Filho de professores universitários, Goleman tem graduação e doutorado em Psicologia pela Universidade de Harvard e passou 12 anos à frente da editoria de Ciência do The New York Times, escrevendo sobre comportamento humano e reações do cérebro.
A experiência de 12 anos lhe garantiu duas indicações ao prêmio Pulitzer, um dos maiores reconhecimentos de excelência na área do Jornalismo.
Quando sentiu a necessidade de escrever sobre assuntos que já não se encaixavam nas pautas do Times, Goleman produziu sua obra mais conhecida sobre Inteligência Emocional.
Com o livro vieram o reconhecimento, os convites para palestrar sobre o assunto e então ele decidiu deixar o trabalho de jornalista. Além de seu livro Inteligência Emocional, o autor também já escreveu sobre temas como criatividade, transparência, meditação e aprendizagem social e emocional.
O best-seller Inteligência Emocional traz vários insights sobre o tema e um dos dados mais importantes, que transformou a visão sobre o conceito de inteligência, foi o fato de que Daniel Goleman afirma neste livro que o QI (quociente intelectual) representa apenas 20% das aptidões necessárias para se tornar uma pessoa bem sucedida.
Os outros 80% restantes são formados por diferentes fatores da Inteligência Emocional que, juntos, formam o QE (quociente emocional).
Faça o teste e veja como está a sua inteligência emocional
Levar uma vida equilibrada depende muito da forma como você compreende e gerencia suas próprias emoções e as dos outros. É sobre saber usar a razão para entender a emoção. E isso não quer dizer que você precisa ser uma pessoa totalmente racional para alcançar seus objetivos, na verdade, Daniel Goleman já até destacou a importância de desenvolver atributos emocionais, como a compaixão e a empatia, por exemplo.
Outro ponto importante destacado pelo autor são os pilares que formam a Inteligência Emocional. Medir um quociente tão subjetivo ainda é um estudo novo no campo da Psicologia, mas Goleman dividiu as principais características emocionais em 4 grupos para ajudar na compreensão dessa habilidade. São elas:
Esses 4 pilares estão interligados e são complementares. Com o autoconhecimento, você conhece e compreende suas emoções, para que possa desenvolver a gestão consciente delas, evitando reações automáticas e tornando suas interações sociais muito mais empáticas.A questão é saber balancear e aperfeiçoar os pilares da Inteligência Emocional para se tornar uma pessoa melhor em todas as áreas de sua vida, tanto pessoais quanto profissionais.
É comum ouvir frases como: “Você precisa ser racional no trabalho e não deixar suas emoções te atrapalharem”. Mas se você aprender a levar inteligência para suas emoções, como isso pode mudar a sua vida profissional?
Uma das consultorias empresariais mais renomadas do mundo, a TalentSmart, realizou uma pesquisa que apontou a Inteligência Emocional como responsável por 58% do desempenho de qualquer profissional. Talvez o seu nível de IE seja o fator que está separando você de alcançar suas metas no mercado de trabalho e fazer sua carreira decolar.
Uma das frases de Daniel Goleman que resume a importância de desenvolver sua IE diz que:
“[…] o impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos – os que não têm autocontrole sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter.”
Portanto, não se trata de anular suas emoções, mas construir novos comportamentos, pensamentos e hábitos, para saber usar a Inteligência Emocional totalmente a seu favor.
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