6 passos para melhorar a produtividade dos colaboradores

Se você é profissional de RH, é possível que você tenha se deparado recentemente com uma pergunta que vale ouro: como melhorar a produtividade dos colaboradores durante uma crise? Não é segredo que, em cenários de instabilidade, as empresas são colocadas à prova. E, no centro de tudo, estão as pessoas — o principal ativo de qualquer organização. Quando o contexto muda, surgem também novos desafios para a gestão de pessoas. A insegurança sobre o futuro, o aumento da pressão, as mudanças nas rotinas e nas prioridades… Tudo isso impacta diretamente a motivação, o foco e, consequentemente, a performance dos times. Diante desse cenário, o papel do RH se torna ainda mais estratégico! É preciso, sim, olhar para as dificuldades com empatia, criando um ambiente que acolhe, que escuta e que reconhece os desafios do momento. Mas, ao mesmo tempo, é indispensável que o RH ajude a organização a seguir em frente, fortalecendo a produtividade, a colaboração e a entrega de resultados. Por isso, nós produzimos este artigo com 6 dicas que vão ajudar você, profissional de RH, a melhorar a produtividade dos colaboradores durante períodos de crise. Continue com a gente! 1) Desenvolva a inteligência emocional dos colaboradores A performance dos colaboradores é diretamente afetada pelo ambiente em que estão inseridos.  Por isso, antes de colocar em prática as ações para melhorar a produtividade dos times, o RH precisa olhar com cuidado para o equilíbrio psicológico dos colaboradores. Nesse cenário, a inteligência emocional ganha ainda mais relevância. Colaboradores com a inteligência emocional desenvolvida não conseguem apenas controlar as próprias emoções. Eles são capazes de tomar decisões com base na compreensão das emoções dos seus colegas, criando um ambiente de empatia e colaboração. Além disso, o colaborador emocionalmente estável consegue se adaptar com agilidade às situações adversas e, se necessário, modificá-las, habilidade valiosa para as companhias nesse cenário. Por isso, desenvolva a inteligência emocional nos colaboradores da sua empresa. Para acessar dicas práticas que vão ajudar você nessa tarefa, clique aqui e confira o nosso material rico sobre o tema! 2) Ofereça dicas de gestão do tempo e planejamento Apesar de ser uma modalidade de trabalho em constante expansão, o home office não era familiar para muitos colaboradores até a chegada da pandemia. De repente, o funcionário se depara com uma rotina completamente nova e fluxos de trabalho desconhecidos, mudanças que podem afetar o ritmo de produção.  A dica aqui é oferecer orientações para ajudá-lo a administrar o tempo e planejar a realização das tarefas de forma assertiva.  O que ele deve ter em mente na hora de elencar prioridades e prazos?  Como se manter produtivo e evitar distrações do ambiente?  Como lidar com os imprevistos, fazendo um planejamento flexível e evitando retrabalhos? Quanto mais capacitado o colaborador estiver para responder a essas situações com precisão, maiores serão seus níveis de produtividade. 3) Defina processos e objetivos claros Uma das maiores falhas das organizações que estão trabalhando de forma remota é a falta de clareza sobre os processos de trabalho e as metas de cada colaborador. Essa preocupação, que também deve ser prioridade na hora de implementar a gestão remota, é fundamental para garantir que todos do time estejam alinhados, ainda que fisicamente distantes. Por isso, certifique-se de que os colaboradores têm clareza sobre os fluxos de trabalho e processos dos quais fazem parte. A sensação de que o trabalho do colaborador está isolado, desconectado da estratégia geral da empresa, certamente afetará o seu desempenho. Quando o RH e a gestão define processos claros, ela garante que todos vão seguir em direção a um único objetivo. Para o esquema funcionar, contudo, é fundamental que cada colaborador esteja ciente do que se espera dele, ou seja, de suas metas. Nessa hora, evite definir metas ousadas ou até mesmo inatingíveis. Acredite: elas podem paralisar ainda mais o rendimento dos times. O ideal é mapear os pontos fortes e fracos de cada colaboradores e definir metas realistas e realizáveis a ponto de gerar mais engajamento. 4) Estimule o desafio entre os colaboradores Diretamente ligado ao passo anterior, o estímulo ao desafio se tornou uma estratégia muito promissora para a Gestão de Pessoas no últimos anos. Fala-se muito sobre o desafio quando o assunto é a Jornada do Colaborador, ou seja, a trilha de aprendizado e performance que a organização elabora para alavancar o crescimento do funcionário. Você já parou para pensar que o baixo rendimento do colaborador pode estar diretamente relacionado ao excesso de tarefas monótonas e automáticas? Quando o funcionário deixa de ver o trabalho como uma fonte de inspiração e crescimento, é inevitável que ele se sinta desmotivado, desengajado. Como área responsável pelo desenvolvimento das pessoas, o RH pode mapear os pontos fortes do colaborador e desafiá-lo a mostrar seu desempenho em entregas que lhe são motivadoras.  Mas tome cuidado: desafiar o colaborador não tem nada a ver com incentivá-lo a fazer várias horas extras ou solicitar entregas impraticáveis. Desafio tem a ver com habilidades, desenvolvimento e motivação, e não com quantidade de trabalho. 5) Dê autonomia aos colaboradores Outro erro muito comum entre as empresas é definir um fluxo de trabalho que limita a autonomia do colaborador.  Além de ser improdutivo, o excesso de obstáculos gera desmotivação, já que o ele perde poder de decisão sobre pontos do seu próprio trabalho. Por isso, depois de deixar claros os processos em que colaborador está inserido e comunicar o que se espera dele, preze por uma relação de autonomia! Afinal, se o funcionário já apresentou resultados positivos, fez entregas valiosas e se mostrou alinhado à organização, não há motivos para cercear sua liberdade criativa.  E a combinação autonomia e liberdade criativa é muito promissora quando o assunto é a produtividade dos times. Empresas que apostam na autonomia para realizar a Gestão de Pessoas têm conquistado muitos resultados positivos, inclusive na crise. Aqui vai uma dica: se a alta gestão da sua organização apresenta resistência a essa ideia, talvez o momento atípico que estamos vivendo sirva de argumento para uma mudança na relação com os colaboradores.

O impacto da comunicação não verbal na sua apresentação

A sua comunicação não verbal fala com o seu público muito antes de você. Eu vou fazer um convite a você. Feche os olhos e imagine a seguinte cena: você foi convocado pelo seu chefe para fazer uma apresentação sobre o projeto que está conduzindo para todo o departamento no seu trabalho, em torno de 100 pessoas. Imaginou? Agora, congela a cena. Nessa situação, preste atenção em si mesmo e principalmente na sua comunicação não verbal. Observe. Como está a sua postura corporal? Qual é a emoção traduzida no seu rosto? Como estão os seus gestos e pernas? Todo o seu corpo está traduzido em uma mensagem de autoconfiança ou poderíamos dizer vergonha, nervosismo ou ansiedade? Aonde eu quero chegar com isso? É importante reforçar que, nos exatos primeiros segundos, antes mesmo de você dizer a primeira palavra ao seu público, a maioria das pessoas está interpretando a sua comunicação não verbal e concluindo, com seus próprios “botões”, se devem, ou não, se conectar com você. Por que a comunicação não verbal é decisiva em apresentações Amy Cuddy, no seu livro “O Poder da Presença”, explica que as pessoas, antes de conhecerem alguém, respondem mentalmente a duas perguntas: “Posso confiar nesta pessoa?”, “Posso respeitar esta pessoa?”. E mais, a psicologia enquadra essas duas perguntas em habilidades como cordialidade e competência, respectivamente. Ambas são capacidades essenciais em um contexto profissional e muito além disso: extremamente necessárias para se estabelecer confiança. Por isso, é de extrema importância ter consciência e controlar a sua comunicação não verbal na hora de falar em público. Isso porque esse tipo de comunicação passa a ser um divisor de águas no momento inicial da apresentação (isso mesmo, naquela reunião de trabalho que falamos), afinal, são naqueles primeiros segundos que você deve criar conexão com as pessoas, demonstrando credibilidade e segurança. Inclusive, o pioneiro em pesquisas sobre linguagem corporal, Albert Mehrabian, identificou nos seus estudos que o entendimento de uma mensagem, ou seja, como a pessoa interpreta a sua comunicação, é feito na seguinte proporção: Isso significa que é preciso entender que a relevância do que está sendo efetivamente dito corresponde apenas a 7% na comunicação do palestrante, sendo que os 93% restantes estão relacionados a forma com que a mensagem é transmitida, nada mais, nada menos, que a sua comunicação não verbal. Como melhorar sua comunicação não verbal ao apresentar 1. Fuja da poker face Ao assistir uma novela ou filme na televisão, é através da expressão facial do ator que você já consegue desvendar os sentimentos e as emoções que estão por trás daquela cena. E na vida real não é diferente. A comunicação não verbal contempla também a sua expressividade, que, muitas vezes, é a porta de entrada na conexão com o público. Já reparou que, quando o apresentador abre aquele sorrisão muito antes de falar ao microfone, a nossa tendência na plateia é corresponder ao sorriso? Além de que muitos, de forma inconsciente, pensam: “eu já gostei desse cara”. Por isso, sorrir é uma tática infalível de oratória não só para te tornar mais receptivo ao público, como também mais autoconfiante sobre si mesmo. A própria ciência tem comprovado que sorrir diminui o estresse, ajuda o corpo a relaxar, reduz a pressão arterial e, consequentemente, os batimentos cardíacos, além de te tornar mais atraente. Só benefícios, não é mesmo? Então, bora tirar essa poker face (rosto sem expressão) e já vai praticando em frente ao espelho um sorriso verdadeiro e cheio de energia! Isso mesmo, ao colocar os sorrisos (e risos) na rotina, a naturalidade vai entrando em jogo e, quando menos esperar, estará com a mesma expressão em suas apresentações. Se você quer realizar uma palestra de alto impacto, tenha certeza que o impacto de um sorriso trará a conexão necessária para atingir esse seu grande objetivo! 2. Postura é tudo! Desde o mundo animal, é através da postura que a gente consegue identificar “quem é que manda”. Os grandes líderes de um grupo trazem esse título traduzido no próprio corpo, não precisa ninguém falar nada. Afinal de contas, a sua comunicação não verbal é que impõe essa mensagem. Uma postura imponente, aberta e confiante, que começa por meio da consciência da sua coluna, reta e com os ombros encaixados, descendo para as mãos firmes, pernas paralelas, sem cruzar ou pendular… perfeito! Aqui está o grande segredo para transmitir autoconfiança. Não precisa erguer a cabeça a ponto de se tornar prepotente, mas também nada de encurvar a coluna, cruzar os braços e desviar o olhar. Tudo é equilíbrio! Além da prática te confiar um alinhamento mais adequado e saudável do seu corpo, uma postura correta ajuda também na respiração do palestrante. Respirar é outra técnica importante quando o assunto é falar em público e que impacta diretamente na performance da nossa voz, que também faz parte da nossa comunicação não verbal. Quer saber mais? Confira o artigo “Oratória e cuidados com a voz: dicas para você arrasar nas apresentações”. 3. Firmeza nos gestos Braços cruzados? Mãos no bolso? Dedos apertando repetidamente uma caneta? Mãos inquietas e sob pressão? Não precisa nem falar, não é mesmo? A mensagem é clara: essa pessoa está insegura, fechada e sob pressão, ou seja, falta autoconfiança. Não pensar nos gestos como parte da estratégia na hora de falar em público pode também colocar em jogo a sua apresentação. Afinal, quando bem utilizados, os gestos servem para ilustrar uma fala, enfatizar um ponto de vista e transmitir a autoconfiança necessária para atrair a atenção do seu público. Por isso mesmo, em uma reunião e durante a sua apresentação, procure associar os gestos ao que está sendo dito. Essa união fortalece ainda mais a mensagem que você quer passar, porque os gestos vão ter a função de reforçar segurança naquilo que está sendo dito. Mas não adianta gesticular por gesticular. Os gestos têm que ter propósito na sua fala e mais que isso: firmeza! Então, comece a observar como você utiliza os gestos durante uma conversa, mesmo sendo algo