“Agilidade é a nova moeda de troca no mundo dos negócios. E quem for lento demais vai acabar falindo”
Uma pesquisa da KPMG mostrou que quase dois terços dos principais CEOs do mundo acreditam que as empreas que não forem ágeis correm risco de cair no limbo da falência. Se adaptar às mudanças da economia com rapidez é uma questão de sobrevivência.
Há vários exemplos de empresas que foram lentas demais quando as mudanças chegaram. E pagaram um preço alto por isso. Blockbuster, Kodak, Nokia, Livrarias Cultura, Yahoo: todas foram atropeladas pelas mudanças em seus setores.Douglas Gates, head global de Indústria da KPMG, alerta para a urgência da busca pela agilidade:
“Na era da transformação digital os seus concorrentes têm cada vez mais ferramentas para mudar rapidamente sua operação.”
Inteligência artificial, robótica, análise de dados. Antes privilégio das empresas de tecnologia, estas ferramentas hoje estão disseminadas por todas as indústrias. Mas há uma luz no fim do túnel, lembra Gates: seus concorrentes não são os únicos que têm estas armas no seu arsenal, você também pode utilizar cada uma delas.
Por isso listamos abaixo 4 passos para as empresas que querem ser ágeis.
Confira abaixo detalhes de cada uma destas etapas:
O termo “digitalização” se popularizou nos anos 1990 como um sinônimo para converter arquivos físicos para digitais. Foi o que ocorreu com os processos judiciais, por exemplo — e com uma infinidade de outros documentos no dia a dia das repartições.
Foi o primeiro passo da digitalização:
Consistia em pegar toda a estrutura que as empresas tinham no mundo físico e transportá-la para o mundo digital. Uma folha de papel virou um arquivo no Word, por exemplo; uma foto impressa, um arquivo de imagem. E por aí vai.
Mas um novo tipo de digitalização emergiu na última década: o de processos e produtos. Algo que redesenha a cadeia produtiva e a forma das empresas se organizarem.
Em diferentes segmentos surgem startups que ganham dinheiro fazendo digitalizando processos que antes eram analógicos.
Todas estas empresas têm algo em comum: elas automatizam a parte mecânica e burocrática destes trabalhos, como o preenchimento de planilhas. Mas dependem de equipes especializadas para dar um tom humano e fazer a parte de inteligência dos serviços.
A digitalização de produtos dá origem a um fenômeno chamado de “encurtamento das cadeias produtivas”. Um exemplo são as impressoras 3D. Com esta tecnológica é possível imprimir próteses, prédios inteiros e até tecidos humanos. Com uma única máquina é possível substituir todo um rol de fornecedores.
Ser digital não é só consumir tecnologia.
É transformar tudo aquilo que for analógico.
É um passo crucial para ser ágil.
Os métodos ágeis nasceram como uma alternativa a métodos clássicos de gestão de projetos, como o Waterfall (ou “em cascata”).
Oriundas do universo da informática, as metodologias ágeis logo foram adotadas como padrão de funcionamento das startups. E hoje são adotadas por empresas de todos os tamanhos e perfis, dos setores mais tradicionais aos mais inovadores.
Jeff Sutherland, um dos criadores da filosofia ágil, prega que, com algumas fórmulas e regras, é possível transformar uma equipe deficitária em líderes de alta performance.
Em seu livro “Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”, Sutherland explica que ágil é uma filosofia. Scrum é uma das formas de colocar esta filosofia em prática:
“O Manifesto Ágil preza pelos seguintes valores: indivíduos e interações (mais que processos e ferramentas); software em funcionamento (mais que documentação abrangente); colaboração com o cliente (mais que negociação de contratos); responder a mudanças (mais que seguir um plano). Scrum é o framework que eu criei para colocar estes valores em prática. Não há uma metodologia”.
O Manifesto Ágil surgiu de um grupo de 17 desenvolvedores de software reunidos em uma estação de esqui no Utah (EUA), em fevereiro de 2001. Sutherland era um deles.
Entre os métodos mais consagrados estão:
Mas, atenção: não há método que salve se a organização não for ágil.
A mudança de mindset, de cultura, é a base de todas estas mudanças.
O mercado está em revolução. O jeito de criar produtos mudou. As empresas mais inovadoras entenderam isso.
Para liderar — e não ficar reativo aos seus concorrentes — é preciso ser ágil. E ter um mindset digital.
Nenhum método, nenhum benchmark e nenhuma tecnologia vai ser efetiva sem uma cultura digital. O primeiro passo para mudar uma organização é mudar as pessoas.
Por fim, quatro dicas de Douglas Gates, da KPMG, para as empresas que não querem ficar para trás na era da digitalização:
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