de ser um profissional influente. No início de carreira, a influência pode estar simplesmente vinculada a construir boas relações, no sentido de desencadear futuras oportunidades de emprego e negócio, como, por exemplo, a indicação a uma vaga estratégica ou até mesmo parcerias como fornecedores. Acontece que, com a maturidade profissional, a influência profissional vai ganhando corpo e se traduzindo muito mais do que um mero networking. Então, atualmente, o que significa ser um profissional influente? Poderia resumir como sendo aquele que domina a teia reputacional, a qual inclui características como: Boa interação com todas as pessoas do seu ambiente de trabalho. Capacidade de construir bons argumentos ao defender a sua posição ou ideias. Poder de persuasão ao se comunicar. Postura firme e, ao mesmo tempo, relacional em uma negociação. Ou seja, são atitudes que trazem resultados diferenciados à corporação. Afinal, este profissional influente consegue, de forma natural e madura, conduzir crises, gerir conflitos de negócio e interpessoais, ser um líder formador de opinião e deter maior capacitação à gestão de pessoas. Em resumo, exerce um papel estratégico junto a empresa, o que, consequentemente, reflete no seu sucesso. Não restam dúvidas, portanto, que se tornar um profissional influente pode levar a sua carreira a patamares muito maiores do que restringir a sua atuação apenas a níveis técnicos. E mais: dominar o poder da influência amplia o seu espaço dentro do ambiente de trabalho, mas também torna você uma pessoa que inspira e que detém a admiração de muitos, muito além do âmbito profissional! Por isso, e muito mais, é que apresentamos 5 dicas práticas para você se tornar um profissional mais influente: 1. Admiração e coerência A admiração não é algo que se constrói tão somente com um currículo extenso e a chancela de instituições internacionais…. admiração vai muito além de onde você estudou. Hoje em dia, as pessoas desejam saber quem você é. Conhecer a pessoa por trás do negócio, da organização e aquela que se senta ao seu lado na mesa de negociação, acaba sendo fator fundamental para se tornar um profissional mais influente. Afinal de contas, não há dúvidas que somos muito mais influenciados pelas pessoas que admiramos. E a admiração não apenas deve ser construída por meio de um fundamento de caráter, mas também só conseguirá ser mantida por tanto tempo caso exista coerência. O que isso quer dizer em termos práticos? Que de nada vale um discurso bonito, caso não haja coerência de atitudes. Sabemos que da boca para fora podemos ser tudo, mas somente através de atitudes concretas que as pessoas vão crer naquilo que se diz, apoiando de olhos fechados a sua posição. Por isso, é essencial a um profissional influente transmitir com clareza seus valores e sua ética, assim como se fazer valer dos mesmos para endossar suas atitudes e decisões. 2. Personalidade agradável De mãos dadas à admiração, encontramos no profissional influente a característica de uma pessoa com carisma, poder social e que sabe vender a sua imagem junto a pessoas. Isso significa que lidar com pessoas e fazer com que elas se sintam confortáveis na sua presença, torna maior as possibilidades de estarem abertas a ouvir e comprar suas ideias. Ser influente é também ser bem relacionado. A colaboração é fator imprescindível ao mundo corporativo e, para isso, precisamos nos valer da interação com pessoas. Quanto maior a nossa capacidade de expressar de forma cativante, envolvente e ao mesmo tempo firme, nossos projetos e opiniões, maiores serão as chances de conquistar algo, afinal, não há quem resista a uma personalidade agradável. Construir isso se resume a conhecer o outro e entrar no seu mundo. Busque conhecer as pessoas, fazendo perguntas sobre seus gostos, afinidades, projetos, etc., abrindo oportunidades para momentos de troca, como um almoço, café e até mesmo por meio de interação nas redes sociais. O ponto chave aqui é: um profissional influente não é apenas uma pessoa interessante, mas também interessada! Desenvolver a habilidade de buscar pontos em comum com os outros te fará construir um laço relacional muito forte, que vai além de um relacionamento informal profissional. Quer dizer, passamos a fazer parte de um lado emocional da pessoa; o profissional influente sabe que esse laço é muito mais forte do que qualquer outro. Por isso: faça valer os seus relacionamentos. 3. Escuta empática Para se tornar um profissional influente, é imprescindível que você seja uma pessoa disponível e acessível. Isso porque é através de uma relação de confiança que as pessoas se sentem confortáveis a ponto de abrir informações e detalhes relevantes, tanto pessoais como de uma eventual negociação. Agora, muito mais do que construir uma relação por si só, o que faz um profissional sair à frente de tantos outros é cultivar a habilidade de ouvir de forma genuína. Isso significa escutar cuidadosamente, com interesse real, e extrair o que outro tem a dizer. Atualmente, o que mais vemos acontecer são pessoas com uma exímia capacidade de falar, mas pouquíssimas estão dispostas a ouvir e entender a real dor do outro. Muito mais que brilhantes ideias ou bons relacionamentos, o profissional influente é aquele que tem um comportamento que se destaca dos demais dentro de uma corporação. Faça o diagnóstico para saber se sua escuta é ativa e se sua comunicação é empática! 4. Perguntas poderosas O profissional influente tem o perfil de trazer soluções às empresas de maneira muito assertiva, mas, para isso, antes de propor qualquer solução, ele busca primeiramente investigar a situação e o real problema. Afinal, qualquer imposição de uma ideia que acarrete, por exemplo, em uma decisão precipitada,
Bom humor, alta performance e o poder do sorriso

Você é uma pessoa bem-humorada? Não?! E se eu te disser que para obter uma alta performance em entrevistas ou progredir na carreira é necessário ter bom humor? É verdade! As pessoas mais bem-humoradas costumam ser as mais produtivas e criativas. Quem não gosta de ficar perto de pessoas bem-humoradas? A energia delas é sempre cativante. Pensa comigo: quando você está nervoso, com medo e de mau-humor, consegue fazer suas atividades direito ou acaba se atrapalhando e cometendo vários erros como eu? Para explicar melhor sobre como isso funciona e ainda dar algumas dicas sobre como ser mais bem-humorado, eu conversei com o especialista em bom humor Roberto Caruso. Ele me disse coisas realmente impressionantes que podem fazer a diferença na vida de qualquer um. Quando você é bem-humorado, tudo muda de cor. Você passa a ser mais otimista e com isso os obstáculos deixam de ser empecilhos e passam a ser desafios de aprendizado que você enfrenta de cabeça erguida, obtendo bons resultados e atingindo seus objetivos. Com o humor, toda a sua atitude muda e você é capaz de encontrar mais motivações para seguir seus sonhos. No entanto, muitas pessoas sentem dificuldades em achar esse bom humor, devido às preocupações diárias e à vida tão ocupada e estressante. É por isso que eu decidi listar para você algumas das dicas que o Caruso me passou sobre como melhorar o humor e viver de forma mais plena. Dê uma olhada abaixo para aprender mais. Conecte-se consigo mesmo A primeira coisa a se fazer para estar sempre bem-humorado é ter uma boa conexão consigo mesmo. Isso significa que você precisa ter amor próprio, gostar da pessoa que você é, se aceitar do jeito que você é e ter prazer em sorrir para si. Ao estar satisfeito e alegre consigo, você automaticamente passa a ficar mais leve e bem-humorado, notando as coisas boas que muitas vezes você nem repara em meio às chateações do dia a dia. Cuide de si Depois de aprender a se gostar, você precisar cuidar da sua mente e do seu corpo. Alimente-se bem, não se esqueça de beber água e procure sempre se divertir. É possível sentir prazer fazendo coisas pequenas, como assistir a um filme com seus amigos ou fazer um piquenique no parque. O importante é colocar energias positivas em cada detalhe do seu dia, até naqueles que parecem ruins. Entenda-os como formas de aprendizado para que você saiba como evitá-los no futuro. Preste atenção nas suas palavras As palavras possuem frequências que podem ser positivas ou negativas. Se você falar muitas palavras negativas e de baixo calão, a sua energia diminui e você vai ficando cada vez menos contente e animado, mesmo que demore para perceber. Isso não quer dizer que você não possa se expressar como quiser, apenas que você deve buscar palavras e frases alternativas que representem praticamente a mesma coisa só que pendendo para o lado da positividade ao invés do da negatividade. Por exemplo, em vez de falar “eu não quero cabelo liso”, você pode falar “eu quero cabelo cacheado”. Dessa forma, a frase negativa passa a ser positiva e a sua reclamação é feita da maneira como deveria sem ter o peso de algo ruim. E nos dias em que eu estiver pra baixo, Taís, o que faço? Primeiro aceita, pois você é um ser humano e sempre sentirá todo o tipo de emoção. Só não sente emoção quem já morreu. Espero que não seja o seu caso. Mas quer uma dica para mudar o seu estado de espírito? Faça alguém feliz! Dê um sorriso sincero para alguém que você goste, doe algo para alguém que está passando por mais dificuldades que você, faça uma carta de agradecimento para quem já te ajudou. Pequenos gestos tem o poder de mudar o nosso dia! E nada melhor do que se doar. Uma das minhas metas do ano passado foi sorrir mais. Sim, é sério… Eu era o tipo de pessoa que todo mundo achava séria demais… E, no ano passado, fiz uma reunião online (estava mega estressada naquele dia), o skype travou e a imagem do meu cliente ficou congelada. Ele sorria… Ao olhar aquela tela com um sorriso sincero eu me senti muito melhor. Inacreditável o poder daquele sorriso. Naquele momento eu decidi que sorriria mais. No começo foi difícil, parecia forçado, mas aos poucos eu me obrigava a sorrir e quando sorria eu tinha verdadeira vontade de continuar sorrindo. Foi incrível. Hoje eu rio à toa e faço questão de olhar as pessoas nos olhos (principalmente aqueles que são “socialmente invisíveis”) e sorrir pra eles. É tão bom! Um sorriso pode mudar o dia de alguém, principalmente daquele que o expressa. Então convido você a fazer o mesmo. Que tal colocar aí a meta de sorrir mais na sua to do list? Tais Targa é Job Hunter, Especialista em Recolocação e Carreira, Psicóloga, Coach e Mestre em Educação. Reconhecida como uma das 15 brasileiras que mais influenciaram o LinkedIn em 2016 – LinkedIn Top Voices. Vlogueira, Palestrante, Escritora, viciada em redes sociais e Diretora da empresa TTarga Carreira e Recolocação. Acompanhe a Tais: LinkedIn, Facebook, Instagram e Youtube.