Abrace o desconhecido

Na minha opinião, uma das habilidades mais importantes para o futuro é saber abraçar o desconhecido, isso quer dizer que devemos nos portar como pensadores sobre o futuro, e não apenas ser “vítimas” dele! Se você já tem esse mindset, provavelmente é uma pessoa que se adapta muito rápido às mudanças.

Desenvolvendo essa habilidade, nós não sofreremos (tanto) com a transição de eras, não criaremos preconceitos e nem perderemos novas oportunidades simplesmente porque elas parecem radicais demais no momento. Afinal, já teremos ajustado o nosso olhar para enxergar o futuro que se aproxima.

Nesse artigo, eu vou falar um pouco sobre essa mudança de mindset e espero que ele te ajude a abraçar (cada vez mais) o desconhecido, para que assim possa se preparar melhor para o futuro!

Embrace de Unknown (Abrace o desconhecido)

Recentemente, vi uma série de fotos do fotógrafo russo Dmitry Kostyukov (@kostyukov), que me fez entender de forma mais profunda a famosa frase do escritor de ficção William Gibson: “o futuro já chegou, só não está uniformemente distribuído”.

Uma das fotos é de uma senhora segurando um robozinho chamado Zora no colo, e, embora pareça que ela tá cuidando do robô, é ele quem cuida dela, da sua saúde emocional e mental.

Com o slogan “Quem se importa? Zora se importa”, ele é uma máquina usada para cuidar e acompanhar pessoas que precisam de atenção.Por que essa foto me fez pensar sobre a frase do Gibson?

Porque quando a vi, achei menos estranho ainda pessoas como a Lilly, @LillyInMoovator do Twitter. Infelizmente, depois de sofrer muito cyberbullying, ela acabou desativando a sua conta, mas é só dar um google que você consegue ler alguns tweets.

Ela se descrevia como uma robosexual. Sim! Uma pessoas que sente atração por robôs. Também temos os casos dos jovens japoneses que namoram e se casam com a Rinko Virtual Girlfriend, que é um jogo de nintendo DS (não se deixem enganar, não é um jogo jogado só no Japão).

Enquanto achamos que as máquinas vão nos substituir em nossos empregos, elas silenciosamente avançam também por outras áreas, e entram na nossa vida exatamente por uma das coisas que nos faz humanos… o sentir.

Um dos meus TEDx preferidos de 2018 foi o da Kate Darling, no qual ela fala sobre um oficial das forças armadas encarregado de uma missão com um robô, que acabaria mutilado por identificar minas explosivas escondidas no chão. Ele disse que era desumano demais (acredite se quiser!) ver aquele ROBÔ perdendo suas perninhas, e cancelou a missão que salvaria várias vidas humanas (recomendo muito que vejam esse TEDx).

Voltando para o papo de “o futuro não está distribuído de forma uniforme“: Ele vai chegando em tempos diferentes para as pessoas, e, embora você possa achar super estranho um menino se casar com um jogo (caso da Rinko), já tem outras pessoas alegando sentimentos por… máquinas! A vózinha da foto não teve tempo de namorar um robô, mas o “futuro” de ter sentimentos por uma máquina chegou para ela de outra forma.

Será que você também, em algum momento, não vai ter afeto por um robô? Me conta… você sente algo pelo seu smartphone? Ou por aquele robozinho aspirador de pó que limpa a sua casa? Ou seria você um “robôfobico”?  

Pense rápido: “Você acha que é possível se apaixonar por um robô da mesma forma que é apaixonado(a) pelo seu pet ou namorado(a)?”

Tudo bem se a resposta for não, desde de que você tenha entendido o exercício de abraçar o desconhecido.

Um novo problema? Ou uma moda?

A internet e a tecnologia já mudaram a forma como vivemos. Quando nossos pais falam “no meu tempo era diferente” pode ter certeza que era mesmo. Até no nosso tempos atrás, já era muito diferente.

Vivemos em uma era completamente nova. Lembro bem que meu avô me dizia que eu não podia jogar muito videogame porque estragava a TV! Hoje em dia, pessoas podem se dedicar a ser professores de jogos em tempo integral, e os pais estão pagando por isso (vou falar de e-sports em outro momento).

Lógico que, com essa mudança de eras, novos problemas também apareceram. Na minha opinião, é super importante falar deles, afinal, precisamos trazer conhecimento para que as pessoas tomem cuidado com o que aconteceu e com o que pode acontecer. Quem sabe você não vai encontrar aqui uma oportunidade de ajudar pessoas?

Já ouviu falar em Snapchat Dysmorphia? Basicamente, algumas pessoas estão fazendo uma série de plásticas para se parecerem com os filtros do Instagram e Snapchat! Humrum! Foi-se o tempo em que as pessoas queriam ser iguais a Angelina Jolie ou Brad Pitt. Agora,  elas querem ser suas versões digitalizadas de um filtro em um app.Qual é o problema nisso? Embora as pessoas sempre tenham se imaginado mais bonitas e atraentes, agora elas se vêem mais bonitas, só que em suas versões virtuais. Imagine as pessoas que não podem fazer essas cirurgias e olham aquela beleza ideal e “inalcançável”. Como elas se sentem? Sentem mais feias, depressivas? Estamos alcançando um novo patamar para a beleza irreal?

Abraçar o desconhecido é olhar para os sinais de mudança que estão acontecendo no mundo e pensar sobre isso, não apenas com estranheza… mas com o olhar de pensador sobre esse futuro, E SE… eu abrir uma clínica para cuidar de pessoas com doenças virtuais?

O escritor futurista Alvin Toffler disse que “os analfabetos do século XXI não serão aqueles que não souberem ler e escrever, mas todos que não souberem aprender a desaprender para, então, aprender”. Acredito que, se alinhado a isso, você conseguir abraçar o desconhecido, se colocando como um pensador do futuro, você pode conseguir moldar a realidade que vive.

Quer estar preparado para o futuro? Abrace o desconhecido, seja um pensador do futuro, desenvolva novas habilidades, não tenha medo de arriscar e modifique o futuro.

#QUEROMAIS

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