Tenho certeza que você já viu as estatísticas: somente um em cada três funcionários nos EUA e um em cada nove (!) no mundo estão engajados em seus trabalhos. Além disso, esses números não parecem estar mudando muito — apesar de mais e mais gestores estarem oferecendo mesas de pebolim e comida grátis.
Praticamente toda vez que eu falo com uma empresa menor/mais nova, seu líder me diz que, apesar de essas estatísticas serem verdadeiras para os outros, isso com certeza não se aplica a eles. Seus funcionários estão felizes, engajados e comprometidos com a causa (e a empresa). O engraçado é que, quando eu começo a conversar com os funcionários, geralmente descubro que isso não é totalmente real.
O custo dos funcionários que não estão engajados é enorme — eles não estão dando o seu máximo, têm muito mais chance de deixar a empresa quando surgir uma oportunidade de trabalho melhor e, provavelmente, não estão buscando a excelência. E poucas coisas são mais importantes para uma startup do que ser excelente no que faz — já que estão constantemente competindo com a concorrência para saber quem tem a maior lucratividade, a maior influência no mercado e a marca mais reconhecida. Excelência se torna o seu diferencial.
O que fazer com esse enigma? Acredito que o primeiro passo é entender o propósito da sua empresa. O legendário fundador e CEO da Southwest Airlines, Herb Kelleher, pontuou: “O foco das empresas são as pessoas. Ontem, hoje, amanhã e sempre”.
Coloque as pessoas em primeiro lugar verdadeiramente — tenho certeza (e vi isso acontecer várias vezes) que o resto vai acabar sendo feito. Para ser mais exato: o resto será feito pelos funcionários engajados.Artigo traduzido do The Heretic, canal de artigos com a opinião de Pascal Finette, VP da Singularity, Universidade do Futuro.
*Tradução livre e adaptada com autorização do autor.