Essa é uma dúvida que, se você nunca teve antes, o momento atual deve ter despertado em você. Nesse contexto de constantes mudanças e incertezas, a falta do controle emocional fica mais evidente e as pessoas passam a entender, na prática, por que ele é tão importante.
O fato é que as emoções sempre estarão presentes e aprender a lidar com elas é uma tarefa fundamental. Sejam elas positivas ou negativas, elas podem despertar reações inesperadas e surpreendentes caso você não coloque em prática o seu controle emocional.
E se você ainda acha que o controle emocional é algo relacionado apenas ao trabalho, a importância dele vai para muito além do aspecto profissional. Em momentos como o que estamos vivendo, o controle emocional é um importante aliado para enfrentar as incertezas e pressões.
Mas afinal, o que é controle emocional?
Por que é importante ter controle emocional?
E qual a relação do controle emocional com inteligência emocional?
Como desenvolver o seu controle emocional
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Ao falar sobre as emoções, muitas pessoas ainda pensam que ter controle sobre elas significa anular aquilo que se está sentindo. Mas controle emocional não significa isso.
O controle emocional é a habilidade de lidar com os próprias emoções em momentos intensos, sejam eles positivos ou negativos, controlando os sentimentos e expressando eles de maneira adequada em cada situação.
Ao entender suas emoções e sentimentos, a pessoa que tem controle emocional consegue agir sem ser levado pelo impulso daquela emoção.
Para ter controle emocional é preciso ter inteligência emocional. Assim, em situações difíceis ou até mesmo diante de sentimentos difíceis, quem tem controle emocional consegue reagir de uma maneira mais assertiva.
Seja no aspecto profissional ou até mesmo no pessoal, saber controlar as emoções é uma habilidade muito importante para lidar com as mais diferentes situações que estamos diariamente expostos.
A pessoa que sabe gerir suas emoções é reconhecida pela sua capacidade de ser transparente com os seus sentimentos, ser resiliente e saber se adaptar sempre que for necessário.
Para demonstrar a importância do controle emocional, é só imaginar o que acontece quando ele não existe. Quantas decisões tomadas apenas pelo seu lado emocional foram 100% assertivas?
Isso porque quando estamos no calor da raiva ou no auge da empolgação ou animação, por exemplo, as decisões podem ser diferentes daquelas que tomaríamos com um maior controle das emoções.
Além disso, as situações extremas exigem um controle emocional ainda maior. No momento em que estamos vivendo grandes pressões, por exemplo, é muito importante saber lidar com as emoções, mantendo uma relação saudável consigo e com as pessoas ao seu redor.
Agora que você sabe o que é controle emocional e percebeu a sua importância, chegou o momento de entender como é possível fazer a gestão das suas emoções.
No seu livro “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman traz o teste do marshmallow como exemplo de controle da impulsividade.
Imagine que uma criança de 4 anos recebe a seguinte proposta: se ela conseguir esperar a pessoa voltar, ela ganha 2 marshmallows de presente. Caso não consiga, ela ganha apenas um – porém, imediatamente.
Esse é um exemplo de um grande desafio: o impulso geraria uma satisfação imediata, porém mais breve. Por outro lado, a contenção faz com que se guarde a satisfação para depois, só que ela seria mais duradoura.
Para Goleman, a raiz do autocontrole emocional é justamente a capacidade de resistir ao impulso. Pela sua natureza, as emoções levam a um ou outro impulso para a ação. Por isso, ser resistente ao impulso para agir é um princípio fundamental para se ter controle sobre as próprias emoções.
Além do controle dos impulsos – sejam aqueles que surgem de emoções negativas ou positiva -, o controle emocional só vai acontecer com autoconhecimento.
Somente você sabe quais são os disparadores de emoções positivas ou negativas, aquilo que você sabe que rotineiramente causa algum sentimento ruim, etc.
É por isso que as chances de você controlar as suas emoções aumentam significativamente quando você conhece a si mesmo.
O autoconhecimento é um fator importante também para nomear as suas próprias emoções. Você só consegue lidar com o que conhece – por isso, busque identificar as suas emoções com nomes, algo que vai ajudar você a lidar melhor com elas.
Ao nomear suas emoções, é fundamental que você acolha as negativas também. É normal que todos os seres humanos sintam emoções negativas e positivas e, por isso, não sinta-se culpado por estar sentindo ela.
Ao negar aquela emoção negativa, mais tempo ela estará presente naquela situação e por mais tempo ela persistirá.
Além de ser uma habilidade que deve estar em constante desenvolvimento, uma boa comunicação sempre pode te ajudar.
Em uma situação que algo está te desagradando no trabalho, por exemplo, ao invés de você ser dominado pela raiva, você pode se comunicar de maneira clara e assertiva e assim resolver aquela situação.
Quer conhecer mais dicas práticas para exercitar o seu controle emocional? Confira o vídeo abaixo com a Jéssica Tonello, professora de inteligência emocional da Conquer:
Para otimizar a sua gestão das emoções, é essencial que você aumente o seu tempo de resposta e reação diante das situações, avaliando todas as possibilidades de reação de acordo com o que você deseja para aquele momento e, eventualmente, buscando reações alternativas.
Para isso, uma dica bem prática e que você pode fazer ainda hoje é a chamada PROR:
P: pare
R: respire
O: observe
R: responda
Antes de reagir no calor da emoção, seja ela positiva ou negativa, é importante parar e respirar. Nesse exercício, você pode contar até 10, tomar um gole d’água ou apenas respirar profundamente.
Depois de fazer isso, observe a situação e entenda exatamente o que está acontecendo. Isso faz com que você observe a situação com um outro olhar, sem as lentes daquela emoção que foi despertada.
Depois dessas 3 etapas, você consegue tomar uma decisão para responder àquela situação de maneira mais assertiva.
O processo de parar, respirar, observar e então responder permite que você possa agir de uma outra forma que não seja por impulso. Isso traz inteligência às suas emoções: seja raiva, tristeza, frustração ou tantas outras emoções, você passa por esse processo para assim reagir de uma maneira consciente.
Além disso, isso evita o arrependimento de ter reagido apenas no calor da emoção e de criar mal estar consigo mesmo e com as pessoas ao seu redor.
Ao reagir no ímpeto, pode acontecer de você perceber que aquela reação não era necessária e que a situação não era tão negativa quanto, a princípio, parecia.
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