Uma das grandes fábulas da produtividade neste século é o busyness, primo ocupado do business (negócio), e que indica algo como “estar atarefado em excesso”.
Aliás, você já contou quantas vezes ao dia diz estar “ocupado”? E quantas vezes você ouve isso de alguém?
Cuidado. Vender-se como uma pessoa ocupada, ou bem ocupada, com aquilo que não agrega, está longe de tornar você produtivo. E por uma simples razão: ter coisas para fazer até as tampas evidencia o seu fracasso em gestão do tempo – um soft skill (competência comportamental) relevante dentro e fora das empresas. Ocupados todos nós somos, na maior parte do dia. Concluir o que deve ser concluído e resolver aquilo que precisa ser resolvido fica em outro departamento.
O ocupado peca pela falta de planejamento na rotina e costuma não saber diferenciar o urgente do importante. Por não saber por onde começar, para ele, tudo acaba sendo urgente.
O produtivo, por sua vez, zela pela regularidade, sabe quais seus objetivos e elenca prioridades.
O ocupado está sempre disponível para o outro e responde tudo que lhe é perguntado, seja via e-mail, WhatsApp e redes sociais. Aceita e gosta das interrupções, sem compreender que este ladrão do tempo só prejudica a si próprio. Deixa, logo, de se fazer uma pergunta básica: “Se o dia tem 24 horas para todos, por que o tempo do outro vale mais do que o meu?”
Não que o produtivo não acesse e-mails ou redes sociais, só que ele interage em horários específicos, jamais deixa a caixa de entrada aberta, e dedica um tempo específico para responder às mensagens e interagir nas mídias.
Quem produz sabe que ninguém morrerá se sua mensagem não for lida em uma, duas ou três horas. Para as urgências, ainda existe o bom e velho telefone.
O produtivo conhece bem seus picos de energia, valoriza o sono (mesmo que durma menos de 8 horas) e divide seus períodos por tarefas com começo, meio e fim – compreendidos os imprevistos.
O ocupado foca essencialmente no problema e reclama que nunca tem tempo para descansar ou se exercitar.
O produtivo persegue a solução, sabe o valor do repouso e de manter-se em forma, das horas passadas com a família e os amigos e que esse momento é fundamental para a realização de um trabalho proveitoso.
Em nome do perfeccionismo, o ocupado procrastina e, constantemente, multitarefa, trabalhando em duas ou mais coisas concomitantemente.
O produtivo, focado e disposto, sabe que a força reside na transpiração e não na inspiração. Assim, não demora a “botar o bloco na rua”. E busca concluir uma coisa de cada vez, otimizando suas tarefas e usando a tecnologia como aliada, por meio de listas no celular, aplicativos ou softwares.
Agora que você já conhece as diferenças, quando você for replicar automaticamente um “estou ocupado” ao seu interlocutor, considere responder “estou produzindo”.
Ser uma pessoa ultra ocupada em 2019 não te torna importante nem te agrega valor. Demonstra apenas que você foi soterrado pela rotina e que está desviando das suas responsabilidades.
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