O que são empresas ambidestras?

Você sabe o que são empresas ambidestras? Já ouviu esse termo antes?

O mundo está mudando e a transformação digital já é uma realidade. Essa mudança obriga as empresas e profissionais a inovarem para se manterem relevantes.

No entanto, enganam-se aqueles que focam apenas em inovação e esquecem de manter a excelência operacional.

Fazer o básico já não é suficiente, mas não ter uma base sólida faz com que toda a estrutura do negócio esteja comprometida. Alguns processos burocráticos são, inclusive, indispensáveis.

Ao mesmo tempo, de nada adianta ter processos eficazes e bem estruturados se eles forem rígidos e não permitirem a melhoria contínua.

Um dos maiores erros das empresas é acreditar que ser uma referência hoje é o suficiente para garantir seu espaço no mercado para sempre.

Mas então, como se preparar para a transformação digital ao mesmo tempo em que lidamos com a empresa de hoje? 

É nesse contexto que surge o conceito de empresas ambidestras, que defendem a ideia de conciliar a eficiência no modelo de negócio tradicional ao mesmo tempo em que torna os processos mais dinâmicos e busca por novidades e oportunidades através da inovação.

O que é uma empresa ambidestra?

As empresas ambidestras buscam o equilíbrio entre dois pontos principais: excelência operacional e inovação.

O modelo de negócio tem esse nome por ser capaz de trabalhar com as duas mãos: a direita mantém funcionando aquilo que já funciona hoje enquanto a esquerda foca em buscar processos inovadores.

Uma organização ideal deve oferecer produtos confiáveis e consolidados e trabalhar com processos eficientes, mas também deve ter a iniciativa de investir em liberdade e experimentação. 

É preciso manter o olhar no presente sem deixar de se preparar para o futuro.

3 tipos de empresas ambidestras

1. Ambidestreza Estrutural

Existem duas equipes trabalhando separadas, inclusive fisicamente, uma focada em eficiência operacional e outra em inovação.

Essa divisão é o que permite a coexistência das atividades de naturezas opostas.

Cada equipe possui seu próprio modelo de gestão e, posteriormente, quando os processos inovadores estiverem consolidados, eles são integrados à empresa como um todo.

2. Ambidestreza Cíclica

Uma única equipe trabalha focada em inovação durante um período determinado, depois muda o foco para a excelência operacional durante outro período definido, em seguida volta a desenvolver processos inovadores e assim por diante.

Esse processo exige maturidade da equipe por ser desafiador fazer a transição entre modelos de gestão a cada troca de ciclo, mas garante a interação entre os colaboradores.

3. Ambidestreza Simultânea

Os processos de inovação e de excelência operacional acontecem ao mesmo tempo na empresa toda sem dividir a equipe.

O desafio é ter colaboradores capazes de entender e exercer ambos os tipos de processo e uma gerência preparada para tomar as melhores decisões para a empresa levando em consideração os novos processos de inovação e não deixando de manter a entrega de resultados.

Se a sua empresa já possui excelência operacional, mas ainda não sabe exatamente como inovar, lembre-se disso: inovação começa pelas pessoas.

Por isso, comece desenvolvendo uma cultura de inovação.

Prepare sua equipe para a transformação digital, assim, antes de introduzir qualquer processo ou estratégia, eles terão uma mentalidade inovadora.

4 etapas para começar a inovar

1. Crie um ambiente que estimule a curiosidade

Inovação não acontece em ambientes engessados. Por isso, o primeiro passo é incentivar a curiosidade dentro da empresa.

Estimule perguntas, valorize diferentes pontos de vista e crie espaços onde os colaboradores se sintam à vontade para compartilhar ideias, mesmo que pareçam malucas à primeira vista.

A criatividade nasce quando há liberdade para explorar novas possibilidades sem medo de errar.

2. Invista no desenvolvimento das pessoas

Ideias inovadoras vêm de pessoas preparadas.

Capacitar o time com treinamentos, workshops e experiências que estimulem o pensamento crítico e a resolução de problemas é fundamental.

Além disso, quanto mais diversidade de conhecimento e repertório sua equipe tiver, mais rica será a troca de ideias e mais fácil será pensar fora da caixa.

3. Comece pequeno e teste rápido

Inovar não precisa (e nem deve) começar com grandes mudanças. Escolha um problema específico, teste uma solução diferente e veja o que acontece.

O segredo está em aplicar pequenas mudanças, aprender com elas e ir ajustando o caminho.

Esse processo de experimentação contínua ajuda a reduzir riscos e aumenta as chances de encontrar soluções criativas e eficientes.

4. Valorize o aprendizado, mesmo quando não dá certo

Nem toda ideia vai dar certo, e tá tudo bem.

O importante é criar uma cultura onde o erro seja visto como parte do processo.

Empresas inovadoras aprendem rápido, ajustam a rota e seguem em frente.

O foco deve estar no que foi aprendido e em como esse aprendizado pode ser aplicado nas próximas tentativas. Isso gera um ciclo positivo de evolução e confiança no time.

Dê o primeiro passo para sua empresa

Em um mundo que muda o tempo todo, saber equilibrar o que já funciona com o que precisa mudar é o grande segredo para seguir relevante.

Ser uma empresa ambidestra é justamente isso: manter a casa em ordem enquanto se abre espaço para inovar.

E como toda transformação começa pelas pessoas, investir no desenvolvimento do time é essencial.

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Giovana Chimentão

Escrito por

Giovana é apaixonada por impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional. Atua como Diretora de Educação na Escola Conquer, instituição de educação executiva e pós-graduação. É responsável por liderar equipes nas áreas de desenvolvimento de produtos, MKT de conteúdo e experiência do cliente, com foco em inovação e excelência. Tem MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios e um Mestrado em Educação pela UEL. Além disso, cursou a University of Cambridge, onde obteve seu diploma em Metodologia e Treinamento. O seu objetivo é inspirar outros a alcançarem seu potencial máximo através da educação!

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