5 posturas que um líder precisa assumir durante as crises

Momentos de crise impõem mudanças rápidas e forçadas às organizações. Nessas horas, tensões emergem com força e muitas delas recaem diretamente sobre a liderança.

Líderes são desafiados a rever suas certezas sobre o que é prioridade para a companhia e para seus colaboradores.

Alguns enfrentam dificuldades logo nos primeiros passos, resistindo a mudanças emergenciais como flexibilização de horários, reorganização de times e adoção de novos modelos de trabalho.

Lideranças centralizadoras tendem a perder o controle da situação, pois buscam acompanhar tudo de perto em um momento em que as decisões precisam ser descentralizadas, ágeis e práticas.

É justamente nesses momentos críticos que se revelam os impactos de uma cultura que não valoriza a autonomia e a confiança nas equipes.

Outros líderes erram por tentar aplicar soluções antigas para problemas novos, que surgem em ritmo acelerado e com alto grau de complexidade.

O fato é que essas posturas se mostram cada vez mais inadequadas diante dos desafios de um cenário de instabilidade.

Mais do que nunca, líderes precisam ser agentes de mudança, inovação e inspiração.

Esse é um período que exige equilíbrio entre razão e emoção, estruturas flexíveis e relações baseadas na confiança.

A forma como os líderes atuam pode, sim, determinar o futuro de uma organização.

Ciente da importância desse tema, a consultoria McKinsey & Company publicou uma lista com cinco posturas essenciais para líderes em tempos de crise.

Nós, da Conquer, preparamos este artigo com base nessas orientações para ajudar você a repensar o papel da liderança na sua empresa diante de situações desafiadoras. Confira:

1) Empatia: o aspecto humano deve ser prioridade

Em contextos incertos, as pessoas ficam naturalmente mais tensas e vulneráveis. Isso afeta diretamente o ambiente de trabalho.

Nesse cenário, a primeira responsabilidade de um líder é praticar empatia: reconhecer as dificuldades dos colaboradores, demonstrar compreensão e reforçar que todos estão enfrentando o desafio juntos.

Líderes que ignoram esse aspecto perdem a confiança de suas equipes.
E mais: também devem cuidar da própria saúde mental.

“Investir tempo em seu bem-estar permitirá que os líderes mantenham sua eficácia ao longo das semanas e meses que uma crise pode durar”, destaca a McKinsey.

2) Organização para responder às crises

Decisões centralizadas e verticais, tomadas apenas pelo alto escalão, tendem a ser pouco eficazes em momentos críticos e voláteis.

A McKinsey recomenda que os líderes estabeleçam prioridades claras e capacitem times multidisciplinares para encontrar soluções ágeis e alinhadas aos objetivos.

Essas redes de equipes unidas por um propósito comum devem ter liberdade para testar, corrigir e ajustar as ações em tempo real.

Para isso funcionar, é essencial cultivar confiança, autonomia e segurança psicológica.

As pessoas precisam sentir que têm espaço para questionar, sugerir e adaptar ideias sem medo de retaliações.

3) Calma deliberada e otimismo limitado

Durante crises, decisões precisam ser tomadas sob pressão. Isso exige uma liderança equilibrada, que inspire segurança e clareza.

A McKinsey destaca dois atributos fundamentais para esse tipo de liderança:

  • Calma deliberada: agir com serenidade, mesmo diante da pressão, analisando com racionalidade antes de agir.
  • Otimismo limitado: equilibrar confiança com realismo. Exagerar no otimismo pode soar desconectado da realidade e comprometer a credibilidade.

4) Tomar decisões em meio à incerteza: parar, avaliar, antecipar, agir

Em cenários incertos, dificilmente as decisões serão tomadas com 100% das informações disponíveis.
Ainda assim, não se deve agir apenas por intuição.

A McKinsey sugere que os líderes adotem o ciclo parar – avaliar – antecipar – agir.

Isso significa:

  • Coletar e revisar dados continuamente;
  • Refletir sobre as ações tomadas;
  • Adaptar rapidamente estratégias conforme novas informações surjam;
  • E manter a capacidade de duvidar: questionar decisões anteriores e modificá-las, se necessário.

5) Comunicação eficaz: clareza, frequência e equilíbrio

Uma das falhas mais comuns dos líderes em períodos críticos é reduzir a comunicação por falta de respostas prontas.

Porém, o silêncio gera ainda mais insegurança.

É fundamental manter uma comunicação frequente, transparente e equilibrada.

O líder deve deixar claro:

  • O que sabe;
  • O que ainda não sabe;
  • E o que está sendo feito para buscar respostas.

O tom deve ser realista, sem alarmismo, mas também sem promessas vazias.
Essa abordagem fortalece a confiança da equipe e mostra que a liderança está presente, consciente e comprometida.

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Angela Bicalho

Escrito por

Publicitária de formação pela ESPM, Angela adora criar conexões reais entre marcas e pessoas. Com atuação na área de experiência do cliente (sim, isso é importante!) e um foco afiado em marketing e branding, ela lidera projetos e equipes combinando análise precisa com uma boa dose de criatividade para resolver problemas. Estratégica e mão na massa, transforma desafios em oportunidades que fazem a diferença.

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