O termo “startup” se tornou comum no vocabulário do empreendedorismo moderno, especialmente em contextos de inovação tecnológica e disrupção de mercados. Apesar disso, ainda existe muita confusão sobre o que caracteriza de fato uma startup.
Segundo o empreendedor Steve Blank, startup é uma organização temporária em busca de um modelo de negócio repetível e escalável. Eric Ries, autor do livro “Lean Startup”, complementa a definição ao afirmar que startups são instituições humanas concebidas para criar produtos ou serviços sob condições de extrema incerteza. A partir dessas definições, é possível entender startup como um tipo de empresa em fase inicial, voltada à inovação, que busca soluções criativas e escaláveis para problemas reais.
As principais características de uma startup
1. Organização temporária
Diferente de empresas tradicionais, startups não nascem para operar indefinidamente nesse formato. Elas são criadas para encontrar e validar um modelo de negócio que, uma vez estabelecido, permite a transição para uma empresa consolidada. Companhias como Google e Facebook começaram como startups, mas evoluíram mantendo a cultura de inovação como base.
2. Buscar e validar
Enquanto empresas tradicionais focam na execução de um plano já validado, as startups têm como função principal testar hipóteses de mercado de forma rápida e com o menor custo possível. Trata-se de um processo de aprendizagem contínua, onde erros e ajustes fazem parte da evolução do modelo de negócio.
3. Modelo de negócios
O modelo de negócios descreve como a startup cria, entrega e captura valor. É um formato dinâmico, que se diferencia do tradicional plano de negócios pela flexibilidade e pela adaptação constante à medida que novas informações surgem. Ferramentas como o Business Model Canvas e o Lean Canvas são comumente usadas nessa fase.
4. Repetível e escalável
Uma startup deve ser capaz de oferecer o mesmo produto ou serviço para um grande número de clientes sem precisar aumentar proporcionalmente seus custos. A escalabilidade é um dos pilares fundamentais: plataformas digitais como o Spotify exemplificam bem essa capacidade, ao atender milhões de usuários com custos marginais.
5. Resolver um problema de verdade
Startups bem-sucedidas são aquelas que resolvem dores reais do mercado. Muitas fracassam por se concentrarem em soluções que ninguém precisa. A validação do problema, portanto, é um passo essencial no processo de construção de uma startup.
6. Inovação
Seja no produto, no serviço ou no modelo de negócio, a inovação é um elemento estruturante das startups. Mais do que criar algo novo, trata-se de oferecer uma solução significativamente melhor do que as alternativas existentes. O Spotify, por exemplo, revolucionou a indústria musical ao mudar completamente a forma como as pessoas acessam e consomem música.
7. Extrema incerteza
Ao nascerem com base em hipóteses, startups operam em um cenário de incerteza constante. O uso de metodologias enxutas, como a Lean Startup, ajuda a minimizar riscos por meio da experimentação rápida, aprendizado validado e melhoria contínua.
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