Por Elisa Tawil
Head de Growth na eXp Realty Brasil e Cofundadora do movimento Mulheres do Imobiliário
Uma força mundial incontrolável está aumentando. A liderança feminina é tema na agenda das empresas mais influentes. Como revela um estudo recente da McKinsey, com 700 empresas na América Latina, as empresas com pelo menos uma mulher em sua equipe executiva são mais lucrativas (fonte: Valor Econômico).
Segundo a pesquisa, isso ocorre porque as mulheres têm 50% mais chances de aumentar a lucratividade e 22% mais chances de crescer a margem EBITDA média.
Podemos nos perguntar, por que precisamos provar a importância das mulheres na liderança através da lucratividade? O fato de que as empresas devem existir para fornecer resultados lucrativos para seus acionistas pode ser uma resposta fria, antiga e direta.
Honestamente, seria apenas isso? Dizer que o propósito dos negócios é fazer lucros é como dizer que o propósito da vida é respirar. Isso é o mínimo necessário para sustentar negócios e a vida. Acima disso, impera toda a grande promessa: de que valor pode ser gerado para desfrutar e prover muito mais!
As empresas têm o incrível poder de cuidar de seus funcionários, o bem de longo prazo de seu mercado, a sustentabilidade do meio ambiente e contribuem para um futuro melhor.
Você concorda?
Quando trazemos “cuidado e bem estar” para esse assunto, provavelmente a primeira reação é que essas palavras não são “corporativas” o suficiente. Mas elas são o núcleo do futuro, nosso futuro.
É isso que a Liderança Shakti, modelo delineado por Nilima Bhat e Raj Sisodia, oferece para o futuro e dá elementos para implementá-lo, no presente, com presença.
Shakti é a força interior que provê o cuidado, a elevação. Aquela energia que é responsável pelo parto, o “Mãe Natureza”, presente em nossa natureza inata, que sustenta toda a vida,
Levando a energia de Shakti à liderança, Nilima e Raj despertam nos negócios a necessidade de cuidar do futuro, implementando ações que nos conectam às nossas responsabilidades, como líderes, tornando-nos responsáveis por nossas decisões diárias. Afinal, como Walter Robb, co-CEO da Whole Foods Market, costumava dizer:
Em outubro do ano passado, a Universidade de San Diego na Califórnia, recebeu a primeira turma da The Shakti Fellowship, um Programa Global de 9 Meses de Liderança Avançada para Mulheres, iniciando um novo grupo de mulheres preparadas para intervir, intensificar e elevar, como criadoras de mudanças através da Shakti Leadership, Capitalismo Consciente e Paz através do Comércio (Peace thru Commerce).
Esses modelos trazem uma combinação de forças que promovem um alto nível de liderança. O curso é exclusivamente para mulheres.
Por que criar uma graduação exclusivamente para mulheres quando a Shakti é uma liderança consciente que promove o equilíbrio entre forças masculinas e femininas?
Há uma razão para isto.
De acordo com o “Getting to Equal 2019: Criando uma cultura que impulsiona a inovação”, um estudo recente publicado pela Accenture, “a cultura da igualdade impulsiona a inovação e que, um ambiente fortalecedor, com um alto senso de pertencimento e aprendizado é um ingrediente essencial”.
O equilíbrio é o objetivo que queremos alcançar. Pesquisas mostram que empresas, entidades e governos estão trabalhando para criar um ambiente igualitário. Mas o que nós, mulheres, estamos investindo e promovendo para poder alcançar esses espaços com responsabilidade, capacidade e conteúdo suficiente para manter as posições que merecemos?
A Shakti Fellowship é um programa internacional que forma mulheres de diferentes partes do mundo. Podemos identificar que cada país e cultura têm sua particularidade, mas todos eles precisam de sua liderança feminina como uma voz importante. Mulheres e meninas são carentes e “empoderá-las” tem sido identificada como um dos 17 objetivos para transformar o mundo se acordo com a Organização das Nações Unidas – ONU, para o futuro da Humanidade e das Nações. Além disso, as mulheres trazem valores e comportamentos mais femininos, como carinho, compartilhamento, inclusão e criatividade, que a economia global precisa para restaurar o equilíbrio em um mundo polarizado e desigual.
Portanto, a ascensão da liderança das mulheres é um imperativo inevitável e importante em todo o mundo; e para as mulheres reivindicarem seu espaço e se responsabilizarem como comandantes pela equidade de nosso futuro comum.
Elisa Tawil é graduanda da primeira turma a ser graduada pela The Shakti Fellowship da Universidade de San Diego. Membro do grupo de ELF – Empoderamento e Liderança Feminina da FISESP (Federação Israelita de São Paulo). Autora do Podcast Vieses Femininos, seu projeto no programa de fellowship, com o objetivo de criar um espaço inclusivo e inspirador, para que, juntos, possamos despertar nossas jornadas pessoais, trazendo-nos de volta à nossa coragem, empatia e sororidade.
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