Não se fala em outra coisa. E com muita razão.
O surto do novo coronavírus colocou o mundo em alerta. Cuidados redobrados com a higiene, fronteiras fechadas, bolsas em queda. Sistemas de saúde sobrecarregados e empresas funcionando de maneira remota.
No outro lado da balança está uma prioridade incontestável: a saúde.
Cada um, à sua maneira, está vivendo um turbilhão de sensações e, principalmente, de desafios. Lidar com o novo e com o imprevisível se tornou rotina para a maioria das pessoas.
Mas o fato é que tudo isso vai passar! E quando isso acontecer, não temos dúvidas de que a reinvenção, a adaptação e a resiliência serão o nosso grande aprendizado enquanto sociedade.
Nesse momento, falar sobre o futuro talvez seja um dos exercícios mais desafiadores que existem. Os números relacionados à pandemia do Covid-19 envelhecem a cada minuto.
Mas nós nos arriscamos a dizer que existe, sim, uma certeza sobre tudo isso: haverá um antes e um depois do surto do novo coronavírus.
Isso porque ele está nos colocando fora de qualquer zona de conforto. Ele está nos levando a rever prioridades, reconsiderar nossa relação com o trabalho, quebrar tabus.
As empresas estão lidando com um desafio duplo: solucionar as demandas práticas para garantir a segurança dos colaboradores enquanto traçam estratégias de mercado para um futuro incerto.
Nós, da Conquer, já levamos os nossos treinamentos corporativos para mais de 200 empresas. Somos parceiros delas.
Acompanhamos de perto os desafios dessas companhias, vibramos com as suas conquistas e reforçamos o nosso “tamo junto” na hora das adversidades.
Por isso, apesar da dificuldade de prever o que pode acontecer, nós preparamos este material especial sobre o possível impacto do novo coronavírus na realidade das empresas.
Além disso, consultamos os principais relatórios internacionais de pesquisa de mercado para entender quais são os principais desafios das organizações nesse período.
Acreditamos que, nesse momento, toda informação e reflexão de qualidade é válida para que todos consigam sair mais fortes desse desafio.
Continue com a gente!
Impacto econômico em escala global
Principais projeções para a pandemia e para a economia
Projeção 1 – Cenário de recuperação lenta
Projeção 2 – Cenário de contração prolongada
Desafios para as empresas
Garantir produtividade no home office
Desenvolver a inteligência emocional dos colaboradores
Criar e administrar Comitês de Crise
Acelerar a criação de novos produtos e serviços
Quais aprendizados o coronavírus deixará para as empresas?
Para traçar perspectivas para as empresas pós-coronavírus, é fundamental entender os seus impactos na economia. E esse cenário pode ser definido por uma palavra: incerteza.
Com empresas congelando investimentos e o consumo registrando quedas bruscas em dezenas de países, não há mais dúvidas de que a economia global vai entrar em um novo período de recessão.
O que especialistas tentam prever neste momento é o tamanho dessa recessão e como exatamente ela vai afetar a sociedade e as organizações.
De acordo com as previsões da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia global pode ter o menor crescimento desde 2009, ano que sofreu as consequências da grande crise de 2008.
Naturalmente, as projeções podem ser alteradas a qualquer momento, mas uma coisa é certa: o mundo está entrando em uma época de profundas transformações.
Confira abaixo os impactos do novo coronavírus nas principais economias do mundo!A China, primeiro país em que o surto do Covid-19 exigiu medidas severas para conter a contaminação, é uma das nações mais afetadas até agora. Estima-se que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresça 4,9% em 2020, abaixo da previsão anterior de 5.7%. Os números são da OCDE.
Os números da produção industrial da China também não são animadores. Em janeiro e fevereiro, o país registrou queda de 13,5% na indústria – a maior das últimas três décadas.
Acontece que a China é responsável por um terço das manufaturas de todo o mundo e líder de exportação de bens de consumo. Como resultado, a maioria dos países vai sentir, em alguma medida, essa retração.A economia norte-americana também já convive com a sombra de um crescimento mínimo em 2020. De acordo com o grupo financeiro Goldman Sachs, a projeção de avanço para o PIB dos Estados Unidos em 2020 baixou de 1,2% para 0,4%.
Para diminuir os efeitos da recessão, o governo norte-americano deve lançar um pacote de estímulo ao consumo de mais de US$ 850 bilhões – o equivalente a R$ 4,2 trilhões.As previsões da Comissão Europeia para os países que pertencem ao bloco também são pessimistas. Com as atualizações mais recentes, a projeção é de que o PIB da União Europeia reduza 1% em 2020.
As previsões estão sendo atualizadas a todo momento, já que a Europa se tornou o novo epicentro do novo coronavírus – com destaque para a Itália, que já registrou milhares de mortos.O Brasil ainda não atingiu o pico do Covid-19, mas já convive com projeções negativas para a economia. A estimativa de crescimento do PIB em 2020 passou de 2,1% para 0,02%.
À medida que o país vai tomando medidas de precaução contra o surto da doença – como restrição de convívio social e paralisação das atividades industriais – as projeções devem ser atualizadas, oferecendo mais clareza sobre o futuro da economia brasileira.
Mas, como sabemos, as expectativas em torno da economia dependem diretamente da escala de transmissão do novo coronavírus pelo mundo.
Os países vão conseguir implementar medidas para conter a disseminação do vírus?
Os sistemas de saúde estão preparados para acolher os doentes?
A ciência vai avançar nas pesquisas sobre o vírus e encontrar formas mais eficazes de combatê-lo?
É sobre isso que falaremos no próximo tópico!
Duvide de previsões sobre o futuro da economia que não levam em consideração o estágio da pandemia do novo coronavírus. Uma coisa está intimamente ligada à outra.
Por isso, organizações de pesquisa ligadas ao mercado estão avaliando possíveis cenários para a pandemia e suas consequências econômicas.
Em seu relatório mais recente sobre o surto do Covid-19, divulgado em 16 de março de 2020, a empresa de consultoria McKinsey & Company registrou duas projeções com impactos de curto e médio prazos.
Nós reunimos os principais pontos da pesquisa abaixo, confira!
Antes de mais nada, é preciso ressaltar que nosso objetivo aqui não é mergulhar em um pessimismo que paralisa.
Esses dados e projeções que apresentamos são fundamentais para termos mais clareza sobre o presente e traçarmos estratégias de recuperação para o futuro.
Os desafios não são poucos. As organizações terão que colocar em prática novos métodos de gestão de pessoas e novas culturas organizacionais. Elas terão que colocar à prova todo o seu potencial de inovação!
Mas pode onde começar? Como conciliar as medidas emergenciais de segurança com a elaboração de estratégias para um futuro incerto?
É sobre isso que falaremos no próximo tópico!
Assim que a pandemia do novo coronavírus ganhou contornos mais claros, organizações do mundo todo passaram a adotar medidas emergenciais para garantir a saúde e a segurança dos colaboradores.
De maneira geral, a “tarefa de casa” já está sendo cumprida. Grande parte das empresas já deu o start no trabalho remoto e outras concederam férias coletivas, principalmente nos setores em que o isolamento não é possível.
Outras definiram horários alternativos de trabalho para reduzir o fluxo de colaboradores nos escritórios e evitar o uso do transporte público em horários de pico.
Mas, como sabemos, essas são medidas de emergência, de curto prazo. É o mínimo a ser feito pelas companhias que colocam a saúde dos colaboradores em primeiro lugar.
Aqui, nosso objetivo é ir além. Precisamos ter em mente que a pandemia do novo coronavírus vai ser um divisor de águas para toda a sociedade.
Não só porque ela está redefinindo as prioridades coletivas em nome de um bem-estar comum. Mas também porque o momento pelo qual o mundo todo está passando deixará marcas permanentes nas organizações e na relação das pessoas com o trabalho.
Com a recessão econômica em vista, companhias terão que se reinventar para ver novas possibilidades no mercado em que já atuam e se tornarem mais competitivas.
Além disso, elas vão precisar rever uma série de práticas obsoletas que engessam e limitam o desempenho dos times e, em última instância, da empresa toda.
Habilidades até então sub-valorizadas, como a inteligência emocional, tendem a ganhar uma visibilidade muito maior.
A importância de confiar nos colaboradores, dar autonomia a eles e alinhá-los ao propósito da empresa deve, finalmente, aparecer como prioridade nas companhias.
Essas transformações repentinas causadas pelo novo coronavírus vão colocar em xeque muitas das nossas “certezas” sobre como deve e como não deve funcionar uma organização.
Em outras palavras, é nos momentos de instabilidade e a urgência que a inovação e a criatividade passam a valer ouro!
Nós listamos abaixo quatro grandes desafios que as organizações terão que enfrentar nos próximos meses devido à pandemia do novo Coronavírus.
Eles estão presentes nos relatórios dos principais institutos de pesquisa de mercado do mundo, como McKinsey & Company e Deloitte. Vamos lá!
Durante o pico da Covid-19 na China, um dos países mais afetados pela doença, a Deloitte realizou uma pesquisa com RHs de empresas chinesas para identificar suas maiores dores em relação à Gestão de Pessoas naquele período.
Para 82% das companhias, providenciar um cronograma de trabalho flexível era o maior desafio!
Se até as empresas familiarizadas com o home office estão passando por um momento turbulento, imagine as organizações que nunca cogitaram o trabalho remoto.
O fato é que, por um motivo mais do que justo, ele já é uma realidade – e deve seguir assim por um bom período.
No Brasil, algumas medidas de distanciamento social – como proibição de aglomerações, fechamento do comércio e de suspensão das aulas – devem durar até o final de abril.
Tudo leva a crer que as empresas que aderiram ao home office terão que desenvolver, alinhar e manter os novos fluxos de trabalho por um bom período.
Listamos algumas perguntas que devem guiar as ações das empresas nesse processo:
Quanto antes as companhias encontrarem respostas a essas perguntas, menor será o impacto dessas mudanças para a organização.
Na mesma pesquisa realizada pela Deloitte com as empresas da China, 46% das companhias afirmaram que lidar com o estresse psicológico dos colaboradores era o principal desafio ligado ao surto do novo coronavírus no país.
De certa forma, o resultado da pesquisa não surpreende. Listamos duas razões para isso:
Não há dúvidas de que, a partir de agora, organizações de todo o mundo vão dar prioridade total ao desenvolvimento de inteligência emocional de seus colaboradores.
No Brasil, que ainda está distante do pico no número de casos, essa habilidade precisa urgentemente receber mais atenção!
Aqui, vale ressaltar que não se trata de uma preocupação restrita à produtividade das empresas. É possível falar, inclusive, da companhia assumindo o papel de humanização diante da crise!
Quando a empresa desenvolve a inteligência emocional em seus colaboradores, ela contribui para que as pessoas sofram menos, consigam agir com mais assertividade diante de situações extremamente desfavoráveis.
Essa habilidade, como sabemos, não se restringe à vida profissional dos colaboradores. Ela também os engrandece como pessoa.
Em seu relatório mais recente sobre os impactos da Covid-19 na economia, a empresa de consultoria McKinsey & Company sugeriu a criação de um time multifuncional responsável por elaborar respostas à crise.
No material, a McKinsey deixa claro que essa orientação é válida para todos os tipos de organizações.
Aqui, vamos chamar esses grupos de Comitês de Crise. Eles precisam ser formados por membros dos mais variados times da empresa, garantindo que nenhuma área será negligenciada nos processos de decisão.
A melhor maneira de criar e gerenciar o grupo, porém, depende do ramo de atuação da companhia, de sua cultura e da familiaridade dos colaboradores com ferramentas digitais, por exemplo.
Além disso, a maioria dos colaboradores que fazem parte dos comitês estará fora de sua função diária, o que pode gerar atritos no fluxo de trabalho e prejudicar a elaboração de respostas.
Nesse momento, um dos maiores desafios das organizações é desenhar o time mais adequado para gerenciar a crise e, o mais importante: fazê-lo funcionar!
Não foram só os fluxos de trabalho que se transformaram com a pandemia do novo coronavírus. Em muitas empresas, a mudança no comportamento de consumo colocou em risco a própria existência dos produtos e dos serviços oferecidos.
Nesses casos, existem duas saídas: acelerar a criação de novos produtos e serviços, ou adaptá-los à nova realidade.
Na China, por exemplo, a demanda por alguns produtos de fato caiu, mas por outro lado, as compras online de produtos de todos os tipos – da entrega de alimentos a serviços digitais – cresceu de maneira extraordinária!
Então, é muito importante que a empresa tenha um olhar analítico para os seus próprios produtos!
Em seu relatório, a McKinsey & Company destaca uma preocupação muito importante: é provável que as preferências dos consumidores passem por uma grande transformação depois da pandemia!
Quem não comprava online está tendo que se adaptar!
Quem não fazia cursos online agora não tem mais outra opção!
As empresas que sobrevivem a esses momentos de adversidade são justamente as que conseguem se adaptar com agilidade, focando nas soluções e colocando o consumidor no centro das decisões.
Ainda é difícil identificar todos os ensinamentos que a pandemia do novo coronavírus vai deixar para a sociedade e para as empresas.
Mas uma coisa é certa: todos, sem exceção, estão sendo desafiados.
Nas próximas semanas, veremos empresas se destacando com soluções inovadoras. Produtos serão reformulados, logísticas serão transformadas, tudo em tempo recorde. Sem dúvidas, essas organizações vão sair desse período muito maiores!
Outras empresas serão obrigadas a rever prioridades. Instabilidades como a que estamos vivendo não impactam somente a economia. Elas mudam pessoas, relações, expectativas.
Quanto mais cedo essas companhias identificarem novas possibilidades de cultura organizacional, baseadas na autonomia, no engajamento e na inspiração, mais fortalecidas elas sairão desse desafio!
Nós, da Conquer, continuaremos acompanhando todos os desdobramentos da pandemia do novo coronavírus!
Nossa missão, nesse período, é ajudar as empresas e profissionais a enfrentarem da melhor forma possível os desafios que estão por vir no próximo período.
Continue nos acompanhado!
Tamo junto nessa!
—-
Para ler a íntegra dos relatórios que consultamos, é só clicar abaixo:
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