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3 erros das empresas que querem inovar

Em um cenário de grandes e rápidas transformações, as empresas finalmente começaram a perceber que quem não se adapta, fica para trás.

Ou pior ainda, deixa de existir.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que 1 em cada 4 empresas no país fecha as portas antes de completar 2 anos no mercado. 

Entre as micro e pequenas empresas, os dados são mais assustadores: 80% desaparecem ainda no primeiro ano de operação.

E isso não acontece só no Brasil, não! Dá uma olhada nesses números da consultoria McKinsey sobre a Fortune 500 – lista das 500 empresas mais valiosas do mundo: Quase 90% das empresas que estavam na lista há 60 anos já fecharam as portas.

90%. 

Das empresas mais valiosas do mundo.

Fecharam as portas.

Isso mostra uma necessidade urgente de reaprender a trabalhar e fazer negócios na era exponencial.

Por esses e outros motivos, existe um movimento recente das empresas – de startups a grandes organizações – em busca de implementar uma cultura de inovação

Uma cultura de inovação nada mais é que uma cultura organizacional de testes e aprendizado constante, em que o erro é visto como uma possibilidade de melhoria e o foco das pessoas está em encontrar e resolver problemas.

A questão é que muitas empresas não sabem muito bem por onde começar, ou então não tiram tempo para se dedicar, estudar os conceitos e particularidades da inovação corporativa antes de implementar suas ações.

Neste texto, mostramos os 3 erros mais comuns das empresas que querem inovar para você ficar atento e não cometer nenhum deles!

1. Confundir inovação com tecnologia

Este é um erro clássico. O engano mais comum das empresas que querem inovar é achar que investir em tecnologia (ferramentas, dispositivos e softwares modernos) é a chave para criar uma cultura de inovação.

Mas o que acontece quando surge uma nova tecnologia que torna obsoletos os investimentos da empresa? 

As empresas precisam ser capazes de inovar levando em conta o desenvolvimento tecnológico, mas sem se tornarem dependentes dele.

Então, qual é o segredo? O segredo é manter o foco nas pessoas

É preciso criar melhores fluxos e processos de trabalho (como as metodologias ágeis, por exemplo), que atendam às pessoas que trabalham na empresa – e criar melhores soluções para antecipar e atender às necessidades das pessoas que são os clientes da empresa.

No processo de inovação, a tecnologia é apenas um meio para atingir um fim.

2. Ser “liberal no ambiente e conservador nos costumes”

Outro erro bastante comum entre as empresas que querem inovar é implementar uma política de “no dress code”, escritórios abertos, espaços de “descompressão” com mesa de ping pong, piscina de bolinhas… e parar por aí.

Essas ações podem até contribuir para criar um ambiente mais favorável à criatividade e à inovação, mas se engana quem pensa que elas automaticamente transformam o seu negócio em uma empresa inovadora.

Não adianta muita coisa ser “liberal no ambiente e conservador nos costumes”. 

Para desenvolver uma cultura de inovação, as empresas precisam de

  • uma cultura de colaboração e diálogo aberto;
  • liberdade, disposição e disciplina para experimentar;
  • e uma compreensão de que o fracasso e o erro são parte essencial do processo de inovação.

Sem esses pontos, um ambiente “descolado” e descontraído é apenas perfumaria para esconder uma cultura conservadora.

3. Centralizar a inovação em uma área específica

Um terceiro erro bastante comum nas empresas é deixar a inovação a cargo de uma pessoa ou equipe específica, ou criar uma “área de inovação”.

É possível, sim, ter embaixadores da cultura de inovação na sua empresa – aquelas pessoas para quem os conceitos e definições de inovação corporativa estão bem claros, e que serão os responsáveis por disseminar boas práticas para o restante da empresa

Mas, para que possa trazer mudanças e melhorias reais, a inovação deve permear todas as áreas e processos da organização.

Quando a inovação se restringe a umas poucas pessoas dentro da empresa, isso pode acabar gerando ruído entre as áreas, ou até mesmo se tornar um processo impositivo, “top-down”.

Dessa forma, dificilmente a sua empresa vai conseguir o engajamento e a colaboração necessários para implementar uma cultura de inovação.

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