Falar sobre liderança do futuro é falar sobre protagonizar a adaptação a novos cenários, de engajar e motivar times em períodos de mudança.
Como uma das áreas mais estratégicas, é do RH o desafio de navegar por águas desconhecidas e preparar gestores para um mundo tão dinâmico.
E segundo o relatório de Tendências Para Gestão de Pessoas, realizado pela Great Place To Work em 2023, a prioridade número 1 para a área de Gestão de Pessoas em 2023 é o desenvolvimento e capacitação das lideranças.
Pensando em te ajudar a desenvolver líderes que sejam capazes de lidar com os desafios atuais, trouxemos 4 dicas práticas que irão te auxiliar no dia a dia.
Clique e navegue pelo conteúdo com facilidade:
1 – Fortaleça as soft skills dos gestores
2 – Explore o poder de uma cultura autêntica e consistente
3 – Treine o líder para escolher skills, e não cargos, em seus projetos
4 – Construa um plano de desenvolvimento escalável para a liderança do futuro
Sua checklist para ter líderes excelentes, hoje e sempre
Conte com uma parceria estratégica para chegar lá
Os tempos recentes fizeram a gente reavaliar muitos conceitos dentro do ambiente de trabalho. A balança entre soft e hard skills foi um deles.
Hoje, podemos dizer que as hard skills são as verdadeiras “soft”, porque mudam o tempo todo e têm um aprendizado mais estruturado e simples.
Enquanto isso, as soft skills são “hard”, porque são difíceis de construir, manter e são essenciais para que a liderança seja antifrágil.
Nos EUA, 91% das vagas para cargos de gestão exigem pelo menos uma soft skill. Além disso, segundo o Fórum Econômico Mundial, as soft skills dominam o Top 10 de habilidades para o presente e o futuro.
Essa demanda é tão urgente porque, conforme o líder se afasta do operacional e passa a lidar mais com pessoas, conflitos e resultados, mais essas habilidades serão necessárias.
Liderar com empatia, principalmente, tem sido cada vez mais importante. Hoje, um líder empático deve ter as seguintes características:
• Entender o contexto pessoal e profissional dos liderados;
• Priorizar pessoas e não processos;
• Pedir, ao invés de mandar;
• Ter uma mentalidade voltada ao crescimento;
• Prezar pela transparência.
Como as empresas ainda estão navegando pelos desafios que surgiram nos últimos anos, líderes com soft skills robustas são ainda mais importantes para encabeçar mudanças e fomentar o sentimento de pertencimento em um mundo híbrido.
Na prática, algumas ações podem te auxiliar no desenvolvimento dessa liderança:
1. Entenda quais soft skills estão faltando nos seus líderes traçando um paralelo entre a “disponibilidade” dessas habilidades na sua empresa com as competências necessárias para o crescimento dela.
Nós sabemos que as lideranças têm muitos compromissos e precisam fazer toda a gestão dos resultados e do time, faltando tempo e energia para desenvolver a habilidade.
Por isso, repriorize o fluxo de trabalho junto com o gestor, descentralizando algumas demandas para criar esse espaço de aprendizado. Como profissionais de RH, precisamos ajudá-lo a delegar as tarefas mais operacionais.
2. Seja estratégico na hora de fechar essas lacunas. Além de decidir o que desenvolver, é preciso escolher quem serão os primeiros líderes da fila por ordem de impacto na companhia.
Nesse momento, a transparência conta muito – explique a estratégia de requalificação, os papéis de cada um no futuro da empresa e também as opções disponíveis para os gestores.
3. Um dos melhores jeitos de aprender é fazer. Estruture a jornada de aprendizado de forma que o líder consiga aprender as soft skills e aplicá-las no dia a dia.
Para otimizar o processo, você pode agrupar pessoas que estejam passando por experiências similares e já envolvidas em projetos que as permitam praticar o aprendizado.
Além disso, crie oportunidades para o líder praticar a habilidade em um espaço seguro e rico em feedbacks.
Pense em simulações de conversas sobre cenários mais delicados, como emergências familiares e questões envolvendo outros colegas, para o líder exercitar a empatia sem medo de errar.
Para complementar as dicas, trouxemos como bônus uma ferramenta prática que te ajuda a identificar o perfil dos líderes e como desenvolvê-los da melhor forma: o Diagnóstico de Liderança Humanizada.
Como funciona o diagnóstico?
Na ferramenta, temos 10 perguntas divididas entre dois temas: Performance e Cultura. Você escolhe um líder para analisar e responder às perguntas, dando uma nota de 1 a 5 dependendo do desempenho do gestor em cada tópico.
Ao finalizar as questões de cada tema, some a pontuação. Depois, é só encontrar no quadro o perfil daquele líder e conferir 3 sugestões de como trabalhar esse profissional.
→ Acesse a ferramenta clicando aqui.
A cultura é um fiel escudeiro dos líderes na batalha com os desafios do momento, como a transformação digital e as mudanças na forma de trabalho.
E a importância dela para a liderança do futuro está clara nesta pesquisa da PwC, que aponta o crescimento do tema como uma prioridade dos gestores.
Mas o que merece um destaque especial é que o uso estratégico da cultura passa pela autenticidade.
Segundo o estudo da PwC, os impactos mais positivos da cultura acontecem nas empresas em que os liderados veem os líderes agirem de forma coerente com ela.
E o que isso significa na prática?
Muitas vezes, o gestor tem uma certa autoimagem, pensando em si como alguém que personifica a cultura da empresa, o que nem sempre condiz com a perspectiva dos liderados, que podem discordar das condutas e prioridades dos gestores.
Fechar essas lacunas e garantir uma coerência cultural é essencial porque isso não está só conectado a percepções, mas também a resultados de negócio.
Isso faz total sentido quando pensamos que, com a diferença entre discurso e prática, os liderados sentem mais dificuldade de se conectarem aos propósitos e engajarem com a empresa.
Para evitar o problema, comece examinando o que é a cultura da empresa no papel, e mapeie as atitudes e dificuldades que os líderes estão tendo ao trazê-la para a vida real.
Quando falamos em lideranças autênticas, também estamos falando de propósito. Ter um propósito claro é essencial para empresa e líder estarem prontos para qualquer adversidade.
Isso porque quando acontece algo inesperado, o propósito ajuda a empresa a ter uma reação coordenada e guiada pelos valores centrais, preservando sua autenticidade.
Assim, quando o propósito da empresa é claro para o gestor, ele tem um direcionamento para tomar decisões com segurança, apesar da incerteza e da ambiguidade.
Da mesma forma, os liderados olham para ele em busca de sentido e inspiração – se a orientação do próprio líder é o propósito, isso reverbera na equipe. Ele precisa ser o tradutor desse propósito para os liderados.
Além disso, a cultura da empresa também molda parte do comportamento do gestor. Se o negócio tem um propósito sustentável, o líder tem que criar processos, mecanismos, para que isso seja vivo na equipe.
Para conectar o líder com o propósito do negócio, você pode:
• Proporcionar um mergulho na história, na cultura e operações da empresa desde a entrada do gestor. E sob o prisma do propósito, estimular uma reflexão sobre como ele lida com seus pares, liderados, desenha suas estratégias e prioriza entregas.
• Manter esse propósito fresco na mente das lideranças, com provocações constantes. Você pode fazer isso com pílulas de conteúdo, newsletters, jornadas gamificadas, bate-papos com o CEO ou rituais que falam sobre a razão de existência do negócio e seus impactos.
Pensar primeiro nas skills ao invés dos cargos faz com que o líder consiga talentos mais assertivos para a realização de um projeto.
Além disso, pensar primeiro nas habilidades ao invés dos cargos é altamente relevante para a liderança do futuro, pois se alinha com as demandas e mudanças no ambiente de trabalho e nas dinâmicas organizacionais.
Na prática, isso significa:
Nesse processo, o líder e as equipes vão identificar juntos as competências necessárias para cumprir cada uma das atividades.
A Unilever recentemente apresentou essa forma de trabalhar em um evento voltado para HRBPs.
Logo, ao priorizar as habilidades e competências dos colaboradores, a liderança consegue montar times mais assertivos e flexíveis, capazes de enfrentar desafios de forma mais eficaz e alcançar resultados mais satisfatórios.
Além disso, essa abordagem também promove uma cultura de valorização das habilidades individuais e de colaboração, fomentando um ambiente de trabalho mais dinâmico e inovador.
Vamos imaginar que um dos principais produtos da sua empresa é uma plataforma de gestão financeira para restaurantes.
Nesse contexto, um dos desafios do projeto é deixar o sistema mais intuitivo, com instruções mais claras para os operadores de caixa usarem.
Ao invés de deixar essa tarefa com um membro do time de Produto, o que seria um caminho mais óbvio, você envolve alguém da equipe de Marketing que saiba UX Writing, um tipo de escrita focada em otimizar a experiência do usuário.
Ele ou ela terá a habilidade certa para solucionar o problema, sabendo se comunicar com o público da melhor forma.
Quando falamos em liderança, é essencial que a gestão conte com um programa de desenvolvimento que leve em conta as suas necessidades.
Mas como ter programas de desenvolvimento escaláveis, que permitam a evolução natural, técnica e cultural de toda a empresa?
O segredo para moldar um programa assim está em construir novos caminhos do aprendizado. Veja 3 dicas práticas para te ajudar a pavimentá-los:
Esse é um formato útil que se encaixa com mais facilidade na agenda do gestor.
Os módulos ainda podem ser usados em outros programas e trabalhar formatos além da aula, como desafios, dinâmicas e ferramentas.
Esse é um formato indicado para aulas sobre tópicos mais complexos, que vão precisar de uma discussão e daquele tira-dúvidas. O gestor também tem a oportunidade de interagir e se conectar com seus pares nesses casos.
Além disso, é importante frisar que os dois formatos se complementam. O aprendizado assíncrono pode gerar dúvidas ou insights que são levados para os momentos ao vivo.
Crie jornadas menos lineares e mais personalizadas, unindo os objetivos pessoais do líder com os do negócio.
Ao ter diferentes formatos, fracionar o aprendizado, empoderar o líder com a escolha e criar espaços para trocas, você cria a flexibilidade necessária para que o desenvolvimento de lideranças atenda a qualquer número de gestores.
Confira um resumo com os pontos mais importantes do conteúdo e mais algumas dicas extras:
✓ Avalie sua estratégia de desenvolvimento de lideranças para ter certeza de que ela evolui para acompanhar as mudanças do mundo.
✓ Tenha certeza de que as lideranças conhecem e acreditam no propósito da empresa, para que ele seja um guia na tomada de decisões.
✓ Crie segurança psicológica e espaços para o líder desenvolver suas soft skills e ter experiência prática em lidar com situações sensíveis.
✓ Exercite a empatia que tanto é cobrada do gestor.
✓ Reformule a experiência de aprendizado do líder para que ela seja escalável, mais acessível e que proporcione trocas valiosas com os pares.
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