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O que um comercial do Super Bowl pode te ensinar sobre liderança

Há algum tempo, fui a uma conferência assistir um painel de David Barrett, fundador da Expensify. Há muito o que dizer e aprender com David e sua empresa extremamente bem […]
20 fev, 2020
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Há algum tempo, fui a uma conferência assistir um painel de David Barrett, fundador da Expensify. Há muito o que dizer e aprender com David e sua empresa extremamente bem sucedida — tudo sobre sua filosofia de liderança. Mas algo que me marcou foi a história sobre o comercial da Expensify no Super Bowl.

Se você conhece ao menos um pouco sobre o Super Bowl, sabe que é um dos eventos esportivos mais assistidos do mundo e um dos mais caros e prestigiados momentos para fazer publicidade. Espaços na programação do Super Bowl são vendidos muito tempo antes dos jogos começarem e custam 175 mil dólares por segundo de exibição. Normalmente, esses espaços são agendados por empresas de bens de consumo, alimentos e automóveis — produtos consumidos por um público-alvo bastante amplo. 2019 foi o ano em que David decidiu fazer parte dessa lista de empresas com o seu software de relatório de despesas.

Apesar de ser interessante discutir sobre o comercial da Expensify e seu impacto na empresa — esse artigo é sobre como David começou tudo isso em primeiro lugar.

David teve uma ideia louca (sério, é uma ideia maluca para uma empresa como a dele exibir um comercial no Super Bowl). Ele levou a ideia para a sua equipe e fez algo mágico: em vez de levantar as vantagens e desvantagens de colocar um comercial na programação do Super Bowl, decidindo se “deveriam ou não” fazê-lo, David fez uma outra pergunta: “Como vamos fazer um comercial para ser exibido no Super Bowl de modo que ele funcione para nós?”.

Só de reformular a pergunta, ele desafiou sua equipe a pensar nas melhores e mais criativas ideias (em vez de engajar no debate do “deveria/não deveria”). 

Na próxima vez que você quiser desafiar o seu time, colegas de trabalho e até sua família a fazer algo ambicioso — em vez de perguntar se vocês deveriam ou não, vá direto ao “como”. Pode ser que vocês ainda concluam que não existe maneira concebível de fazê-lo, mas pelo menos a discussão foi centrada nas soluções criativas do problema e não em um debate que acaba simplesmente com um sim ou não.

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