Quando o assunto é retenção de talentos, quais são as iniciativas que você considera colocar em prática na sua empresa?
Oferecer salários e benefícios melhores? Definir um plano de carreira? Oportunidade de crescimento?
Sem dúvidas, esses pontos são muito importantes.
Dependendo do perfil da organização, essas ações são fundamentais para criar uma relação duradoura com os talentos, mas nesse mundo repleto de mudanças será mesmo que só isso é suficiente?
Neste artigo, nós queremos te convidar para ir além! E o motivo é simples: o mundo se transformou e a relação dos colaboradores com o trabalho não é mais a mesma.
Na economia 4.0, a atração e a retenção de talentos envolvem muito mais do que a oferta de benefícios.
Hoje, falar sobre o engajamento dos colaboradores que performam acima da média é falar de propósito, desafio, autonomia.
Quanto mais o RH assumir a postura de protagonista dessa mudança de mindset, menor será o turnover e mais talentos vão vestir a camisa da empresa.
Quer transformar de verdade a relação dos talentos com a organização? Então este texto é para você!
Antes de falarmos sobre como o propósito, o desafio e a autonomia podem ser seus aliados na retenção de talentos, vamos relembrar rapidamente o que diferencia esses colaboradores.
Os talentos são os colaboradores que se destacam principalmente por duas características: têm um desempenho de alta performance e estão bem alinhados à cultura e aos valores das empresas.
Não é exagero dizer que a presença de talentos em uma organização é determinante para o crescimento dela.
Um estudo citado pela empresa de consultoria McKinsey identificou que talentos podem ser 800% mais produtivos que colaboradores de desempenho médio, dependendo da complexidade da tarefa!
Retenção de talentos, portanto, nada mais é do que um conjunto de estratégias e práticas desenvolvidas pelas empresas com o objetivo de reter esses colaboradores que performam acima da média.
São iniciativas importantes não só para garantir uma equipe de altíssima qualidade, mas também para manter a empresa competitiva no mercado.
Como abordamos anteriormente, o perfil dos colaboradores mudou e, consequentemente, as estratégias de retenção de talentos precisam de uma profunda atualização.
Hoje em dia, é impossível falar sobre engajamento de talentos sem mencionar da palavra da vez: propósito.
Diferentemente da missão, dos valores e da visão da empresa, o propósito é o responsável por inspirar e orientar as práticas dos colaboradores.
Ele expressa como e porque a companhia faz a diferença no mundo.
Ele cria um senso coletivo de que todos estão caminhando em direção ao mesmo destino.
Quando os propósitos da empresa e do talento estão alinhados, a motivação deixa de ser uma preocupação.
Nesse processo, o papel do RH é identificar as motivações do colaborador e traçar estratégias para aproximá-las ao propósito da organização.
Nele, Charlie Chaplin interpreta um operário submetido a um trabalho maquinal e repetitivo. Ele passa o dia todo recebendo ordens e apertando parafusos.
Como você bem sabe, esse não é mais o perfil dos colaboradores.
Quando se trata da retenção de talentos, quanto mais mecânico for o trabalho, menores são as chances de mantê-los na empresa.
Hoje, os colaboradores querem ser corresponsáveis pela sua própria carreira e, para isso, precisam ter autonomia sobre o seus projetos.
O talento precisa de liberdade para aplicar todo o seu potencial inventivo nos projetos e ser protagonista de suas ações.
Afinal, por que impor limites desnecessários a um colaborador que pode ter um desempenho oito vezes maior que o de um funcionário que performa na média?
Por definição, talentos são aqueles colaboradores que apresentam um desempenho acima da média.
Isso não significa, porém, que o RH não possa criar estratégias para que o talento entre em um fluxo de crescimento contínuo de sua performance!
Qual é a melhor maneira de fazer isso?
A dica é encontrar a intersecção entre as habilidades que o talento domina de olhos fechados e os desafios que o paralisam.
Veja na imagem abaixo como o flow funciona!Ao conciliar na medida certa o propósito, a autonomia e os desafios que despertam a motivação nos talentos, o RH dá um grande salto qualitativo nas estratégias de retenção de talentos na empresa.
Todos esses passos, porém, dependem de uma liderança eficiente e inspiradora.
Poucas pessoas definiram tão bem papel do líder quanto Steve Jobs.
“Não é o dinheiro que importa. São as pessoas que você tem e como você as lidera”, declarou o fundador da Apple.
Esse como tem um papel determinante nas estratégias de retenção de talentos.
A liderança exercida por meio da autoridade e da imposição não é mais compatível com a realidade das organizações.
Os colaboradores, especialmente os talentos, não aceitam mais serem meros subordinados, não terem voz.
Como já abordamos, eles querem ser corresponsáveis pelos projetos e protagonistas de suas carreiras.
Nesse cenário, o papel do líder é dar autonomia e responsabilidades aos colaboradores, formando um time que respira confiança e diálogo.
Quanto mais inspiradores, abertos e eficientes forem os líderes, maior será o engajamento dos talentos, o desempenho do time e o foco em resultados.
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