Carisma: qual o impacto dessa habilidade no ambiente de trabalho?

Dom natural para outros, habilidade dispensável para outros, o chamado carisma – capacidade de inspirar, atrair e envolver outras pessoas – tem sido apontado como um grande diferencial no mercado de trabalho, da entrevista de emprego ao dia a dia nas organizações. 

Para 5 em cada 10 profissionais, por exemplo, pessoas carismáticas tendem não só a melhorar a dinâmica das reuniões, mas se tornar muito mais lembradas por seus colegas e lideranças.  

Já para cerca de 40% deles, quem é mestre na arte de cativar sai na frente no mercado: são mais oportunidades de emprego e promoção, além de uma facilidade extra na hora de lidar com conflitos. 

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Ora, mas se a competência só tende a se reverter em benefícios nas empresas, o que de fato perdem aqueles que não querem aprimorar tal habilidade? Qual a real importância do carisma para as lideranças, sobretudo quando o assunto é o bem-estar e performance dos times?

Respostas para essas e outras questões podem ser encontradas no estudo abaixo, produzido com base na experiência de 500 profissionais das mais diversas áreas – do Marketing à Tecnologia. Confira: 

Principais conclusões: 

  • Neymar e Ivete Sangalo seriam as celebridades mais carismáticas do Brasil hoje; 
  • Na opinião dos respondentes, os carismáticos teriam mais oportunidades de emprego ou promoções; 
  • 77% dos brasileiros se avaliam enquanto pessoas carismáticas no trabalho; 
  • Por outro lado, 50% dos profissionais sentem que falta carisma em suas lideranças.  

Como os profissionais brasileiros definem o carisma? 

Mesmo sendo comumente associado à simpatia ou extroversão – atributos que uniriam celebridades como Neymar, Celso Portiolli, Taís Araújo e Ivete Sangalo, eleitas as mais carismáticas para os entrevistados -, descobrimos que, entre os brasileiros, falar de carisma no trabalho é ir muito além disso. 

Segundo os entrevistados, o termo está, antes de tudo, ligado a saber cativar e envolver as pessoas (66%), se comunicando com naturalidade e confiança (66%)

Demonstrar empatia e praticar a escuta ativa também aparecem como seus pilares, citados por 62% dos entrevistados. 

Mas afinal, ser alguém carismático é um privilégio de poucos ou algo que pode ser desenvolvido?

A maioria acredita no equilíbrio entre talento e prática: 56% veem o carisma como predominantemente inato, mas possível de ser lapidado ao longo da vida.

Já 30% defendem que a pessoa simplesmente nasce com ele, enquanto apenas 15% acreditam que qualquer um pode aprender a ser carismático com treino e dedicação. 

Quando olham para si mesmos, vale dizer que 77% dos profissionais se enxergam como carismáticos ou muito carismáticos no ambiente de trabalho — percepção que não é mero detalhe.

Para os respondentes, perfis capazes de inspirar e engajar têm mais chances de conseguir emprego ou promoções (43%), são mais lembrados por colegas e líderes (52%) e conseguem se comunicar melhor em reuniões (51%). 

Além disso, o carisma parece ter um papel relevante na resolução de conflitos: 4 em cada 10 entrevistados afirmam que pessoas carismáticas encontram soluções mais rapidamente e com menos atrito.

No dia a dia corporativo, essa habilidade pode se traduzir em equipes mais alinhadas, relacionamentos mais saudáveis e, consequentemente, resultados mais consistentes. 

Como melhorar o carisma no trabalho? 

Embora muitos ainda acreditem que o carisma seja algo inato, descobrimos não só que alguns profissionais enxergam essa característica como uma habilidade, mas que de fato tentam cultivá-la diariamente no ambiente corporativo.

Entre as estratégias mais adotadas, focar em ouvir mais e praticar a empatia lidera com 69% das respostas, mostrando como a conexão genuína com colegas é valorizada para conquistar e manter o carisma.

Além disso, 55% dos profissionais apontam a atenção à linguagem corporal e ao tom de voz como um diferencial importante para causar boa impressão e transmitir confiança. 

Buscar feedback direto de colegas e gestores é outra prática valorizada (46%), enquanto 41% investem em treinamentos, cursos ou workshops para aprimorar suas habilidades sociais.

Por sua vez, observar e imitar pessoas carismáticas aparece como estratégia para 30%, mostrando que o aprendizado por exemplo faz parte da jornada. 

Como um líder carismático impacta o próprio time? 

Para 36% dos profissionais, o carisma é uma competência essencial para quem ocupa cargos de liderança.

No entanto, a avaliação sobre seus líderes atuais é menos animadora: somando os que consideram seus gestores pouco carismáticos (11%), nada carismáticos (8%) e até mesmo neutros (29%), a maioria dos entrevistados apontam que seus líderes falham quando o assunto é engajar e motivar equipes. 

Apesar dessa lacuna, o impacto positivo de líderes carismáticos é amplamente reconhecido pelos respondentes. 

7 em cada 10, por exemplo, afirmam que um líder carismático torna o ambiente mais leve e acolhedor, enquanto 57% se sentem mais confortáveis para opinar e sugerir ideias com esse tipo de liderança. 

Além disso, a presença de um líder carismático pode trazer mais alinhamento e clareza sobre os objetivos do time (37%) e aumentar a frequência do reconhecimento pelo bom trabalho (34%) — o que, por sua vez, geraria efeitos a longo prazo na cultura organizacional e comunicação entre equipes. 

Metodologia 

Para compreender como os brasileiros compreendem o papel do carisma no trabalho, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Ao todo, os respondentes tiveram acesso a 8 questões, que exploraram os diversos conceitos de carisma, sua importância entre as lideranças e o impacto no dia a dia de trabalho.

A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados.

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