Resolver muitos dos desafios de hoje e do amanhã vai requerer habilidades mais humanas. Por isso, preparamos um guia completo com tudo o que você precisa saber sobre soft skills e como desenvolvê-las nas suas equipes.
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Soft skills são habilidades sociais e não-técnicas que nos ajudam a interagir melhor com as pessoas, resolver problemas no trabalho e lidar bem com as nossas tarefas.
São competências intangíveis ligadas ao comportamento, que facilitam o nosso sucesso profissional, seja qual for o cargo, área de atuação e tempo de experiência.
Alguns principais exemplos de soft skills temos a oratória, a inteligência emocional, a produtividade, a antifragilidade e a negociação.
À medida que novas descobertas são feitas, aquilo que aprendemos vai se defasando. É mais difícil esse fenômeno acontecer com as soft skills – já que elas são habilidades perenes. Afinal, empatia, boa comunicação, organização e trabalho em equipe nunca sairão de moda.
Além disso, as soft skills nos completam como pessoa e profissional.
Um cardiologista pode ser brilhante na sala de cirurgia. Mas sem saber controlar o tempo das consultas, se comunicar bem com o paciente e lidar com a pressão da medicina, é como se ele não atingisse todo o seu potencial.
As hard skills são as nossas habilidades técnicas. Ou seja, tudo o que aprendemos na escola, na faculdade e nos cursos que fazemos.
Elas são as competências mais fáceis de identificar e mensurar. Afinal, é mais simples e rápido entender se um advogado é eficaz na construção de um argumento jurídico do que se ele é uma pessoa produtiva em seu dia a dia.
Alguns exemplos de hard skills são: proficiência em Excel; saber ler e interpretar um Raio-X; construir um argumento de defesa jurídica; projetar uma casa.
Como você pode ver, as hard skills têm aplicações mais práticas e concentradas em uma área de atuação. Nesse sentido, elas têm um foco mais individual.
Já as soft skills têm mais relevância coletiva, já que são habilidades interpessoais e que são aprimoradas pelo desenvolvimento comportamental.
Na prática, como esses dois tipos de habilidade se relacionam?
Tanto as hard quanto as soft skills são muito importantes e precisam ser desenvolvidas em paralelo. E mais, as soft skills complementam as habilidades técnicas e nos tornam profissionais muito mais equilibrados.
Ser fluente em inglês, por exemplo, é uma hard skill fundamental nos dias de hoje. Saber falar o idioma com segurança, transmitindo credibilidade é uma habilidade comportamental que pode nos levar ainda mais longe.
O aprendizado de cada tipo de competência também segue rotas diferentes. Aprender uma habilidade mais técnica, como Excel, tem um caminho relativamente claro e estruturado.
Em contrapartida, aprender a ser mais paciente, a trabalhar em equipe e controlar suas emoções é uma estrada mais longa e complexa, com muitas curvas e pedágios.
Hoje, podemos dizer que as soft skills são as verdadeiras “hard”, porque são mais difíceis de desenvolver e têm mais durabilidade que as competências técnicas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, já existem pesquisas e conteúdos que fazem uma provocação sobre esse contexto e passam a chamar as soft skills de power skills. Afinal, elas nos dão o poder de colaborar, comunicar e liderar.
Mais do que só uma mudança de nome, é um reequilíbrio da balança. Um olhar diferente para as verdadeiras forças por trás do crescimento das empresas.
As soft skills sempre ficaram “na sombra” das hard skills.
Essa é uma herança do modelo de trabalho da Revolução Industrial. O foco era na eficiência, em produzir o máximo possível – e não em construir relações no ambiente de trabalho. Deixávamos as emoções na porta da empresa.
Mas logo descobrimos que reprimir sentimentos consome a nossa energia, o que na verdade reduz a produtividade. Conexões frágeis com os colegas também diminuem o engajamento com a empresa e, por tabela, os resultados entregues.
E o que aconteceu para mudar esse paradigma?
Com a automatização de muitas tarefas, a economia de serviços e de conhecimento ganhou mais destaque. Um exemplo disso é a atual demanda gigantesca por programadores.
Ou seja, o trabalho hoje é muito mais coletivo, criativo e depende de habilidades que nos ajudem nos relacionarmos bem, a sair do automático e sermos mais humanos durante a jornada.
Já temos pesquisas que comprovam essa necessidade. Segundo a Deloitte, até 2030, ⅔ dos empregos serão intensos no uso de soft skills.
Confira outras razões que estão fazendo as empresas despertarem para o desenvolvimento dessas competências:
Ao estimular habilidades como a empatia, comunicação e a criatividade, a empresa constrói o alicerce de um trabalho melhor e pessoas mais felizes. Times inteiros com soft skills funcionam como uma unidade, mas também respeitam a perspectiva individual, trazendo equilíbrio para o dia a dia.
Quando a empresa desenvolve as soft skills das pessoas, elas sentem-se valorizadas pela empresa, gerando uma relação ganha-ganha. Isso diminui a despesa com a procura e a contratação de substitutos.
Outro ponto positivo é que os melhores talentos aumentam ainda mais sua performance, o que fortalece o negócio e pode aumentar os lucros.
O gestor com essas habilidades consegue se comunicar melhor, ouvir feedback, motivar a equipe e manter a organização dos processos. Tarefas fundamentais para um líder movimentar as alavancas do negócio.
As soft skills são algumas das poucas habilidades que as máquinas não conseguem reproduzir. Ainda é difícil enxergar um futuro em que um software terá empatia ou técnicas de oratória – não podemos contratar um robô para fazer uma boa apresentação de relatório, por exemplo.
Veja também um infográfico com dados recentes sobre o florescer e os frutos das soft skills nas empresas nos últimos 5 anos.
Clique aqui e baixe em PDF para visualizá-lo melhor e quando quiser.
A cada ano, novos estudos de tendências são publicados e se arriscam a apontar as principais habilidades que os profissionais devem desenvolver para o futuro.
De acordo com o relatório do World Economic Forum, as 5 skills mais buscadas nos colaboradores são as comportamentais e socioemocionais. São elas:
– Pensamento analítico;
– Pensamento criativo;
– Resiliência, flexibilidade e agilidade;
– Motivação e autoconhecimento;
– Curiosidade e aprendizagem ao longo da vida.
Porém, o desenvolvimento dessas habilidades não é um processo engessado, como um simples checklist.
Cada empresa, área e colaborador possui suas próprias necessidades e prioridades. E esse deve ser o primeiro ponto a ser analisado. Além disso, equilibrar o desenvolvimento de diferentes soft skills é um diferencial para alcançar resultados excelentes.
Por exemplo, para um vendedor, não basta somente um excelente desenvolvimento em negociação. Se ele não conseguir gerenciar sua rotina e ser produtivo, acabará perdendo reuniões importantes de fechamento.
Para criar a lista de habilidades que serão tendência nos próximos anos, unimos pesquisas do mercado à experiência da Conquer com +700 empresas e 270 mil profissionais treinados.
Com isso, selecionamos as 8 habilidades comportamentais que acreditamos ser indispensáveis para o futuro do trabalho em qualquer área:
– Aprendizagem ativa
– Comunicação
– Criatividade e Resolução de problemas
– Inteligência Emocional
– Liderança
– Negociação e Influência
– Pensamento crítico
– Produtividade
Quer saber o que cada uma significa e como desenvolver sua equipe? Siga a leitura.
Capacidade de aprender de forma contínua, mantendo o conhecimento ativo e atualizado.
No ambiente corporativo:
Ao conquistar novas habilidades de forma contínua e consistente, o profissional está preparado para assumir novas funções, evoluir na carreira e superar as mudanças e desafios organizacionais com inteligência.
ConquerRHacks:
Habilidade de transmitir uma informação com clareza e assertividade, garantindo a compreensão de quem recebe a mensagem.
No ambiente corporativo:
Falhas de comunicação são responsáveis por perdas acima de 60 milhões de dólares por ano em grandes empresas. Elas aparecem, principalmente, em projetos mal planejados, informações não repassadas, retrabalho e conflitos entre equipes.
ConquerRHacks:
Feedback e Feedfoward: evoluir nossa comunicação e oratória é um processo permanente. E a melhor forma de acompanhar a evolução é através da opinião e avaliação de outras pessoas. Incentive a prática entre pares e líder e liderado. Utilize os modelos:
Capacidade de analisar e compreender problemas, encontrando caminhos criativos e não tradicionais para solucioná-los.
No ambiente corporativo:
É um diferencial competitivo: equipes criativas propõem melhorias para processos engessados, são mais produtivas e conquistam a satisfação do cliente. Um ambiente emocionalmente seguro e aberto a testes, erros e melhorias constantes, permite que a criatividade tenha sucesso e gere resultados.
ConquerRHacks:
Incentive o uso da criatividade na resolução de problemas com trocas entre equipes multidisciplinares.
Mão na Massa:
Capacidade de identificar e lidar com suas próprias emoções.
No ambiente corporativo:
Dita como os profissionais reagem às mudanças, incertezas, frustrações e o relacionamento com outras pessoas. Além disso, um ambiente emocionalmente saudável influencia no comportamento dos profissionais. Empresas emocionalmente inteligentes são 64% mais tolerantes a riscos (Harvard Business Review).
ConquerRHacks:
Para ter colaboradores emocionalmente inteligentes, é preciso que o ambiente corporativo também seja. Agregue à cultura da empresa os quatro pilares da inteligência emocional:
Capacidade de influenciar, motivar e guiar um grupo de pessoas em direção a um objetivo comum.
No ambiente corporativo:
A liderança não é uma habilidade apenas de quem ocupa cargos de coordenação ou gerência. Ela pode ser usada para liderar projetos, ou até mesmo, liderar a si mesmo.
ConquerRHacks:
Conquistar a habilidade de liderança é como uma escalada, você avança em direção ao seu objetivo a cada novo passo. É preciso que a empresa esteja preparada para treinar o líder em cada uma dessas fases: liderar a si mesmo; liderar pessoas; e liderar negócios.
Habilidade de convencer alguém a fazer algo, chegando a um resultado compartilhado.
No ambiente corporativo:
A negociação é uma habilidade requisitada constantemente no ambiente corporativo: para negociar o prazo de entrega de um projeto, o próprio salário, o preço com fornecedores, ou influenciar o desenvolvimento de uma ideia.
Ela é aplicada entre membros da mesma equipe, de diferentes equipes, e entre líderes e liderados.
ConquerRHacks:
Tomamos, em média, 35 mil decisões por dia. Logo, negociação não é uma habilidade apenas para vendedores. Experimente fazer um treinamento de negociação e influência com todos os times da empresa.
Capacidade de analisar uma situação, considerando suas variáveis, e propondo soluções eficientes e lógicas.
No ambiente corporativo:
Em qualquer área, essa é uma habilidade requisitada constantemente. Nesse sentido, algumas reflexões devem ser feitas:
– A equipe não está dando conta da demanda? Produtividade baixa OU falta de recursos?
– O cliente está insatisfeito com o produto/serviço? Falha na implementação OU Falha técnica no produto?
Para responder essas perguntas, e tomar a decisão certa, é preciso olhar para dados e analisar criticamente cada parte do problema.
ConquerRHacks:
Essa é uma habilidade conquistada com a prática. No ambiente corporativo, promova espaços para debates de temas diversos, garantindo a participação máxima dos colaboradores. Conquistar repertório e pontos de vista diversos colaboram para a criação do pensamento crítico.
Além disso, invista em treinamentos de análise de dados. Eles colaboram na estruturação de um cenário mais claro, facilitando a tomada de decisão.
Capacidade de gerenciar seu tempo, priorizar tarefas e focar energia no que realmente importa.
No ambiente corporativo:
Equipes e colaboradores produtivos são capazes de organizar seus objetivos, tarefas e prazos, evitando falhas e retrabalho.
ConquerRHacks:
Estima-se que 40 horas semanais de trabalho organizado em Blocos de Tempo produzem a mesma quantidade de resultados de 60 horas ou mais cumpridas sem estrutura.
É importante que todos os colaboradores dominem pelo menos um pouco de cada habilidade interpessoal. Mas é fundamental também que esse tipo de aprendizado também seja contextualizado com o dia a dia do profissional.
Para um vendedor, por exemplo, a habilidade de negociação vai ser exigida com mais frequência, comparado com um programador. Portanto, o vendedor precisa de um preparo redobrado nessa soft skill.
Pensando nisso, listamos as soft skills de maior necessidade para as áreas de tecnologia, marketing, vendas, financeiro e RH. Assim, você saberá pelo menos por onde começar a desenvolver cada departamento.
As soft skills dessa área são importantes para profissionais de tecnologia conseguirem lidar com desafios técnicos complexos e trabalhar em equipe.
O System Thinking é a habilidade de analisar um cenário como um todo e também saber enxergar seus detalhes – como um grande sistema e suas partes. Ela ajuda profissionais da área a entenderem os problemas do negócio (a big picture) e encontrarem soluções na tecnologia para eles (o detalhe).
Essa é uma soft skill fundamental para que o profissional de tecnologia entenda as necessidades do seu público, esteja ele fora ou dentro da empresa. Assim, ele consegue construir soluções que realmente consigam resolver os problemas mais importantes de seus stakeholders.
Uma pessoa antifrágil não apenas consegue trabalhar sob pressão, mas emerge desses momentos como um profissional melhor.
Como o mundo está em constante transformação, principalmente no que diz respeito à tecnologia, é importante que a área tenha a habilidade de não se frustrar com as mudanças, ver esse cenário como o normal e saiba prosperar no imprevisível.
Profissionais da área precisam saber ouvir e ajustar suas falas para se comunicarem bem com as pessoas que entendem e que não entendem de tecnologia. Nivelar a comunicação é ainda mais importante no momento de apresentar um relatório, problema ou solução, onde precisamos argumentar um ponto com clareza.
As skills de marketing são cruciais para profissionais alcançarem os objetivos de promoção e venda de produtos ou serviços.
É a habilidade de contar histórias de uma forma clara, impactante, que nos deixa vidrados nos acontecimentos até o final. Como profissionais de marketing estão sempre em busca da aprovação de campanhas ou verba, ela é uma técnica interessante para que eles consigam fazer apresentações mais convincentes.
Ter empatia é fundamental para um bom profissional de marketing, já que ele precisa passar muito tempo se colocando no lugar do seu público-alvo.
Essa habilidade o ajuda a conhecer sua audiência, seus desafios e o que a motiva a agir com detalhes. Assim, o profissional consegue criar ações que realmente conversem com as necessidades desse público e resolvam problemas reais.
Profissionais de marketing estão sempre precisando se atualizar sobre o seu nicho, público e tendências de consumo. Além disso, também devem testar novas abordagens nas campanhas e aprender rápido com seus erros.
A Learning Agility é uma soft skill que vai ao encontro dessas necessidades. Afinal, ela significa aprender de forma consciente e contínua, superar desafios complexos e aprender e aplicar aprendizados com rapidez.
Para o marketing, é fundamental conhecer o comportamento humano. Mas saber interpretar e agir sobre os números que esses comportamentos geram é tão importante quanto. É preciso exercitar esse olhar íntimo de dados, para que o profissional da área consiga analisar os números das campanhas e evite decisões baseadas em “achismos”.
As soft skills de venda são fundamentais para profissionais de vendas se conectarem com os clientes, entender suas necessidades e fechar negócios.
Quando bem-feita, a gestão de relacionamento com permite uma parceria duradoura e favorável para vendedor e cliente. Isso abre portas para indicações, projetos e novas compras.
Trazendo alguns exemplos práticos, ela pode ser feita com ações de pós-venda, como pesquisas de satisfação, presentes, conteúdos e ofertas exclusivas. Essas técnicas também podem ser aplicadas na relação com fornecedores.
Fluência digital é saber navegar por sistemas e aplicativos online de forma natural, compreendendo toda a dinâmica como uma segunda língua.
Canais como redes sociais, CRMs e aplicativos facilitam o contato com clientes e ajudam a encurtar a jornada de compra. E o profissional de vendas precisa saber usar essas plataformas com facilidade para atingir seus objetivos.
Saber onde e como buscar informações sobre clientes, concorrentes e mercado é essencial para construir um argumento de vendas irresistível.
Afinal, a pesquisa abastece o vendedor com ideias e dados úteis para contornar objeções e conquistar a confiança do potencial cliente. E quando dominamos um assunto, falamos com mais segurança e aumentamos a chance de influenciar o resultado da negociação.
Manter-se no controle da conversa, saber aplicar técnicas e gatilhos mentais e chegar a um resultado vantajoso para os dois lados é a base de qualquer profissional de vendas. Além disso, saber negociar e influenciar também é importante para que o vendedor lide bem com a pressão do momento e com os inevitáveis “nãos” que vão acontecer.
Essas skills são importantes para profissionais financeiros gerenciarem informações financeiras, analisarem dados e fornecerem insights estratégicos.
O pensamento crítico é uma soft skill que faz com que a gente pare, examine as situações a fundo e não acredite em nada de olhos fechados. Ou seja, é é essencial para o profissional de finanças. É importante que ele desconfie de cada número e seja minucioso ao olhar cada fatura, boleto e extrato, já que um erro pode colocar a empresa em risco.
A área financeira lida com muita documentação e gerencia seus processos diários, semanais, mensais e anuais. Isso sem falar de tudo o que envolve as compras, investimentos, relatórios e pagamento de colaboradores e fornecedores.
Dessa forma, eles precisam saber se organizar bem para enxergar suas prioridades, seguir uma lista de tarefas, manter a papelada em ordem e respeitar os prazos.
Não pagar um fornecedor na data combinada, pode prejudicar as relações com o mercado e impactar a produção de produtos ou serviços. Já quando perde-se o tempo de entrega de uma obrigação fiscal, abrimos uma brecha no compliance da organização.
Ou seja, o profissional da área precisa saber como fazer uma boa gestão do seu tempo e conhecer as datas principais de cada processo.
Fazer a gestão do fluxo de caixa, lidar com vários sistemas, gerenciar o crédito da empresa, passar por auditorias. Como toda área, o financeiro tem sua parcela de problemas. Mas como ele lida com o dinheiro, algo muito central e delicado para uma empresa, precisa trabalhar bem sua habilidade de resolvê-los, já que decisões erradas podem colocar o negócio em xeque.
Por fim, essas habilidades são essenciais para profissionais de RH desenvolverem e manterem relacionamentos positivos com funcionários, recrutarem talentos e lidarem com questões organizacionais e de desenvolvimento de pessoas.
O RH lida com uma grande quantidade de dados pessoais dos colaboradores. E para mantê-los seguros, é importante que ele também internalize os princípios da cibersegurança referentes ao tratamento e armazenamento desse tipo de informação.
Isso significa saber usar esses dados com cautela e conhecer seu ciclo de vida na empresa (do processo seletivo até o fim do contrato).
Um dos grandes desafios do RH é engajar líderes e colaboradores nas ações, treinamentos e na cultura da empresa em geral. Nesse sentido, a criatividade ajuda a reduzir bloqueios e encontrar novos jeitos de conquistar a participação das pessoas.
Ser um RH criativo também é importante para a área acompanhar as expectativas das novas gerações de colaboradores e construir uma marca empregadora mais atrativa para o mercado.
Sendo um ponto de conforto para o colaborador, o profissional de RH lida com muitos momentos de alta carga emocional. A pandemia também aumentou a voltagem dessa carga, e questões como burnout e o luto passaram a fazer parte do universo do RH. Mas ele também precisa cuidar de si.
Por isso, é importante que ele desenvolva bem sua própria inteligência emocional. Afinal, o RH precisa ser uma verdadeira rocha para amparar as pessoas em horas difíceis e ter empatia com cada momento da jornada do colaborador.
A proatividade é uma soft skill que faz a gente passar menos tempo apagando incêndios. Essa queda nas tarefas reativas ajuda a reduzir o estresse e aumentar a produtividade das pessoas – inclusive do RH. Um exemplo de proatividade no RH é ter um plano de sucessão estruturado.
Ou seja, um programa que treina colaboradores para o momento de troca de lideranças. Dessa forma, evita-se que seja necessário ir ao mercado procurar esse novo gestor.
Para ajudar você a desenvolver suas habilidades interpessoais, lançamos o Check-up de Soft Skills. Ele é uma ferramenta prática que avalia sua Produtividade, Oratória, Negociação, Liderança e Inteligência Emocional.
Depois de terminar a avaliação, você recebe o resultado por e-mail e descobre qual é o seu nível atual de desenvolvimento em cada uma delas.
Junto com o acesso ao Check-up, você recebe 5 materiais extras com dicas para você aprimorar as soft skills mencionadas nas suas equipes. O Check-up também ajuda o RH a protagonizar todo um movimento de valorização dessas competências nas empresas.
Ao desenvolver habilidades comportamentais nos times, é possível cometer alguns erros comuns que podem prejudicar o processo. Aqui estão alguns deles:
Muitas iniciativas de desenvolvimento começam olhando para a habilidade de forma isolada, ao invés de começar pela necessidade da empresa. Desenvolver qualquer comportamento não garante um resultado para a organização. Por isso, é importante estabelecer uma ligação direta e clara entre o treinamento e o impacto dele no negócio.
Mesmo com um treinamento incrível, a falta de apoio da liderança dos participantes impede que todo esse conhecimento seja usado no dia a dia. Vale lembrar também que é responsabilidade do líder ajudar seus liderados a chegarem mais longe. Por isso, ele deve participar de qualquer iniciativa de capacitação desde o começo.
Vamos imaginar que a sua empresa precisa que os programadores sejam mais resilientes. Dessa forma, o conteúdo de capacitação deve contextualizar a habilidade – como por exemplo, ensinando como ser resiliente em caso de uma invasão nos sistemas da empresa.
Ou seja, planejar cenários e atividades mais imersivas, que permitam que o colaborador entenda e pratique as soft skills da forma mais próxima à realidade dele.
Lembrando também que desenvolver soft skills significa desconstruir muita coisa, então, procure trabalhar uma habilidade por vez.
As pessoas aperfeiçoam suas habilidades comportamentais não só através da prática, mas também de um reforço constante.
Quando não existe um refresco de memória que ajude a equipe a relembrar os pontos-chave, a evolução pode estagnar.
Uma ideia interessante para manter o conhecimento em movimento é liberar pílulas de conteúdo nas redes sociais ou no sistema da empresa. Elas podem falar de forma mais breve sobre conceitos-chave de empatia, gestão de tempo e outras soft skills.
Confira a dica da Aline Sousa, LinkedIn Top Voice e embaixadora Conquer:
“Um erro que se deve evitar é não realizar as devidas avaliações de desempenho e não fornecer feedbacks que contribuam para a evolução das pessoas que fazem parte da empresa.
Infelizmente, algumas organizações não dispõem de programas de treinamento, apoio psicológico e a flexibilidade necessária para que esse colaborador obtenha o autoconhecimento necessário a fim de saber o que vêm desempenhando bem, o que precisa melhorar e quais as melhores formas para fazer isso.”
Quanto mais alto o cargo de alguém, mais ele ou ela vai precisar das soft skills. Isso porque ele ou ela passa a fazer menos tarefas técnicas, e a lidar mais com pessoas, conflitos, ideias e resultados.
Na prática, as soft skills de um líder passam por dois eixos:
Confira 3 dicas para fortalecer essas habilidades nos líderes:
Talvez essa não seja uma tarefa tão complexa.
Segundo o relatório The Conference Board, que detalha os desafios da alta liderança para 2023, o principal fator que impacta as organizações e, por isso, é considerado foco pelas mesmas é a atração e retenção de talentos.
Para atingir o objetivo de atrair e reter talentos, os CEOs estão focados em construir culturas mais fortes de resiliência, inovação, foco no colaborador e inclusão.
E não apenas isso: de acordo com o relatório, as empresas estão dispostas a continuar investindo na qualificação dos colaboradores nos próximos três anos.
Para a Korn Ferry, 69% dos profissionais pretendem permanecer nas organizações se encontrarem oportunidades de se desenvolver e atingir seus objetivos de carreira.
Assim, promover jornadas de crescimento e desenvolvimento é uma estratégia promissora para formar e manter equipes produtivas e satisfeitas.
O grande desafio, para o RH, está em traçar estratégias claras e assertivas de desenvolvimento. E, claro, mensuráveis. Isso porque, além de preocupação em manter seus talentos, a alta liderança também está focada na saúde financeira do negócio.
É preciso mostrar que planos de desenvolvimento de colaboradores não são custos, mas sim investimentos com retorno direto na organização.
Quanto melhores as experiências de aprendizado você promover, mais engajamento conquistará, e, logo, melhores resultados. Assim, com resultados evidentes, fica difícil não convencer a alta direção.
Por fim, lembre-se de levar o desenvolvimento das soft skills a todos os níveis da organização, do operacional ao gerencial, inclusive C-Levels. Afinal, estamos falando da importância cada vez maior das habilidades humanas para resolução de problemas e enfrentamento de mudanças.
E essas habilidades são exigidas de forma ainda mais forte para a alta liderança. Os C-Levels devem servir como exemplo e representação da cultura da empresa. Contribuindo, inclusive, no desenvolvimento da nova geração de líderes.
A diretoria é muito resistente em investir em treinamentos? Então, comece por eles. Promova uma experiência incrível para a alta liderança, mudando sua perspectiva sobre a eficiência dos treinamentos corporativos.
A Conquer in Company pode ajudar no seu plano. Clique aqui e fale com nossos especialistas.
Antes de falarmos das etapas da jornada de um colaborador, precisamos destacar dois conceitos:
Dito isso, podemos retomar.
Cada empresa deve construir sua própria jornada, ligada fortemente à sua cultura e valores. As experiências personalizadas construídas ao longo dela fortalecem o desempenho do colaborador e, por consequência, da empresa.
Em cada etapa da jornada do colaborador, é possível identificar e desenvolver as habilidades necessárias para cada área ou cargo, desde o momento da contratação, prevenindo alguns imprevistos no meio do caminho.
Abaixo, preparamos uma série de dicas de como identificar e potencializar as soft skills em cada etapa da jornada do colaborador. Utilizamos as etapas da Jornada do Colaborador Conquer.
Caso você ainda não tenha mapeado a sua, utilize o modelo para se inspirar.
Fase: engloba o primeiro contato do profissional com a sua empresa – desde o interesse pela vaga, envio do currículo, até a realização de testes e entrevistas.
Identificando soft skills: nessa fase, há dois pontos de destaque.
Fase: primeiro contato do profissional com a equipe, sistemas e processos da organização. É um momento de grandes expectativas.
Identificando soft skills: o novo colaborador estará descobrindo mais sobre a empresa, sua equipe e suas funções. É muito importante:
Fase: nessa etapa, o colaborador se envolve de forma mais ativa com os projetos da empresa, da sua área e com sua equipe.
Identificando soft skills: tanto as soft skills de destaque, quanto as deficientes, começam a aparecer de forma mais ativa nessa fase. O líder tem um papel fundamental aqui, já que ele possui contato direto com o liderado.
Fase: são fases contínuas na jornada do colaborador, onde o constante desenvolvimento o mantém engajado, e ele começa a ver resultados da sua dedicação.
Potencializando soft skills:
Fase: nessa fase, é encerrado o vínculo empregatício com a empresa, que pode acontecer tanto por decisão do funcionário, quanto da própria empresa.
Reavaliando soft skills:
Chegou até aqui e quer continuar aprendendo sobre soft skills para transformar sua empresa? Separamos 5 conteúdos, entre livros, podcast e TEDTalks para ajudar você.
A Conquer In Company já ajudou a desenvolver +270 mil profissionais, com conteúdo relevante, prático e metodologia inovadora.
Leve essa experiência também para sua empresa. Com jornadas de aprendizagem personalizadas e de alto impacto, transformamos o comportamento e a rotina das equipes, gerando resultados reais.
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