Metas são um saco (um pouco)

Acabei de ler o novo livro de Jason Fried (CEO do Basecamp) “Não é preciso ser louco no trabalho”, o que, por muitas razões, é provavelmente o meu livro de negócios favorito deste ano.

No livro de Jason, você encontrará um capítulo onde ele explica que a Basecamp (empresa que desenvolve aplicações web) não estabelece metas – o que, à primeira vista, parece ser contra intuitivo.

Não são os objetivos e metas que nos levam para onde queremos estar? Garantem que tudo corra na hora e que nossos sonhos mais loucos se tornem realidade? Jason diz: “Não tão rápido”. E eu tendo a concordar.

A quantidade de tempo que passei criando, negociando e colaborando na construção de metas para praticamente todas as empresas para as quais trabalhei é insana. Além disso, a quantidade de tempo que gastamos para usar essas metas para impulsionar o negócio é, sem exceção, minúscula.

É claro que você precisa ter um bom senso e saber para onde está indo e o que significa o sucesso, para garantir que você e sua equipe estejam indo na direção certa. Eu diria, porém, que isso é muito mais do que uma aplicação inteligente de propósito e missão, combinada com uma compreensão saudável dos fundamentos do seu negócio.

Não definir e, portanto, não perseguir metas específicas e KPIs impede que você faça coisas estúpidas para alcançar esses objetivos (você não acreditaria no que eu vi as pessoas fazerem apenas para cumprirem sua cota de vendas). Ao mesmo tempo, oferece a flexibilidade de se ajustar a um mercado mais ambíguo e dinâmico do que nunca.

Aqui está o que fazemos na prática: temos um forte senso de propósito e missão, falamos sobre o que queremos alcançar (na forma narrativa), concordamos com os princípios fundamentais e depois empoderarmos todos em nossa equipe estendida para construir o que importa. Verificamos com o grupo mais amplo regularmente para verificar se estamos no caminho certo, se as premissas ou realidades de mercado mudaram e se temos novos insights que nos farão revisar nossa narrativa. E depois voltamos ao trabalho.Artigo traduzido do The Heretic, canal de artigos com a opinião de Pascal Finette, VP da Singularity, Universidade do Futuro.

*Tradução livre e adaptada com autorização do autor.

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