Se você é profissional de RH, é possível que você tenha se deparado recentemente com uma pergunta que vale ouro: como melhorar a produtividade dos colaboradores durante uma crise?
Com a pandemia do novo coronavírus, muitas empresas passaram por mudanças bruscas e, em grande medida, imprevisíveis.
Algumas foram obrigadas a dar férias para colaboradores, desligar profissionais (ou times inteiros) do dia para a noite ou diminuir a carga horária dos colaboradores. Outras estão funcionando parcialmente sem previsão para retorno à normalidade.
Em meio a essas transformações estão as pessoas, o principal ativo das organizações.
Vários fatores afetam a performance dos colaboradores neste momento. A incerteza sobre o futuro e a preocupação com a saúde se somam a uma rotina até então desconhecida: a de trabalhar em casa.
São mudanças que afetam o trabalho dos colaboradores e, em um primeiro momento, o papel do RH é mostrar empatia, deixando claro que a organização entende as consequências desse momento atípico.
Por outro lado, também é importante que o RH desenvolva mecanismos para melhorar a performance e a produtividade dos colaboradores.
Afinal, é nos momentos de instabilidade que a organização precisa funcionar a todo vapor, contando com entregas de alta qualidade e soluções inovadoras que vão ajudá-la a sair da crise.
Por isso, nós produzimos este artigo com 6 dicas que vão ajudar você, profissional de RH, a melhorar a produtividade dos colaboradores durante a crise.
Continue com a gente!
A performance dos colaboradores é diretamente afetada pelo ambiente em que estão inseridos. E, como todos sabemos, o momento atípico que estamos vivendo gera ansiedade e incertezas.
Por isso, antes de colocar em prática as ações para melhorar a produtividade dos times, o RH precisa olhar com cuidado para o equilíbrio psicológico dos colaboradores.
Nesse cenário, a inteligência emocional ganha ainda mais relevância.
Colaboradores com a inteligência emocional desenvolvida não conseguem apenas controlar as próprias emoções. Eles são capazes de tomar decisões com base na compreensão das emoções dos seus colegas, criando um ambiente de empatia e colaboração.
Além disso, o colaborador emocionalmente estável consegue se adaptar com agilidade às situações adversas e, se necessário, modificá-las, habilidade valiosa para as companhias nesse cenário.
Por isso, desenvolva a inteligência emocional nos colaboradores da sua empresa. Para acessar dicas práticas que vão ajudar você nessa tarefa, clique aqui e confira o nosso artigo sobre o tema!
Apesar de ser uma modalidade de trabalho em constante expansão, o home office não era familiar para muitos colaboradores até a chegada da pandemia.
De repente, o funcionário se depara com uma rotina completamente nova e fluxos de trabalho desconhecidos, mudanças que podem afetar o ritmo de produção.
A dica aqui é oferecer orientações para ajudá-lo a administrar o tempo e planejar a realização das tarefas de forma assertiva.
O que ele deve ter em mente na hora de elencar prioridades e prazos?
Como se manter produtivo e evitar distrações do ambiente?
Como lidar com os imprevistos, fazendo um planejamento flexível e evitando retrabalhos?
Quanto mais capacitado o colaborador estiver para responder a essas situações com precisão, maiores serão seus níveis de produtividade.
Uma das maiores falhas das organizações que estão trabalhando de forma remota é a falta de clareza sobre os processos de trabalho e as metas de cada colaborador.
Essa preocupação, que também deve ser prioridade na hora de implementar a gestão remota, é fundamental para garantir que todos do time estejam alinhados, ainda que fisicamente distantes.
Por isso, certifique-se de que os colaboradores têm clareza sobre os fluxos de trabalho e processos dos quais fazem parte.
A sensação de que o trabalho do colaborador está isolado, desconectado da estratégia geral da empresa, certamente afetará o seu desempenho.
Quando o RH e a gestão define processos claros, ela garante que todos vão seguir em direção a um único objetivo.
Para o esquema funcionar, contudo, é fundamental que cada colaborador esteja ciente do que se espera dele, ou seja, de suas metas.
Nessa hora, evite definir metas ousadas ou até mesmo inatingíveis. Acredite: elas podem paralisar ainda mais o rendimento dos times.
O ideal é mapear os pontos fortes e fracos de cada colaboradores e definir metas realistas e realizáveis a ponto de gerar mais engajamento.
Diretamente ligado ao passo anterior, o estímulo ao desafio se tornou uma estratégia muito promissora para a Gestão de Pessoas no últimos anos.
Fala-se muito sobre o desafio quando o assunto é a Jornada do Colaborador, ou seja, a trilha de aprendizado e performance que a organização elabora para alavancar o crescimento do funcionário.
Você já parou para pensar que o baixo rendimento do colaborador pode estar diretamente relacionado ao excesso de tarefas monótonas e automáticas?
Quando o funcionário deixa de ver o trabalho como uma fonte de inspiração e crescimento, é inevitável que ele se sinta desmotivado, desengajado.
Como área responsável pelo desenvolvimento das pessoas, o RH pode mapear os pontos fortes do colaborador e desafiá-lo a mostrar seu desempenho em entregas que lhe são motivadoras.
Mas tome cuidado: desafiar o colaborador não tem nada a ver com incentivá-lo a fazer várias horas extras ou solicitar entregas impraticáveis.
Desafio tem a ver com habilidades, desenvolvimento e motivação, e não com quantidade de trabalho.
Outro erro muito comum entre as empresas é definir um fluxo de trabalho que limita a autonomia do colaborador.
Além de ser improdutivo, o excesso de obstáculos gera desmotivação, já que o ele perde poder de decisão sobre pontos do seu próprio trabalho.
Por isso, depois de deixar claros os processos em que colaborador está inserido e comunicar o que se espera dele, preze por uma relação de autonomia!
Afinal, se o funcionário já apresentou resultados positivos, fez entregas valiosas e se mostrou alinhado à organização, não há motivos para cercear sua liberdade criativa.
E a combinação autonomia e liberdade criativa é muito promissora quando o assunto é a produtividade dos times.
Empresas que apostam na autonomia para realizar a Gestão de Pessoas têm conquistado muitos resultados positivos, inclusive na crise.
Aqui vai uma dica: se a alta gestão da sua organização apresenta resistência a essa ideia, talvez o momento atípico que estamos vivendo sirva de argumento para uma mudança na relação com os colaboradores.
Nos momentos de crise, as pessoas ficam mais dispostas a rever suas certezas e abraçar ideias novas.
Se a cultura organizacional é um dos principais pilares de qualquer organização em cenários de normalidade, nas crises ela se torna ainda mais fundamental.
Quanto mais conectados os colaboradores estiverem com a cultura e o propósito da organização, maior será o seu engajamento e, consequentemente, sua produtividade.
Esse ponto é importante porque, para grande parte dos líderes, a produtividade dos colaboradores é um ponto restrito a aspectos objetivos, como metas e recompensas.
Nesse momento, o papel do RH é lembrar dos outros pontos que influenciam nos níveis de engajamento dos colaboradores, como a própria cultura da empresa.
Aqui, o grande desafio é manter essa conexão viva ao longo das semanas ou meses em que o trabalho remoto for a única opção viável para as empresas.
Ao que tudo indica, as organizações vão se deparar com um novo desafio relacionado ao home office: estimular o engajamento durante um período que, até o momento, não tem data para acabar.
A tendência é que os efeitos psicológicos do isolamento social e o sentimento de apreensão sobre o futuro fiquem ainda mais acentuados.
Por isso, além de oferecer suporte emocional e capacitação para novas habilidades, é fundamental que o RH mantenha os ritos de cultura que reforçam o senso de coletividade e colaboração nesse momento.
Tamo junto nessa!
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