Negociação com clientes: 3 dicas para aumentar suas vendas

Você não consegue negociar (pelo menos não com consistência) enquanto não puder estabelecer uma conexão mútua com o seu cliente, entendendo as suas motivações. Se o cliente sentir que você é o único que está levando vantagem com uma venda, a negociação acabou. Por isso, negocie COM o cliente, não CONTRA o cliente! Esse mantra serve tanto para melhorar as suas estratégias de negociação com clientes, quanto as suas estratégias de marketing e publicidade. Ainda não está muito claro como você pode fazer isso? Listamos 3 dicas para te ajudar a negociar melhor e aumentar as suas vendas. Lá vão: 1. Conheça o seu cliente e crie conexões! Em uma estratégia de marketing, o processo de conhecer o seu cliente geralmente resulta na criação de uma persona. Isso significa entender o seu cliente ideal em várias dimensões – indo muito além da definição sócio-demográfica do público-alvo. Dá pra compreender, por exemplo, os assuntos que são do seu interesse, como é a sua rotina, quais são os seus hobbies, sonhos e objetivos, quem são as pessoas que ele admira, etc. Você pode estar se perguntando: “Mas o que isso tem a ver com vendas?” A resposta é: TUDO! Em uma negociação – seja uma venda longa ou mais pontual -, quanto mais você puder se conectar com o seu cliente, melhor. Por isso, seja empático e crie rapport com o seu potencial cliente. Além disso, ouça com atenção tudo o que ele disser e faça perguntas para descobrir quais são as suas dores e os benefícios esperados. Todos esses pontos de contato podem te ajudar a criar argumentos mais sólidos que vão fazer toda a diferença na hora da negociação com clientes. E se ele realmente sentir que está recebendo um atendimento personalizado, aumentam as chances dele se tornar um cliente recorrente e até indicar a sua empresa para outras pessoas! 2. Compartilhem um mesmo objetivo Em uma negociação, o vendedor entra com o objetivo de vender e o cliente, com o objetivo de comprar, certo? Não! Os dois precisam compartilhar um mesmo objetivo: solucionar um problema do cliente. Por isso, ao invés de organizar o seu discurso ou roteiro de vendas em torno dos atributos do seu produto/serviço, fale sobre que problemas do cliente você pode resolver. É claro que o seu produto é maravilhoso e você realmente acredita no que está vendendo. Mas se você não puder traduzir isso em um benefício para o cliente, porque ele deveria se importar? Além disso, uma negociação também pressupõe um entendimento, um acordo entre as duas partes. O que significa que ela precisa ser vantajosa para todos os envolvidos. Caso o cliente faça uma contraproposta (e se você tiver a liberdade), proponha acordos e conceda benefícios – como prazos de pagamento, opções de parcelamento, descontos ou brindes. (Mas atenção: tome cuidado para estar sempre no controle da negociação e para não acabar desvalorizando o seu produto ou serviço ao fazer muitas concessões.) Quando o cliente percebe que os seus argumentos estão sendo considerados e que ele está recebendo alguma vantagem, ele também fica mais propenso a ceder em algum ponto da negociação até, finalmente, fechar a venda! 3. Encontre um gatilho para acertar na mosca A negociação está difícil? O cliente ainda está em dúvida? Nesse ponto, você já deve ter várias informações e percepções sobre o que motiva o seu cliente. Agora, chegou a hora de encontrar o gatilho certo para fechar a venda. No livro “Armas da persuasão”, Robert Cialdini fala sobre 6 técnicas de persuasão, ou 6 gatilhos mentais que o profissional de vendas pode utilizar a seu favor em uma negociação com clientes. São eles: Reciprocidade Compromisso e coerência Aprovação social Afeição Autoridade Escassez Cada um desses mecanismos atua sobre padrões psicológicos humanos, facilitando o processo de convencimento e aumentando as chances de sucesso na venda. Durante uma negociação, especialmente quando ela se mostra desafiadora, é essencial identificar o gatilho mental mais eficaz para influenciar a decisão do cliente. Com base nas informações coletadas durante a conversa, o vendedor pode reconhecer o que realmente motiva o comprador e utilizar isso estrategicamente. O uso adequado desses gatilhos exige sensibilidade e ética por parte do profissional. É fundamental entender o momento certo de aplicá-los e combinar mais de um, se necessário, para tornar a proposta ainda mais persuasiva. Curtiu as dicas de negociação com clientes? Se você quer se tornar um profissional ainda mais influente e aumentar as suas vendas, dá uma olhada no curso de Negociação e Influência da Conquer. Tenho certeza que vai gostar!
Autossabotagem: como ela pode impedir você de atingir seus objetivos

Autossabotagem aparece quando você se vê, sem perceber, adiando tarefas importantes, duvidando da própria capacidade em reuniões ou mesmo boicotando uma oportunidade de promoção por medo de não corresponder às expectativas. Talvez você já tenha deixado de se candidatar a um projeto desafiador porque achou que não estava pronto, mesmo com todas as qualificações, ou tenha cancelado uma apresentação de última hora por insegurança. Esses gestos, muitas vezes sutis, podem se infiltrar no dia a dia e transformar a rotina em um terreno minado de chances desperdiçadas. Stanley Rosner e Patricia Hermes são referências no tema de autossabotagem: ele é psicanalista e psicoterapeuta especializado em psicodinâmica, e ela é psicanalista e escritora. Neste artigo, usamos como base o excelente material do livro deles, O Ciclo da Autossabotagem, para mostrar de forma clara o que é autossabotagem e como evitar cair nessas armadilhas. O que é Autossabotagem e por que ela acontece? “Há uma tendência quase irresistível de repetir padrões que nos destroem, tal como Sísifo, condenado a rolar a pedra morro acima, apenas para vê-la rolar novamente abaixo.” Stanley Rosner & Patricia Hermes Autossabotagem não é apenas aquele tropeço isolado. É um hábito que se repete de forma quase automática, prejudicando seu desempenho no trabalho, seus relacionamentos e até suas metas pessoais. Segundo um estudo da MindMiners (2024), em parceria com a Fundação Estudar, mostrou que 52 % dos profissionais brasileiros apontam a procrastinação como o fator que mais afeta sua produtividade no trabalho, muito à frente de outras causas como sobrecarga de tarefas (25 %). Rosner compara a autossabotagem a uma “compulsão à repetição”. Você faz algo que sabe que não vai dar certo, mas mesmo assim continua repetindo o mesmo comportamento. Quando não conseguimos controlar o que aconteceu no passado, muitas vezes enterramos as lembranças e as emoções. Aí é que tá! Esse entulho interno não some. Ele aparece de novo na forma de autossabotagem. O ciclo da autossabotagem Rosner descreve o ciclo em três etapas simples: Padrão inconsciente: você repete comportamentos que minam seu sucesso sem perceber. Reconhecimento tardio: quando tudo dá errado (projeto fracassado, conflito, frustração), surge o choque: “Como foi que isso aconteceu de novo?” Consternação e negação: em vez de olhar para a raiz do problema, a culpa recai no trânsito, no chefe ou até em você mesmo, reforçando a crença de que “não é merecedor de um bom resultado”. E o ciclo recomeça. Somente quando trazemos o trauma reprimido à consciência, podemos, aos poucos, abandonar esse ciclo de repetição. Muitos profissionais não percebem que esses comportamentos têm causas psicológicas profundas e tendem a atribuir seus fracassos ao chamado “azar” ou às “más circunstâncias”. Isso mantém o ciclo ativo. Raízes da autossabotagem Em muitas famílias, existe uma mensagem não dita: “Quem sofre muito, merece o sucesso.” Crescer ouvindo isso faz com que, mesmo em áreas diferentes (carreira, relacionamentos, finanças), acabemos repetindo o mesmo padrão. Se você cresceu ouvindo que “é preciso ralar até cair para conseguir algo”, vai reproduzir esse processo mesmo quando não é necessário. Mesmo sabendo que uma opção nova pode ser melhor, preferimos o que já conhecemos por parecer mais seguro, mesmo que não funcione tão bem. Em 2025, com tantas ferramentas digitais disponíveis, ainda vemos profissionais que evitam metodologias inovadoras porque “não se adaptam ao desconhecido”, mesmo reconhecendo as vantagens. Rosner compartilha a história de uma advogada que nunca cumpria prazos. No trabalho, ela vivia adiando as entregas e só percebeu, na terapia, que o medo de não atender às expectativas do pai estava por trás da procrastinação. Muitas vezes, a procrastinação reflete receio de errar, medo de desapontar ou perfeccionismo excessivo, ou seja, traços que podem ter origens no seu passado. Dois exemplos para entender sobre a origem da autossabotagem: Ana sempre foi ótima em apresentações, mas, toda vez que precisava falar em público na empresa, sentia que sua voz tremia e suas mãos suavam. No fundo, ela lembrava de ter sido ridicularizada por um colega na adolescência quando falou em sala de aula. Ao tomar consciência desse padrão, conseguiu se preparar melhor e passou a aceitar convites para palestras internas. Carlos recebeu a oportunidade de liderar uma equipe de projeto, mas decidiu não se candidatar porque achava que não tinha experiência suficiente. Enquanto colegas ocupavam cargos similares, ele ficou estagnado. Só percebeu o padrão quando o terapeuta mostrou que aquela crença de “não ser bom o bastante” vinha de uma comparação constante com o irmão mais velho.4 Identificando e mudando seus próprios comportamentos autossabotadores Reunião de evidências: observe quando você se sente quase “obrigado” a falhar ou desistir, mesmo sabendo que não faz sentido. Pergunte-se: “Houve um momento em que eu ia bem, mas dei um passo atrás sem saber por quê?” “Que padrões se repetem na minha carreira (projetos, promoções, cobranças) sem que eu consiga avançar?” Diário da autossabotagem: anote possíveis gatilhos, pensamentos e emoções. Depois, crie uma estratégia para cada episódio. Assim, você começa a perceber o que antes passava batido. Autoentrevista: imagine que alguém pergunta quais são suas metas profissionais e o que está te travando. Responda sem filtro e reflita sobre o que isso mostra sobre seus medos. Mapeamento de crenças limitantes: escreva as frases que ecoam no seu “monólogo interno” como “nunca vou conseguir esse cargo” ou “não mereço reconhecimento”. Depois, tente rastrear a origem dessas crenças no seu passado. Conhecer seu padrão é o primeiro passo para escapar da reação automática. Sem esse insight, seguimos no piloto automático de comportamentos que nos puxam para trás. Autossabotagem pode parecer uma barreira intransponível, mas não é um destino. Ao trazer seus impulsos para a consciência, você cria espaço para escolher caminhos que fomentem sua evolução em vez de manter você preso ao passado. Lembre-se de que rescrever sua história envolve pequenas decisões diárias que desafiam o automático. Com o tempo, esses novos hábitos fortalecem sua confiança e abrem portas em vez de fechá-las. Acelere seu desenvolvimento com o Conquer Plus Desenvolva as habilidades pessoais e profissionais mais requisitadas pelo mercado com mais de
Como grandes nomes usam a visualização para alcançar o sucesso

Você já parou para pensar que, antes do computador existir, alguém teve que pensar nele? Alguém teve que pensar na existência de uma tela, um teclado e uma interface que possibilitasse o uso por um ser humano. O computador, assim como boa parte das invenções e produtos que utilizamos hoje, não surgiu do nada: foi fruto de ações coordenadas e previamente visualizadas. O raciocínio por trás é simples: Antes de alguma coisa se tornar real, ela teve de ser previamente desejada e visualizada. O mesmo vale para sua vida: se você deseja vencer (cada um possui sua própria definição de vitória), é importante que, previamente, você se visualize como um vencedor. Você não será um vencedor se não se visualizar como um vencedor – Zig Ziglar Michael Phelps, o maior recordista de medalhas olímpicas da história, credita boa parte do seu sucesso nas piscinas ao hábito de fechar os olhos e se enxergar vencendo cada competição, antes mesmo de entrar na piscina. Ele costuma visualizar em sua mente o “videotape” do que seria um nado perfeito antes de ir para as piscinas. “Se você for capaz de formar um quadro mental forte sobre seus objetivos e como quer alcançá-los, seu cérebro irá procurar maneiras de te ajudar a fazer acontecer”, diz Bob Bowman, treinador do Michael Phelps. E era exatamente isso que Phelps fazia durante meses antes de uma competição. Conhecemos o histórico do atleta. Aparentemente, funciona para ele. Claro que os resultados alcançados por Phelps não são fruto apenas de visualização. Mas ele destaca que essa prática tem grande influência em seu desempenho profissional. Alguns outros top performers também costumavam aplicar essa técnica: – A lenda do boxe, Muhhammad Ali, sempre destacou a importância de se ver vitorioso antes das lutas; – No início da sua carreira, o comediante Jim Carrey costumava se visualizar como o melhor ator do mundo; – Michael Jordan sempre visualizava fazendo o último ponto do jogo mesmo antes de o jogo começar. Estes profissionais de alta performance, dentre muitos outros, dominaram a técnica da visualização positiva e abertamente tem falado sobre como ela tem sido fundamental para atingirem os seus resultados. Portanto, repito: Antes de algo se tornar realidade, esse algo precisa ser visualizado, pré-concebido em sua mente. Por isso, um bom exercício é você começar também a se visualizar como um vencedor, enxergar-se atingindo os seus objetivos. E deixe essa imagem mais detalhada possível: – Onde você está? – Quem está com você? – Como você se se sente atingindo suas metas? – Como isso mudou a sua vida? Os pequenos detalhes tornam essa imagem mais forte e ajudam a fixá-la melhor em sua mente, te impulsionando a batalhar para torná-la real. Além dos pontos mencionados anteriormente, ao pensar no seu eu de sucesso, pense também em retrospectiva, como você irá chegar lá: – O que será necessário fazer para vencer? – Quais serão os sacrifícios? – Como você será capaz de contornar os obstáculos? Você não precisa passar horas fazendo isso. Aproveite momentos em que normalmente sua mente divagaria, como o banho ou antes de dormir, para praticar esta visão de você bem-sucedido. Visualize o seu sucesso no trabalho O sucesso no trabalho, como qualquer conquista significativa, começa na mente. Visualizar-se bem-sucedido no ambiente de trabalho, seja liderando uma equipe, alcançando uma meta ou recebendo uma promoção, cria um roteiro mental que orienta suas ações diárias. Mas a visualização sozinha não basta. Ela precisa vir acompanhada de ação constante e estratégica. O verdadeiro sucesso profissional exige execução, disciplina e a capacidade de superar obstáculos. O segredo está na combinação entre imaginar com nitidez onde você quer chegar e trabalhar para chegar lá. Comece a se enxergar como alguém bem-sucedido. Pergunte-se: – Como é meu dia a dia ideal no trabalho? – Que tipo de profissional eu quero ser? – O que preciso fazer hoje para chegar lá amanhã? Lembre-se, acima de tudo, que tão importante quanto ter essa visão do seu sucesso e do caminho para chegar lá, é colocar a mão na massa e trabalhar por isso dia após dia. Somente visualizar não vai te levar a lugar algum. Michael Phelps não é um idealizador. É um atleta, um executor. Visualizar ajuda e muito. Visualizar te traz clareza, e clareza te dá a confiança necessária para seguir em frente. Mas junto a isso, o que vai transformar sua projeção clara em realidade serão suas atitudes. “Tudo aquilo que você vividamente imaginar, sinceramente acreditar e agir com entusiasmo para a realização, irá inevitavelmente se tornar realidade”. – Paul J. Meyer
O que é Scrum – e como usar na organização do time?

Se você chegou até esse texto, provavelmente já ouviu falar de Scrum e quer saber como aplicar a metodologia na sua equipe, certo? Bem, então você está no lugar certo! Vivemos numa época de mudanças exponenciais – na tecnologia, no mercado de trabalho, nas formas de comunicação, nos hábitos de consumo… Muitas empresas, para acompanhar todas essas transformações, estão começando a fazer a transição para modelos mais ágeis de trabalho, como é o caso do Scrum. O Scrum é uma metodologia que pode ajudar muito na organização do seu time, melhorando a performance e os resultados de toda a equipe. Quer saber como usar essa metodologia a favor da sua empresa? Vamos lá! O que é Scrum? “Beleza, o Scrum vai me ajudar a organizar o meu time. Mas… o que é esse tal de Scrum?” Falando de forma literal, Scrum é um termo inspirado em uma jogada de rugby. Nesse sentido, ele é usado para representar a importância de trabalhar em equipe, de forma estratégica e bem integrada, para resolver problemas complexos. (É isso mesmo – Scrum não é uma sigla para nada. Também ficamos surpresos com essa informação.) Vamos aprofundar… Scrum é um dos métodos ágeis mais difundidos do mercado (ao lado de lean e kanban). Inicialmente, ele surgiu como um método para gestão e planejamento de projetos de desenvolvimento de softwares. Mas o sistema funciona tão bem que acabou se desdobrando para gerenciar projetos e organizar equipes em diversas outras áreas. Como funciona a metodologia Scrum? Para entender como o Scrum vai ajudar na organização da sua equipe, você precisa entender antes como funciona a metodologia. O Scrum parte da premissa de que o conhecimento é empírico. Em outras palavras, o conhecimento vem da experiência. Mas a experiência tem pouco valor se não houver uma metodologia para transformá-la efetivamente em entregas de valor para os públicos interno e externo da empresa, em melhorias constantes no produto ou serviço e em aprendizado contínuo. Nesse contexto, surgiu o Scrum. Para garantir esse aprendizado contínuo, a metodologia se baseia em 3 pilares principais: Transparência, para ter certeza de que a equipe esteja na mesma página sobre os conceitos da metodologia e os resultados esperados. Inspeção, para revisar constantemente a metodologia e a evolução dos projetos e da equipe. Adaptação, para adequar e corrigir aspectos do processo que não estão acontecendo da forma como deveriam. No Scrum existem alguns papéis com nomes bem particulares (product owner, scrum master…). Mas não se deixe assustar pelos nomes diferentões! É mais simples do que parece. Os personagens Product owner É a pessoa responsável por representar os interesses do cliente e do negócio dentro do time. Sua principal função é construir e manter o Product Backlog atualizado, garantindo que as tarefas estejam alinhadas com os objetivos da empresa. Também prioriza as entregas com base no que gera mais valor para o cliente final Scrum master É o guardião da metodologia. Atua como facilitador dos processos, ajudando a equipe a seguir os princípios do Scrum no dia a dia. Além disso, remove obstáculos, promove a melhoria contínua e garante que o time esteja sempre evoluindo com base na inspeção e adaptação. Dev team É a equipe que coloca a mão na massa. São os profissionais responsáveis por transformar as ideias e tarefas do Product Backlog em entregas reais. É um time multifuncional e autogerenciado, comprometido com a qualidade e a conclusão dos itens dentro de cada Sprint. Os produtos Product backlog É uma lista dinâmica com tudo o que precisa ser desenvolvido no produto. É criada e gerenciada pelo Product Owner, e reflete as necessidades do cliente, os objetivos da empresa e os ajustes constantes conforme o projeto evolui. Sprint backlog É o recorte do Product Backlog que será trabalhado durante uma Sprint. Ele é definido na Sprint Planning e contém as tarefas que o time acredita ser possível entregar dentro do ciclo atual, com base em um objetivo claro. Increment É o conjunto de entregas concluídas ao final de cada Sprint. Representa um avanço concreto do produto e precisa estar em condições de uso, ou seja, pronto para ser entregue ao cliente ou testado internamente. Os processos Sprint O Sprint é um ciclo de trabalho com um período de tempo definido. Pode ser uma semana, quinze dias, um mês… depende da complexidade das entregas e da forma como a equipe ou a empresa escolhem se organizar. Essa organização deve considerar um objetivo a ser atingido ou uma entrega a ser realizada ao final do Sprint. Sprint planning É uma reunião de planejamento que antecede o início de um novo Sprint. Ela envolve todo o time: o Product Owner, o Scrum Master e o Dev team. Essa reunião serve para responder às seguintes perguntas: Que objetivo deveremos cumprir até o final desse Sprint? De que forma esse objetivo será atingido? Daily scrum A Daily scrum, ou só “Daily”, para os mais chegados, é uma reunião diária do time para avaliar o progresso das tarefas, solucionar dificuldades e planejar o dia de trabalho. O ideal é que essa reunião não ultrapasse 15 minutos de duração – é tão breve que muitas equipes costumam se reunir em pé mesmo. Durante a Daily, cada pessoa da equipe deve responder – de forma objetiva – as seguintes perguntas: O que eu fiz ontem para contribuir com o objetivo do ciclo atual? O que vou fazer hoje? Existe algum obstáculo que me impede de atingir esse objetivo? Sprint review É a reunião de encerramento da Sprint. Nela, o time apresenta o que foi produzido para os stakeholders e recebe feedback. O objetivo é inspecionar o resultado do trabalho e ajustar o Product Backlog conforme necessário para as próximas entregas. Sprint retrospective Esta também é uma reunião de revisão – mas, desta vez, olhando especificamente para a dinâmica do time ao invés de olhar para os resultados. O objetivo da Sprint retrospective é avaliar como se comportaram as pessoas, processos e ferramentas. A partir daí, é possível identificar o que deu
Como aprender a programar em 5 passos simples

Tudo o que fazemos hoje no meio digital passa pela programação. Ela é uma parte cada vez mais presente no dia a dia, e os profissionais que dominam as linguagens de programação têm grandes chances de se destacar no mercado. Prova disso é que, de acordo com o relatório Future of Jobs, uma publicação do Fórum Econômico Mundial, os cargos de desenvolvedor de softwares e de aplicativos já estão entre os mais buscados pelas empresas de diversos segmentos de atuação. Além disso, utilizar as linguagens de programação para automatizar tarefas e solucionar problemas complexos também são habilidades muito esperadas dos profissionais do futuro. Bom… motivos não faltam para você aprender a programar. Mas muita gente acaba deixando para depois porque não sabe muito bem por onde começar. Se você está só esperando aquele “empurrãozinho” para começar, esta é a sua hora! Neste texto, tiramos as suas dúvidas e respondemos à grande pergunta: “Quero aprender a programar… por onde começo?”. 1. Escolha uma linguagem de programação para começar A programação tem sua própria “torre de Babel”. Existem muitas linguagens, e cada uma atende a um propósito diferente. Por exemplo: JavaScript é amplamente usado no desenvolvimento web; Python é popular em análise de dados, automação e inteligência artificial; C++ ainda é muito usado em sistemas embarcados e softwares de alto desempenho. De acordo com o ranking TIOBE Index de 2023, as linguagens mais populares no mundo incluem: Python C C++ Java C# JavaScript SQL Go Assembly language Visual Basic Python continua liderando o ranking por sua versatilidade e facilidade de aprendizado, o que a torna a linguagem mais recomendada para iniciantes. Inclusive, diversas universidades e escolas de programação no mundo inteiro usam Python como linguagem introdutória por ser clara, poderosa e com sintaxe amigável. Ela é uma das linguagens de programação mais fáceis de aprender (perfeita para quem está começando agora!). Existem também cursos presenciais e online que ensinam a programar em Python, além de muito conteúdo disponível na internet e fóruns de discussão para aprofundar os conhecimentos sobre o assunto. 2. Busque um curso de programação Depois de escolher uma linguagem, o ideal é buscar um curso estruturado. Aprender a programar exige prática, e surgirão dúvidas que podem travar seu progresso. Ter professores, tutores ou mentores por perto faz toda a diferença. Hoje, existem excelentes opções online com aulas ao vivo, comunidades de apoio e até bootcamps imersivos focados em Python, JavaScript, HTML/CSS, entre outras tecnologias. Aprender a programar é um exercício essencialmente prático, ou seja, você vai aprender a programar… programando. E neste caminho, com certeza vão surgir muitas dúvidas e obstáculos que podem atrasar o seu desenvolvimento. Fica muito mais fácil aprender programação quando você pode tirar as suas dúvidas em tempo real, com profissionais que são especialistas no assunto. E também quando você está imerso em um ambiente onde todos estão discutindo e se desenvolvendo nesse mesmo assunto. 3. Organize os seus estudos Existem muitas referências e conteúdo sobre programação disponíveis na internet. Mas pouco adianta assistir a uma série de vídeos e tutoriais soltos, sem conexão. Por isso, independente se você está buscando referências para se aprofundar ou optou por estudar por conta própria, o primeiro passo é organizar um roteiro de estudos. Isso porque existe uma sequência lógica para aprender a programar, em que os conhecimentos mais avançados dependem dos aprendizados iniciais. A ordem é mais ou menos a seguinte: Raciocínio lógico Causas-raízes Estruturas de memória Entrada e saída de dados Fluxo de dados Padrões de programação Laços de repetição Classificação de memória de dados Leitura e escrita de arquivos Criação de funções APIs e integrações Seguindo um roteiro de estudos você consegue evoluir, passo a passo e com consistência, a complexidade dos seus conhecimentos de programação. Assim você evita se frustrar ou até mesmo desistir de vez ao se deparar com conceitos que pareçam muito difíceis para você. 4. Desenvolva a sua rede de contatos Programar não é só código, é também colaboração. A comunidade de desenvolvedores é extremamente ativa e acolhedora. Participar de grupos, fóruns, eventos, hackathons e comunidades online como o Stack Overflow, Reddit, Discord, ou fóruns específicos do GitHub pode te ajudar a: Trocar experiências Resolver dúvidas Acompanhar tendências Fazer networking com profissionais da área Uma das características mais fortes deste mercado é a cultura de colaboração que existe entre os programadores. Programar também é fazer parte de uma comunidade! Os profissionais da área, em geral, são muito acessíveis e abertos para responder às dúvidas dos programadores iniciantes, e até mesmo dos mais experientes – porque as dúvidas e o aprendizado não acabam, nem mesmo quando você já ganhou certa experiência em programação. Por isso, é importante desenvolver a sua rede de contatos, encontrando pessoas com quem você pode contar para para te ajudar nesse processo, 5. Pratique! A última dica para aprender programação é que você pratique com frequência! Assim como aprender uma nova língua, programar exige que você exercite a leitura e a produção escrita para desenvolver um bom vocabulário e manter a sua linguagem “afiada”. Quando mais você pratica, mais naturais os códigos vão parecer para você – e os seus programas vão ser cada vez melhores! Acelere seu desenvolvimento com o Conquer Plus Desenvolva as habilidades pessoais e profissionais mais requisitadas pelo mercado com mais de 80 cursos, ministrados por professores de grandes empresas, como Gol, iFood e Itaú. Com o Conquer Plus, você vai dominar as soft e hard skills que farão você se destacar em qualquer lugar: de comunicação à liderança, passando por dados, inovação e muito mais!