Em 2015, Bill Gross, fundador reconhecido da fábrica de startups Idea Lab, palestrou no palco do TED sobre “A principal razão pela qual as startups dão certo”. Sua descoberta, depois de analisar centenas de empresas: timing.
De minha própria experiência, eu não poderia concordar mais. Com alguns adendos.
Para começar, você precisa criar algo que resolva um problema real. Parece óbvio — mas muitas empresas simplesmente não resolvem um problema do consumidor ou não valorizam seus usuários.
Além disso, você precisa de um problema grande o suficiente para que seja financeiramente válido resolvê-lo. Às vezes, você encontra um problema real para resolver, mas ele é tão pequeno ou insignificante que não é capaz de sustentar uma empresa.
Por fim, e eu nem preciso dizer isso, você precisa executar e executar bem.
Uma vez que essas condições são preenchidas, o timing se torna vital. Eu já vi empresas serem muito adiantadas (um desafio comum para qualquer pessoa na área disruptiva da tecnologia) e outras serem atrasadas demais (lançando N redes sociais depois do Facebook).
Infelizmente, timing é algo abstrato e difícil de premeditar. Geralmente, o melhor que você pode fazer é olhar cuidadosamente para a tecnologia que você está usando e prever o desenvolvimento do seu preço/performance — determinando o ponto em que ele atinge a linha de “bom o suficiente”. E, em paralelo, monitorar o comportamento e as preferências do consumidor para descobrir quando as linhas de desenvolvimento da tecnologia e necessidade do consumidor se cruzam.
Uma coisa é certa: nunca subestime o timing como fator primário de sucesso.Artigo traduzido do The Heretic, canal de artigos com a opinião de Pascal Finette, VP da Singularity, Universidade do Futuro.
*Tradução livre e adaptada com autorização do autor.