A startup que mais recebeu investimentos na América Latina foi a colombiana Rappi. Já foi US$ 1,4 bilhão no total. Sendo que um bilhão de dólares foi captado de uma tacada só, no recente investimento dos japoneses do Soft Bank.
A empresa lidera com folga a corrida para ser o primeiro superapp da América Latina. A ideia é reunir pedido de comida, táxi, banco, aplicativos de mensagem — tudo em um só lugar. Aos moldes do que faz o WeChat, na China.
Líder entre as startups brasileiras, o iFood é o segundo da lista. O aplicativo de delivery recebeu, no ano passado, US$ 500 milhões em uma rodada liderada pela Movile, sua controladora. Foi a maior rodada da história em uma empresa brasileira.
O levantamento da CB Insights considerou apenas empresas de base tecnológica que tenham recebido investimentos de fundos de capital de risco (“venture capital”). Subsidiárias, empresas com dono majoritário e empresas que se financiaram com debêntures foram excluídas.
Desta forma, ficaram de fora algumas empresas que nasceram como startups, mas que já abriram capital (como Stone, no Brasil; e MercadoLibre, na Argentina) ou que foram adquiridas (como a 99). Além disso, a lista considerou apenas uma empresa por país. Por isso companhias várias brasileiras que também receberam investimentos milionários, como Nubank e Loggi, ficaram de fora.
Conheça as 11 as starutps da América Latina que lideram em rodadas de investimento em seus respectivos países. Duas empresas de delivery lideram a lista, as “unicórnios” Rappi e iFood. Mas vale um destaque para o setor de fintechs. Quase a metade (5 de 11) das startups são do segmento financeiro. São elas: Clip (México), Technisys (Argentina), ComparaOnline (Chile), Bitt (Barbados) e Bankingly (Uruguai).
Completam a lista a traveltech (de hotelaria) Selina; a edtech (segmento educacional) Crehana; a healtech (de saúde) inMediata; e a Singularities, do segmento de marketing e big data.
Conheça as startups mais investidas da América Latina, por país:
Colômbia
US$ 1,447 bilhão investidos
Segmento: superapp
Por um único aplicativo é possível pedir comida, alugar patinetes, fazer compras no supermercado, contratar uma diarista, solicitar um test drive em um carro da Renault e até “sacar” dinheiro em cédulas. Com estas funcionalidades (e um caminhão de dinheiro para alavancar a operação), o Rappi têm fortes chances de se tornar o primeiro “superapp” da América Latina.
Brasil
US$ 586,2 milhões investidos
Segmento: delivery de alimentação
Com uma política forte de descontos e aquisições de concorrentes, o iFood se consolidou como o principal aplicativo de delivery de comidas no Brasil. O app garante ter 16 vezes mais usuários ativos do que o segundo colocado no segmento alimentício. Mas a concorrência é grande. Além do próprio Rappi, o aplicativo enfrenta a concorrentes como UberEats e até aplicativos regionais de delivery, como o AiqFome. O aporte de US$ 500 milhões da Movile, que garantiu a primeira colocação ao iFood, veio exatamente no momento em que o app precisa garantir sua liderança absoluta.
Panamá
US$ 195 milhões investidos
Segmento: hotelaria / traveltech
Uma startup de hotéis. Isso mesmo: em tempos de AirBnb, os panamenhos da Selina estão ganhando o mundo com uma rede de hotéis voltada ao público millenial. A startup procura espaços físicos já disponíveis, em geral hotéis antigos, aluga por 20 ou 30 anos e transforma o espaço com o objetivo de “criar uma experiência” para os hóspedes. Apesar de ainda ser pouco conhecida dos brasileiros, a startup já inaugurou sua primeira unidade por aqui, na Lapa (RJ), em janeiro desse ano.
México
US$ 147,4 milhões investidos
Segmento: fintech
Principal fintech do México, a Clip é como se fosse a união do Pagseguro com a Nubank. O startup criou um aplicativo que permite a qualquer empresa ou profissional utilizar seu smartphone para receber um pagamento via cartão de crédito. Fundada em 2012, foi uma das primeiras empresas mexicanas a receber dinheiro de investimento do Vale do Silício.
Argentina
US$ 64 milhões
Segmento: fintech
A Technisys atua em um segmento bem interessante, o de “open banking”. A fintech criou um produto que promete digitalizar bancos tradicionais, cada vez mais pressionados a abrirem suas plataformas por abrirem suas plataformas para APIs (para que aplicativos de terceiros consigam ler e utilizar os dados dos clientes do banco sem infringir nenhuma regra de segurança). A fintech argentina foi a responsável pelo modelo do Banco Original, da J&F, auto-intitulado o “primeiro banco 100% digital do Brasil”.
Chile
US$ 33 milhões
Segmento: fintech/insurtech
Fundado no vibrante ecossistema de startups chileno, o ComparaOnline é um comparador de seguros e empréstimos. Pouco “sexy”, o segmento de seguros tem sido um grande impulsionador de tecnologias (principalmente com as chamadas “insurtechs”). No Brasil, a startup opera por meio de uma parceria com o Buscapé.
Barbados
US$ 20,5 milhões investidos
Segmento: fintech
A Bitt é uma startup de blockchain em Barbados, no Caribe. Segundo este site de criptomoedas, a empresa integra o portfólio de produtos financeiros da Medici Ventures, subsidiária da varejista americana Overstock.com.
Uruguai
US$ 10,3 milhões investidos
Segmento: fintech
Assim como a argentina Technisys, a startup uruguaia Bankingly oferece soluções para bancos que querem se tornar mais digitais. A empresa oferece soluções de online bankinge mobile banking que podem ser integradas ao sistema dos bancões.
Peru
US$ 5,4 milhões investidos
Segmento: edtech
A Crehana é uma startup de educação que disponibiliza cursos livres pela internet. Seu foco está em preparar os alunos para as necessidades da indústria digital e criativa, transformandoa experiênciado aluno e personalizando o conteúdo. A empresa já treinou mais de 650 mil estudantes de mais de 20 países.
Porto Rico
US$ 4 milhões investidos
Segmento: healthtech
A InMediata, de PortoRico, oferece soluções administrativas para hospitais, clínicas e profissionaisda área da saúde. A empresa hoje está presente em muitos consultórios da ilha, que se modernizaram graças à solução.
Costa Rica
US$ 1,3 milhão investidos
Segmento: marketing / big data
A Singularities é uma startup que utiliza big data aplicado ao marketing dos seus clientes. A empresa faz a leitura de perfis dos usuários e identifica formas de aumentar a lucratividade ou diminuir os gastos com marketing digital.
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