Entrevista de emprego: controlando a ansiedade com uma técnica simples

Ficar ansioso em momentos decisivos da vida é extremamente normal, especialmente quando se sabe que tem pouco tempo para mostrar sua melhor performance e está sendo avaliado. No entanto, isso pode ser prejudicial às suas entrevistas de emprego, pois você pode paralisar, falar demais, esquecer detalhes importantes da sua carreira ou ainda passar uma sensação de insegurança ao recrutador. A ansiedade pode comprometer sua performance na entrevista Quando ficamos ansiosos, não é apenas a nossa mente que está nervosa e agitada, mas o nosso corpo inteiro. Muitas vezes, nem percebemos que estamos mexendo algum membro sem parar ou tendo algum tique nervoso, mas um recrutador bem treinado certamente perceberá. Quando realizamos a entrevista de emprego simulada aqui no nosso escritório, às vezes o profissional consegue ter um excelente controle da cintura pra cima, mas, sem perceber, bate os pés nervosamente, fazendo um ruído constante que tira o foco de quem está avaliando. Dicas práticas para controlar a ansiedade na entrevista É por isso que, neste texto, eu decidi separar algumas dicas que me ajudaram a ser menos ansiosa ou a demonstrar menos a ansiedade em situações de pressão. Tenho certeza que essas dicas vão te ajudar também, não apenas na entrevista, mas para a vida no geral. Quer ver? Então confira abaixo! 1 – Observe sua linguagem corporal Como eu disse, muita gente não consegue controlar o corpo durante momentos de ansiedade e acaba fazendo movimentos repetitivos, como bater a perna, mexer o pé, estalar os dedos, tremer as mãos, ficar inquieto, piscar exageradamente ou tremer o queixo. Apesar de ser algo natural, o recrutador pode notar e acabar se desconcentrando do seu discurso. Por isso, entre na entrevista com a mente consciente do seu corpo. Mantenha a postura ereta, ache uma posição confortável e, se precisar se mexer, faça de forma controlada e não repetitiva. Atenção também na hora de gesticular para não soar muito exagerado. Se possível, peça para um amigo lhe entrevistar sem compromisso e filme este momento. Assim poderá avaliar sua postura corporal e perceber detalhes que podem ser melhorados. Lembre que a linguagem corporal é tão importante quanto o discurso. 2 – Respire de forma consciente Respirar fundo é muito importante. Quanto mais ansiosos nós ficamos, mais curta é a nossa respiração. Para evitar que isso aconteça, inspire fundo pelo nariz e expire com vontade pela boca. Faça isso antes da entrevista e durante se precisar. Além de te deixar mais calmo, uma respiração controlada também ajuda você a se comunicar melhor e a prestar mais atenção ao seu redor. Cada respiração mais pausada manda para o seu cérebro a mensagem que está tudo bem. Sempre noto profissionais que são entrevistados e “encurtam” a respiração. 3 – Use uma âncora emocional Antes da entrevista, mentalize algo que te faça sentir amor. Pode ser o seu filho, seu cônjuge, parceiro, mãe, pai, avós ou alguém que você ame demais. Quando você conseguir sentir esse amor tão forte, segure a ponta do seu dedo mindinho e respire fundo. Respire fundo novamente, deixe-se inundar por esse sentimento positivo e aperte com mais força o seu dedo mindinho. Pronto! Esse movimento será a sua âncora. Quando ficar muito nervoso ou ansioso, segure novamente a ponta do dedinho e respire. Automaticamente os sentimentos positivos irão aparecer em sua mente e você ficará mais calmo. Se for fazer isso durante a entrevista, tente ser discreto para que o recrutador não perceba. 4 – Saiba o seu papel na entrevista Algumas pessoas ansiosas tendem a falar muito para extravasar esse nervosismo e, por vezes, acabam atropelando o entrevistador. Lembre-se de que você está ali para responder às perguntas, por mais que possa acrescentar algumas coisas e até perguntar outras. A prioridade é ouvir o que está sendo falado e responder de maneira objetiva e sem enrolação. Falar demais pode tirar o foco, atrapalhar o fluxo da entrevista e causar uma impressão ruim no recrutador. Às vezes, pode parecer que não, mas é possível controlar a ansiedade. Isso vai te ajudar não apenas a se recolocar, mas a ganhar em qualidade de vida. Pense a respeito! Não é raro eu realizar uma pergunta quebra-gelo e, por pura ansiedade, o profissional já contar a história da vida dele. Então vá com calma. Dê espaço ao recrutador para que ele conduza a entrevista e extraia o que há de melhor na sua biografia profissional. Respire, mantenha a calma e entregue o seu melhor. Quer desenvolver ainda mais as suas habilidades e se destacar no mercado? Conheça o Conquer Plus e uma série de cursos para que irão auxiliar a sua jornada profissional. Confira aqui! Tais Targa é Job Hunter, Especialista em Recolocação e Carreira, Psicóloga, Coach e Mestre em Educação. Reconhecida como uma das 15 brasileiras que mais influenciaram o LinkedIn em 2016 – LinkedIn Top Voices. Vlogueira, Palestrante, Escritora, viciada em redes sociais e Diretora da empresa TTarga Carreira e Recolocação.
Cultura de inovação, na alegria e na tristeza

Promover uma cultura inovadora tem sido a fala de 11 em cada 10 empresas atualmente. O que está por trás desse objetivo estratégico é tornar a empresa mais ágil e flexível e otimizar o engajamento dos funcionários. Além disso, uma cultura adequada é pré-requisito para a busca de resultados sustentáveis por meio da inovação. Somos parte de uma geração que tem se mostrado mais sensível ao impacto da cultura em suas decisões profissionais. Afinal, a cultura não é um fator importante na sua decisão de casamento trabalho? A cultura de inovação é paradoxal No entanto, por trás desse desejo ardente de construir uma cultura inovadora, existem alguns desafios a serem superados. Acontece que, para cada comportamento agradável da cultura de inovação, existem outros mais duros e mais difíceis de tolerar. O Professor Gary Pisano, da Harvard Business School, tem descoberto que contrabalancear esses comportamentos é o fator chave para construir culturas de inovação sustentáveis e prósperas. Os supostos paradoxos que a inovação requer, como criatividade e disciplina, podem gerar incertezas e confusões. Separamos aqui cinco dicas imperdíveis para quem está refletindo sobre esse tão esperado “sim”, vamos mudar! Dicas para construir uma cultura de inovação “felizes para sempre” 1. Cuidado para não fazer muito barulho por pouca coisa Ainda que a palavra da vez – inovação – esteja na boca de todo mundo, poucas empresas têm encarado a inovação com o mesmo rigor e disciplina que tratam finanças e operações, por exemplo. Uma pesquisa recente publicada pela Forbes mostra que apenas 30% dos boards das grandes empresas no mundo, consideram a inovação como um dos Top 3 problemas que precisam lidar. A inovação é tratada como um apêndice da organização, não possuindo ganhos mensuráveis ou relevantes para a visão dos executivos. A inovação assim acaba morrendo, muitas vezes, por falta de nutrição. 2. Esteja preparado para as partes difíceis da cultura de inovação Alta colaboração, ambientes não-hierárquicos e abertura à experimentação são as partes mais atraentes da cultura de inovação. Mas, para funcionar, esses comportamentos devem ser equilibrados com ações nem tão divertidas. Segundo estudos de Harvard, precisamos considerar 5 paradoxos críticos: 3. Inovar não é uma corrida de 100 metros Adotar uma metodologia ágil em um projeto ou criar programas de conexão com startups não vão garantir a cultura inovadora que você sempre sonhou. Os esforços de transformação cultural devem ser encarados como uma maratona, que tem um ciclo natural de evolução, perseguida com um conjunto de métodos, ferramentas e abordagens combinados que orientam a empresa até o objetivo final. 4. Cuidado com a repulsão natural É instintivo, tendemos a repelir o novo, aquilo que não conhecemos. Logo que vimos algo diferente dos padrões que conhecemos, classificamos com alerta vermelho e nosso instinto de sobrevivência busca formas de nos afastar. Essa é uma das causas de fracasso na implementação de transformações de cultura “goela abaixo”. Se queremos construir uma cultura mais inovadora precisamos reconhecer que estes diferentes comportamentos não foram, necessariamente, assimilados pelos times anteriormente. Construir as capacidades necessárias para que todos estejam familiarizados e confortáveis com o que está por vir é fundamental. A gestão consciente da mudança organizacional neste contexto é crucial para o sucesso da nova cultura. E se você quer dar um passo adiante na carreira e se preparar para lidar com a gestão de mudanças organizacionais, conheça os cursos de pós-graduação da Conquer. Artigo escrito por Clarisse Gomes e Gláucia Alves. Clarisse é especialista em inovação corporativa, gerente de consultoria na Deloitte e professora de inovação e inteligência emocional na Conquer. Gláucia é especialista em inovação e estratégia, diretora de consultoria na Deloitte e professora de inovação na Conquer.
Como melhorar a dicção: 3 dicas simples e práticas

Você fala muito rápido e acha que isso dificulta a compreensão da sua fala? Quer saber como melhorar a dicção, mas não sabe por onde começar? Este tipo de queixa é bem comum… Omissões de sílabas, de fonemas e distorções na articulação da fala são frequentes em pessoas que falam muito rápido. Isso acontece porque não há tempo dos órgãos fonoarticulatórios realizarem seus movimentos para produzir a fala com precisão. Por que algumas pessoas têm dificuldade com a dicção? Uma justificativa comum para este comportamento é que a pessoa pensa muito rápido e os movimentos não acompanham tamanha agilidade. A justificativa faz sentido, mas a manifestação na fala mostra um descompasso, algo desviando do caminho. Vivemos acelerados, pensamos ser multitarefas e pagamos o preço disso… A Síndrome do Pensamento Acelerado e a Ansiedade estão cada vez mais frequentes em nosso meio. Assim, temos que aprender a gerenciar nossas tarefas e pensamentos para conseguirmos nos organizar, organizar nossos pensamentos e levar a vida de forma mais tranquila, mesmo com as atribulações cotidianas. Por isso, ajuda especializada de um bom psicólogo e/ou psiquiatra muitas vezes se faz necessária. No meio de toda essa correria, alteramos completamente nossa forma de respirar, aceleramos nossa respiração e a realizamos de forma superficial, curta e superior. Nessa situação, usamos a menor parte do pulmão e, em muitas situações, usamos a musculatura respiratória acessória que fica nos ombros e pescoço. Precisamos aprender a usar o pulmão como um todo. Como melhorar a dicção através da respiração? A respiração é base da nossa vida e da nossa VOZ e FALA. Então, indico sempre um treino respiratório para ajudar tanto na questão mental/cognitiva/emocional, quanto no trabalho de voz e de fala. Quando respiramos de forma lenta e profunda, trabalhando toda a musculatura abdominal e costo-diafragmática, vamos ganhando controle, flexibilidade e capacidade respiratória. Por isso, aumentamos nosso tempo máximo fonatório, ou seja, ganhamos ar para falar sem esforço. Ao respirarmos assim, ganhamos também uma “calmaria” que vem pela estimulação do sistema nervoso parassimpático, dando tempo para a respiração e a produção da voz e da fala ocorrerem com mais naturalidade e precisão. Além disso, existem vários exercícios para treinar de forma direcionada todos os parâmetros alterados em uma fala rápida e pouco precisa. Procure um fonoaudiólogo, ele poderá auxiliá-lo(a) neste sentido. De qualquer modo, existem algumas dicas do que fazer, além de trabalhar a respiração. Então, aqui vão 3 dicas de como melhorar a dicção: 1. Treine a sequência de vogais repetidas vezes, sempre fazendo um sorriso aberto e um bico: a, ô, ê, ó, i, u, é 2. Leia trava-línguas 3. Capriche na articulação das vogais das palavras Pegue textos e leia apenas as vogais. Mas leia como se estivesse lendo o texto normalmente, respeitando as palavras, as vírgulas, os pontos e toda a melodia do texto em questão. Artigo escrito pela fonoaudióloga e coach vocal Marla Oliveira Sakamoto. Quer aprender na prática as melhores técnicas para falar em público, controlar o nervosismo e fazer apresentações de alto impacto? Então você precisa conhecer os cursos do Conquer Plus!
7 dicas para ser notado pelos HeadHunters e Recrutadores no LinkedIn

O LinkedIn mudou substancialmente a maneira de recrutar e graças a esta rede o profissional muitas vezes está a apenas um clique de distância. Por que otimizar seu LinkedIn é essencial para atrair recrutadores Em alguns casos o Recrutador nem precisa anunciar a vaga pois, através de buscas avançadas que o sistema permite, é possível já realizar a abordagem direta ao profissional que preenche todos os requisitos da função. Mas, como se fazer notar e chamar a atenção dos HeadHunters e Recrutadores? Eu separei oito dicas para você marcar presença e ganhar mais autoridade nesta rede social. 8 dicas práticas para ser notado por headhunters e recrutadores 1. Escolha um título profissional atrativo Escolha um título profissional que retrate bem toda a sua trajetória. Muitas pessoas colocam como título profissional o último cargo exercido. Hoje mesmo, auxiliei um cliente que mudou o seu título de: “Gerente Comercial” para “Profissional da área Comercial | Vendas | Novos Negócios”. 2. Use uma boa foto de perfil Coloque uma foto no seu perfil que expresse simpatia, profissionalismo e bom gosto. Lembre-se: pessoas entram em redes sociais para ver pessoas e, provavelmente, o olhar do recrutador será atraído primeiro para a sua foto. 3. Preencha todo o perfil com palavras-chave Preencha todos os campos. Quanto mais completo está o seu perfil, mais na frente ele aparecerá nas buscas dos HeadHunters. Neste sentido, abuse de palavras-chave, cite todas as suas especialidades, formação acadêmica, idiomas, resumo profissional, cursos, projetos e etc. 4. Mantenha seu perfil ativo e atualizado Atualize diariamente o seu resumo profissional: mude uma palavra, acrescente ou tire um ponto e compartilhe conteúdo da sua área de atuação ou relacionado a negócios: fotos com frases inspiradoras, artigos, vídeos motivacionais e de conteúdo ou uma mensagem de caráter profissional (frases e citações preferencialmente com foco em relacionamento e negócios). 5. Ajuste suas configurações de privacidade Nas configurações de privacidade, ajuste para que seu perfil apareça quando consultar o perfil de outra pessoa, assim, ela ficará curiosa e provavelmente consultará o seu perfil. 6. Envie convites com estratégia diária Tenha uma meta diária para envio de convites: busque pessoas por palavras-chave e localização. Por exemplo: se você quer um emprego em Curitiba, deve buscar por: HeadHunters, Gerentes de Recursos Humanos e Recrutadores desta região. 7. Interaja com sua rede com frequência Curta, comente e compartilhe as atualizações da sua rede e dê os parabéns às atualizações de suas conexões que aparecem no canto direito da tela. E se você quer dar um importante passo na sua carreira profissional, conheça as pós-graduações da Conquer e invista na sua especialização! Tais Targa é Job Hunter, Especialista em Recolocação e Carreira, Psicóloga, Coach e Mestre em Educação. Reconhecida como uma das 15 brasileiras que mais influenciaram o LinkedIn em 2016 – LinkedIn Top Voices. Vlogueira, Palestrante, Escritora, viciada em redes sociais e Diretora da empresa TTarga Carreira e Recolocação.
Técnicas de negociação: quais as melhores e como utilizá-las

A maioria das pessoas automaticamente relaciona técnicas de negociação com vantagens em termos de dinheiro, o tal do “descontinho”. No entanto, uma negociação de sucesso está muito além disso… portanto, dominar as técnicas de negociação é estar mais à frente no mercado. Negociação vai muito além de pedir desconto Afinal, o universo da negociação alcança diversas áreas da vida que você pode nem ter se dado conta! Negociar envolve, por exemplo, estabelecer uma relação com o cliente, convencer alguém sobre uma ideia ou até buscar um bom acordo profissional. Por que dominar técnicas de negociação é essencial? Isso significa que estamos a todo momento criando argumentos nas nossas relações. E o que não percebemos é justamente essa habilidade, O PODER DE CONVENCIMENTO, que diferencia um excelente negociador. É nesse momento que o erro aparece. Quando éramos crianças, aprendemos negociação “na marra”: era preciso chorar para ganhar comida ou atenção. Por conta disso, deixamos de buscar o aprimoramento necessário para potencializar essa habilidade, porque já estávamos acostumados dessa forma. Por não enxergarmos as técnicas de negociação apoiando o bom negociador, passamos a acreditar que negociar é um dom inato e não uma competência que pode ser desenvolvida. Então, eu pergunto: você já parou para pensar quais são as técnicas por trás de uma boa negociação? Quais recursos diferenciam um excelente negociador? O que são técnicas de negociação? As técnicas de negociação são padrões de comportamento que o negociador utiliza para aumentar as chances de chegar ao SIM. Por isso, tudo começa com a mudança de mindset: perceber a negociação como um processo que exige planejamento, estratégia e aplicação de métodos. Além disso, as técnicas de negociação não só existem, como já foram testadas e comprovadas. Dessa forma, elas podem ser a diferença no sucesso da sua negociação. As 5 técnicas de negociação mais eficazes E, para você começar a ver valor nas suas negociações, vamos abordar 5 técnicas de negociação que vão aumentar a sua capacidade de influência. 1. Antes de tudo, planejamento! Assim como tudo na vida, aquilo que não se planeja, deixa você a mercê dos acontecimentos e imprevistos. Um excelente negociador precisa planejar a sua negociação. Para isso, é preciso adquirir o máximo de conhecimento possível sobre a negociação. Um dos pilares básicos da negociação é que, quanto mais detalhes você tiver, maior será seu poder na negociação. Já ouviu falar que “conhecimento é poder”? Na negociação, essa frase é lema! E como colocar essa técnica de negociação em prática? Abaixo trazemos exemplos de perguntas que devem ser feitas antes de entrar em uma negociação. Coloque tudo isso em um papel e veja se existe mais algum outro ponto importante que deve ser estudado. Esse formato de reflexão ajuda você a entender o que está em jogo, ampliando sua visão da negociação. Além disso, você passa a conhecer seus pontos fortes, pontos de melhora e novas alternativas para gerar valor na negociação. Essa técnica te proporciona mais subsídios para definir suas decisões e aumentar seu poder de influência e argumentação. Dessa forma, evita que você tome decisões erradas ou abra mão do que não poderia. Quanto maior a sua compreensão da negociação, maior será a chance de chegar ao SIM. 2. Confie em mim Conhecer seu cliente é a alma do negócio e, em uma negociação, isso não pode ser diferente. Negociar também é criar conexões. Somos muito mais propensos a sermos influenciados por pessoas que admiramos e gostamos. Por isso mesmo que uma das técnicas de negociação mais eficazes é conhecer a outra pessoa. Pode parecer simples, mas essa é uma arma poderosíssima! Afinal de contas, a confiança se estabelece através de relacionamento. Então, antes de jogar suas argumentações no cliente, você precisa se certificar de que ele também estará disposto a te ouvir e confiar em você. E, dentro desse contexto, uma das técnicas de negociação mais eficazes é o Rapport. Essa estratégia destaca a importância de criar laços e entrar no mundo da outra pessoa. Em uma negociação, essa técnica pode ser aplicada na obtenção de interesses comuns. O que te liga à pessoa que você negociando? O que vocês têm em comum? E isso pode ser desde falar sobre time de futebol, estilo musical, troca de experiências com filhos ou gosto por tatuagem. E o mais mágico do Rapport é que essa conexão também pode acontecer de forma inconsciente. Usar roupas iguais, estabelecer um tom de voz parecido e até mesmo criar sinergia com a sua comunicação não verbal faz com que o cérebro do seu cliente dispare a mensagem de que ele “pode confiar em você”, porque “vocês são iguais”. Com isso, o seu cliente estará mais disposto a te ouvir e também a fazer concessões. A técnica de Rapport é uma entre várias estudadas na PNL, caso tenha ficado curioso e queira saber mais, confira esse artigo. 3. Como eu utilizo as técnicas de negociação? Outro ponto de extremo cuidado é a sua apresentação. Não só a sua postura pessoal, mas também da negociação em si. Isso mesmo! Além de pensar sobre o que está sendo negociado, é preciso entender como será negociado. Como você pensa em conduzir sua negociação? A postura que você adota é um divisor de águas na construção do relacionamento. Nós somos responsáveis pela mensagem que passamos àquele com quem estamos negociando e isso pode tanto facilitar quanto dificultar o resultado da negociação. Além de buscar transparecer calma, paciência e abertura para receber novas ideias, saber ouvir seu cliente é também uma arte! Muitas vezes disparamos todos os nossos argumentos na negociação e deixamos de ouvir. Saber ouvir é uma técnica que te dará a coisa mais valiosa na negociação: informação da outra parte. Assim, para entender e descobrir os interesses do seu cliente, nada melhor do que prestar atenção no que ele fala. Uma postura que ainda se vê bastante é a de negociação competitiva, o famoso: ganha x perde. Se preocupar apenas com o seu interesse pode afetar diretamente o relacionamento com o outro. Não estar aberto a
Seu novo trabalho depende (muito) da sua comunicação

A sua forma de comunicar pode estar dificultando a sua transição de carreira, sabia? Comunicação vai além das palavras É bom que você saiba que se comunicar não tem a ver só com o que você fala. O modo como fala e a sua postura durante a entrevista também têm muito a ver com isso. Por exemplo, quando estiver conversando, observe o ritmo de fala do headhunter, se muito rápido ou muito devagar. Isso pode parecer pouco importante, mas não é. Para que a conversa flua e ele continue a se manter interessado, é preciso que você tente ajustar o seu ritmo de fala ao dele, caso contrário, o recrutador pode achar que não houve conexão entre vocês. O impacto do vocabulário na sua credibilidade Outra coisa que pode atrapalhar a sua recolocação são algumas palavras que transmitem pouca confiança em relação ao que você diz. Veja algumas delas: O corpo fala, e o recrutador percebe Outro aspecto que sempre é observado é a sua expressão corporal e o modo como você se sente motivado na hora da conversa com o recrutador. Ainda que você use as palavras certas, se seu corpo estiver enviando outra mensagem, o profissional de RH perceberá que há algo errado. Quando perguntado sobre o motivo de ter se candidatado para a vaga, seja assertivo, levante os ombros, mantenha a coluna ereta, olhe nos olhos do recrutador e responda com firmeza e segurança. Fale das suas habilidades com orgulho. Ele com certeza perceberá o brilho nos seus olhos e a sua atitude. Assim chegará à conclusão de que você foi sincero em tudo o que disse. Isso contará pontos a seu favor. Atitude positiva também comunica Outra coisa: sorria sempre, ainda que as coisas estejam difíceis. Talvez você esteja chateado por n motivos, mas um sorriso é algo contagiante. Ele transmite otimismo e alegria, o que é bem melhor do que a negatividade e a tensão de uma cara fechada. Viu como a sua postura pode falar muito sobre você em uma entrevista de emprego? Não perca a oportunidade de prestar atenção em coisas assim. Afinal elas podem ser muito mais do que simples detalhes. Lembre-se que nem sempre o melhor profissional que é aprovado nas entrevistas de emprego e sim aqueles que conseguem comunicar através de gestos, palavras, postura que é o mais competente para a função. Quer se destacar ainda mais na sua comunicação profissional? Conheça nossos cursos de pós-graduação! Eles foram pensados para quem deseja desenvolver habilidades estratégicas e conquistar novas oportunidades com mais segurança e clareza. Tais Targa é Job Hunter, Especialista em Recolocação e Carreira, Psicóloga, Coach e Mestre em Educação. Reconhecida como uma das 15 brasileiras que mais influenciaram o LinkedIn em 2016 – LinkedIn Top Voices. Vlogueira, Palestrante, Escritora, viciada em redes sociais e Diretora da empresa TTarga Carreira e Recolocação. Acompanhe a Tais: LinkedIn, Facebook, Instagram e Youtube